Três níveis de Liderança para uma Escola Dominical de excelência - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Três níveis de Liderança para uma Escola Dominical de excelência

Por toda a Bíblia, seja no Antigo ou no Novo Testamento, Deus estabeleceu lideranças para pôr em prática seus propósitos sobre a terra. Apesar de Sua grandeza e majestade, optou o Senhor em conceder ao homem o privilégio de atuar como figura imprescindível na consecução de seus perfeitos propósitos. Neste sentido, queremos abordar três níveis de liderança na Escola Dominical e a responsabilidade que encerram suas obrigações para o êxito da maior Escola do mundo.

1) O Professor como líder
O professor é o cristão vocacionado para ensinar as Sagradas Letras em sala de aula. O principal propósito do ensino bíblico, por sua vez, "é preservar a verdade e produzir santidade, levando o corpo de Cristo a um compromisso inarredável com o modo piedoso de vida segundo a Palavra de Deus."

Tendo contato constante com seus alunos passa a exercer forte influência sobre estes, é o teólogo da sala de aula e seus ouvintes confiam em suas afirmações acerca da Bíblia, de Deus, de Cristo, do pecado etc. Pode-se afirmar que em alguns casos o professor tem mais contato e influência sobre a vida de seus alunos do que o próprio pastor da igreja, principalmente crianças e até adolescentes.

Nessa perspectiva há grande carga de responsabilidade sobre o professor como líder, não só na ministração das aulas, mas, principalmente, com uma conduta cristã exemplar perante a igreja, pois fomos eleitos para sermos irrepreensíveis em amor (Ef 1.4). O mestre não deve esquecer que para ensinar deve primeiro aprender (Ed 7.10), e "a evidência da aprendizagem cristã não é simplesmente aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, i.e., a manifestação, na sua vida, do amor, da pureza, da fé e da piedade sincera." Lembre-se, "as pessoas podem ensinar o que sabem, mas refletem aquilo que são."
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Enquanto líder, o professor deve estar ciente que é um braço da direção da igreja em sala de aula. Assim, não compete a ele utilizar as aulas para expor e critica' questões eclesiásticas locais, demonstrando oposição à liderança da ED ou à direção da igreja.

2) O Superintendente como líder na ED
Designado pelo pastor da igreja por apresentar qualidades imprescindíveis ao êxito da ED, não por quaisquer outros motivos, cabe ao Superintendente da Escola Dominical administrar e coordenar os trabalhos escolares.

a) Em sua função deve preencher quatro requisitos básicos:
ser Educador, Teólogo, Gestor e Pesquisador, pois o avanço numérico e qualitativo da ED não virá ao acaso, mas tão somente sob oração e constante esmero nestas quatro áreas. Além de ser dedicado quanto ao seu preparo, deve promover meios para a capacitação dos professores ao longo dos anos, sob pena de grave falta de comprometimento com a qualidade da Escola.

b) Ponto fundamental da liderança é ouvir os liderados.
O líder deve ouvir os anseios e necessidades de cada professor quanto à sua classe e congregação, esforçando-se para atendê-los dentro do possível. Além de escutar as petições dos docentes, cabe ao líder cercar-se de pessoas que lhe digam, sinceramente, os eventuais defeitos que possa estar alimentando. Embora seja desagradável ouvir observações que ressaltam os próprios erros, isto é imprescindível para o êxito de toda liderança e benefício do povo, vide o caso de Moisés e Jetro (Êx 18.13-24).
A liderança piedosa, organizada, objetiva e dedicada por parte do Superintendente da ED promoverá em todo o corpo docente confiança e incentivo para exercer seu papel de forma prazerosa.
3) O Pastor como líder da ED


Ao abordar o tema o Pastor Elmer L. Towns assevera que "O crescimento conforme o Novo Testamento não provém de profissionais de relações públicas (...) Esse crescimento começa com o homem de Deus." Mais adiante, tratando de fatos espirituais de liderança, Towns acentua que "As igrejas em crescimento veem o poder de Deus operar por intermédio de seu líder."
a) Como poderá uma Escola Dominical crescer sem a efetiva participação de seu pastor?

Ousamos afirmar ser impossível! Pode ocorrer de que em alguma igreja o pastor não seja participante efetivo da ED. Se isto ocorre, por certo a congregação está recebendo a mensagem de que a Escola não é tão importante assim, pois do contrário o líder da igreja estaria presente assiduamente.

Pensemos no impacto extremamente positivo de o pastor estar às portas do templo pela manhã recebendo os alunos que chegarem para a ED. Esta ação, além de muito benéfica é também oportunidade para o exercício do pastoreio ao notar visualmente eventuais faltosos, podendo ainda exercer a mesma análise sobre os obreiros da igreja, os quais devem necessariamente ser alunos da ED, pois é exigido que sejam bom modelo a ser seguido pela congregação.

Como líder da igreja, cabe avaliar se a direção da ED tem exercido seu papel a contento, inclusive recebendo relatórios detalhados sobre a evolução da Escola, arrecadação e aplicação dos valores obtidos. Se for o caso, deve promover alteração na Coordenação, não sendo possível manter alguém no cargo somente em razão dos longos anos de trabalho e que pode estar alimentando uma visão da igreja de décadas passadas, o que sentencia a ED ao fracasso.

Sugere-se a participação efetiva do pastor em quatro aspectos:

1) Como professor da classe de obreiros: esta oportunidade é fundamental para fortalecer sua liderança e a unidade ministerial.
2) Como professor da classe de discipulado: ocasião que poderá semanalmente acompanhar novos candidatos ao batismo.
3) Como aluno da classe de obreiros: nada impede que o pastor seja aluno na classe de obreiros. Fazendo isto sua presença fortalecerá a unidade do grupo.
4) Por fim, pode ainda visitar cada congregação aos domingos pela manhã, ação que fortalecerá a ED em cada local fora da sede.
Como liderança imprescindível o pastor também deve ouvir o Superintendente quanto às necessidades da Escola, pois além de apoiar com sua participação efetiva a ED necessitará de recursos financeiros da igreja como meio para expansão de suas atividades.
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Por fim, ao concluir essa breve reflexão sobre os três níveis de liderança na ED, transcreve-se as graves palavras de uma citação de Wiersbe: "A ascensão e queda de todas as coisas deve-se à liderança."

Divulgação: www.subsidiosebd.com | Fonte: Ensinador Cristão. Ano: 20 – N° 77 | Artigo: João Paulo da Silva

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