Lição 2 – A Salvação na Páscoa Judaica (Subsídio) - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 2 – A Salvação na Páscoa Judaica (Subsídio)

Obs. Este artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
A páscoa é uma das mais importantes celebrações do povo hebreu, a qual acontece no mês de abibe (significa "espigas verdes") que corresponde a Março-Abril em nosso calendário. Esta celebração tem um significado para os egípcios, os israelitas e para os cristãos. Para os egípcios significa o juízo divino sobre o Egito. Para os israelitas a passagem para a liberdade. E para os cristãos é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.
OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DA PÁSCOA
O significado do termo páscoa
A palavra “Páscoa” provém do hebraico pasach, que significa “passar por cima” ou “saltar por cima”, isto é, o Senhor passou por cima das casas marcadas com sangue (Êx 12.11, 23 – NVI).



Mês da celebração
14 de Abibe (significa "espigas verdes"), Março-Abril.
Abibe (vem de aviv = primavera), uma referência a essa estação do ano, bem como o nome do mês em que esse evento começava; mais tarde esse mês chamou-se Nisã. Esse tornou-se o primeiro dos meses do calendário judaico, em honra àquele momentoso acontecimento, o começo da nação de Israel.








ELEMENTOS:
1) Um cordeiro para cada família – Êx 12.3. A idade do cordeiro era de um ano.

2) O sangue do cordeiro – Êx 12.7,13. O fato de o cordeiro pascal ser uma imagem de Jesus Cristo é afirmado no Novo Testamento pelo evangelista Filipe (At 8.32-35; Is 53.7-8), bem como pelo apóstolo Paulo (1 Co 5.7), por Pedro (1 Pe 1.18-20) e por João (Ap 5.5, 6; 13.8).

3) Pães asmos – Pães sem fermento - Símbolo de sua purificação e libertação do fermento do mundo (ÊX 12.8).
Os falsos ensinamentos são comparados ao fermento (Mt 16.6-12; Mc 8.15; Gl 5.1-9). Ele é símbolo do pecado.

4) Ervas amargosas – Há quem diga que a escarola, chicória, serpentária, hortelã e dente-de-leão são as ervas amargas.
Ao provar as ervas amargas, os hebreus deviam se lembrar de seus anos de escravidão amarga no Egito.
O Horário da celebração
Era entre o começo da tarde até o pôr-do-sol, aproximadamente das 3 às 5 h.(Êx 12.6; Dt 16.6)

A PÁSCOA DO SENHOR E A CEIA DO SENHOR
1. A páscoa do Senhor.
Normalmente, chamamos esse acontecimento de "páscoa dos judeus", mas a Bíblia a chama de "Páscoa do (ao) Senhor" (Êx 12.11, 27; Lv 23:5; Nm 28:1 6). A observação dessa data era mais do que a comemoração do "Dia da Independência", pois a festa era celebrada em nome "do Senhor" (Êx 12.48; Nm 9.10, 14). "É o sacrifício da Páscoa ao Senhor" (Êx 12.27). O enfoque todo é sobre o Senhor, pois o que aconteceu de especial naquela noite foi por causa dele. Em Êxodo 12, "o Senhor" é mencionado pelo menos dezenove vezes, pois era ele quem estava no controle de tudo.

2. A ceia do Senhor.
Jesus instituiu a Ceia do Senhor depois de ter dirigido seus discípulos na celebração da Páscoa (Mt 26.17-30), pois ele é o cumprimento da Páscoa como o Cordeiro de Deus que morreu pelos pecados do mundo. Cada vez que participamos da Ceia do Senhor, olhamos para o passado e nos lembramos da morte de Cristo, mas também olhamos para o futuro e esperamos sua volta. Que maravilhoso êxodo será quando Jesus voltar! Os que morreram em Cristo serão ressuscitados, e os cristãos, ainda vivos, serão arrebatados para encontrar com o Senhor no céu (1Ts 4.13-18). Aleluia, que Salvador maravilhoso!

III- A ÚLTIMA CEIA: A PÁSCOA CRISTÃ
Um acontecimento tão importante como àquele que deu origem à nação de Israel não poderia ser ignorado pelo Novo Testamento. Isso pode ser comprovado nos cinco pontos a baixo:

1. A morte de Cristo, que ocorreu exatamente no período da páscoa, sempre foi considerada um evento capital para os primeiros cristãos, e daí por diante, durante todo o cristianismo. Jesus é chamado de nosso “Cordeiro pascal” (1 Co 5.7). Isso é associado pelos cristãos à ideia de expiação e livramento, que nos liberta dos inimigos da alma.

2. A ordem de não ser partido nenhum osso do cordeiro pascal foi aplicada por João às circunstâncias da morte de Jesus Cristo (Êx 12.46 e João 19.36), pelo que foi estabelecido um vínculo entre os dois eventos, fazendo o primeiro ser símbolo do segundo.

3. O cristão (tal como os antigos israelitas) deve pôr de lado o antigo fermento do pecado, da corrupção, da malícia e da desobediência, substituindo-o pelos pães asmos da sinceridade e da verdade. A santificação faz parte necessária da experiência cristã.

4. A Última Ceia é exposta nos evangelhos sinóticos como uma refeição pascal. O ensino paulino sobre a última ceia (1Co 11.23-26) faz com que a mesma seja um memorial tanto da morte libertadora de Cristo quanto da expiação.

5. O êxodo cristão. Não nos deveríamos esquecer desse aspecto. A páscoa do Antigo Testamento marcava o começo de uma saída da escravidão. Assim também, em Cristo, encontramos um êxodo (saída) que nos liberta da velha vida com sua escravização ao pecado.
O êxodo cristão oferece a todos os homens a libertação do pecado, bem como a outorga do Reino da Luz, onde impera perfeita liberdade. Em Cristo, pois, os homens podem tornar-se filhos de Deus (Gl 4.4-6), transformados segundo a imagem do Filho (Rm 8.29), participantes da natureza divina (2Pe 1.4; Cl 2.10).


A CONTINUAÇÃO aqui
A páscoa não era apenas uma ordem a ser obedecida (Êx 12.14, 17, 24, 43), mas também um "memorial" a ser celebrado para manter viva em Israel a história do êxodo (12. 14; 13.8-10). Depois que Israel tivesse entrado em Canaã e conquistado a terra prometida, seria fácil para o povo acomodar-se e esquecer os grandes feitos de Deus em favor deles. A comemoração anual da Páscoa daria aos pais israelitas a oportunidade de ensinar a seus filhos sobre o significado de sua liberdade e sobre o que Deus havia feito por eles.
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