Anticonceptivos


No planejamento familiar, pode ser usado qualquer método para evitar filhos?
Na opinião de algumas pessoas, é moralmente errado o uso de dispositivos artificiais que atuem como elemento preventivo da procriação, pois para eles o controle de natalidade fere os princípios bíblicos de propagação de Gênesis 1.28. Chega-se mesmo a usar o texto de Gênesis 38.9 para poder condenar o controle de natalidade. Mas sabe-se que na Bíblia Sagrada não há qualquer espécie de condenação ao uso dos contraceptivos, desde que o uso dos mesmos tenha motivações apropriadas.

É importante compreendermos três coisas inicialmente:
1) o mandamento de Gênesis 1.28 é geral; a procriação não é o único propósito do sexo;
2) e ao colocarem uma nova vida no mundo, o casal já está cumprindo o mandamento divino.
3) Além disso, devemos compreender que evitar a fecundidade não caracteriza uma ação de eliminação de uma vida.
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A CONTRACEPÇÃO
A contracepção designa a prevenção deliberada da concepção, por meio de mecanismos que proporcionam a condição para o ato da relação sexual sem que isso resulte em procriação.
E num sentido mais restrito, contracepção se identifica estritamente com os métodos anticonceptivos. Uma classificação dos métodos contraceptivos, a partir de fundamentos científicos-técnicos, pode assim ser estabelecida:

CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS
1) Métodos esterilizantes: Causam a infecundidade permanente, embora não necessariamente irreversível; os principais meios são os de caráter cirúrgico: vasectomia e ligadura de trompas.
2) Métodos interceptivos: Impendem que o óvulo fecundado chegue a se implantar no útero, provocando assim sua destruição. São eles tanto de caráter químico (pílula do dia seguinte), como de caráter mecânico (D.I.U.).

3) Métodos antifecundantes: Ao utilizá-lo, pretende-se tomar inviável a fecundação. Isso se consegue de várias maneiras: interrupção do ato sexual; abstinência periódica, conforme diversos métodos (tabela, temperatura, secreção do útero); barreiras mecânicas (preservativos e diafragma); barreiras químicas (espermicidas); e preparos hormonais (pílulas e injeções).

Sob a perspectiva científica-técnica, as recomendações dos métodos contraceptivos costumam ser feitas de acordo com os seguintes critérios: eficácia, preço, educação requerida para a utilização; as contra-indicações, físicas e psíquicas, e a comodidade no uso. Todavia, nós, cristãos, agimos sob a orientação de nossos princípios, os quais se fundamentam na correta compreensão do assunto nas Escrituras Sagradas e na orientação eclesiástica feita a partir de princípios técnicos e contemporâneos.
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Concordamos com o uso sábio dos anticonceptivos. Para isso, se faz necessário enfatizar nossa posição contrária aos métodos que ferem os princípios bíblicos quanto ao direito de vida, bem os meios  que se contrapõe ao processo lógico de uma relação sexual. Assim sendo, nos expressamos contrários ao uso dos métodos interceptivos, ou seja, desaconselhamos o uso do D.I.U. e da pílula do dia seguinte, e do coitus interruptus, ou seja, interrupção do ato sexual. Bem como ainda ressaltamos que a utilização dos métodos anticonceptivos deva ser feita a partir de uma ação cristã responsável dos cônjuges, agindo sempre em concordância com os mais adequados princípios científicos e com as orientações da igreja.

Concluímos com a orientação de fazermos tudo buscando sempre à edificação de nossas vidas, e jamais as ações que gerem as crises de consciência moral.

Fonte: Divulgação: Subsídios EBD | Jornal Mensageiro da Paz, Janeiro de 2016 | Artigo: Pr. Juvenil dos Santos.

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