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Lição 11 O Fruto do Espírito Santo(Classe Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis 4º Trimestre 2023, CPAD Professor | REVISTA: O Espírito Santo em Nós.

Comentarista: Carlos Alexandre

"porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade." (Ef 5.9) 

LEITURA DIÁRIA

St 1.3 O Cristão deve frutificar

Mt 7.17 Pelo fruto se conhece a árvore

Sl 92.14 Devemos dar frutos em todo tempo

Mt 21.43 O perigo de ser infrutífero

Jo 15.5 É preciso estar em Cristo para frutificar

Gl 5.22 As virtudes do Fruto do Espírito


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 15.1-8

1 EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.

2 Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.

3 Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.

4 Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.

5 Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

6 Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.

7 Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.

8 Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

 

GÁLATAS 5.19-25

19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,

20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,

21 Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

23 Contra estas coisas não há lei.

24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

25 Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.

 

CONECTADO COM DEUS

Como a madeira que é trabalhada em uma carpintaria, assim somos nós nas mãos dEle. Na Carta de Tiago há um conselho muito interessante que diz "chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós"(Tg 4.8). Nesse texto fica claro que quanto mais perto eu procuro estar de Deus, mais perto eu também vou senti-lo. Diferentemente dos Dons Espirituais que são dados prontos, os frutos são cultivados com o tempo, com o auxílio do Espírito Santo, mas sempre na medida da nossa busca de intimidade com Ele; quanto mais perto de Deus eu estiver mais longe do pecado eu vou estar. Só Ele nos leva a fugir do mal e praticar o bem.


OBJETIVOS

APRESENTAR multiplicidade do Fruto do Espírito;

INCENTIVAR o cultivo do Fruto do Espírito;

EXPLICAR a relação entre o Fruto do Espírito e os Dons do Espírito.


ANTES DA AULA

Faça uma autoavaliação do seu trabalho. Um dos textos mais lidos na ministração da Ceia do Senhor é um convite a autoavaliação que pode ser muito útil a tarefa docente. “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice” (1 Co 11.28).


A tarefa de realizar a autoavaliação após cada aula pode ser muito no aperfeiçoamento e crescimento da sua tarefa como professor. Inicie escrevendo um autorrelato dos pontos positivos da aula e depois passe para os que podem melhorar. Não esqueça de anotar sugestões que podem ser aplicadas no próximo planejamento. Caso ache importante, você pode pedir a alguém de sua confiança que assista à sua aula e depois lhe ajude a fazer críticas construtivas com objetivo de trazer as mudanças necessárias em busca da excelência no ensino.


“...Se vivemos no Espírito andemos também no Espírito..." (Gl 5,25) assim o Apóstolo Paulo cobra uma coerência entre fé e prática. Como vimos na aula passada, o cristão deve produzir frutos porque está ligado em Cristo. O Fruto do Espírito é o modo de viver íntegro e honesto que se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie a sua vida (Rm 8.5-14; 2 Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2 Pe 1.4-9).

1. O FRUTO DO ESPÍRITO

As qualidades do Fruto do Espírito estabelecem uma relação básica na vivência da pessoa com Deus, com o próximo e consigo mesma.


1.1. Relação com Deus.

A primeira parte do Fruto diz respeito ao amor ou caridade, gozo e paz, Amor. É o sentimento mais nobre e a maior das virtudes cristãs (Jo 316; 1 Co 13.13; 1 Jo 4,8). Foi baseado no amor que Deus planejou toda a redenção, isto é, a reconciliação da humanidade consigo mesmo. O amor é divino. Ele provém do coração de Deus. É através deste amor derramado em nosso coração que conseguimos reconhecer em Deus o nosso Criador e em Jesus Cristo, o único e suficiente Salvador.


Gozo. É o outro aspecto do Fruto do Espírito através do qual somos estimulados a viver, andar em comunhão com Jesus e realizar sua obra, Todo cristão que de fato é o templo do Espírito Santo, sente vontade de viver, mesmo tendo de passar por tribulações e horas difíceis. É a alegria que faz o crente superar as dificuldades e confiar na vitória, por mais tardia que pareça ser (1 Ts 5.16).


Paz. Quem não conhece Jesus não entende como um filho de Deus consegue manter a paz em circunstâncias adversas. A paz só atua em consequência do poder do Espírito em nossa vida. Ela significa a tranquilidade de uma mente isenta do mal e que é dirigida e pertencente ao Príncipe da paz. É um estado de espírito que leva a pessoa a ter tempo e condições de pensar nas coisas divinas e abandonar o que é mau e pernicioso.


1.2. Relação com o próximo.

É através do Fruto do Espírito que o cristão tem condições de amar seu próximo como a si mesmo, praticando boas ações em favor dele, por meio da longanimidade, benignidade e bondade.


Longanimidade. Significa grande ou longo ânimo, disposição. Significa ter a paciência necessária, ou ser capaz de conviver pacificamente com as pessoas que, por qualquer motivo, nos ofendem. É deixar de revidar as ofensas ou os maus-tratos sofridos.


Benignidade. É aquela tolerância incomparável de não desejar mala ninguém, sempre querendo o melhor para todos e se alegrando com a prosperidade e a vitória alcançadas pelo próximo. É ser gentil, bondoso, amável, como recomenda a Bíblia (Sl 37.8:112.5: Ef 4.32).


Bondade. É através da bondade que expressamos o nosso amor ao próximo. Muitas pessoas se mostram bondosas só na aparência. Dão esmolas, se aproximam de crianças, praticam a caridade, pensando que as boas obras levam ao Céu. Isto é puro engano. A verdadeira bondade nasce no coração e é produzida pelo Espírito Santo. É a prática do bem desinteressadamente. Sem esperar retribuições (Gl 6.10).


1.3. Relação consigo mesmo.

Esta relação manifesta-se em fé, mansidão e temperança.


Fé. Ela procede de Deus. Ele é o doador da fé. É através da fé que o cristão se mantém fiel, leal ao Senhor. Passamos a crer diariamente que somos salvos do pecado, da impureza e, mesmo quando tentados à infidelidade, temos condição de resistir, pois cremos que o Espirito opera em nós com poder e graça.


Mansidão. Significa modéstia, humildade. É o contrário de orgulho e soberba. É a maneira calma, refletida e ponderada que o cristão usa quando se dirige a alguém. A mansidão tem um aspecto importante: Ela produz saúde.


As pessoas irritadas, iradas, que se aborrecem com facilidade, têm mais chance de ficarem enfermas na alma, Jesus chamou de bem-aventurados os mansos, isto é, os calmos, que não se iram por qualquer coisa (Mt 5.5).


Temperança. Este termo significa ter domínio próprio, possuir autocontrole. Temperança é a virtude de saber viver com moderação, comedidamente, com sobriedade. Muitas pessoas não produzem esta parte do Fruto do Espírito e, por essa razão, não exercem autocontrole em sua vida, sendo por isso prejudicadas. Por exemplo, uns gastam mais do que ganham: outros não conseguem frear a própria língua e falam demais, ofendendo o próximo. O Espírito Santo concede poder ao jovem para refrear os desejos da carne, de acordo com a Palavra de Deus que lhe ensina como se portar diante das tentações (1 Co 9.25-27: 2 Pe 1.5-9).

2. CULTIVANDO O FRUTO DO ESPÍRITO

O Espírito Santo, que nos guia na santidade e produz o Fruto do Espírito, também é responsável por distribuir dons espirituais aos que creem. No entanto, parecemos muito mais interessados nos dons do Espírito do que no Fruto.


Paulo faz uma lista das virtudes do fruto do Espírito escrevendo aos Gálatas (Gl 5.22,23). Essas virtudes caracterizam a vida cristã autêntica. Quando cheios do Espírito, vamos exibir os dons e também o Fruto do Espírito. Isso, porém, obviamente envolve tempo. Não são ajustes superficiais do caráter que ocorrem da noite para o dia. Tais mudanças envolvem uma reformulação das disposições mais íntimas do coração, o que representa um processo de longa vida de santificação pelo Espirito. O desejo de todos nós professores, pastores e pais é que vocês também cresçam como Jesus, em graça e conhecimento, busquem desenvolver todas as virtudes descritas como Fruto do Espirito, para um crescimento saudável e equilibrado.

3. A RELAÇÃO ENTRE O FRUTO DO ESPÍRITO E OS DONS ESPIRITUAIS

É de suma importância, no que diz respeito aos dons espirituais, que compreendamos claramente a relação existente entre eles e o Fruto do Espírito. Se falharmos neste ponto, podemos trazer embaraços para nós e para nossa igreja.


Os Dons do Espírito Santo são dados pelo Espírito em uma ação de fora para dentro e já estão prontos quando são concedidos. Já em relação ao Fruto do Espirito, verifica-se uma ação de dentro do indivíduo para fora, mediado pela graça do Espírito Santo, e precisa ser aperfeiçoado com o tempo.


O apóstolo Paulo fala sobre a finalidade da manifestação plural dos dons espirituais “Para o bem de todo” (1 Co 12.7), ou seja, para a edificação de todos que fazem parte do Corpo de Cristo. Nesse ponto, podemos traçar uma relação muito estreita entre os dons e o fruto do Espírito, pois a presença do fruto do Espírito com suas virtudes capacita o crente para ser uma bênção e a ausência do fruto pode Levá-lo ao mau uso dos dons como o que ocorreu na igreja dos coríntios.


SUBSÍDIO

“O narcisismo não tem lugar na vida que é cheia do Espírito Santo (5.26). Qualquer promoção própria deforma o corpo de Cristo e lança a contribuição sincera dos outros como uma pobre luz (1 Co 12). Esta ‘imagem falsa', por sua vez, incita outros a uma ambição carnal e a um ciúme insignificante, O fracasso de um tende a envolver a todos (1 Co 5.6: Gl 5.9). Como pentecostais temos feito um bom trabalho ao enfatizar os dons do Espírito. A importância do Fruto do Espírito merece ainda mais atenção.


Os coríntios estavam ansiosos para experimentarem o poder carismático do Espírito Santo, contudo, estavam cheios de ambição e discórdias carnais (1 Co 3.1-3). A Escritura insiste que os crentes serão conhecidos por seu fruto, não por seus dons (Mt 7.17-19; 12.33; Lc 6.43, 44). Paulo continua a desenvolver o tema do Espírito no capítulo 6.

O apóstolo descreve especificamente como aqueles que são guiados pelo Espírito devem se relacionar com os demais da igreja: 'vós, que sois espirituais' ou 'aqueles que são espirituais' (Gl 6.1) devem evidenciar o fruto do Espírito em todas as ocasiões da vida." (Comentário Bíblico Pentecostal. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, p. 379)


PARA CONCLUIR

Uma vida cheia de Dons Espirituais, mas sem a manifestação das virtudes do Fruto do Espírito, tende a ser vazia em si mesma. As virtudes operadas no Fruto do Espírito é que orientam um uso proveitoso dos Dons Espirituais, Uma das grandes obras do Espirito Santo é a de transmitir ao homem toda a plenitude de Deus (Ef 316-19), A natureza perfeita de Deus faz parte dessa plenitude. Pelo fruto do Espírito, essas virtudes se manifestam na vida do crente.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS

"Os adolescentes precisam que pessoas sensíveis às mudanças físicas experimentadas por eles os aceitem como são. Pessoas que se abstenham de provocá-los, de rir de sua maneira desajeitada e de chamar a atenção para suas características físicas. Pessoas que orem e os elogiem pelas atividades que lhes foram confiadas, por suas atitudes condizentes com a Bíblia, habilidades mecânicas e talento para cozinhar. Isso aumentará sua autoestima. Assegure aos adolescentes que as mudanças ocorridas em seus corpos e as diferenças no desenvolvimento físico entre os membros da turma são normais." (JOHNSON, Lin. Como Ensinar Adolescentes: Descubra a Alegria de Trabalhar com Eles. Rio de Janeiro: CPAD, p. 27)

Lições Bíblicas Juvenis 4º Trimestre 2023 | Professor - CPAD

REVISTA: O Espírito Santo em Nós.

LIÇÕES

Lição 1- A natureza do Espírito Santo

Lição 2- Os nomes do Espírito Santo

Lição 3- Os símbolos do Espírito Santo

Lição 4- O Espírito Santo no antigo testamento

Lição 5- O Espírito Santo no Novo Testamento

Lição 6- O Espírito atuante em Cristo

Lição 7-O Espírito Santo atuando no crente

Lição 8- O batismo no Espírito Santo

Lição 9- Os dons do Espírito Santo

Lição 10- Conservando o poder

Lição 11- O fruto do Espírito Santo

Lição 12- Pecando contra o Espírito Santo

Lição 13- Buscando o Espírito Santo

Lição 14- O Espírito Santo e a obra Missionária

DICAS DE LEITURAS

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HORA DA REVISÃO

l. Por que motivo o cristão deve produzir frutos?

O cristão deve produzir frutos porque está ligado em Cristo.

2. Releia o texto de Gálatas 5.22 e cite nominalmente todas as virtudes do Fruto do Espírito Santo.

Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.

3. Segundo a lição, quais as qualidades do fruto do Espírito que estabelecem uma relação básica na vivência da pessoa com o próximo?

Longanimidade, benignidade, bondade.

4. Reflita sobre quais as virtudes do Fruto do Espírito você é capaz de reconhecer em sua vida?

Resposta pessoal

5. O que ocorre com o exercício dos dons sem a manifestação das virtudes do Fruto do Espírito?

A ausência do fruto pode levar a um mau uso dos dons como o que ocorreu na igreja dos coríntios.


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Lição 11 - Atributos da Unidade da Fé: Humildade, Mansidão e longanimidade


Lições Bíblicas do 2° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Adultos | Comentarista: Pr. Douglas Baptista | Data da Aula: 14 de Junho de 2020

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Lição 2: O Propósito do Fruto do Espírito (Subsídio)

Este é um subsídio para a presente lição da classe de Adultos. Para a continuação da leitura de todo este subsídio, acesse aqui.
Compreenderemos que o fruto do Espírito tem seus propósitos na vida cristã e, os frutos do cristão têm seus propósitos diante de Deus. O fruto do Espírito pode ser classificado em três grupos:
1) Os aspectos do fruto do Espírito que tratam do nosso relacionamento com Deus: Amor [ver subsídio 12], paz [ver subsídio 5] e alegria [ver subsídio 4].
2) Os aspectos do fruto do Espírito que tratam do nosso relacionamento com o próximo:
Longanimidade [ver subsídio 6], benignidade [ver subsídio 7] e bondade [ver subsídio 8] (Gl 5.22).
3) Os que tratam de nosso relacionamento com nós mesmos:
Fidelidade [ver subsídio 9], mansidão [ver subsídio 10] e temperança [ver subsídio 11].
A natureza do fruto do Espírito: “fruto” está no singular, provavelmente por causa das qualidades morais alistadas aqui, e que se espera que o Espírito Santo implante no crente, como se tudo fosse uma única notável virtude, implantada de uma vez só. Todos os seus aspectos são apenas partes integrantes de um único desenvolvimento espiritual. Perfazem o “fruto do Espírito”, por serem encarados como produção sua, como procedentes de sua pessoa, como algo divinamente produzido, e não apenas como qualidades morais.
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Os Nove Aspectos do Fruto do Espírito

Uma das grandes obras do Espírito Santo é a de transmitir ao homem toda a plenitude de Deus (Ef 3.16-19). A natureza perfeita de Deus faz parte desta plenitude. Pelo fruto do Espírito estas virtudes se manifestam na vida do crente.
I. A DEFINIÇÃO DO FRUTO DO ESPÍRITO

1. Fruto do Espírito, manifestação da natureza de Cristo
a) O alvo da salvação é restaurar o homem à imagem de Cristo (Rm 8.29; Cl 3.10).
Pelo pecado ele perdeu a glória da imagem de Deus (Rm 3.23) e ficou escravizado debaixo do poder da carne, isto é, da sua velha natureza, a qual se manifesta pelas obras da carne (G1 5.19-21). A carne afasta o homem da vontade de Deus (Rm 8.5-8), e o faz obedecer ao inimigo (Ef 2.3). A salvação faz o homem participante da natureza divina (2 Pe 1.14), porque Cristo agora é a sua vida (Cl 3.4), e a sua velha natureza foi crucificada com Cristo, que agora vive nele (G1 2.20). O molde desta nova vida é o exemplo que Jesus nos deixou registrado na Bíblia (1 Pe 2.21; Jo 13.15; 1 Jo 2.6; 1 Co 11.1).
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Os dons espirituais e o fruto do espírito andam juntos

Quando o apóstolo Paulo escreveu aos coríntios, observou que a irregularidade ali existente no uso dos dons era a falta do fruto do Espírito entre os crentes, por isso intercalou entre os capítulos 12 e 14, onde fala a respeito do uso correto dos dons, um capítulo inteiro - o 13 - que contém ensino substancial sobre o fruto do Espírito, que é a caridade (G15.22), o amor. Primeiro enfatizou que o uso de qualquer dom é inútil se não houver caridade (1 Co 13.1- 3). Depois escreveu as qualidades de caridade (1 Co 13.4-8). Com isso evidenciou que foi exatamente a falta da manifestação do fruto do Espírito, isto é, da caridade, que trouxe problemas no uso dos dons.
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Lição 13- Uma Vida de Frutificação


Classe: de Adultos
26 de Março de 2017
Lições Bíblicas CPAD – Revista do Professor

Texto Áureo
Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. (Jo 15.2)
Verdade Prática
O crente só terá uma vida frutífera se estiver ligado à Videira Verdadeira, Jesus Cristo.
LEITURA DIÁRIA

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Lição 12 - Quem Ama Cumpre plenamente a Lei Divina


Classe: de Adultos
19 de Março de 2017
Lições Bíblicas CPAD – Revista do Professor

Texto Áureo
"A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8).
Verdade Prática
Amar a Deus e ao próximo é cumprir plenamente a lei divina.
LEITURA DIÁRIA
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Lição 11 - Vivendo de Forma Moderada

Classe: de Adultos
13 de Março de 2017
Lições Bíblicas CPAD – Revista do Professor

Texto Áureo
"Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espirito do que o que toma uma cidade."(Pv 16.32)
Verdade Prática
A temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as áreas e circunstâncias da vida.
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Lição 10 – Mansidão: Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas

Classe: de Adultos
5 de Março de 2017
Lições Bíblicas CPAD – Revista do Professor

Texto Áureo
"[...] que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade suportando-vos uns aos outros em amor." (Ef 4.1,2)
Verdade Prática
A mansidão, como fruto do Espírito, torna o crente apto para evitar contendas, pelejas e dissensões.

SUBSÍDIO DA LIÇÃO DA SEMANA 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Cl 3.12: Revestindo-se de mansidão
Terça – 2Co 10.1: A mansidão e a benignidade de Paulo
Quarta – Mt 11.29: Jesus, o exemplo perfeito de mansidão
Quinta - 1Tm 6.11: Desejando e seguindo a mansidão
Sexta  - Sf 2.3: Busquem ao Senhor os mansos
Sábado-2 Tm 2,25: Mansidão, essencial ao ensino


LEIA TAMBÉM:
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 4.1-7
1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3 Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
5 Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo;
6 Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.
7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
HINOS SUGERIDOS: 145, 432,434 DA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Mostrar que a mansidão, fruto do Espírito, torna o crente apto para evitar as pelejas.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Saber que a mansidão é o oposto da arrogância;
II. Mostrar que o crente precisa evitar as pelejas e contendas;
III. Compreender que os mansos são bem-aventurados.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos sobre mais um aspecto do fruto do Espírito, a mansidão. Muitos confundem mansidão com timidez, medo, covardia. Mas, ser manso é ser corajoso, humilde e saber dominar o nosso temperamento em momentos de crise. Estêvão, o primeiro mártir da Igreja Primitiva era cheio do Espírito Santo, de coragem e também cheio de mansidão. Ele não deixou que a ira e a amargura dominasse seu coração enquanto era apedrejado injustamente pela multidão. Mesmo ferido e quase morto, ele ora ao Pai pedindo que perdoe os seus algozes. Isso é mansidão! Como professor, você tem agido com mansidão para com todos os seus alunos? Que venhamos pedirão Pai um espirito manso, afim de que possamos, com dedicação, realizamos o nosso ministério de ensino, sendo exemplo para nossos alunos.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos mais um aspecto do fruto do Espírito, a mansidão. Veremos também as peleja como obra da carne e como a o posição à brandura. Para ser manso, o crente precisa ter outra virtude que é a humildade.
A arrogância, assim como as pelejas, são obras da carne e quem as pratica não pode agradar a Deus, pois Ele abomina o altivo de coração (Pv 16.5). Na Palavra de Deus, os crentes são comparados às ovelhas. Por que tal alegoria? Porque as ovelhas são animais dóceis, mansos e submissos ao pastor (Jo 10.14,15). Se você é ovelha de Jesus, então aprenda a ser manso e humildade. Ouça a voz do Bom Pastor.
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I - MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA
1. Mansidão não é covardia.
Ser manso é ser humilde, amável e cortez. A mansidão, como fruto do Espírito, é uma atitude interior que nos leva a agir com graça e amor, mesmo diante de situações difíceis. Paulo, ao escrever a Segunda Epístola aos Coríntios, estava enfrentando uma situação muito difícil. Alguns falsos apóstolos estavam difamando-o, distorcendo suas mensagens, enfraquecendo sua autoridade e seu apostolado (2 Co 10—13). Contudo, o apóstolo agiu com mansidão e bondade para com os irmãos. Ele inicia a epístola falando a respeito do consolo que recebera de Deus e dos irmãos (2 Co 1.1-6). Muitos podem pensar que Paulo era um tanto rígido com os irmãos, mas ele era muito equilibrado. Quando era preciso usava de firmeza para com aqueles que, não querendo andar na verdade, desafiavam sua autoridade apostólica (1Co 4.21), mas, no trato com os crentes, era como uma paciente e amorosa ama (1Ts 2.7).

2. Ser manso é ser corajoso.
A mansidão não faz do crente um covarde ou tímido, mas permite que se oponha ao espírito da arrogância e viva de maneira que o nome do Senhor seja exaltado. Moisés era manso, mas, ao mesmo tempo, demonstrou força e coragem (Nm 11.15; 12.3).

Jeremias era um forte proclamador das verdades divinas, mas disse que não passava de um manso cordeiro (Jr 11.19).

3. A mansidão, fruto do Espírito.
Como fruto do Espírito, a mansidão faz parte das qualidades que devem estar presentes na vida dos súditos do Reino de Deus (Mt 5.11). Jesus ensinou a mansidão e ofereceu o seu fardo a todos aqueles que estavam sofrendo com as cargas impostas pelo judaísmo, pelos romanos e por Satanás (Mt 11.29,30).

Jesus era simples, humilde e dócil (Mt 11.29). As pessoas tinham prazer em estar ao seu lado. É muito difícil estar ao lado de pessoas altivas. Em geral, os altivos gostam de pelejas, pois acreditam que estão sempre com a razão e que são os donos da verdade. Você conhece alguém assim? Então, ore por ele (a) para que venha a se arrepender, ser cheio do Espírito Santo e desenvolver o fruto do Espírito.
SÍNTESE DO TÓPICO l
Ser manso é ser corajoso e a mansidão é aposta a arrogância.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, para iniciar o primeiro tópico da lição, providencie a figura de uma pomba, de um cordeiro e de algumas ovelhas. Você pode conseguir as figuras na internet ou recortar de revistas usadas que não sirvam mais. Mostre a figura da pomba e pergunte aos alunos: "O que vem a sua mente quando vocês veem a figura de uma pomba?" Ouça os alunos.
Em seguida, diga que a pomba é símbolo do Espírito Santo. Depois mostre a figura de um cordeiro e pergunte novamente o que vem a mente deles quando olham a figura. Diga que Jesus é apresentado nas Escrituras como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.35).
Em seguida, mostre a figura das ovelhas. Diga que somos ovelhas do rebanho de Cristo, o Bom Pastor (Jo 10.14,15). Depois pergunte aos alunos: "O que esses animais têm em comum?" Ouça-os e incentive a participação de todos tornando a aula mais participativa. Explique que eles têm em comum o fato de serem animais dóceis, mansos. Conclua explicando que a mansidão é um aspecto do fruto do Espírito Santo que nos ajuda a evitarmos as pelejas e contendas.

CONHEÇA MAIS
Mansidão
"Este fruto é um dos mais difíceis de definir, principalmente porque é impossível traduzir prautes (mansidão) por um único termo em nosso idioma. Ser manso não tem conotação de ser 'desalentado, desanimado, mole, fraco ou destituído de energia ou força moral'. Mansidão é a combinação de força e suavidade. Quando temos prautes, tratamos todas as pessoas com cortesia perfeita, reprovamos sem rancor, argumentamos sem intolerância, enfrentamos a verdade sem ressentimento, iramos, mas não pecamos, somos gentis, mas não fracos." Para conhecer mais leia, Comentário Bíblico Beacon, CPAD, p. 76.


II - EVITANDO AS PELEJAS E CONTENDAS

1. Pelejas e discórdias.
Na língua portuguesa, tais palavras possuem quase o mesmo significado, porém no grego a palavra utilizada para discórdia é eritheiai que significa desavença e desarmonia. Esta palavra também é utilizada para descrever um mercenário, pessoa que luta por posição e glória. Paulo exortou os crentes da Galácia mostrando que as Inimizades, porfias, emulações, pelejas e dissensões são obra da carne (Gl 5.20).
2. Ações do homem carnal.
Atualmente, muitos não estão lutando mais pela causa de Cristo, porém apenas por cargos e posições. Um dos sinais de que uma pessoa não está preparada para exercer o ministério cristão é quando manifesta um desejo incontrolável de, passando por cima de todos, alcançar postos e mandatos. O crente que é sábio, â tem dons ministeriais, espera com paciência e mansidão o momento de Deus. Ele não promove pelejas e nem faz politicagem para alcançar aquilo que é divino, pois tem consciência de que tais atitudes pertencem à velha natureza.

3. Um espírito aguerrido.
Ao crente filo convém qualquer tipo de peleja ou porfia (2 Tm 2.24). Deus exige santidade do seu povo. Precisamos nos manter incorruptíveis, santos, sinceros e justos em um mundo de trevas (Fp 2.15). Aqueles que estão no mundo têm mentalidade e valores mundanos. Em geral, as pessoas incentivam os outros a brigarem, a contenderem por seus direitos, mas o cristão que tem a vida pautada nos ensinos de Jesus é diferente, pois o Mestre nos manda seguir a segunda milha e amar aqueles que nos perseguem (Mt 5.39-44).A única forma para combater a peleja é ser cheio do Espírito Santo (Ef 5.18). O Consolador nos ajuda a seguir os passos de Jesus Cristo. Ele jamais procurou ser famoso, mas era humilde e amoroso (Fp 2.5-8).
A única forma para combater a peleja é ser cheio do Espírito Santo.

SÍNTESE DO TÓPICO II
O crente deve evitar toda a forma de pelejas e contendas.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Contenda
Palavra muitas vezes utilizada na Bíblia Sagrada. Foi utilizada em 1 Timóteo 1.6 na expressão 'vãs contendas' (Tt 1.10). Há versões que trazem a expressão 'discursos vãos'. Uma boa tradução da palavra é aquela que transmite a ideia de discussão. Evidentemente significa orgulho, presunção, faiar contra aquilo que Deus revelou e faiar contra o próprio Deus.
Várias palavras gr. e heb. são usadas para sugerir contenda, luta e briga, A contenda pode ser física, oral ou espiritual. Ela pode descrever a natureza de um homem (Jr 15.10; He 1,3). O orgulho pode trazer a contenda (Pv 13.10). Os cristãos são admoestados a evitar as brigas contenciosas (1Co 1.11; Tt 3.9). A intensa disputa entre Barnabé e Paulo (At 15.39) pode referir-se a mais um caso de irritação e incitamento interior do que a uma expressão exterior de contenda" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2009, p. 448).

III - BEM-AVENTURADOS OS MANSOS

1. O Sermão da Montanha.
Encontramos nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus os princípios estabelecidos por Jesus para todos os que querem fazer parte do Reino dos Céus. Um dos princípios do Mestre é a mansidão (Mt 5.5). Os judeus estavam sob o jugo dos romanos, por isso, ansiavam por um messias que viesse fazer uma revolução e os libertasse da opressão política. Mas Jesus mostrou que seu reino não era desse mundo, e felizes não eram os que se envolviam em pelejas e motins, mas os mansos e os pacificadores. O que significa ser manso? Ser manso significa ser humilde e submisso a Deus. Significa que entregamos tudo ao Pai. No Sermão do Monte, há uma recompensa para os mansos: "[...] eles herdarão a terra" (Mt 5.5).

2. Estêvão um homem manso.
Estêvão era cheio de fé e do Espirito Santo. Diante dos seus algozes, ele se colocou de joelhos e clamou ao Senhor por eles dizendo:"[...] não lhes imputes este pecado [...]" (At 7.60). Se Estêvão fosse um homem carnal, com certeza desejaria vingança e agiria com ira diante daqueles que o apedrejavam. Somente cheios do Espírito podemos permanecer mansos e tranquilos diante daqueles que desejam e executam o mal contra nós.

3. A mansidão de Cristo.
O Senhor Jesus sofreu as piores dores que um homem pode experimentar. Suas dores foram físicas e emocionais, mas em momento algum Ele abriu a boca para reclamar ou murmurar contra o Pai e contra aqueles que o maltratavam. O texto de Isaías afirma que "Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7). Como você age diante daqueles que o maltratam e querem o seu mal? Que venhamos a pedir ao Senhor mansidão.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus declarou no Sermão do Monte que os mansos são bem-aventurodos.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A mansidão é essencial para o ministério eficaz ao Senhor. Deus nos escolheu para representá-lo perante um mundo perdido e agonizante. O que o mundo vê em nós que atrai as pessoas a Jesus Cristo. Todos os aspectos da mansidão — submissão, elementos necessários de nosso testemunho e serviço cristão, quer testemunhando para os perdidos, fazendo discípulos para Jesus ou restaurando um irmão fraco" (GILBERTO, António. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD,2004 p. 112).

CONCLUSÃO
Evitemos todo tipo de peleja, pois já somos novas criaturas (Jo 3.3). Sejamos mansos e humildes de coração, sempre seguindo o exemplo de nosso Salvador, procurando em tudo glorificar o seu nome.

PARAR EFLETIR
A respeito da mansidão, torna o crente apto para evitar pelejas, responda:
• De acordo com a lição, o que é ser manso?
Ser manso é ser humilde, amável e cortez.
• Cite exemplos bíblicos de mansidão.
Jesus, Estêvão, Moisés.
• Segundo a lição, qual a única forma para combater a peleja?
Sendo cheio do Espírito Santo.
• Qual a palavra utilizada no grego para discórdia? Qual o seu significado?
Na grego a palavra utilizada para discórdia é eritheiai que significa desavença e desarmonia.
• Qual a recompensa para os mansos segundo o Sermão da Montanha?
Eles herdarão o Reino dos Céus.


Fonte: Lições Bíblicas de Adultos – CPAD, 1° TRIMESTRE DE 2017 / Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com
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