Pentecostalismo, sua doutrina e relevância para o Cristianismo - Subsídios Dominical

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Pentecostalismo, sua doutrina e relevância para o Cristianismo

"Pentecostalismo, sua doutrina e relevância para o cristianismo no século 21".
Neste trimestre, estudaremos na revista de Jovens o que é o pentecostalismo, sua doutrina e a sua importância para o cristianismo do século 21.

Há pouco mais de um século, cristãos em vários lugares do mundo passaram a experimentar em seus cultos um avivamento sem precedentes. Viu-se entre eles sinais como os descritos em Atos dos Apóstolos, como falar em outras línguas, curas, libertação de pessoas oprimidas pelo Diabo, profecias, e uma forte e profunda convicção da presença de Deus, confissão de pecados e salvação. Esse avivamento foi chamado de Movimento Pentecostal. Tais manifestações da presença de Deus ocorreram antes na história, mas desta vez foi diferente, pois a mensagem pentecostal se espalhou pelo mundo e trouxe profundas modificações na forma de pensar da teologia cristã, como também na própria prática cristã.

O Movimento Pentecostal, iniciado no livro de Atos e que continua em nossos dias, é a materialização da promessa de revestimento de poder da parte do Senhor Jesus Cristo para a sua Igreja. Deus declarou que seu Espírito seria derramado sobre toda a carne (Jl 2.28), e essa promessa foi cumprida após o retorno de Jesus aos céus, no Dia de Pentecostes (At 2.1-39). Em um mundo repleto de pensamentos que se voltam cada dia mais contra Deus, a mensagem pentecostal e o poder de Deus dão à Igreja a autoridade para testemunhar de Jesus, trazendo libertação aos oprimidos, cura aos enfermos e salvação aos perdidos.

Um dos temas que trataremos nessa lição é sobre como o pentecostal lê a Bíblia. Ele a lê observando a boa hermenêutica, privilegiando o texto primeiramente na sua literalidade. E evidente que pentecostais não atribuem literalidade a um texto que não deve ser entendido literalmente. O que não se pode é acreditar que, no processo de interpretação da Bíblia, podemos mudar as regras conforme a nossa conveniência. O pentecostal também respeita o contexto histórico e os gêneros literários. Ele também entende que a Bíblia é a Palavra de Deus e que o Livro de Atos não é meramente descritivo, mas prescritivo. Atos dos Apóstolos tem finalidades descritivas e prescritivas, servindo de exemplo para os nossos dias.

Nesta lição, enfatizaremos ainda que o Movimento Pentecostal está alicerçado nas Escrituras Sagradas, especificamente em Lucas e Atos, obras que mostram de forma contundente a atuação irrestrita do Espírito Santo na vida de pessoas e da Igreja.
O Movimento Pentecostal não se origina fora das Sagradas Escrituras. Cristãos pentecostais interpretam à luz das Escrituras os acontecimentos que orbitam em torno do pentecostalismo e a doutrina do Espírito Santo, bem como a forma como o poder de Deus tem se manifestado em nossos dias.

Outro tema abordado é o batismo com o Espírito Santo. A Palavra de Deus também utiliza a expressão "ser cheio do espírito" em alguns textos como um sinônimo da experiência do batismo com o Espírito Santo. A certeza que precisamos ter é que essa experiência está disponível a todos os crentes hoje, como sempre esteve desde o Dia de Pentecostes em Atos 2. E enfatizamos que o batismo com o Espírito Santo é um revestimento de poder cuja finalidade é levar os crentes a testemunharem da pessoa de Jesus Cristo. Como afirma a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, ele é "uma experiência espiritual que ocorre após ou junto à regeneração, sendo acompanhada da evidência física inicial do falar em línguas (At 2.4)."

Ressaltamos ainda que os dons espirituais, conforme relatados em 1 Coríntios, não ficaram perdidos na história, nem devem ser desprezados, pois seu propósito é a edificação da Igreja. Frisamos ainda que a manifestação do dom de línguas, tanto na Igreja quanto na devoção pessoal, é plano de Deus para os crentes em nossos dias.

O genuíno culto pentecostal também é tratado na lição deste trimestre. O Deus vivo e verdadeiro é adorado e louvado por suas obras, atributos e misericórdia, e essa adoração, feita por aqueles que o amam e o temem, tem princípios que não podem ser desprezados. Cantar louvores, orar, contribuir e receber a Palavra são atitudes que fazem parte do culto cristão. Mas também são elementos do culto a ordem e a racionalidade. Os pentecostais reúnem-se em nome de Jesus para celebrar ao Senhor Deus, e nesse culto, podemos ver curas, batismo com o Espírito Santo, salvação e libertação de pessoas. Veremos neste trimestre como o culto ao Senhor é apresentado na Bíblia e como a nossa adoração deve se moldar dentro desses parâmetros.


O dom de profecia é estudado também na revista de Jovens deste trimestre, posto que este dom, concedido pelo Espírito Santo, continua sendo necessário para a Igreja em nossos dias. Outra manifestação estudada é a cura divina, que é uma realidade também para os nossos dias à luz das Sagradas Escrituras.

Outro assunto estudado é a oração e o jejum. Eles são descritos na Bíblia como meios que aproximam o homem de Deus. Sua prática é vista em momentos de extrema importância tanto individual quanto coletivamente, na história de Israel e no Novo Testamento. Momentos marcantes na vida de homens e mulheres na Bíblia estão associados à oração e ao jejum, e crentes pentecostais são dados à essas duas práticas. De que forma, efetivamente, a oração e o jejum podem fazer diferença na vida de um cristão? E Deus espera que além de orar e jejuar, estejamos atentos às coisas que nos cercam? É isso que trataremos nesta lição.

Concluindo, falaremos ainda sobre sinais e prodígios, sobre a prioridade missionária no pentecostalismo e sobre o fato de que o mover do Espírito e a obra de Deus não estão restritos a uma teologia ou à vontade do homem. Chegaremos ao fim do trimestre com a compreensão, solidificada após o estudo de cada lição, de que Deus não se vê limitado pelo pensamento humano. Ele pode agir da forma que lhe convier. Sua vontade é que sejamos todos revestidos de poder para testemunhar a respeito da obra de salvação efetuada por Cristo. Ele também deseja que sejamos usados com os dons espirituais para a edificação da Igreja.

Logo, a grande pergunta que devemos fazer a nós mesmos ao final deste trimestre deve ser: de que forma temos respondido ao presente de Deus, o batismo com o Espírito Santo? Temos realmente levado a sério aquilo que Deus disse nesse aspecto?

Deus espera que em nossa vida cristã tenhamos fé. Mas ter fé em quê? Naquilo que Deus disse. Jesus ordenou que seus discípulos aguardassem em Jerusalém para serem visitados pelo Espírito Santo, e o que os discípulos fizeram? Foram viajar, ou saíram de Jerusalém? Não.
Eles aguardaram com fé, crendo no que o Senhor Jesus disse, e foram recompensados.

A Bíblia é clara quando diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). O revestimento de poder é bíblico, agrada a Deus e está disponível para aqueles que creem.

A fé no que Deus diz é tão importante para qualquer aspecto da nossa vida, que Tiago diz que se alguém precisa de sabedoria, que peça a Deus, mas que o faça com fé. O irmão do Senhor deixa claro que aquele que duvida é como a onda do mar, sem rumo, e que não receberá do Senhor coisa alguma. Veja que aquilo que começa com um pedido de sabedoria alcança qualquer esfera de nossa vida, se pedirmos com ou sem fé. O que é para Deus nos dar sabedoria? Algo tão simples para Deus é um referencial para outras coisas mais elaboradas e complexas.

A mesma coisa acontece com a experiência do batismo com o Espírito Santo. A promessa está relatada em Joel e no Evangelho de Marcos. O cumprimento está registrado nos Atos dos Apóstolos e em nossos dias. Não é uma promessa apenas para pentecostais, mas para todos os crentes. Do que mais precisamos para acreditar que Deus deseja revestir seus servos e servas com poder para testemunhar: Se não crermos nas promessas e projetos de Deus, em que creremos?

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