Lição 8- As Guerras no Deserto (Subsídio)

Obs. Subsídio para a classe de Jovens. Lição 8 – 1° trimestre de 2019.
As batalhas de Israel no deserto, serviram para glorificar o nome do Senhor, mesmo aquelas em que, aparentemente, Deus não ajudou os israelitas. Ao longo de todo o processos de combates, uma coisa ficou clara: se existisse santidade, fé e coragem, os israelitas conquistariam todas as guerras do Senhor!

1. Perdas Imprevisíveis

Deus, inexplicavelmente, por vezes, permite perdas para o seu povo. Números 20 termina de modo funesto — Israel está de luto, por trinta dias, face à morte de Arão e, de maneira inesperada, em Números 21, o infortúnio hebreu aumentou, pois foi anunciado ao rei de Arade “que Israel vinha pelo caminho dos espias” e seu exército saiu à peleja “contra Israel e dele levou alguns deles por prisioneiros” (Nm 21.1).


Matthew Henry acredita que o rei dos cananeus ficou sabendo que, 38 anos antes, Moisés tinha enviado espias e, agora, alarmado, vigiava os movimentos do povo hebreus. Assim, ressabiado, o rei de Arade, no afã de se livrar de seu futuro agressor, pois Israel seguia pelo “caminho dos espias”, atacou com razoável êxito, conseguindo capturar alguns prisioneiros. “Isto, sem dúvida, o deixou cheio de orgulho, e ele começou a pensar que teria a honra de esmagar este formidável exército, salvando o seu país da destruição que tal exército ameaçava”, arrazoou Matthew Henry, porém essa precipitação lhe custou caro: Israel, provavelmente, atacaria o reino de Arade em momento posterior, quiçá por último, ou não; mas os soldados cananeus, por causa da irreflexão de seu rei, foram os primeiros a perecer.


Para chegar ao objetivo, como visto, é preciso apagar alguns incêndios. A caminhada, a partir de Números 21, aparentemente começou mal, pois o povo foi atacado e alguns sequestrados, mas aquilo não seria o fim da história, como sempre acontece com quem anda com Deus.

Perdas imprevisíveis, injustas agressões, nalgumas vezes, servem para tirar os filhos de Deus do imobilismo, da inércia, do comodismo. Aquele era o momento de tomar uma nova atitude, de buscar um novo começo com Deus.

2. Compromisso com Deus

Encurralados pelas circunstâncias, e precisando de um milagre, os hebreus buscaram ao Senhor. Essa é a estrada da conquista para os que dependem de Deus para viver, pois se sabe que, com Ele ao nosso lado, depois de uma grande luta há sempre uma grande vitória. Está escrito: “Então, Israel fez um voto ao Senhor, dizendo: Se totalmente entregares este povo na minha mão, destruirei totalmente as suas cidades” (Nm 21.2). Aquela nova geração que entraria em Canaã, talvez pela primeira vez na vida, deu um salto de fé. Resolveu confiar no Senhor. A partir desse momento, o tom misto de desesperança, derrota e morte, tão patente em Números 20, desaparece completamente. Surge um compromisso com Deus, não era algo tão marcante e significativo, mas foi um bom começo. Eles não poupariam nenhuma das cidades desobedientes, por amor ao Senhor.

O relacionamento dos israelitas com o Criador sai, um pouco, da superficialidade, e finca algumas raízes no solo “pedregoso” da caminhada. Está escrito que, depois, o nome daquele lugar passou a ser chamado Hormá, que significa devoção. Uma nova página na história daquela geração estava sendo codificada. Um capítulo no qual ainda seriam observados erros horríveis, mas era um excelente sinal que o treinamento do deserto já estava surtindo efeitos positivos.

3. Oração Atendida

Está escrito que “o Senhor, pois, ouviu a voz de Israel e entregou os cananeus, que foram destruídos totalmente, eles e as suas cidades” (Nm 21.3). O povo que peregrinou durante muitos anos sem, praticamente, enfrentar nenhuma guerra externa, agora se depara com uma luta, cuja vitória significava muito, por seu simbolismo, pela mudança de trajetória espiritual, que saiu da descendente para a ascendente. O povo começava a usufruir das promessas de prosperidade contra os inimigos, algumas delas feitas séculos antes.


Mister recordar que ainda existiam, dentre o povo, alguns remanescentes que saíram do Egito, sobre os quais pesava uma sentença de morte prolatada pelo Senhor. Eles não poderiam ver a luz brilhar sobre Canaã, pois haviam se rebelado pelo caminho. Entretanto, por amor ao grande projeto de libertação e prosperidade do povo, Deus atendeu à oração, que foi feita conforme a vontade dEle, — requisito indispensável para que os milagres aconteçam.

FonteRumo à Terra Prometida: A peregrinação do povo de Deus no Deserto no Livro de Números. Autor: Reynaldo Odilo. Editora CPAD
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