Os dinossauros à luz da Bíblia e da ciência - Subsídios Dominical

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RESVISTA CRISTAO ALERTA
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Os dinossauros à luz da Bíblia e da ciência

Os dinossauros, palavra que quer dizer "lagartos terríveis" (do grego deinos, "terrível"; e saurus, "lagarto"), foram chamados assim pela primeira vez em 1842, pelo anatomista inglês Richard Owen.
Esses magníficos animais, vistos pela maioria das pessoas como monstros ferozes e sanguinários, pertenciam apenas a um grupo da grande variedade de seres vivos que habitaram o nosso planeta no passado. 
Segundo os especialistas, os dinossauros eram em sua maioria herbívoros, ou seja, vegetarianos.
A existência
Que eles existiram é evidente pelo grande número de fósseis e pegadas que a partir de 1824 começaram a ser descobertos em todos os cantos do mundo, inclusive no Brasil.

A cada dia surgem novos fósseis e novas espécies são identificadas. Fósseis são restos de animais, como ossos, dentes, garras, pele e ate ovos que forma petrifcados" ou imprimido  na rocha e, mais raramente, "conservados" dentro de certos materiais como gelo e âmbar em um processo conhecido como fossilização. Até agora, os paleontólogos, cientistas que investigam os fósseis, já catalogaram mais de 1.500 espécies de dinossauros, das quais 15 foram registradas em solo brasileiro. Na classificação, apenas os terrestres são chamados de dinossauros, sendo os voadores denominados de pterossauros e os aquáticos, de plesiossauros.

Na verdade, pouco se sabe sobre o ambiente, aparência e comportamento desses animais. Muitas coisas, como a cor e os sons emitidos por eles são meras suposições.
Não sabe se também se eram animais de sangue frio ou de sangue quente. Com uma coisa, porém, os paleontólogos concordam: eram criaturas singulares que viveram no mundo antigo.

I - O que diz a ciência

O que mais tem intrigado os cientistas é o que provocou o misterioso e repentino desa­parecimento dos dinossauros: Alterações climáticas, inversão dos pólos magnéticos, vulcanismo, escassez de alimentos, doenças ou a queda de um asteróide ou cometa?
Com a desco­berta em 1978 de uma estrutura de múltiplos anéis enterrada na península de Yucatan, no Golfo do México, mais tarde confirma­da por imagens de satélite, me­dindo de 180 km a 300 km de extensão, e que se acredita tenha sido originada pela queda de um corpo celeste, a teoria do impacto passou, desde então, a ser a mais aceita para explicar a extinção em massa dos dinossauros,
Porém, se a teoria do impac­to for verdadeira, provavelmente nenhum animal escapou de ta­manha destruição. E os evolucionistas precisam acreditar que algumas espécies sobreviveram para originarem as que existem hoje pelo lento, gradual e aleató­rio processo da seleção natural.

No entanto, para a decepção dos darwinistas, nunca foi encontrado um único fóssil de transição que demonstre que as espécies atuais descendem das espécies do pas­sado.
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Para justificarem a ausência desses animais intermediários, os evolucionistas agora acreditam que a cada extinção em massa a evolução ocorre em saltos repen­tinos (!), forcando sua própria teoria para tentar explicar como esse suposto impacto extinguiu os dinossauros sem atrapalhar o pro­cesso de evolução na Terra.

Não querem admitir que o registro fós­sil comprova apenas uma coisa: as espécies são fixas e, portanto, não evoluíram uma das outras.

Como criacionistas, rejeita­mos totalmente os falsos postu­lados da Teoria da Evolução e da Cosmovisão Naturalista (l Tm 6.20,21), mas aceitamos o fato de que os dinossauros existiram e foram possivelmente extintos por uma catástrofe de propor­ções globais como demonstra os registros geológicos e fósseis.

II - O que diz a Bíblia

Muitos querem saber se na Bí­blia há menção a essas criaturas e ao seu desaparecimento.
No Livro de Jó, encontramos nos capítulos 40 e 41 a descrição de dois animais extraordinários, um terrestre e outro aquático, chamados de Beemote (do he­braico Behemoth, "grande bes­ta") e Leviatã (Heb. Liwyathan, "monstro marinho"), que em al­gumas traduções têm seus nomes substituídos por "hipopótamo" e "crocodilo". Não há duvida de que o Beemote e o Leviatã, pelas características enumeradas nessas passagens, diferem de qualquer criatura que conhecemos na atualidade.
Um animal onde seus ossos são comparados a tubos de bronze, sua cauda como a árvo­re de cedro e que fazia transbor­dar um rio com certeza não era um hipopótamo ou elefante (Jó 40.15-24).
E muito menos uma criatura que era revestida de uma couraça impenetrável, que expe­lia fogo de sua boca e fumaça de suas narinas jamais poderia ser um crocodilo comum ou baleia (Jó 41.15-21).

Assim como ocor­re em Isaías 14.12-15 e Ezequiel l 28.13-18, que descrevem a soberba e queda de dois monarcas e simultaneamente revelam a his­tória de Lúcifer, essas passagens podem também estar descreven­do a anatomia e comportamento de animais e, ao mesmo tempo, estar revelando duas grandes espécies de criaturas que viveram no passado.

O Beemote provavelmente pertencia ao grupo dos saurópodes, dinossauros herbívoros que tinham longos pescoços e cau­das, os maiores que já existiram, como o gigante argentinossauro, o bronquiossauro e o mais conhecido de todos, o brontossauro, que media 25 metros de comprimento, 10 metros de altura e pesava em torno de 35 toneladas.

Já o leviatã pode­ria ser um tipo de plesiossauro, grande animal marinho que po­voara os mares da Terra, como o kronossauro; ou um supercroc, supercrocodilo de 12 metros (2 metros só a cabeça) e de 10 to­neladas, que habitou o norte da África, ambos contemporâneos dos dinossauros.

Alguns creem que o Leviatã era um tipo de serpente ou dragão marinho, uma espécie ainda desconhecida pela ciência (Is 27.1). É possível que o Leviatã tenha sido o único monstro a ter escapado" das catástrofes que destruíram o mundo antigo, chegando a ser contemplado pelo homem (SI 104.25,26), mas que posterior­mente foi extinto (SI 74.13,14).

Curiosamente, a baleia azul, um mamífero marinho que chega a ter 33 metros de comprimento e 180 toneladas, é na verdade a maior criatura de todos os tem­pos, exatamente como diz as Es­crituras (Gn 1.21). Infelizmente, esse gigante dos mares está ' na lista de animais ameaçados de extinção desde 1960.

III – Extinção

Quanto à época em que os di­nossauros foram 'criados e extintos, e como isso se encaixa na historia da criação narrada nos capítulos iniciais de Gé­neses, há algumas possíveis ex­plicações.

Dentre elas, duas se destacam por sua consistência teológica e por interpretarem literalmente os seis dias da cria­ção: uma considera homens e dinossauros contemporâneos e a outra afirma que pertenceram a criações diferentes.

A primeira explicação, for­temente defendida pelo Institute for Creation Research (Instituto para a Pesquisa da Criação) e pela maioria dos criacionistas conservadores, ensina que a Terra é jovem (Êx 20.11), tendo entre 6 mil a 10 mil anos conforme as genealo­gias de Génesis; que os dinos­sauros foram criados no quinto e sexto dias juntamente com as atuais espécies de animais (Gn 1.20-25); que viveram na mes­ma época do homem, sem ne­cessariamente terem convivido juntos no mesmo habitat; que pereceram antes do Dilúvio pe­los efeitos da queda do homem ou no Dilúvio por não terem entrado na Arca (Gn 6.7,17; 7.21-24; 2Pe 3.5,6); e que o resto de seus corpos achados atualmente foram fossilizados pelos sedimentos que os so­terraram no Dilúvio.

Os que creem que os dinossauros mor­reram afogados no Dilúvio en­tendem que os aquáticos (plesiossauros) não sobreviveram por muito tempo porque não se adaptaram às novas condi­ções geológicas e climáticas do planeta.

A segunda explicação, co­nhecida teologicamente como Teoria da Lacuna ou do Gran­de Intervalo, foi difundida por aqui pela Bíblia de Estudo Scofield.
Ela admite as eras ge­ológicas e a teoria do impacto, mas rejeita igualmente a Teo­ria da Evolução. De acordo com essa posição, a Terra é considerável mente antiga (Gn 49-26; Hb 3.6); os dinossauros pertenceram a uma era pré-adâmica, compreendida entre Génesis 1.1 e Génesis 1,2; e foram extintos por um cataclismo de natureza cósmica associado a queda de Lúcifer.

Em resumo, essa interpretação da narrativa da criação entende que o primeiro versículo de Génesis se refere à Terra original, da qual teriam feito parte os anjos e dinossauros (Jó 38.4-7; Is 45.18); que o segundo versículo retrataria a Terra caótica, condição em que ficou após ser devastada pelo juízo divino contra a rebelião dos anjos caídos (Is 14.12-15; Ez 28.13-18; Ap 12.3,4), onde todas as formas de vida que habitavam o planeta pereceram (Jr 4.23; Ez 32.7,8,13,15); e que o versículo três em diante descreve a Terra reorganizada nos seis dias da criação, restaurada do caos e repovoada Gn 1.31; 2.1).

Há ainda outras interpretações que, por alegorizarem o texto de Génesis para tentarem acomodá-lo às ideias evolucionistas, devem ser descartadas.

Independentemente da posição teológica adotada, não ultrapassemos os limites da revelação bíblica (Dt 29.29; l Co 4.6). Que tenhamos prudência e bom senso ao analisarmos esse terma, sempre começando pelo sólido fundamento das Escrituras, sem, contudo, desprezarmos as evidências históricas e científicas.
Portanto, antes de recorrermos às evidências, devemos compreender que tudo foi criado pelo poder da Palavra de Deus (Hb 11.3; Ne 9.6; SI 33.6,9; Is 45.12; 48.13).

Por: PR. Zihad Ali
Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, julho de 2011
Divulgação: Subsídios EBD

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