Lição 9- Contraste na Adoração da Antiga e Nova Aliança - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 9- Contraste na Adoração da Antiga e Nova Aliança


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Introdução
A primeira aliança tinha seus regulamentos divinamente estabelecidos, como também um santuário para sua execução, o qual era de natureza terrestre. Havia um tabernáculo dividido em duas seções, cada qual rica e esplendorosamente mobilada com o necessário para o cumprimento das cerimônias rituais, dotada de símbolos. Na carta aos Hebreus o autor detalha alguns principais utensílios do Tabernáculo afim de mostrar o sentido da adoração e do serviço sagrado na Antiga Aliança, comparando com a obra de Cristo no Tabernáculo eterno da Nova Aliança (Hb 9.1-5).

I. O LOCAL DE CULTO E SEUS DETALHES

O Senhor confia a Moisés os planos para um centro portátil de adoração, o Tabernáculo. Ali, a presença do Senhor será constante: o Tabernáculo será o único lugar na terra onde o povo de Deus pode encontrar-se e adorar ao Senhor. O Senhor também providência um sacerdote para servir no Tabernáculo. Com as leis de Deus definidas e aceitas pelo povo, a possibilidade de transgressões torna-se uma realidade temível. E pecados, se de rebelião ou erro não intencional, prejudicam a comunhão do crente com o Senhor. Assim, o Todo-Poderoso estabelece um sacerdote comissionado para oferecer sacrifícios pelo pecado, de maneira tal que a união possa ser restaurada, e pecadores perdoados possam novamente ter acesso à presença do Pai. Então o tabernáculo não somente representa acesso a Deus na religião de Israel, mas também expiação e reconciliação.

A PLANTA DO TABERNÁCULO E CADA ITEM DO MOBILIÁRIO
Texto bíblico
Descrição
Êxodo 25.1- 8
As Ofertas para o Tabernáculo
Êxodo 25.10 - 22
A Arca da Aliança
Êxodo 25.23 - 30
A Mesa e seus Utensílios
Êxodo 25.31 - 40
O Candelabro de Ouro
Êxodo 26.1- 14
O Tabernáculo
Êxodo 26.15-36
As Armações do Tabernáculo
Êxodo 27.1 - 8
O Altar dos Holocaustos
Êxodo 27.9 - 19
O Pátio
Êxodo 27.20,21
O Óleo para o Candelabro
Êxodo 28. 1 - 5
As Vestes Sacerdotais
Êxodo 28. 6- 14
O Colete Sacerdotal
Êxodo 28. 15 - 30
O Peitoral
Êxodo 28. 31- 42
Outras Vestes Sacerdotais
Êxodo 29. 38 - 46
Os Dois Holocaustos Diários
Êxodo 30. 1- 10
O Altar do Incenso
Êxodo 30.11 - 16
O Preço da Propiciação
Êxodo 30.17 - 33
A Bacia de Bronze
Êxodo 30.34 - 38
O Incenso
Êxodo 31. 1 - 11
A Escolha doa Artesões do Tabernáculo

No livro de Hebreus, é dito que há um significado para cada detalhe do desenho do tabernáculo e cada item de seu mobiliário. Cada um simboliza alguma realidade espiritual. Dessa maneira, a única porta que se abre para o pátio do templo testifica o fato de que há somente um caminho para se aproximar de Deus. E o altar do sacrifício, colocado justamente na parte interna dessa porta, informa-nos que devemos vir com um sacrifício, o sangue como um substituto.
- Lições Bíblicas de Jovens – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas de Adultos – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas Juvenis - – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
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II. O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA (Hb 9.11-28)


1. O Tabernáculo, Cópia de Coisas Celestes.

Cristo e o verdadeiro tabernáculo (Hb 9.11-28. O Tabernáculo era um santuário deste mundo; o verdadeiro tabernáculo, não feito por mãos, é o céu (Hb 9.11, 24. Naquele, entrava o sumo sacerdote "uma vez por ano"; Cristo entrou "uma vez por todas" (vv. 7,12). O sumo sacerdote alcançava uma redenção anual; Cristo alcançou eterna redenção (Hb 9.11; 10.3). O sumo sacerdote oferecia sangue de animais; Cristo ofereceu Seu próprio sangue (Hb 9.12). Os sacrifícios do sumo sacerdote purificavam a carne; o sacrifício de Cristo purifica a consciência (Hb 9.13, 14).

2. Os significados dos elementos do culto da Antiga Aliança (Hb 9.1-5).

a) Os utensílios.
Muitos têm procurado conferir significado simbólico aos metais, cores c pedras preciosas que foram oferecidos. Assim, alguns sugerem que o ouro representa a glória de Deus; a prata, redenção; e o bronze, julgamento. Semelhantemente a púrpura é vista como a cor da realeza, escarlate do sacrifício.  Embora haja associações bíblicas que cornam tais interpretações possíveis, o significado das cores e metais não é explicado no Antigo Testamento nem no Novo Testamento. Por outro lado, o significado do desenho do Tabernáculo e seu mobiliário é muito mais fácil de se confirmar.

b) A Arca.
A arca, um baú de madeira coberto de ouro, tinha cerca de 125 centímetros de comprimento e 75 de largura e de altura. No Antigo Testamento, ela é descrita de 22 maneiras diferentes: como a arca, a arca do concerto, a arca do Senhor, a arca de Deus, a arca do testemunho, a arca do concerto de Deus, etc. Ela ficava na parte mais interior do Tabernáculo e era o item mais sagrado na religião do Antigo Testamento.
A arca era oca. Tempos depois, ela serviu como repositório das tábuas de pedra que Deus dera a Moisés nas quais o próprio Senhor gravou os Dez Mandamentos. Também ela tinha um recipiente comi maná e a vara de Arão que brotou (Nm 17).

O mais profundo significado da arca, entretanto, é encontrado na sua cobertura. Feita de puro ouro e representando modelos de dois dos anjos[1] que guardam a santidade de Deus, a cobertura era o trono simbólico de Deus. O Senhor falava a Moisés de cima desta cobertura, chamada de propiciatório, E era ali que uma vez ao ano o sumo sacerdote aspergia o sangue sacrificial pela remissão de todos os pecados de Israel (Lv 16). A arca era cuidadosamente conservada e mais tarde foi transferida para Jerusalém. Em seguida, posta na dependência mais interior do templo de Salomão. Ela desaparece da história depois da destruição do templo em 586 a.C.

c) A Mesa.
Uma mesa baixa coberta de ouro deveria ser colocada na primeira área do tabernáculo. Tinha uma parte superior de ouro maciço. Pratos especiais de ouro e tigelas eram colocadas nela. Sobre essa mesa eram colocados os pães da proposição.

Em cada sábado, uma dúzia desses pães era colocada na mesa em duas fileiras de seis (Lv 24.5-9). Os pães eram feitos em formas muito grandes. Eram usados cerca de sete quartos de farinha. Não admira que elas uma vez alimentaram não somente a Davi como também seus soldados (Sm 21.1-6). Existe algum debate se o pão representa ofertas ao Senhor ou é símbolo da provisão divina. E melhor tomar a exposição de pães como símbolo de Cristo, o Pão da Vida (Jo 6) e ver no grande tamanho das formas a generosa provisão que Deus tem feito para nós em nosso Senhor.

Uma mesa dourada para exposição dos pães foi também encontrada no templo. Pode ser a mesma esculpida no Arco de Tiro, que mostra soldados retirando os tesouros do templo após a queda de Jerusalém em 70 d. C.

d) O candelabro ("candeeiro).
“O CANDELABRO” tinha sete hastes e segurava sete lâmpadas de azeite (Êx 25.31- 40; 37.17-24). As lâmpadas eram alimentadas com azeite (rico em simbolismo bíblico). Os pavios das lâmpadas eram enfeitados e iluminavam durante toda a noite, queimavam continuamente à noite, e então eram apagadas a cada manhã.
Intérpretes judeus veem no menorá um símbolo do povo escolhido, produzido da semente de Abraão, com o propósito de servir como uma árvore de luz, chamando a humanidade de volta ao Éden e à árvore da vida de Deus. Os cristãos observam que não havia janelas no tabernáculo e que somente as Lâmpadas sustentadas nesse pedestal irradiam luz, Quando muito, isso sugere a presença do Deus conosco, a única verdadeira fonte de luz, apontando para Cristo, a luz do mundo (Jo 1.6-9). Novamente, o texto enfatiza: "Atenta, pois, que o faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte". Somente podemos ver a realidade sob a luz que Deus provê.

e) O Tabernáculo.
O Tabernáculo era para ser construído de várias camadas de cortinas dispostas sobre intrincada armação de madeira. Não havia janelas, e o interior era todo isolado. A entrada do lado de Fora era coberta com um cortinado. Dentro, havia outro cortinado. Além disso, um véu pesado, especial, dividia o interior do tabernáculo em dois segmentos.  O primeiro, onde o candelabro e a mesa com os pães expostos ficavam, era chamado de Santo Lugar.

O Lugar Santo também continha “a mesa” e “os pães da proposição”. Doze bolos de pão não levedado (para cada uma das doze tribos), organizados em duas filas de seis, eram exibidos na mesa de trinta e seis polegadas de comprimento (cerca de 90 cm), dezoito polegadas de largura (cerca de 45 cm), e trinta polegadas de altura (cerca de 75 cm). Eram comidos no sábado sagrado, pelos sacerdotes e substituídos por pães frescos. O pão representava a completa dependência que Israel tinha em relação a Deus, para a provisão de seu pão cotidiano. Profeticamente, o pão aponta para Jesus, que declarou: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6.48).

O outro segmento interno era o Santo dos Santos.
Só podiam entrar nessa parte uma vez por ano, no Dia da Expiação. Somente o sumo sacerdote podia entrar. E devia sempre vir com sangue sacrificial. O Tabernáculo e suas áreas cuidadosamente divididas comunicavam uma única mensagem: Deus estava presente no meio de seu povo. Mas não se podia aproximar dEle livremente.  "Dando nisso a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santuário não estava descoberto" (Hb 9.8). Quão importante então o relato nos Evangelhos no momento que Cristo morre, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo (Mt 27.51). Através da morte de Jesus, todos os que creem têm imediato e livre acesso à presença de Deus.

Dia da Expiação.
Os sacerdotes podiam entrar no átrio e no lugar santo do tabernáculo, somente o sumo sacerdote podia fazê-lo no lugar santíssimo. O único dia do ano atribuído para isto era o dia da expiação. O dia da expiação era um grande ato geral de expiação por todos os pecados e toda a impureza. Era um dia grande em que as coisas e as pessoas eram purificadas, no qual toda impureza e todo pecado eram eliminados, de modo que a relação entre Israel e Deus podia continuar inquebrantável. Tratava-se com este propósito de um dia de humilhação. “Afligireis a vossa alma” (Levítico 16:29). O dia da expiação não era dia de festa mas sim de jejum: todos jejuavam, até os jovens e as donzelas. O judeu muito piedoso se preparava, jejuando durante os dez dias precedentes. O dia da expiação cai dez dias depois de começar o novo ano judeu, quer dizer, por volta de princípios de setembro segundo nosso calendário. Era o dia mais importante do ano na vida do sumo sacerdote. Em realidade ele existia para esse dia e para as cerimônias e sacrifícios que então se levavam a cabo.

A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO[2]
A palavra “expiação” (heb. kippurim, derivado de kaphar, que significa “cobrir”) comunica a ideia de cobrir o pecado mediante um “resgate”, de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do “resgate” em Êx 30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).

A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecados de Israel (Lv 16.30), caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus (Rm 1.18; Cl 3.6; 1Ts 2.16). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício de amplitude ilimitada, por todos os pecados que porventura não tivessem sido expiados pelos sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria a ira de Deus contra ele e manteria a sua comunhão com Deus (Lv 16.30-34; Hb 9.7).

Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente em lugar deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse animal levava sobre si a culpa e a penalidade deles (Lv 17.11; Is 53.4,6,11) e cobria seus pecados com seu sangue derramado.

A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO
Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. A seguir, tomava dois bodes e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (Lv 16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (Lv 16.15,16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (Lv 16.21, 22).

Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam uma “cobertura” pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (Hb 10.4, 10, 11). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.13; 2Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2Co 5.18,19; 1Pe 1.18,19; 1Jo 2.2).

O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação, representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse “Lugar Santíssimo” após sua morte e, com seu próprio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de Deus (Êx 30.10; Hb 9.7,8,11,12,24-28).

Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo pelo pecado e que se cumpriram no sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).

f) O altar do holocausto.
Esse era aquele altar no antigo judaísmo no qual as ofertas queimadas deviam ser Feitas. O altar de dois metros e meio de comprimento e de largura e um metro e meio de altura era um cubo vazio, coberto de bronze, com extensões de bronze em cada canto que pareciam um chifre de animal pequeno.

Uma grade de bronze era posta dentro do altar, com madeira em baixo dela e animais sacrificados sobre ela. Mais expressivamente outras passagens nos dizem que esse altar portátil era colocado exatamente na parte de dentro da porra que dava entrada ao pátio. Aquele que desejasse aproximar-se de Deus devia fazê-lo através do sacrifício. A única porta que dava entrada ao pátio e a posição do altar têm significado para os crentes. Jesus disse: "Eu sou a porta", e deixou claro que "ninguém vêm ao Pai senão por Mim". A noção popular de que há muitos caminhos que levam a Deus e que o Deus único pode ser chamado por muitos nomes é simplesmente falsa. Se uma pessoa desejar ter acesso ao Senhor, terá de vir através de Jesus. É necessitará vir através do Cristo crucificado, o verdadeiro sacrifício, cujo sangue comprou a salvação para todos nós.

g) O pátio.
O pátio que continha o Tabernáculo era largo, era 44 metros de comprimento por 22 de largura. Ainda mais significativo do que isso, a única entrada para o pátio era espaçosa uns 10 metro de largura! Podia haver somente uma porta. Ela, porém, era larga e convidativa. Havia espaço para todos que desejassem entrar.

h) Luz permanente (Êx 27.20,21).
Internamente, as luzes eram mantidas acessas simbolizando a presença de Deus.

i) A estola.
A vestimenta usada pelo sumo sacerdote era ornamentada. Pedras colocadas em fivelas nos dois ombros, nas quais os nomes das tribos de Israel estavam gravados, pareciam sua mais importante característica. Ao usá-la, o sumo sacerdote aceitava o papel de representante de todo o povo. O que ele fazia, fazia por eles e por Deus.
Sacerdotes comuns vestiam simples estolas longas até as coxas, feitas de linho fino branca quando ministravam (Êx 39.27; 1 Sm 2.18; 2 Sm 6.14).

j) O peitoral.
O peitoral era um colete finamente modelado. Era preso à estola com correntes de ouro e decorado com quatro fileiras de jóias, cada uma representando uma tribo de Israel. Há um significado especial em vestir o nome das tribos de Israel sobre o coração do sumo sacerdote. Como representante de outros diante de Deus, ele deveria preocupar-se profundamente com eles, até mesmo como o próprio Senhor. A adoração pode ser cerimonial. Mas pode tornar-se um mero ritual.

k) Urim e Tumim - Significa luzes e perfeições (Êxodo 28:30).
O peitoral é chamado de "peitoral do juízo" porque continha esses misteriosos objetos. Muitos acreditam que o Urirn e Tumim eram pedras coloridas representando "sim" ou "não" e "talvez". Quando o povo de Deus do Antigo Testamento precisava de direção, o sumo sacerdote tinha meios à mão para discernir a vontade de Deus. O Senhor não deseja que vaguemos sem esperança pela vida. Em cada época, Ele está comprometido em dirigir o caminho de seu povo.

l) Consagração.
A longa cerimônia de consagração que Deus ordenou para dedicação da família de Arão ao sacerdócio lembra-nos uma Fundamental verdade do Antigo Testamento. Ninguém e nenhuma coisa é separada para Deus sem ser purificada pelo sangue sacrificial. Somente a obra purificadora de Deus pode preparar o ser humano para aproximar-se ou servi-lo.
Arão, o irmão de Moisés foi o primeiro sumo sacerdote. Somente seus descendentes deveriam servir como sacerdotes, Assim Arão é o sacerdote típico do Antigo Testamento, como Moisés é o seu profeta típico, O sacerdócio araônico serviu inteiramente à história de Israel, até que foi suplantado pelo sumo sacerdócio de Jesus (Hb 7).

m) A Mobília.
Mais dois itens do mobiliário para o tabernáculo são descritos. O altar do incenso, que representa a oração, é colocado dentro do lugar santo (Êx 30.1-10). Uma bacia para se lavar é colocada no pátio entre o altar do sacrifício e a entrada do tabernáculo. O lavar aqui representa conservar a pureza pessoal após ter sido oferecido o sacrifício. Aqueles que são lavados por Cristo devem conservar-se limpos quando procuram aproximar-se do Senhor.

n) O óleo da unção (Êx 30.22,33).
Óleo de oliva era usado como base para perfumes e fragrâncias de loções que eram usados igualmente por homens e mulheres. Esses não eram somente cosméticos, mas também eram protelo rés no clima seco da Palestina. Era cambem usado na composição de medicamentos. O uso aqui, entretanto, é ritual: para separar pessoas e objetos como sagrados. Ninguém poderia usar o óleo preparado nessa fórmula a não ser com propósito sagrado.

o) O incenso.
O incenso era queimado em festas ou no lar em ocasiões especiais. No entanto, o incenso para a adoração não deveria ser com propósito ordinário ou comum.


b) O Contraste do Culto nas Duas Alianças.
Na antiga Aliança
Na Nova Aliança
Sacrifício repetidos
Um único sacrifício
O sangue de touros
O próprio sangue de Jesus
Pecados são cobertos somente por Israel
Pecados aniquilados por todos os pecadores
O crente não poderia entrar no local chamado de Santo dos Santos, somente o sumo sacerdote e, apenas no dia da expiação anual
A adoração é feita pelo próprio crente, o qual tem livre acesso a presença de Deus a qualquer momento (Hb 4.16)
Sumo sacerdote deixa o Santo dos Santos
Cristo entrou no céu, onde permanece
Sumo sacerdote sai para abençoar o povo
Cristo virá buscar seu povo e levá-lo para o céu.
Sacrifícios Imperfeitos
Único e perfeito sacrifício
Espírito Santo era limitado a algumas poucas pessoas – o rei, profeta e sacerdote
O Espírito Santo é derramado sobre toda a carne, ou seja, todos os crentes
Os sacrifícios eram de animais mortos para este fim
O sacrifício é o corpo vivo do próprio crente (Rm 12.2)



Conclusão
A adoração antiga era terrena, imperfeita, transitória, incompleta. Por outro lado, a adoração na Nova Aliança se firma em princípios celestiais, eternos e perfeitos. Nossa adoração é superior porque o nosso Senhor Jesus encontra-se entronizado à direita do trono da Majestade nos céus.
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[1] Esses querubins (Hb 9.5) eram duas pequenas estátuas de seres alados, que formavam uma só peça com a tampa da arca e, de pé, em cada extremidade do propiciatório; feitas em ouro puro, representando dois anjos da “Presença” divina que exaltam e zelam pela reverência e santidade diante de Deus. Era entre essas figuras de anjos que aparecia a glória da “Presença” do Senhor (Êx 25.17-22; Lv 16.12-14).
[2] Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD

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