Lição 4: O caráter de Jesus - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 4: O caráter de Jesus

Discipulado Cristão
Rev. De Professor - 1° Ciclo  - CPAD
Comentarista: César Moisés Carvalho
TEXTO BÍBLICO BASE: Mateus 11.25-30
 MEDITAÇÃO
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. 

Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo- se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" (Fp 2.5-11).
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
► SEGUNDA - Mateus 4.1 -11
► TERÇA-Filipenses 2.5-11
► QUARTA - Lucas 24.19
►QUINTA-Mateus 11.29,30
► SEXTA - Atos 1.1
► SÁBADO - João 7.46-52

ORIENTAÇÃO AO PROFESSOR
Nesta lição você terá a tarefa de conduzir o estudo acerca de um tema bastante corriqueiro, porém, muito importante para o aluno a quem você está lecionando. No início de uma nova caminhada, é imperioso que o seu trabalho pedagógico destaque o valor do caráter.

Acolher o Evangelho de Cristo não significa adotar certas ideias ou doutrinas, mas permitir-se e submeter-se à transformação de todo o nosso ser ao trabalhar do Espírito Santo. Ele é o responsável em nos conduzir rumo ao supremo alvo que é tornarmo-nos como o Senhor Jesus Cristo.
Conta-se a história de um missionário que, ao falar de Jesus em uma determinada localidade, tivera a grata surpresa quando os moradores lhe disseram que aquela pessoa de quem ele falava já havia estado ali. O que certamente aconteceu nesse lugar, é que alguém fora tão transformado e parecia-se tanto com o Mestre, que ao ouvir a pregação do missionário, a impressão dos moradores é que a pessoa de quem ele falava já havia estado entre eles. É exatamente isso que o Senhor deseja para nossa vida.

OBJETIVOS
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos:
Destacar o perfil de Jesus (sua humildade, seu método de ensino pelo exemplo e sua coerência, isto é, a perfeita combinação entre o que dizia e fazia);
Evidenciar a fidelidade de Cristo ao Senhor Deus no cumprimento de sua missão;
incentivar aos alunos a que procurem manter sua comunhão com Deus, a partir do exemplo do Mestre de Nazaré.

PROPOSTA PEDAGÓGICA
Considerando que a caminhada do novo convertido está apenas se iniciando, é imprescindível que você incentive o aluno a uma permanente transformação de caráter. Esteja atento ao seu próprio desempenho, pois inevitavelmente você será observado. Ainda que estejamos cientes das nossas ambigüidades e imperfeições, precisamos incentivá-los a que busquem não legalisticamente, é óbvio, mas, de forma voluntária e servidora, imitar a Cristo, que é o nosso supremo alvo.

Inicie a aula inquirindo-os acerca da seguinte questão: Se o mundo todo agisse como nós agimos, ele seria melhor? Espere ao menos alguns segundos e, em seguida, prossiga perguntando: É possível transformar o mundo através do exemplo? Quando se trata de caráter, qual o melhor “método” de ensino, o discurso ou o exemplo? Bons modos e boas maneiras são posturas esperadas em quem é exclusivamente religioso? Como se explica o fato de pessoas não crentes terem, às vezes, um exemplo até melhor do que aqueles que professam a fé? Diga-lhes que, independentemente da postura das pessoas que professam a fé, cada um dará conta de si mesmo e, por isso, devemos, individualmente, cuidar de nossa comunhão com o Senhor, pois muitas vezes, a única “pregação” a que as pessoas não crentes terão acesso é o nosso exemplo.

INTRODUÇÃO

No primeiro século de nossa era, uma cena comum entre a sociedade palestina era o fato de as pessoas se “dividir” em grupos, ou partidos, cujos mentores definiam o perfil dos seus seguidores que, naquele momento histórico, eram mais conhecidos como “discípulos”.
Quando Jesus inicia seu ministério, as pessoas passam a ouvi-lo a fim de entender sua “filosofia” e/ ou “proposta ideológica”. Entretanto, muitas se decepcionaram (Jo 6.60,66,67), pois Jesus não veio trazer uma nova ideia, mas inaugurar um novo tempo (Mc 1.1). Nesse novo tempo, os beneficiados seriam justamente os esquecidos pela sociedade, os que não tinham esperança (Lc 4.14-19). Quanto às pessoas que se sentiam seguras com a religião oficial, e também as que não queriam perder sua posição na estrutura religiosa, estas não acolheram a mensagem do Filho de Deus (Jo 7.40-53; 12.31-43).

O Senhor disse certa vez que todo discípulo perfeito seria como o seu mestre (Lc 6.40 cf. Jo 13.13,14). Uma vez que somos discípulos de Cristo, e Ele, como instrui-nos o apóstolo Paulo, é o “último Adão” (Rm 5.14; 1 Co 15.45), ou seja, é o novo representante da humanidade e, por conseguinte, a nova referência de ser humano a quem, os que nEle creem, devem imitar e procurar parecer (Ef 4.13; 5.1,2), nessa lição vamos estudar um pouco acerca do seu caráter.

1. O CARÁTER DE JESUS EVIDENCIADO EM SUAS AÇÕES E POSTURA

► 1.1 - A humildade de Jesus.
No chamado hino cristológico de Filipenses 2.5-11, vemos que Jesus, mesmo sendo divino, não se apegou a sua igualdade com o Pai, mas esvaziou-se de forma voluntária e sacrifical, assumindo a condição de servo, tornando-se como nós. Depois de tornar-se como um de nós, humilhou-se e submeteu-se à morte de cruz que era uma das piores formas de execução do mundo antigo (Dt 21.22,23). Além disso, durante o tempo de sua vida terrena, como filho, foi obediente aos seus pais (Lc 2.51), como adulto, soube reconhecer o ministério de seu primo, João Batista (Mt 3.13,14), e foi igualmente responsável com questões cívicas (Mt 17.24-27; 22.15-22).
O simples fato de abrir mão dos traços dos reis conquistadores do mundo antigo, apresentando-se simples, como uma pessoa do povo e sem exigir nenhum tratamento especial, foi o motivo de Jesus ser rejeitado pelo seu povo, porém, é justamente nessa sua atitude que vemos a grandeza, pois quando poderia coagir a todos para que nEle cressem, não o faz, mas oferece amor e deixa-nos livres para optar por segui-lo.

► 1.2 - O ensino “exemplar” de Jesus.
Ao introduzir a narrativa do famoso “Sermão da Montanha”, Mateus diz que Jesus “abrindo a sua boca os ensinava” (Mt 5.2). Tal informação, a despeito de em outras versões não aparecer tal expressão, poderia levar alguém a pensar: “Mas há outra forma de ensinar, a não ser falando?" Sim, há. E muitas lições de Jesus foram ensinadas no silêncio de suas ações e postura (Jo 8.2-11; 13.1-17).

1.3 - A coerência de Jesus.
Não havia dissociação entre o que Jesus falava e fazia, ou entre o que praticava e dizia. Como disseram os vacilantes discípulos saindo de Jerusalém em direção à aldeia de Emaús, “Jesus, o Nazareno, [...] foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo” (Lc 24.19). Em outras palavras, Jesus era coerente, pois Ele tanto fazia, ou seja, praticava, quanto ensinava (At 1.1). Muito diferente dos líderes religiosos e ensinadores de Israel que, conforme dissera o próprio Jesus, diziam, mas não praticavam e nem viviam o que ensinavam (Mt 23.3). Na verdade, revelou o Mestre, aqueles homens amarravam fardos pesados e difíceis de carregar, e colocava-os nos ombros do povo, mas eles mesmos não se dispunham a movê-los nem sequer com um dedo (Mt 23.4).

AUXÍLIO DIDÁTICO 1
Desse primeiro tópico, sem dúvida alguma a análise do texto de Filipenses 2.5-11 é decisiva. “Estes versos são essenciais nesta carta. Enfocam principalmente a atitude de Cristo como um exemplo a ser imitado pelos filipenses. Por esta razão discutem abertamente o problema contínuo da rivalidade aludido na carta” (DEMCHUK, David. “Filipenses”, In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1291).

Esse aspecto é decisivo nesse primeiro momento do novo convertido, pois ele chega à comunidade crendo que encontrou um lugar onde não há problemas e conflitos. Nada mais longe da realidade e isso desde os tempos do Novo Testamento! Aproveite o tema para expor essa realidade sem, contudo, permitir que haja uma falsa conscientização, ou seja, que tal comportamento é correto. Conforme o mesmo autor, “Paulo começa observando a forma de vigiar de Cristo e sua maneira de viver, que os filipenses são encorajados a seguir (A frase: ‘De sorte que haja em vós o mesmo sentimento...’ [...]). A frase que algumas traduçõestêm como ‘Suas atividades [plural]’ indica o fato de que essa atitude deveria permear a estrutura da comunidade cristã” (Ibid., pp.1291-92). David Demchuk diz ainda que a “inclusão das palavras ‘que houve também em Cristo Jesus’ é literalmente ‘de Jesus Cristo'. Existe alguma dúvida a respeito desta frase. Os filipenses são chamados a terem, um para com o outro, a mesma atitude que têm para com Cristo (com o sentido de ‘que houve também [em vós e] em Cristo Jesus’)? Ou os filipenses são chamados a manifestar a mesma atitude que Jesus manifestou (com o sentido ‘que houve também [ou que havia] em Cristo Jesus’)? Dado o contexto e o propósito da passagem, a segunda opção parece mais apropriada, de forma que Paulo está desafiando-os a refletirem o que viram em Cristo” (Ibid., p.1292). Na verdade, o grande objetivo do apóstolo é evidenciar o fato de “Jesus, que em sua própria natureza é Deus, não considerou que esta condição devesse estar patente demais, de modo a trazer-lhe alguma vantagem pessoal. Observe novamente o impacto que estas palavras causariam nos ouvintes de Paulo, que orgulhavam-se de sua cidadania romana com todos os seus direitos e privilégios intrínsecos. Ao invés de reunir e exercer seus privilégios, Jesus aniquilou-se, deu a si mesmo até à morte. A solução para os problemas da unidade dos filipenses estava na adoção deste mesmo propósito de Jesus” (Ibidem.).

2. O CARÁTER DE JESUS EVIDENCIADO NO DESEMPENHO DE SUA MISSÃO

2.1 - Jesus não usou o seu poder para livrar-se da tentação e do sofrimento.
Quando Jesus foi conduzido, pelo Espírito de Deus, ao deserto a fim de ser tentado, ou provado, demonstrou mais uma vez porque merece reverência e adoração (Mt 4.1-11).
Debilitado pelos quarenta dias de jejum e, portanto, suscetível a ceder, o Mestre suportou todas as ofertas do Tentador sem apelar para o seu poder, mas apenas à Palavra. Semelhantemente, ao ser preso no Jardim do Getsêmani, quando um de seus discípulos feriu o criado do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha, Jesus, além de curar seu algoz, ainda repreendeu o seu discípulo e disse que, se quisesse, poderia solicitar a Deus a proteção de “doze legiões de anjos” (Mt 26.53). Ao governador da Judeia, Pôncio Pilatos, o Mestre disse que a autoridade que o governante tinha para condená-lo, havia sido dada por Deus e, de certa forma, pelo próprio Jesus (Jo 19.9-12)!

► 2.2 - Amando até as últimas consequências.
Jesus tinha plena consciência do porquê de ter sido enviado a este mundo. Assim, poucas horas antes de ser definitivamente preso, o apóstolo João informa que “antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (Jo 13.1). Nessa importante reunião estava Judas Iscariotes, o discípulo que traíra e vendera o Mestre (Mt 26.14-16). Mesmo assim, como informa o apóstolo do amor, Jesus amou os seus discípulos até o fim. Amou a Pedro que o negou, e os demais que se dispersaram com a sua prisão e também a Tomé que dEle duvidou (Jo 18.25-27; 20.19; Mt 26.31; Mc 14.27; Jo 20.26-29). Ao agir assim com seus discípulos, Jesus dava-lhes outra oportunidade e uma nova chance.

► 2.3 - Perdoando a todos.
Mesmo sendo perseguido e hostilizado pelo povo, pregado na cruz, sentindo dores excruciantes, Jesus orava ao Pai pedindo que Deus não lhes imputasse aquele pecado: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). Não há amor maior que este (Jo 15.13; 3.16). Contudo, é justamente esse tipo de amor que Deus espera que tenhamos (1 Jo 3.16).

AUXÍLIO DIDÁTICO 2
Neste tópico, é possível ver a grandeza do caráter do Senhor Jesus quando, de sua prisão, Ele se recusa a usar a força bruta e nem reivindica proteção celestial. Seu amor ultrapassa qualquer palavreado, pois custou sua vida. Em tudo isso, vemos o caráter firme do Filho de Deus que, disposto a realizar a vontade do Pai, não recuou, mas seguiu adiante mesmo em tamanha adversidade.

3. O CARÁTER DE JESUS EVIDENCIADO EM SEU RELACIONAMENTO COM DEUS

3.1 - A obediência de Jesus em relação ao Pai.
Enviado pelo Pai para cumprir sua missão, ainda em sua adolescência, Jesus demonstrou ter essa consciência, pois chegou a perder-se de José e Maria por estar envolvido em um debate com doutores da Lei (Lc 2.41-50). Resoluto em seu propósito, dizia que não veio para fazer a sua vontade, e sim a vontade daquEle que o enviara (Jo 6.38). Seu compromisso era tão real, que afirmava que sua comida era fazer a vontade de seu Pai (Jo 4.34). Isso fazia porque, como diz o hino cristológico de Filipenses 2.5-11, mesmo sendo divino, não tinha apego a sua igualdade com o Pai.

3.2-Adorando ao Pai.
É maravilhoso ver que Jesus glorificava a Deus pelas bênçãos que o Pai concedia às pessoas. Foi assim ao glorificar a Deus por Ele ter revelado a chegada do seu Reino para os simples em vez de privilegiar os poderosos (Mt 11.25; Lc 10.21).
Da mesma forma aconteceu na ressurreição de Lázaro, Jesus glo- rificou ao Pai por atendê-lo, mais uma vez, como sempre fazia (Jo 11.41). Falando de sua morte aos religiosos do seu tempo, Jesus pediu ao Pai que glorificasse a si mesmo, ou seja, demonstrasse que estava de acordo com a afirmação da morte do Filho de Deus (Jo 12.27,28). Quando a voz veio, e disse que já havia “glorificado” e outra vez o glorificaria, o Mestre afirmou que a voz não tinha soado por amor dEle, mas por amor ao povo (Jo 12.29,30).

► 3.3 - Deus precisa orar?
Finalmente, uma das maiores demonstrações de sua humanidade e submissão, era o fato de que Jesus, mesmo sendo Deus, orava ao Pai, passando noites inteiras em oração (Lc 6.12). Caberia até mesmo a pergunta; “Deus precisa orar?” Se orar for somente pedir, talvez não. Mas acontece que orar é dialogar com o Pai, por isso Jesus o fazia. E orar pedindo, mesmo sabendo que não seria atendido? Assim aconteceu no Getsêmani (Mt 26.39; Mc 14.35,36; Lc 22.41,42). Mas, como fica claro, Ele estava empenhado em fazer a vontade do Pai e não a sua.

AUXÍLIO DIDÁTICO 3
O grande educador cristão Howard Hendricks disse que as maiores lições de Jesus foram ensinadas por meio de seu exemplo. “Considere a vida de oração de nosso Senhor. Ele orava a respeito de tudo. Estude o evangelho de Lucas em busca de detalhes. Por que os discípulos pediram que Jesus os ensinasse a orar? (Lc 11.1). É a única coisa que os discípulos lhe pediram que os ensinasse, porque toda vez que iam procurá-lo notavam que Ele estava engajado na oração. Por isso concluíram: ‘Isto deve ser essencial para a vida e o ministério’. Alguém já pediu a você, na qualidade de mestre, que o ensinasse a orar, pelo fato de o ter encontrado muitas vezes em oração?” (GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão. Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ministério cristão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.17).

CONCLUSÃO
Pelo pouco que analisamos no espaço dessa lição, há um caminho muito claro a ser trilhado por aqueles que creem em Jesus Cristo e que, por isso mesmo, devem procurar adequar-se ao caráter do seu Mestre. Tal não pode ser feito com o simples ato de se decorar pontos doutrinários ou reproduzir costumes religiosos, mas é na arena da vida, da dura realidade do mundo, que devemos viver como Jesus viveu.

VERIFIQUE SEU APRENDIZADO
1. Qual é o primeiro grande traço do caráter de Jesus colocado na lição?
R. A humildade.
2. Além da fala, Jesus ensinava utilizando qual outro método?
R. O exemplo, pois muitas lições de Jesus foram ensinadas no silêncio de suas ações e postura.
3. Em sua opinião, qual a importância do fato de Jesus não usar o seu poder para livrar-se da tentação e do sofrimento?
R. Apesar de a resposta ser pessoal, é interessante que ela contemple o fato de Jesus ter demonstrado, com essa atitude, uma nobreza de caráter infinitamente superior a tudo que já vimos. Além disso, ela evidencia a capacidade humana em rejeitar a tentação.

4. O que Jesus proporcionou 

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