Lição 10: O Sistema de Sacrifícios (Subsídio) - Subsídios Dominical

DICAS:

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Lição 10: O Sistema de Sacrifícios (Subsídio)


Introdução
O tabernáculo foi concluído, a linda Arca dentro do tabernáculo já está pronta, agora falta o passo seguinte, as instruções sobre como seria realizados os sacrifícios e quais ofertas deveriam ser apresentados a Deus dentro do Tabernáculo.

I – SISTEMA DE SACRIFÍCIOS E SUA TIPOLOGIA
No Antigo Testamento, o sacrifício era a única maneira de aproximar-se de Deus e restaurar o relacionamento com Ele. Havia mais de um tipo de oferta ou sacrifício, e esta variedade tornava-os mais significativos porque cada um estava relacionado a uma situação especifica da vida.

1. Ofertas ou Sacrifícios?
Em Levítico um sacrifício específico é chamado de oferta (oferta queimada [holocausto], oferta de manjares, oferta de paz), enquanto as ofertas geralmente são chamadas de sacrifícios. O fato é que cada pessoa oferecia um presente a Deus sacrificando-o no altar.
 
O termo "oferta" (heb. corban) vem da mesma raiz do verbo que significa "aproximar-se". Portanto, o sacrifício era uma dádiva que o israelita fiel trazia a Deus, a fim de poder aproximar-se dEle e desfrutar da sua comunhão e bênção (Sl 73.28).

Cinco ofertas são descritas em Levítico nos capítulos 1-7: o holocausto (1.3-17), a oferta de manjares, isto é, de cereais (2.1-16), a oferta pacífica (3.1-17), a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa (5.14-6.7; 7.1-7).

2. Os sacrifícios: Seus elementos, propósito e tipologia
a) Sacrifício: Holocausto (Lv 1; 6.8-13; 3.18-21; 16.24)
Ø Os elementos usados:
Bode, carneiro, boi, pombinho (para os pobres); totalmente queimado, sem defeito.
Ø Propósito:
Ato voluntário de adoração: expiação pelos pecados involuntários em geral; expressão de devoção; compromisso e completa entrega a Deus.
Ø A tipologia:
Cristo, nosso sacrifício perfeito, que se entrega voluntariamente (Mt 27.35-36: Ef 5.2; Hb 7.26; 9.14; 1 Jo 2.6).

b) Sacrifício: Oblação ou Oferta de Manjares (Lv 2; 6.14-23)
Ø Os elementos usados:
Grãos, flor de farinha, incenso, pão cozido (sem fermento), sal. Proibidos o fermento e o mel.                                                                
Ø Propósito:
Ato voluntário de adoração; reconhecimento da bondade e das provisões de Deus; devoção a Deus.
Ø A tipologia:
Destaca-se aqui a perfeita humanidade de Cristo; ressalta-se a entrega de sua vida (1 Jo 2.6).

c) Sacrifício: Ofertas de Paz (Lv 3; 7.11-34)
Ø Os elementos usados:
Qualquer animal do gado, carneiro ou bode sem defeito.
Ø Propósito:
Ato voluntário de adoração; ação de graças e comunhão.
Ø A tipologia:
Cristo, mediante a cruz, restaurou a comunhão do crente com Deus. Ele é nossa paz; fez cessar as guerras.

d) Sacrifício: Ofertas pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.4-30; 8.14-17; 16.3-22)

Ø Os elementos usados:
1) Para o sumo sacerdote e a congregação: um bezerro
2) Para os líderes: um bode
3) Para qualquer pessoa do povo: uma cabra ou um cordeiro
4) Para os pobres: duas rolas ou dois pombinhos
5) Para os muitos pobres: a décima parte de uma efa[1] de flor de farinha
Ø Propósito:
Para expiação de pecado específico e involuntário; confissão de pecado; perdão de pecado; limpeza da imundícia
Ø A tipologia:
Cristo padeceu “fora da porta" (Hb 13.10-13).

Sacrifício restituição - Pela culpa (Lv 5.14 - 6.7; 7.1-6)
Ø Os elementos usados:
Carneiro sem defeito.
Ø Propósito:
Para expiação de pecados involuntários que requeriam restituição; limpeza da imundícia; fazer restituição; acrescentar 20%. Provia compensações para as partes lesadas.
Ø A tipologia:
Cristo, mediante se., sacrifício, pagou a culpa dos pecados atuais dos crentes (Rm 3.24-26: Gl 3.13;
Hb 9.22).

Obs.
Quando se apresentava mais de uma classe de oferta (como em Nm 7.16,17), em geral o procedimento era:
1°) a oferta pelo pecado, (2°) o holocausto, (3°) a oferta de paz e a oblação (junto com uma oferta de libação.


II – O SACRIFÍCIO EXIGIDO:  MINHA VIDA PARA DEUS (Rm 12.1,2)
Nossa vida deve ser como um cheiro agradável a Deus. Jesus era um cheiro agradável ao Pai porque se apresentou diante dele como uma oferta. A oferta foi feita em forma de sacrifício; no seu caso, sacrifício de sua própria vida.

1. Quem oferece perde?
Não. Ganha (conforme lemos em Filipenses 2.5-11). Achamos que, oferecendo, perdemos. Ganhamos quando nossa vida é vivida para que as pessoas vejam a grandeza de Deus.

Os sacrifícios antigos, prescritos na Bíblia, são anúncios prévios da maneira como devemos viver. Nossos sacrifícios hoje têm a ver com atitudes perante Deus. Se nós o vemos como o centro da nossa vida, se nós o amamos como o maior dos nossos amores, se vivemos de uma maneira que torne melhor a vida das pessoas, estamos sendo, de fato, aroma agradável ao Senhor Deus. É assim que vale a pena viver. [2]

 Conclusão
Houve um tempo em que, para agradar a Deus, as pessoas precisavam oferecer sacrifícios. Houve um tempo em que, para ter seus pecados perdoados por Deus, deviam oferecer-lhes sacrifícios.  O sacrifício devia ser oferecido como uma atitude exterior vinda de uma disposição interior. Interiormente a alma se arrependia, e exteriormente oferecia um sacrifício.
As pessoas pegavam as regras e faziam de conta que as cumpriam, não demonstrando nem arrependimento nem disposição de não errar mais. Incansável, Deus mudou as regras. Ele enviou Jesus Cristo, que fez o sacrifício perfeito, em lugar dos nossos sacrifícios imperfeitos.
No Antigo Testamento o sistema de sacrifícios para diversos pecados era complexo, mas o Novo Testamento mostra-nos que o sacrifício único de Cristo, no Calvário, foi suficiente para apagar os nossos (Leia a Carta aos Hebreus, utilizando as notas das Bíblias de “Estudo Pentecostal” e da “Bíblia de Estudo Scofield”).


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[1] Efa é uma medida de capacidade para secos igual a 17,62 litros. (grãos, farinha etc.)
[2] Bíblia Agrada Bom Dia - SBB

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