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Subsídios Lição 8 - Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim./2024 - CPAD

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Data da aula: 25 de Fevereiro de 2024


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📚 NOVOS SUBSÍDIOS 1° TRIMESTRE DE 2024
Subsídios para esta e as próximas lições.

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Subsídio EBD Lição 1: A Origem da Igreja

Subsídios lição 1 do 1° trimestre de 2024

Subsídios lição 1 do 1° trimestre de 2024

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)


Introdução

A Igreja, ao longo da história, tem sido não apenas um espaço físico, mas uma comunidade viva, guiada por um propósito divino. Vejamos quem é o dono e a origem da Igreja. 

1. Quem é o Dono da Igreja? (Mateus 16:18)

A Igreja não é uma construção vazia, mas uma comunidade com um Proprietário definido. Jesus, ao proclamar a Pedro em Mateus 16:18, estabelece Sua autoridade exclusiva na construção e liderança da comunidade dos crentes. A expressão "sobre esta pedra edificarei a minha igreja" ressalta a clareza do Fundador da Igreja.


2. Origem Divina e Eterna (Efésios 1:4)

A Igreja é mais do que um evento histórico; é um projeto divino eterno. Fundada no Pentecostes, a Igreja também tem suas raízes antes da fundação do mundo. Efésios 1:4 destaca a eleição da Igreja em Cristo antes da criação, revelando a profundidade do plano divino que a permeia.


3. Origem Histórica em Atos dos Apóstolos (Atos 2:41-47)

A história da Igreja cristã não começou apenas com Jesus chamando Seus seguidores, mas teve um marco significativo no Pentecostes, narrado em Atos dos Apóstolos, capítulo 2. Neste dia, os discípulos receberam o Espírito Santo, lançando as bases da comunidade cristã. Atos 2:41-47 descreve como a Igreja começou no dia de Pentecostes, mostrando que ela é uma comunidade histórica enraizada nesse evento crucial.


4. A Importância da Igreja para o Cristão

A Igreja não é apenas um edifício onde os cristãos se reúnem; é o corpo de Cristo, interligando os crentes em uma comunhão vital. Sua importância transcende o físico, impactando a jornada espiritual de cada cristão. Participar ativamente da comunidade eclesiástica fortalece a fé, promove o crescimento espiritual e proporciona um ambiente de apoio e encorajamento.


Conclusão

Ao compreender a origem divina e eterna da Igreja e reconhecer sua importância para o cristão, percebemos que ela não é apenas uma instituição, mas um projeto cuidadosamente planejado por Deus.


DOSE DE CONHECIMENTO

A ORIGEM DA IGREJA DE CRISTO

Neste esboço bíblico, vamos desvendar sete lições fundamentais, ancoradas em passagens específicas da Escritura, que iluminam a essência, propósito e missão da Igreja.

1. Fundamento Cristocêntrico (Mateus 16:18)

🎯 Verdade Aplicada: A Igreja tem Cristo como seu fundamento inabalável.

Referência: Mateus 16:18 - "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela."


2. Projeto Divino Eterno (Efésios 1:4)

🎯 Verdade Aplicada: A Igreja é parte do plano eterno de Deus.

Referência: Efésios 1:4 - "Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor."


3. Manifestação no Pentecostes (Atos 2:41-47)

🎯 Verdade Aplicada: O Pentecostes é um marco crucial na manifestação da Igreja.

Referência: Atos 2:41-47 - "Então os que aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas."


4. Comunidade Unida em Cristo (1 Coríntios 12:12-13)

🎯 Verdade Aplicada: A Igreja é um corpo interconectado, unido em Cristo.

Referência: 1 Coríntios 12:12-13 - "Pois, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois em um só Espírito fomos todos batizados em um corpo."


5. Missão Evangelística (Mateus 28:19-20)

🎯 Verdade Aplicada: A Igreja recebeu a missão de fazer discípulos.

Referência: Mateus 28:19-20 - "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho mandado."


6. Adoração em Espírito e Verdade (João 4:23-24)

🎯 Verdade Aplicada: A verdadeira adoração é espiritual e alinhada com a verdade.

Referência: João 4:23-24 - "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade."


7. Permanecer Firme na Palavra (Atos 2:42)

🎯 Verdade Aplicada: A Igreja deve permanecer firme na doutrina apostólica.

Referência: Atos 2:42 - "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."

Saiba mais na: Revista Digital Cristão Alerta - 1° Trimestre 2024 – ABRIR AQUI


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Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja (Mateus 16.18)

Será que a afirmação do Catolicismo Romano, de que a igreja foi edificada sobre Pedro, encontra respaldo bíblico?

O Catolicismo Romano declara que a expressão “esta pedra" significa que a igreja está edificada sobre Pedro, que foi o primeiro papa e exerceu este cargo em Roma durante vinte e cinco anos.


RESPOSTA APOLOGÉTICA

A expressão “sobre esta pedra" está relacionada à resposta de Pedro, que disse: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. É sobre Cristo que a Igreja foi edificada e não sobre Pedro. Jesus afirmou que Ele próprio era a pedra (Mt 21.42).


A afirmação de Jesus é uma interpretação veraz do Salmo 118.22. O próprio Pedro identifica Jesus como sendo a pedra (At 4.11,12; 1 Pe 2.4-6).

Se Pedro foi papa durante vinte e cinco anos, então existe algo errado, já que o apóstolo foi martirizado no reinado de Nero, entre os anos 67 e 68 a.D. Subtraindo desta data vinte e cinco anos, retrocederemos ao ano 42 ou 43 a.D. Nessa época, não havia sido realizado ainda o Concílio de Jerusalém (At 15), que ocorreu por volta do ano 48 a.D, ou um pouco depois. Pedro participou do Concilio, mas foi Tiago quem o realizou e presidiu (At 15.13.19).


O apóstolo Paulo escreveu sua epístola aos romanos no ano 58 a.D. e, no capítulo 16, mandou saudação para muita gente em Roma, mas Pedro sequer é mencionado.


Por outro lado, Paulo chegou a Roma no ano 62 a.D e foi visitado por muitos irmãos (At 28.30.31). E também nesse período não há nenhuma menção a Pedro ou a algum papa.


O apóstolo Paulo escreveu quatro cartas de Roma: Efésios, Colossenses e Filemon (62 a.D.) e filipenses (entre os anos 67 e 68a.D ). Todavia. Pedro não é mencionado em nenhuma delas e. novamente, não se tem notícia do suposto pontificado de Pedro.


Devemos, ainda, considerar o texto em estudo e seu contexto:

1) Enquanto Pedro é mencionado na segunda pessoa (tu), a expressão “esta pedra" está na terceira pessoa.

2) Pedro (petros) é um substantivo masculino, enquanto pedra (petra), um feminino singular. Consequentemente, estas palavras não têm a mesma referência. Ainda que Jesus tivesse falado em aramaico, o original grego inspirado traz as distinções.

O interessante é que até as próprias autoridades teológicas católicas concordam que a referência bíblica em estudo não está relacionada a Pedro. O destaque aqui é para João Crisóstomo e Agostinho.

Agostinho, em seu comentário sobre o evangelho de João, escreveu: “Nesta pedra, então, disse Ele, a qual tu confessaste, eu construirei minha Igreja. Esta Pedra é Cristo; e nesta fundação o próprio Pedro construiu". Assim, não existe fundamento bíblico nem subsidio histórico para consubstanciar a figura de Pedro como papa (Ef 2.20).

Conclusão

O nome Pedro (em grego Petros) significa “pedra separada” ou “homem-pedra”. Na frase seguinte, Cristo usou a palavra grega petra (“sobre esta rocha”), que significa “leito de rocha resistente” e que não era um nome próprio. Jesus utilizou a arte dos significados das palavras para ampliar o poder do que desejava comunicar aos seus discípulos, e não apenas para aqueles dias. Ele não disse “sobre ti, Pedro” ou “sobre teus sucessores”, mas sim “sobre esta rocha” – sobre esta revelação de Deus e sobre este seu testemunho de fé em Jesus.

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Referencias:

- Bíblia Apologética de Estudo - ICP

- Bíblia de Estudo King James

- Subsídios Dominical

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Lições Bíblicas 2024 - 1° Trimestre - CPAD

  

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Temas das Lições - Clique e leia

Lição 1: A Origem da Igreja

Lição 2: Imagens bíblicas da igreja

Lição 3: A natureza da igreja

Lição 4: A Igreja e o Reino de Deus

Lição 5: A Missão da Igreja de Cristo

Lição 6: Igreja - Organismo e Organização

Lição 7: O Ministério da Igreja

Lição 8: A Disciplina na Igreja

Lição 9: O Batismo - A Primeira Ordenança da Igreja

Lição 10: A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja

Lição 11: O Culto da Igreja Cristã

Lição 12: O Papel da Pregação no Culto

Lição 13: O Poder de Deus na Missão da Igreja

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Subsídio Adultos: Lição 12 O Modelo de Missões da Igreja de Antioquia

Subsídios lição 12 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS.

Neste subsídio bíblico, analisaremos como a Igreja de Antioquia se tornou um modelo inspirador de missões, oferecendo lições valiosas para a Igreja de hoje.


I. UMA VISÃO GERAL DA IGREJA EM ANTIOQUIA

A igreja cristã em Antioquia foi estabelecida por discípulos que haviam sido dispersos após a perseguição em Jerusalém, conforme descrito em Atos 11:19-26. Esses discípulos começaram a pregar o Evangelho não apenas para judeus, mas também para gentios na cidade de Antioquia.

1. Data Aproximada.

A fundação da igreja em Antioquia ocorreu provavelmente por volta do ano 46-47 d.C. Isso foi alguns anos após a crucificação e ressurreição de Jesus.


2. Papel Histórico da Igreja em Antioquia.

A igreja em Antioquia desempenhou um papel crucial no desenvolvimento e na expansão do cristianismo primitivo. A cidade de Antioquia era um importante centro comercial e cultural, tornando-se um ponto estratégico para a propagação da fé cristã.


3. Líderes da Igreja em Antioquia.

A) Barnabé: Um dos principais líderes da igreja em Antioquia foi Barnabé, cujo nome significa "filho da consolação".


Ele é descrito como um "homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé" (Atos 11:24). Barnabé foi fundamental em trazer Paulo para a igreja em Antioquia e atuou como mentor de Paulo no início de seu ministério.


B) Paulo (Saulo): Paulo, inicialmente conhecido como Saulo, também se tornou um líder vital na igreja de Antioquia. Ele foi trazido para a cidade por Barnabé e, juntos, eles ensinaram e pregaram durante um ano inteiro (Atos 11:26). Paulo se tornaria um dos apóstolos mais influentes na história do cristianismo, com suas viagens missionárias contribuindo para a disseminação global da fé cristã.


C) Simeão, chamado Níger: Mencionado em Atos 13:1 como um dos profetas e mestres na igreja de Antioquia.


D) Lúcio de Cirene: Também mencionado em Atos 13:1 como um dos profetas e mestres na igreja de Antioquia.


E) Manaém: Igualmente citado em Atos 13:1 como alguém que tinha sido criado com Herodes, o tetrarca, e que estava envolvido na liderança da igreja de Antioquia.


A igreja em Antioquia foi um marco fundamental na história do cristianismo, moldando sua expansão geográfica e sua compreensão teológica. Liderada por figuras notáveis como Barnabé e Paulo, ela exemplificou a visão de que a mensagem de Jesus era para todos, independentemente de origem ou tradição.


II. CIDADES CHAMADAS ANTIOQUIA

Há menções de diferentes cidades chamadas Antioquia no Novo Testamento.


1. Antioquia da Síria (Atos 13:1) [Antioquia no Orontes]

A) Localização: Esta Antioquia está localizada no que é hoje a moderna cidade de Antáquia, na Turquia, perto do rio Orontes. Era uma cidade importante do Império Romano.

B) Significado no Novo Testamento: Foi aqui que os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez de "cristãos" (Atos 11:26). A igreja em Antioquia da Síria desempenhou um papel crucial no desenvolvimento e na disseminação do cristianismo primitivo.

C) Conexão com Paulo e Barnabé: Paulo e Barnabé iniciaram sua primeira viagem missionária a partir desta cidade (Atos 13:1-3).


2. Antioquia da Pisídia  (13:14-52).

A) Localização: Esta Antioquia está localizada na região da Pisídia, também na Turquia, mas a uma distância considerável da Antioquia da Síria. A distância entre essas duas Antioquias é cerca de 500 a 600 quilômetros, uma vez que estão localizadas em diferentes regiões da atual Turquia.

B) Significado no Novo Testamento: É conhecida por ser o local onde Paulo e Barnabé pregaram um sermão na sinagoga, descrito em Atos 13:14-52, durante a primeira viagem missionária deles. Isso levou à conversão de alguns judeus e gentios.

C) Conexão com Paulo: Paulo enfrentou resistência e também encontrou aceitação nesta cidade enquanto pregava o Evangelho.


Portanto, as duas Antioquias eram cidades diferentes, localizadas em regiões distintas da Turquia. A distância entre elas era considerável, cerca de 500 a 600 quilômetros, indicando que eram centros urbanos separados com suas próprias histórias e importância no contexto bíblico.

Saiba mais na: Revista Digital Cristão Alerta - 4° Trimestre 2023 – ABRIR AQUI

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Lição 13 A Igreja não Sobrevive sem Doutrina (Classe: Jovens)

🎓 Lições Jovens 1° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS - A Doutrina Bíblica como Base para uma Caminhada Cristã Vitoriosa

AUTOR: Pr. Elias Torralbo

Data da aula: 31 de Março de 2024

TEXTO PRINCIPAL

Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade." (Tt 2.6,7)


RESUMO DA LIÇÃO

A Igreja depende dos fundamentos inabaláveis do

Senhor, pois por eles a mentira é vencida e o crente vive de modo a agradar a Deus.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Sl 334

A Palavra do Senhor é reta

TERÇA - Pv 19.21

O conselho do Senhor permanecerá

QUARTA - Sl 119,24

Prazer nos testemunhos do Senhor

QUINTA - Sl 119.9

Caminhos puros

SEXTA - Pv 19.21

O conselho do Senhor é permanente

SÁBADO - Sl 106.12-14,26

Consequências de não crer nas Palavras do Senhor


OBJETIVOS

COMPREENDER que o firme fundamento de Deus permanece;

• SABER como o crente pode desmascarar os mentirosos;

• CONSCIENTIZAR da importância de se viver uma vida moderada.


INTERAÇÃO

Professor (a), nesta lição estudaremos a respeito da essencialidade da doutrina para uma vida cristã vitoriosa. O objetivo é reafirmar a importância da doutrina. No decorrer da lição, enfatize que que os fundamentos doutrinários de Deus são firmes, eterno e estão revelados nas Escrituras Sagradas. Eles contribuem para firmar a nossa fé em Deus.


As obras de Deus refletem o seu caráter, isto é, o que Ele faz não está separado de quem Ele é. Então, podemos afirmar que os preceitos do Senhor permanecem inabaláveis e imutáveis, afinal, Deus é imutável permanece para sempre (Tg 1.17).


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), converse com os alunos explicando que "os princípios divinos são bíblicos, e, portanto, imutáveis. Eles têm aplicação para o crente da atualidade, assim como o tiveram antigamente. Aquilo que a revelação bíblica considera pecado, permanece sendo pecado. A lei divina não pode ser revogada e ajustada os interesses humanos. Enfatize que a verdade bíblica não pode ser relativizada ou flexibilizada para atender o egoísmo e o hedonismo da raça humana. O texto bíblico permanece inalterado e imexível. Por isso, os valores doutrinários são permanentes, pois a fonte de autoridade é permanente. Quanto a esta realidade, Cristo afirmou: 'o céu e a terra passarão, mas minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.35)" (Adaptado de BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos: Enfrentando as Questões Morais do Nosso Tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 8).


TEXTO BÍBLICO

2 Timóteo 2.14-21

14 Traze estas coisas à memória, ordenando- lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.

15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

16 Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.

17 E a palavra desses roerá como gangrena: entre os quais são Himeneu e Fileto.

18 Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.

19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparta-se da iniquidade.

20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro: uns para honra, outros, porém, para desonra.

21 De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra.


INTRODUÇÃO

Nesta Lição, que encerra o trimestre, estudaremos a respeito do caráter essencial da doutrina para a manutenção da vida e da saúde da igreja. O objetivo é reafirmara importância da doutrina para a igreja. Veremos que os fundamentos doutrinários de Deus são firmes e eternos.

I - O FIRME FUNDAMENTO DE DEUS PERMANECE

1. A natureza do fundamento de Deus.

Os fundamentos divinos revelados nas Escrituras Sagradas contribuem para firmar a nossa fé em Deus. Paulo afirma que se “o fundamento” é “de Deus” ele “fica firme” haja o que houver (2 Tm 2.19), pois pertencem a Deus. O salmista reconheceu o caráter de Deus em suas obras (Sl 19.1), assim como Paulo ensina que Deus é conhecido também por meio da criação (Rm 1.18-20). As obras de Deus refletem o seu caráter, isto é, o que Ele faz não está separado de quem Ele é, afinal de contas, “Ele não pode negar-se a si mesmo” (2 Tm 2.13).


Então, podemos afirmar que os preceitos do Senhor permanecem inabaláveis e imutáveis, pois, Deus é imutável e permanece para sempre (Tg 1,17).


2. Fundamento eterno.

O teólogo Norman Geisler define eternidade como “não temporalidade ou atemporalidade". Ele ainda afirma que “do princípio ao fim, a Bíblia declara que Deus não é dominado pelo tempo". Deus é eterno, pois Ele é antes do princípio de todas as coisas (Gn 1.1; Sl 90.2). Um dos nomes de Jesus é “pai da eternidade” (Is 9.6).


A doutrina de Deus é um fundamento eterno. Sendo assim, podemos afirmar que a doutrina divina, contida e exposta nas Escrituras, é eterna.


3. Fundamento firme.

Além de eterno, o fundamento de Deus é firme (2 Tm 2.19). A expressão “firme" indica algo consistente, sólido, fixo, resistente, seguro, ou ainda, para algo que não cede à pressão de nenhuma natureza.


O fundamento de Deus é firme, inabalável, não sofre alteração e nem cede a nenhum tipo de pressão, pois o contexto no qual Paulo fala da firmeza do fundamento de Deus era de infidelidade e desvio de alguns; no entanto, isso não abala e nem altera a qualidade segura e inviolável da verdade de Deus. No mesmo texto no qual Paulo indica a firmeza do fundamento de Deus, ele fala de uma verdade relacionada ao Senhor e da atitude do crente que vive de acordo com este fundamento doutrinário, No que se refere à verdade sobre Deus, ele afirma que “o Senhor conhece os que são seus", e os crentes que se fundamentam na verdade da Palavra devem apartar-se “da iniquidade" (v. 19). Diante disso, destacam-se duas verdades: o fundamento de Deus é inabalável, pois reflete o caráter firme do Senhor e o fundamento de Deus dá firmeza ao crente para viver em pureza e agradar a Ele.


SUBSÍDIO 1

Professor (a), neste primeiro tópico da lição, veremos que os fundamentos divinos revelados nas Escrituras Sagradas contribuem para firmar a nossa fé em Deus. Na atualidade temos visto um tempo de apostasia e infidelidade quanto a obedecer às doutrinas bíblicas. O termo apostasia vem do grego apostásis e significa o abandono premeditado e consciente da fé cristã. Ao estudar a Palavra de Deus, vemos que no Antigo Testamento, Israel por várias, vezes apostatou da fé. Contudo, em tempos de apostasia, os profetas eram levantados para denunciar o pecado e conduzi-los novamente ao Senhor. O profeta tinha o dever de confrontar o povo, alertando contra o pecado. Mesmo sendo perseguidos, muitos deles foram fieis ao Senhor e ao seu ministério, não permitindo a apostasia do povo.


Não podemos nos calar diante da apostasia do nosso tempo. É preciso confrontaras pessoas mediante 0 ensino das Escrituras Sagradas. Pauto foi incisivo ao orientar Timóteo para que ele doutrinasse a igreja a fim de que os membros não fossem seduzidos pelos falsos ensinos, apostatando da fé. Atualmente, por falta de ensino, muitos estão abandonando a fé genuína em Jesus Cristo, caindo nas garras do Inimigo. Para combater a apostasia, precisamos investir no ensino bíblico. Jesus certa vez, declarou: “Errais não conhecendo as Escrituras" (Mt 22.29).


II - DESMASCARANDO OS MENTIROSOS

1. A realidade dos mentirosos.

A Bíblia aponta para a triste e trágica realidade da mentira (Jo 8.44). Desde o pecado cometido por Adão e Eva (Gn 3.1-13), a mentira é uma triste realidade no mundo dos homens, cujo veneno e consequências afetam a todas as famílias indistintamente (At 5.1-11). Biblicamente, à medida que o tempo passar e se aproximar a vinda de Cristo, o mundo se renderá ainda mais à mentira (2 Ts 2.11,12; Ap 13.1-18). O mentiroso não tolera e rejeita a verdade a respeito de Deus (1 Jo 2.4,22). 

O engano é a principal arma do mentiroso, especialmente aqueles que mentem em relação às questões doutrinárias, cujo propósito é desviar as pessoas da verdade. Nos tempos mais antigos já havia os enganadores, pois o Antigo Testamento fala dos falsos profetas que trabalhavam para perverter a verdade de Deus (Is 9.15,16; Jr 23.14,25,26,32). A mentira é abominável Deus e Ele julgará os mentirosos (Ap 22.15).


2. Desmascarando os mentirosos.

Ao tratar sobre a mentira doutrinária, Paulo adverte Timóteo de que os enganadores diziam que “a ressurreição era já feita” (2 Tm 2.18). Diante dessa colocação do apóstolo é possível afirmar que os mentirosos não negaram a doutrina e a realidade da ressurreição, mas a modificaram. Eles desviaram, propositalmente, a verdade a fim de macular e desvirtuar a fé dos cristãos. Ao tratar sobre os que mentem doutrinariamente, Paulo menciona os nomes de Himeneu e Fileto como desviados da verdade e responsáveis pela disseminação das mentiras doutrinárias que corroem a igreja (2 Tm 2.17). Provavelmente, esses dois homens foram mestres entre os irmãos, e que nas palavras do apóstolo, serviram como “vasos para desonra”, o que permite concluir que os que trabalham para enganar a igreja do ponto de vista doutrinário, geralmente, vêm do meio da igreja e, em certa medida, exercem influência sobre o povo (2 Co 11.13-15). Portanto, temos de ter cuidado e nos mantermos vigilantes doutrinariamente, pois muitos buscam enganar e corroer as bases doutrinárias da igreja. Os enganadores sempre apresentam meias verdades a fim de disseminarem o veneno doutrinário no Corpo de Cristo.


3. Há escape para os mentirosos.

Inevitavelmente, surge a seguinte questão: “Há esperança para os que mentem doutrinariamente?" Sim, se houver arrependimento e 0 abandono da prática do erro. A Palavra de Deus afirma que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.9).


Em 2 Timóteo 2.21, Paulo afirma que "se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra", indicando que existe sim a possibilidade de mudança e transformação de vida para aqueles que se enveredaram pelo caminho do engano doutrinário. Paulo ensina também que o arrependimento é o caminho para que essa mudança passe a ser uma realidade. O caminho para que mentirosos no âmbito doutrinário encontrem a porta de saída e de transformação é o arrependimento, que só pode ocorrer por meio de uma instrução feita “com mansidão” por obreiros preparados (2 Tm 2.24-26).


SUBSÍDIO 2

Professor (a), converse com os alunos mostrando, biblicamente, que nos últimos tempos, haverá muitos que amam a mentira e não medirão esforços para disseminá-la. Explique que “muitos crentes se desviarão da fé porque deixarão de amar a verdade (2 Ts 2.10) e de resistir às tendências pecaminosas dos últimos dias. Por isso, o evangelho liberal dos ministros e educadores modernistas encontrará pouca resistência em muitas igrejas.


A popularidade dos ensinos antibíblicos vem, sobretudo pela ação de Satanás, conduzindo suas hostes numa posição cerrada à obra de Deus. A segunda vinda de Cristo será precedida de uma maior atividade de satanismo, espiritismos, ocultismos, possessão e engano demoníacos, no mundo e na igreja. A proteção do crente contra esses enganos e ilusões consiste na lealdade total a Deus e à sua Palavra inspirada, e a conscientização de que os homens de grandes dons e unção espirituais podem enganar-se, e enganar os outros com suas misturas de verdade e falsidade. Essa conscientização deve estar aliada a um desejo sincero do crente praticar a vontade de Deus (Jo 7.17) e de andar na justiça e no temor dELe.”

III - VIVENDO UMA VIDA MODERADA


1. Uma vida moderada.

O crente é chamado a viver moderadamente, e as condições necessárias para isso estão à sua disposição nas Escrituras Sagradas. Mas, o que efetivamente vem a ser esta vida moderada? O Dicionário Vine diz que o termo moderação está associado ao termo mansidão, associação com o bom. O crente não deve se envolver em contendas de palavras (2 Tm 2.14). Aqueles que querem agradar a Deus e herdar a vida eterna devem procurar viver uma vida santa, justa, fiel em amor. A vida moderada diz respeito ao equilíbrio como fruto da comunhão com Deus.


2. A moderação como obra do Espírito Santo.

O crente moderado é comedido em suas ações, palavras e suas emoções, como no exercício da paciência. As manifestações do “fruto do Espirito” refletem com elevada precisão as características de um crente moderado, em contraste com uma vida não moderada que é levada sob o domínio da carne (Gl 5.19-22). Dentre as virtudes do Fruto do Espirito Santo, a “temperança" é a que mais se aproxima do sentido de “moderação", já que o seu significado prático é a capacidade que o crente recebe de agir com autocontrole nas mais diversas e difíceis circunstâncias da vida. Essa capacidade é parte da obra que somente o Espírito Santo pode realizar no homem, pois, conforme Lawrence O. Richards - Ele "fornece energia para a nova natureza que impulsiona o convertido para a direção oposta à natureza pecaminosa.” A moderação é uma obra exclusivamente do Espírito Santo, motivo pelo qual o crente que deseja viver moderadamente deve “andar e ser guiado pelo Espírito” (GI5.18, 25). Andar e ser guiado pelo Espírito Santo é o mesmo que ser dominado por Ele e fazer aquilo que é ordenado na Palavra de Deus (Ef 5.18), Somente pelo Espírito Santo é que o crente pode viver uma vida verdadeiramente moderada.


3. Alcançando uma vida moderada.

Paulo ensinou e estimulou Tito a ensinar aos jovens a serem moderados (Tt 2.6), reafirmando assim que este é o caminho que o verdadeiro cristão deve seguir. Se 0 crente é chamado a ter uma vida moderada, qual é o caminho a ser tomado para que este objetivo seja alcançado? É preciso confiar em Deus, orar e dedicar-se à leitura bíblica (SL 1.1,2). A moderação não é uma virtude a ser sentida, mas a ser vivida em nosso dia a dia. O crente deve viver com a consciência da presença permanente de Deus, desenvolvendo práticas de piedade e quebrantamento. Portanto, tenha uma vida moderada e honre a Deus com isso.


SUBSÍDIO 3

Professor (a), explique aos alunos que Paulo lembra Timóteo de que ele pode esperar falsos ensinos infectando as igrejas, mas o seu dever é ‘propor’ a verdade aos irmãos (4.1-10). Esse é também o nosso dever.


CONCLUSÃO

Estudamos a respeito dos fundamentos de Deus que permanecem inabaláveis e intocáveis. Esses fundamentos nos ajudam a resistir ao engano doutrinário, disseminar a verdade de Deus e a viver uma vida moderada. Vimos que moderação é equilíbrio e controle diante de diferentes circunstâncias. Se quisermos uma vida moderada precisamos buscar a ser cheios do Espirito Santo.


HORA DA REVISÃO

1. Segundo a lição, qual o propósito dos fundamentos divinos?

Os fundamentos divinos revelados nas Escrituras Sagradas, contribuem para firmar a nossa fé em Deus.


2. Como o teólogo Normam Geisler define "eternidade? O teólogo Norman Geisler define eternidade como "não temporalidade ou atemporalidade".


3. Há esperança para os que mentem doutrinariamente?

Sim, se houver arrependimento e o abandono da prática do erro.


4. Segundo a lição, quais são as características do crente moderado?

O crente moderado é comedido em suas ações e palavras, em suas emoções, como no exercício da paciência.


5. Dentre as virtudes do Fruto do Espírito, qual a que mais se aproxima do sentido de moderação?

Dentre as virtudes do Fruto do Espírito Santo, a “temperança" é a que mais se aproxima do sentido de "moderação", já que o seu significado prático é a capacidade que o crente recebe de agir com autocontrole nas mais diversas e difíceis circunstâncias da vida.

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