Os Israelitas Rebeldes no Deserto - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Os Israelitas Rebeldes no Deserto

Os israelitas que foram proibidos de entrar na terra prometida e morreram no deserto, perderam a salvação?
Introdução
O Salmo 95.7-11, relata a reação de Deus à condição espiritual trágica de Israel. Deus havia livrado seu povo do Egito e cuidado deles, revelando seu poder por meio de vários sinais e prodígios. Israel viu tudo isso e se beneficiou desses milagres, mas essa experiência não os aproximou de Deus nem os fez confiar mais nele.

Tudo o que Deus fez por eles não lhes trouxe qualquer benefício espiritual. Na verdade, aconteceu justamente o contrário: endureceram o coração contra Deus! Puseram Deus à prova, e ele não falhou; no entanto, eles falharam com Deus.

O povo de Israel (com exceção de Moisés, Josué e Calebe) errou no coração (Hb 3.10), o que significa que seu coração afastou-se de Deus e de sua Palavra.

Israel não creu na Palavra de Deus e, portanto, os rebeldes pereceram no deserto. Os israelitas criticaram a Palavra de Deus, em vez de permitir que a Palavra os julgasse. Como consequência, perderam sua herança.

1. A condição espiritual dos Israelitas no Deserto
    1)   Hebreus 3.8 – 11
    2)   Hebreus 4.3
    3)   1Coríticos 10.5
    4)   Salmos 78.8;95.7-11; 106.7

a) Coração endurecidos (Hb 3.7-15)
Os israelitas endureceram seu coração quando desobedeceram a ordem que Deus lhes havia dado de conquistar a Terra Prometida (Nm 13; 14; 20; e SI 95). Tenha o cuidado de obedecer a Palavra de Deus, e não permita que seu coração se torne endurecido.

b) Não creram na proteção Divina
Os israelitas falharam em entrar na Terra Prometida porque não creram na proteção de Deus, e não creram que Deus os ajudaria a vencer os gigantes da terra (ver Nm 1 — 15). Então Deus os enviou ao deserto para vagar por 40 anos. A falta de confiança em Deus sempre nos impede do receber todas as bênçãos que Ele deseja nos dar.

O povo que saio da Escravidão do Egito, demonstrou possuir um coração perverso de incredulidade (Hb 3.12). Não creu que Deus lhe daria vitória em Canaã. Israel viu Deus realizar grandes sinais no Egito e, ainda assim, duvidou de que ele estivesse à altura do desafio de conquistar Canaã.[1]

c) Perdeu a fé (Sl 95.7-11)
O salmista nos adverte a não endurecermos o nosso coração como Israel fez no deserto ao continuar a resistir à vontade de Deus (Êx 17.7). Estavam tão convencidos de que o Senhor não poderia livrá-los, que simplesmente perderam a fé.


2. A gravidade do Pecado de Israel no Deserto (Salmos 106)
O Êxodo e o período da peregrinação através do deserto fornecem ilustrações de como os filhos de Israel interpretaram mal a Deus.
a) Murmuraram por causa da comida (vs. 13-15);
b) Rebelaram-se contra Moisés e Arão (vs. 16-18);
c) Apostataram fazendo o bezerro de ouro (vs. 19-23);
d) Recusaram-se a aceitar a liderança divina no incidente dos espias (vs. 24-27);
e) Juntaram-se ao culto moabita (vs. 28-31); e
f) Envolveram Moisés em suas murmurações em Meribá (vs. 32, 33).

3. Os Pecados dos Israelitas são advertências para a Igreja
Paulo escreve aos coríntios, por exemplo, que a murmuração e a desobediência de Israel e a subsequente destruição no deserto servem como exemplos e advertências “para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos” (1Co 10.11). Semelhantemente, Judas (v. 5) se refere à geração do deserto — a quem o Senhor resgatou do Egito para ser seu povo, mas a quem mais tarde destruiu em virtude da incredulidade - como uma lição para seus leitores.

4. Os Israelitas Foram Privados de Entrarem na Terra Prometida
"Por isso, me indignei contra esta geração e disse: Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos” (v. 10). Essa desobediência repetitiva provocou a ira divina. A consequência dessa desobediência e rebeldia foi a privação de entrarem na Terra Prometida.[2]
Os israelitas falharam e, daqueles 600 mil homens, a apenas dois [Josué e Calebe] foi permitido entrar na Terra Prometida. Quanto ao restante de toda aquela geração, o que sabemos é que seus cadáveres permaneceram no deserto.
Deus enviou seu julgamento sobre Israel no deserto em Cades-Barnéia. A geração toda foi condenada a morrer, e somente a nova geração poderia entrar na terra. Deus disse: "Não entrarão no meu descanso" (Hb 3.11).

Conclusão
Dado a gravidade do pecado dos israelitas que pereceram no deserto, não cremos na salvação daquele povo.
A palavra “repouso (Hb 3.11)” (no grego katapausis), não se refere primeiramente à Terra Prometida, mas a um lugar designado para o descanso espiritual, onde não há mais luta ou medo, somente satisfação e paz na presença de Deus. Em uma interpretação frequentemente citada, o Rabi Aquiba entendeu que o Salmos 95 (e Nm 14.35) significa que os hebreus que pereceram no deserto não teriam nenhuma parte na era por vir[3]. O que reforça a ideia de que os israelitas rebeldes que morreram no deserto não terão salvação.


O Pecado daquela gente foi tão grave que o escritor aos Hebreus nos faz uma séria advertência.
Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo (Hb 3.12)”.
Deus tem prazer em Seus filhos, mas desgosta-se com os que preferem os maus caminhos. Por isso, recompensa os que o servem e pune os incorrigíveis, sendo tudo feito de acordo com os princípios de justiça e santidade.[4] Os israelitas por causa da incredulidade, endureceram seus corações contra Deus e pereceram no deserto (Nm 13.26-14.38).

Artigo: Ev. Jair Alves
Divulgação: www.subsidiosebd.com





[1] Warren W.
[2] GONÇALVES, José. A  Supremacia de Cristo: Fé, esperança e ânimo na carta aos Hebrues. 1ª Edição de 2017. CPAD
[3] Comentário Bíblico Pentecostal – CPAD.
[4] A excelência da nova aliança em Cristo — Comentário exaustivo da Carta aos Hebreus / Orton Wiley. Ed. Central Goepel

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