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Além do Visível: Entendendo as Forças Espirituais em Efésios 6:12

Introdução

A compreensão da hierarquia espiritual é essencial para os cristãos que desejam enfrentar as batalhas espirituais com discernimento.

📝Versículo chave

Efésios 6:12:  "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."


Vamos analisar, à luz destas palavras, a hierarquia de Satanás nas Escrituras, buscando discernimento para resistir aos estratagemas do inimigo.


1. Os Principados (τ ρχς)

A palavra grega "ρχς" (archas) refere-se a "principados" ou "principados governantes". Esta palavra sugere uma forma de liderança ou governo nas esferas espirituais. Pode indicar entidades que exercem autoridade ou influência em níveis elevados na hierarquia espiritual.

Esses são os chefes dos demônios, que correspondem aos arcanjos entre os santos anjos. Esses príncipes têm domínio sobre as almas das pessoas (Ef 2:1-3), e um principado é o que designa os espíritos demoníacos que operam a desobediência. Tais príncipes também governam sobre os continentes e nações.


Em Daniel 10:12-13, Gabriel diz ao profeta que um principado da Pérsia o impediu por três semanas de chegar ao seu destino, e ele precisou convocar o arcanjo Miguel para lutar contra aquele demônio da Pérsia.


Esses demônios estão sujeitos a Cristo (Ef 1:20-22), e também estão sujeitos aos cristãos cheios do Espírito, como lemos em Efésios 2:6; esse trecho nos revela que Cristo “nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais”.


2. As Potestades (τ ξουσας)

A expressão grega "ξουσας" (exousias) traduzida como "potestades" refere-se a autoridades ou poderes. Essas potestades podem indicar entidades espirituais que possuem certo grau de autoridade ou controle em suas esferas designadas.


Os próximos na escala de comando das trevas são chamados de “potestades”, que se originou da palavra grega exousia, que significa “autoridade delegada”, como a de um policial.


Esses demônios parecem operar de forma invisível em centros governamentais, como em governos nacionais. Essas potestades não podem nos separar do amor de Deus (Rm 8:38), e tais poderes serão abalados no final dos tempos (Mt 24:29). Esses poderes, as- sim como os principados, estão sujeitos a Cristo (lPe 3:22).


3. Os Príncipes das Trevas (τος κοσμοκρτορας το σκτους)

A frase “tous kosmokratoras tou skotous”, traduzida como "os príncipes das trevas", sugere governantes ou líderes que exercem autoridade nas regiões obscuras ou espirituais do mundo. "Kosmokratoras" implica uma influência sobre o cosmos ou mundo.


Esses príncipes querem dominar os órgãos do governo, as leis, e as cortes.


4. As Hostes Espirituais da Maldade (τ πνευματικ τς πονηρας ν τος πουρανοις)

A expressão “ta pneumatika tes ponerias en tois epouraniois”, traduzida como "as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais", refere-se a entidades espirituais malignas que operam nas esferas celestiais ou nos lugares elevados.

Esses espíritos de menor autoridade são aqueles que enfrentamos diariamente.


A história de Jesus expulsando demônios, como em Lucas 8:30-33, ilustra a presença dessas hostes malignas na vida terrena.


Conclusão

Efésios 6:12 destaca a natureza espiritual da batalha cristã, indicando que os crentes não estão em guerra contra o tangível, mas contra entidades espirituais malignas que exercem autoridade e influência em diversas esferas. Este versículo destaca a necessidade de os cristãos estarem equipados com a armadura de Deus para resistir a essas forças espirituais.


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Lição 7 A Doutrina que Dá Vida e Expulsa Demônios (Classe: Jovens)

🎓 Lições Jovens 1° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS - A Doutrina Bíblica como Base para uma Caminhada Cristã Vitoriosa

AUTOR: Pr. Elias Torralbo

Data da aula: 18 de Fevereiro de 2024

TEXTO PRINCIPAL

"Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância." (Jo 10.9,10)

RESUMO DA LIÇÃO

A doutrina de Jesus reflete o seu caráter, razão pela qual ela liberta e dá vida aos que creem e a obedecem.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Rm 13.1,2

Deus ordena as autoridades

TERÇA - Mt 7 28,29

Jesus ensinava com autoridade

QUARTA - Lc 7.1-10

A autoridade de Jesus sobre as enfermidades

QUINTA-Mc 5-1-15

A autoridade de Jesus sobre os demônios

SEXTA - Jo 11.25-27

Jesus tem poder sobre a morte

SÁBADO - Jo 17.1,2

O poder de Jesus sobre os homens


OBJETIVOS

• COMPREENDER a autoridade da doutrina de Cristo;

• CONSCIENTIZAR de que a doutrina de Cristo dá vida ao homem;

• SABER a respeito da doutrina de Cristo e os demônios.

INTERAÇÃO

Professor (a), nesta lição estudaremos a respeito da doutrina de Jesus Cristo. Veremos que ela dá vida ao crente e autoridade para expulsar os demônios. É importante que seus alunos compreendam que o sentido de autoridade utilizado nessa lição diz respeito à doutrina de Cristo, referindo-se à sua fonte divina, o que faz dela digna de toda aceitação (1 Tm 1.15).


A autoridade de Jesus tem o propósito de habilitar os seus discípulos a cumprirem a sua missão (Lc 10.19). No decorrer a lição, enfatize que a autoridade tem relação direta com a representação da pessoa de Jesus, e isso por meio da exposição da mensagem do Evangelho.


Sabemos que a autoridade de Jesus é a principal marca do seu ensino, diferente dos escribas, cujos discursos eram vazios e desconexos da verdadeira autoridade.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado (a) professor (a), inicie o primeiro tópico da lição fazendo a seguinte pergunta: “Quais são as nossas atitudes que proclamam a Cristo?" Incentive a participação dos alunos e ouça a todos com atenção. Em seguida, explique que podemos proclamar a Jesus Cristo da seguinte forma:

* Com o nosso testemunho de vida;

* Com uma vida íntegra que não faz o mal para o próximo;

* Com uma vida que expresse amor e bondade com o poder e a autoridade de Jesus Cristo.

* Conclua enfatizando que a Igreja precisa anunciar a Cristo com poder e autoridade.


TEXTO BÍBLICO

Marcos 1.21-28

21 Entraram em Cafamaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.

22 E maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas.

23 E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo:

24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.

25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele.

26 Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele.

27 E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!

28 E logo correu a sua fama por toda a província da Galileia.


INTRODUÇÃO

Por intermédio do ministério terreno de Jesus, podemos ver que doutrina e obras caminham unidas. As obras realizadas pelo Senhor Jesus revelam o seu caráter e a natureza da sua doutrina. Portanto, além de relacionar a doutrina de Cristo com suas obras, esta lição mostrará que ambas são inseparáveis e que as obras do Senhor são firmadas em quem Ele é.

I - A AUTORIDADE DA DOUTRINA DE CRISTO

1. O conceito de autoridade.

Autoridade é um termo amplo e abrangente, motivo pelo qual precisamos defini-lo. O sentido de autoridade utilizado aqui diz respeito à doutrina de Cristo, referindo-se à sua fonte divina, o que faz dela ser digna de toda aceitação (1 Tm 1.15), Certa vez, os discípulos de Jesus recuaram e já não andavam mais com Ele (Jo 6.66). Então, o Mestre indagou aos 12 discípulos dizendo: “Quereis vós também retirar-vos?” (v. 67). Pedro então disse: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (v. 68).


Pedro estava afirmando a autoridade da doutrina que procede de Jesus. Portanto, a autoridade da doutrina de Cristo está relacionada ao fato de Ele ser Deus, e a fonte de toda autoridade (Rm 13.1-4).


2. Autoridade que habilita.

A autoridade de Jesus tem o propósito de habilitar os seus discípulos a cumprirem a sua missão (Lc 10.19). No texto de Lucas 9.1-6 o Senhor Jesus designa os seus discípulos a representá-lo em expedições missionárias. O poder prometido seria para habilitar os discípulos a realizarem milagres no nome de Jesus. A autoridade tem relação direta com a representação da pessoa de Jesus e isso por meio da exposição da mensagem do Evangelho.


A autoridade é uma resolução a fim de que possamos representar uma pessoa, razão pela qual Jesus mostra aos discípulos que eles não deveriam desfalecer quando fossem rejeitados, pois na verdade, as pessoas estariam rejeitando ao próprio Senhor que os enviou. Sendo assim, a autoridade de Cristo confere todas as condições necessárias em favor do avanço de seu Reino, inclusive na difusão de sua doutrina.


3. Autoridade confirmada.

A autoridade exercida no ministério de Jesus contribuiu para que suas palavras e ações fossem confirmadas pelo povo. Na conclusão do Sermão do Monte, vemos que os ouvintes ficaram maravilhados, pois o Mestre “os ensinava com autoridade e não como os escribas" (Mt 7.29).


A autoridade de Jesus o distingue dos escribas, cujos discursos eram vazios e desconexos da verdadeira autoridade, enquanto o Senhor a possui, como explica Mattew Henry: “Cristo, sobre a montanha mostrava mais autoridade que os escribas na cadeira de Moisés. Dessa forma, quando Cristo ensina às almas através do seu Espirito, Ele ensina com autoridade. Ele disse: 'Haja luz. E houve luz'", A autoridade de Jesus faz dEle digno de ser ouvido e a sua doutrina digna de toda aceitação, haja vista ser ela de natureza divina.


SUBSÍDIO 1

Professor (a) , inicie o tópico explicando que "muitas vezes, os mestres judeus citavam palavras de rabinos famosos, para conferir mais autoridade a seus ensinamentos. Mas Jesus não precisava disso. Jesus é Deus; sabia exatamente as Escrituras e o seu significado. Ele é a suprema Autoridade.

 

II - A DOUTRINA DE CRISTO DÁ VIDA AO HOMEM

1. Morte espiritual.

O pecado tornou a morte e os seus danos uma triste realidade. inclusive a morte espiritual, já que biblicamente, o homem sem Deus é descrito como morto espiritualmente. Nesse caso, qual o sentido de morte espiritual? Em Efésios 2.1-3, Paulo ensina que o homem sem Deus se encontra morto em suas ofensas e pecados e nos mostra algumas características dessa condição, como por exemplo: cometer práticas ilícitas deliberadamente; viver de acordo com os padrões deste mundo que é inimigo de Deus; desobediência e seguir os desejos da carne. Sendo assim, a morte espiritual faz do homem inimigo de Deus (Tg 4.4), que pratica tudo o que desonra e contraria ao Senhor (Rm 1.29- 31), e somente o Espírito pode reverter tal situação (GL 5.16,17).


2. A vida de Cristo. 

Jesus é o bom Pastor que “dá a vida pelas suas ovelhas" (Jo 10.11). Mas, afinal de contas, que vida é esta? Há muito o que dizer sobre a vida de Cristo, afinal, Ele é a própria vida (Jo 14.6). Esta vida contrasta com a morte espiritual, conforme descrita anteriormente. Paulo afirma que o homem é salvo por meio da vida de Cristo como fruto da reconciliação adquirida pelo seu sofrimento na cruz (Rm 5.10), que faz do reconciliado uma nova criatura tanto em suas práticas como em sua posição diante de Deus e dos homens (Cl 1.21-23).


Jesus disse a Nicodemos sobre a nova vida que Ele dá e que somente por ela é que o homem pode ver e fazer parte do Reino de Deus (Jo 3.3).


3. Doutrina de vida.

Jesus é a vida, Logo suas palavras e os seus ensinamentos também são vida. O conceito de vida pode ser encontrado em vários ensinos de Jesus, como na conclusão da parábola do Filho Pródigo (Lc 15.11-32), no diálogo com a mulher Samaritana (Jo 4.14), na mensagem que pregou após a multiplicação dos pães e peixes (Jo 6.1-15), na conversa com Marta enquanto a consolava pela morte de Lázaro (Jo 11.25), além de tantos outros textos bíblicos que confirmam essa verdade.


Jesus disse que as suas palavras são “espírito e vida" (Jo 6.63). Esse texto reafirma a natureza espiritual e divina das palavras de Jesus e o fato de que as suas palavras produzem vida. Portanto, a resposta à pergunta: “que nova doutrina é esta?” É uma doutrina de vida.


SUBSÍDIO 2

Professor (a), para iniciar o tópico faça a seguinte indagação: “O que movia Jesus a ensinar?" Ouça os alunos e explique que Jesus era movido pela compaixão e misericórdia. “No Novo Testamento, a palavra ‘misericórdia’ é a tradução da palavra grega eleos ou ‘piedade, compaixão, misericórdia' (veja seu uso em Lucas 10.37), e oiktirmos. isto é, ‘companheirismo em meio ao sofrimento'. No Antigo Testamento representa duas raízes distintas: rehem, (que pode significar maciez), ‘o ventre', referindo-se, portanto, à compaixão materna (1 Rs 3.26, 'entranhas'), e hesed, que significa força permanente (Sl 59.16) ou 'mútua obrigação ou solidariedade das partes relacionadas" — portanto, lealdade. A primeira forma expressa a bondade de Deus, particularmente em relação àqueles que estão em dificuldade (Gn 43,14; Êx 34 6). A segunda expressa a fidelidade do Senhor, ou laços pelos quais 'pertencemos' ou ‘fazemos parte' do grupo de seus filhos. Seu permanente e imutável amor está subentendido, e se expressa através do termo berit, que significa 'aliança' ou ‘testamento."

III - A DOUTRINA DE CRISTO E OS DEMÔNIOS

1. A doutrina de Cristo e suas obras.

Jesus se manifestou “para desfazer as obras do diabo” (1 Jo 3.8). Ele percorreu vários lugares anunciando “o evangelho do Reino" e “fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo” e anunciando “o evangelho do Reino" (Mt 9.35; At 10.38). Observe que as obras de Jesus sempre estiveram conectadas à sua mensagem e aos seus ensinos. Suas obras nunca estão separadas de sua doutrina, inclusive o seu poder de expulsar demônios. A doutrina de Cristo é ampla e tem como propósito: “(...] que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17.3). Ela se fundamenta em quem Ele é, conforme a declaração de Pedro (Mt 16.16-18).


2. Os demônios reconhecem Jesus.

Os demônios conhecem a Jesus, sabem de sua natureza, reconhecem a sua divindade e se encurvam diante do seu poderio (Mt 8.28-34). Os Evangelhos relatam que quando a Legião que aprisionava e atormentava o Gadareno viu a Jesus de Longe, se prostrou e o adorou ( Mc 5.6). O reconhecimento dos demônios em relação a Jesus pode parecer um ato de adoração, mas segundo Lawrence Richards “este não foi em absoluto um ato de adoração, mas um reconhecimento forçado dos espíritos imundos diante de um homem com a superioridade de Jesus". Os demônios se submetem e respeitam tanto a Jesus como à sua autoridade.


3. Os demônios são expulsos.

Depois de uma expedição missionária, os discípulos com entusiasmo deram o seguinte relato a Jesus: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam” (Lc 10.17). Os discípulos estavam corretos, pois o Mestre, ao realizar milagres, inclusive libertando pessoas de espíritos imundos, mandou que os discípulos de João Batista — que estava preso — testemunhassem acerca disso (Lc 7.21,22). O domínio de Jesus sobre os demônios advém de sua natureza e autoridade divinas, bem conhecidas pelos espíritos maus que o reconhecem (At 19.13-16).


Embora tenha sido reconhecido pelos demônios, o Senhor Jesus não interrogou ou estabeleceu qualquer diálogo com eles. Jesus não dependia que a sua identidade fosse confirmada pelo Diabo. O que fica claro é a autoridade de Jesus e de seus ensinos ser reconhecido até mesmo entre os demônios.


SUBSÍDIO 3

"Os demônios aparecem com frequência no Novo Testamento como “espirito imundo" (Mt 12.43; Mc 1.23,26; 3.30; 5.2,8; 7.25: 9 25; Lc 8.29; 9.42; Lc 11.24); “espírito mudo" (Mc 9.17); “espírito" (Mc 9.20); “um espírito" (Lc 9.39); “espírito de demônios" (Lc 4.33); "espirito de adivinhação" (At 16.16) e “espírito maligno" (At 19.15,16). Já nos Evangelhos e em Atos, os demônios aparecem em oposição a Jesus, com ênfase na superioridade de Cristo sobre eles. Nos escritos paulinos, são principados, dominações e potestades (1 Co 15.24,27; Cl 1.15-20; Ef 1.20-22). No Apocalipse os demônios com o Diabo estão presentes na luta final contra Jesus e a igreja. Apesar da sua presença nos relatos dos Evangelhos Sinóticos e em Atos dos Apóstolos, a origem deles é considerada obscura por alguns.


A melhor compreensão de como esses espíritos surgiram depende também da origem de Satanás, pois ele é chamado de Belzebu, “o príncipe dos demônios” (Mt 12.24; Mc 3.22; Lc 1125). Jesus fez menção do "diabo e seus anjos" (Mt 25.41). Quem são esses anjos e qual origem deles e do seu chefe? O Novo Testamento faz menção de anjos rebeldes que foram expulsos do céu (2 Pe 2.4; Jd 6). Muitos consideram Isaias 14.12- 15 e Ezequiel 28.12-15 como referência à origem e à queda de Satanás.


CONCLUSÃO

Infelizmente, é muito comum tratar as obras de Jesus sem que se leve em consideração os seus ensinos, e isso tem causado danos dos mais variados à sua igreja, Por isso, essa lição buscou apresentar a inabalável verdade de que a doutrina de Cristo também reflete o seu poder, razão pela qual ela também dá vida e expulsa os demônios. A doutrina de Cristo é fonte de vida e de poder para todos os crentes.


HORA DA REVISÃO

1. Qual o sentido da palavra "autoridade" utilizado na lição?

O sentido de autoridade utilizado diz respeito à doutrina de Cristo, referindo-se à sua fonte divina, o que faz dela digna de toda aceitação (1 Tm 1.15).


2. A autoridade da doutrina de Cristo está relacionada a que fato?

A autoridade tem relação direta com a representação da pessoa de Jesus, e isso por meio da exposição da mensagem do Evangelho.


3. Qual o propósito da autoridade de Jesus?

A autoridade de Jesus tem o propósito de habilitar os seus discípulos a cumprirem a sua missão (Lc 10.19).


4. Como é descrito em Efésios o homem sem Deus?

Em Efésios 2.1-3. Paulo ensina que o homem sem Deus se encontra morto em suas ofensas e pecados.


5. Para que Jesus se manifestou?

Jesus se manifestou "para desfazer as obras do diabo" (1 Jo 3.8).

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FANTASMAS não existem. Mas existe algo muito pior que é real!

Se você acredita em fantasmas, odeio estourar sua bolha, mas eles não existem. E por fantasma, estou usando a definição tradicional de uma pessoa que morreu e está se manifestando de alguma forma para os vivos, seu espírito estando preso entre esta vida e a próxima.

VEJA TAMBÉM: Pastor revela o pacto que fez com Mulher misteriosa para ter Fama e dinheiro – Acesse Aqui

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Existe cristão endemoninhado?

Os pregadores de libertação baseiam os seus ensinos nas experiências vindas do campo missionário. A Bíblia fica em segundo plano, pois eles pinçam as Escrituras aqui e ali, com interpretações peculiares contrárias à hermenêutica bíblica e aplicando uma exegese ruim. Paulo Romeiro, em sua obra Evangélicos em Crise, cita diversas fontes desses relatórios missionários (p. 120-123).

Para justificar a ideia de que um crente, mesmo cheio do Espírito Santo, pode ser endemoninhado, tais pregadores costumam apresentar o seguinte argumento: “A palavra traduzida ‘possuído’, na versão bíblica feita pelo rei Tiago da Inglaterra (KJV), e a palavra grega daimonizomai. Muitas autoridades em língua grega dizem que esta tradução está errada. Ela deveria ser traduzida por ‘endemoninhado’ ou ‘ter demônios’” (HAMMOND, 1973, p. 11); “esta palavra ‘possessão’ teologicamente é inadequada e enganosa.
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Jesus fez um acordo com os demônios que possuíam o gadareno?

“Segundo Marcos 5.1-20 e Lucas 8.26-39, o pedido deles de não serem lançados no abismo foi atendido pelo Senhor, que os enviou para uma manada de porcos”.
A história retrata o pior estado que o ser humano pode chegar: Ser possuído por demônios. Aquela alma, não controlava aquele corpo, ele era controlado pelos demônios, de maneira que nenhuma cadeia ou força humana podia detê-la. Ele foi liberto! O contexto histórico e as pessoas envolvidas serão determinantes para uma interpretação correta da mensagem divina e assim responder a pergunta em questão. Essa história assemelha-se com o Antigo Testamento. Jesus permitiu que os demônios possuíssem os porcos. 
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Lição 10 – Poder do alto contra as Hostes da Maldade


Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 10 de Março de 2019
TEXTO ÁUREO
"Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder." (Lc 24.49)

VERDADE PRÁTICA
 As obras das trevas são demolidas pelo poder de Deus no trabalho de pregação do Evangelho de Cristo.      
LEITURA DIÁRIA
SEG. Mt 10.1: O poder do alto liberta os oprimidos e cura os enfermos      
TER. Mc 5.6-10: O Senhor Jesus faz os demônios estremecerem
QUA. Lc 4.36: As hostes da maldade só podem ser vencidas por Jesus
QUI. At 13.9-11: É necessário ser cheio do Espírito Santo para vencer a força do Inimigo
SEX. At 19.13-16: Os exorcistas de Éfeso confundiam o nome de Jesus com fórmulas mágicas
SÁB. At 19.18-20: O poder de Deus destrói as obras das trevas
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Lição 4 - Possessão Demoníaca e a Autoridade do Nome de Jesus

Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 27 de Janeiro de 2019 

TEXTO ÁUREO
 "E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam." (Lc 10.17)
         
VERDADE PRÁTICA
O relato do endemoninhado gadareno mostra a soberania absoluta de Jesus Cristo sobre o Diabo e seus demônios.
LEITURA DIÁRIA
SEG. Lc 11.14: Jesus expulsa o demônio da mudez
TER. Lc 4.41: Ao serem expulsos, os demônios saíam gritando
QUA. Mt 25.41: Satanás e seus anjos serão lançados no lago de fogo
QUI. Lc 9.1: Jesus nos deu poder sobre os demônios
SEX. Jo 16.11; Cl 2.15: O chefe dos demônios já foi vencido por Jesus, na cruz do Calvário
SÁB. Rm 16.20:  Em breve, Deus esmagará Satanás debaixo de nossos pés
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Lição 3 - A Natureza dos Demônios - Agentes da Maldade no Mundo Espiritual

Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 20 de Janeiro de 2019 

TEXTO ÁUREO
  E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele (Ap 12.9).               
VERDADE PRÁTICA
Os Demônios são os anjos que se rebelaram contra Deus  seguindo o seu maioral, Satanás.
LEITURA DIÁRIA
SEG. Mt 12.24: Belzebu, o próprio Satanás, é o príncipe dos demônios
TER. Mt 25.41: Satanás e seus anjos já têm um lugar preparado - o abismo
QUA. Lc 10.18,19: Satanás é um ser já derrotado
QUI. At 8.7: Os demônios são identificados como espíritos imundos
SEX. At 19.12: O Novo Testamento descreve os demônios como espíritos malignos
SÁB. 1 Tm 4.1: O apóstolo Paulo chama os demônios de espíritos enganadores
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Lição 3: A Natureza dos Demônios - Agentes da Maldade no Mundo Espiritual

Seja bem-vindo (a) ao subsídio bíblico para a classe de Adultos.
Lição: 3
Revista do 1° trimestre de 2019 – CPAD
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INTRODUÇÃO
Satanás, na sua fúria egoísta para assumir um lugar que não lhe cabia, persuadiu um expressivo número de anjos que se tomaram vítimas do seu desatino, os quais perderam o brilho da glória de Deus e foram lançados nas mesmas trevas densas que ele. Uma parte deles já se encontra no inferno (2 Pe 2.4; Jd 6) e a outra, infernizando a vida na Terra (Ef 2.2; 1 Jo 5.19), tentando fazer com que os seres criados à imagem e à semelhança de Deus se dobrem ao senhorio de seu chefe e se tomem tão miseráveis quanto eles, fazendo-se dignos do mesmo castigo (Mt 25.41).
                                                
I – QUEM SÃO OS DEMÔNIOS
Quando Satanás se rebelou contra Deus, uma porção dos anjos participou em sua rebelião. Deus os expulsou do céu junto com Satanás. Eles não foram mais seres espirituais do bem (anjos). Eles se tornaram seres espirituais do mal [demônios] (Ap 12.7-9)

Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de Deus e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (Mt 4.10).
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Os Demônios à Luz da Bíblia Sagrada

1. Sobre os Demônios no Novo Testamento
Os demônios aparecem com frequência no Novo Testamento como "espírito imundo" (Mt 12.43; Mc 1.23, 26; 3.30; 5.2, 8; 7.25; 9.25; Lc 8.29; 9.42; Lc 11.24); "espírito mudo" (Mc 9.17); "espírito" (Mc 9.20); "um espírito" (Lc 9.39); "espírito de demônio" (Lc 4.33); "espírito de adivinhação" (At 16.16) e "espírito maligno" (At 19.15, 16).

Já nos Evangelhos e em Atos, os demônios aparecem em oposição Jesus, com ênfase na superioridade de Cristo sobre eles. Nos escritos paulinos, são principados, dominações e potestades (1 Co 15.24, 27; Cl 1.15-20; Ef 1.20-2.2). No Apocalipse, os demônios com o diabo estão presentes na luta final contra Jesus e a igreja.

Apesar da sua presença nos relatos dos evangelhos sinóticos e em Atos dos Apóstolos, a origem deles é considerada obscura por alguns. A melhor compreensão de como esses espíritos surgiram depende também da origem de Satanás, pois ele é chamado de Belzebu, "o príncipe dos demônios" (Mt 12.24; Mc 3.22; Lc 11.25). Jesus faz menção do "diabo e seus anjos" (Mt 25.41).

2. Quem são esses anjos e qual a origem deles e do seu chefe?
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