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Lição 5 DANIEL — DEUS CONTROLANDO TUDO (Lições Bíblicas Juvenis)

Subsídios Dominical |Lição 5 DANIEL — DEUS CONTROLANDO TUDO

Lições Bíblicas Juvenis 2° trimestre 2024 – CPAD

ASSUNTO  DO TRIMESTRE: Conhecendo dos Livros dos Profetas

Comentarista: Thiago Santos

| Subsídios Dominical |Lição 5 DANIEL — DEUS CONTROLANDO TUDO


VERSÍCULO CHAVE:

“Ora, a esses quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda visão e sonhos" (Daniel 1.17)


LITURA DIÁRIA

SEG. Dn 1.12

O propósito dos jovens pela confiança em Deus 

TER. Dn 7.9

A visão gloriosa dos tronos e do Ancião

QUA. 2 Ts 3.3

Deus é fiel para nos guardar do Maligno

QUI. Dn 4.37

Deus abate os soberbos

SEX.1 Jo 1.9

Se confessarmos os pecados, Ele é fiel para nos perdoar

SÁB. 2 Tm 2.11-13

Deus permanece fiel, pois não nega a si mesmo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Daniel 1.1-7; 2.29,30; Daniel 2.29, 30

Daniel 1.1-7; 2.29,30

1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou.

2 E o SENHOR entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos utensílios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus. e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus.

3 E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres,

4 jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus.

5 E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do

rei e do vinho que ele bebia. e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei.

6 E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misaele Azarias.

7 E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego.

 

Daniel 2.29, 30

29 Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos ao que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela os segredos te fez saber o que há de ser.

30 E a mim me foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei e para que entendesses os pensamentos do teu coração.

 

CONECTADO COM DEUS

O profeta Daniel ainda era jovem quando foi levado com seus amigos para o cativeiro na Babilônia. Ali, ele viveu experiências que jamais imaginava para sua vida. O rei havia ordenado a escolha de alguns jovens, pertencentes à linhagem real judaica, formosos de aparência e habilitados para viver no palácio real. Dentre estes estava Daniel. À época, talvez ele mal pudesse imaginar o quanto aquelas tristes circunstâncias estavam diretamente ligadas ao bom propósito de Deus para sua vida. Muitas vezes, somos submetidos a situações assim, as quais pensamos que tudo deu errado. Mas a história de Daniel vai nos mostrar que Deus sempre tem o controle sobre todas as coisas e as faz cooperar para o bem daqueles que são chamados segundo o seu propósito!

 

l. QUEM ERA DANIEL?

1.1. Cativeiro em Babilônia

Nos dias do rei Jeoaquim, por volta do ano 605 d.C.„ Deus permitiu que Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadisse Judá e cercasse Jerusalém, O cativeiro babilônio tornou-se inevitável diante da impenitência do povo de Judá, que por várias vezes rejeitou a convocação ao arrependimento feita pelos profetas enviados por Deus. A deportação dos judeus para a Babilônia ocorreu em três etapas: o primeiro grupo foi levado em 605 a.C.; o segundo grupo foi deportado em 595 a.C.; e, por fim, o terceiro grupo foi conduzido para a Babilônia em 587 a.C. Daniel e seus amigos foram levados durante a primeira investida, sob o governo de Jeoaquim, rei de Judá (Dn 1.1).

 

1.2. Da Linhagem real

Aspenaz, chefe dos eunucos, trouxe alguns jovens que pertenciam à linhagem real de Israel para participarem de um programa de treinamento no palácio do rei, Esses jovens deveriam ser formosos de aparência, instruídos em toda a sabedoria, sábios em toda a ciência, entendidos no conhecimento e aptos para viver no palácio do rei. Dentre estes, estavam Daniel e seus amigos Hananias, Misael e Azarias. Eles receberam novos nomes: Daniel passou a se chamar Beltessazar; a Hananias, chamaram de Sadraque; Misael, de Mesaque; e Azarias, de Abede-Nego (1.7).

 

No palácio do rei, os jovens aprenderiam as letras e a cultura dos caldeus e teriam uma rotina e dieta reguladas com o melhor que poderia ser oferecido no império.

 

1.3. Um profeta-estadista

Durante os dias em que esteve no palácio do rei, Daniel e seus amigos desfrutaram do cuidado divino. Tanto é que estes jovens se sobressaíram em relação aos demais que haviam sido transportados para a Babilônia. As Escrituras nos garantem que Deus concedeu a Daniel, Hananias, Misael e Azarias a graça de terem o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria, mas a Daniel o Senhor concedeu o entendimento em toda a visão e sonhos (Dn 1.17). Deus iria levantar Daniel como uma liderança forte e significativa no Império Babilônio, a fim de livrar o povo de Israel da destruição e para profetizar sobre o futuro.

 

2. CORAGEM PARA SER FIEL

2.1. Sua convicção pura

Daniel e seus amigos foram educados na Lei do Senhor desde a infância. Notoriamente, as práticas religiosas, a dieta, bem como os ensinamentos caldeus contrariavam os retos conselhos da Lei do Senhor, contudo, o posicionamento de Daniel e seus amigos revela que eles não renunciariam às suas convicções, mesmo se tivessem que pagar com a própria vida para isso. O amor à Palavra de Deus e a fé que receberam de seus pais fizeram com que a dedicação no serviço e obediência a Deus fossem maiores do que as circunstâncias adversas com que eles se deparavam.

 

Que exemplo! Será que você também está disposto a rejeitar as iguarias que o “deus deste século” tem colocado diante de você ou não vê problema algum em assentar-se à mesa com os escarnecedores? Pense nisso!

 

2.2. Decidiu não se contaminar

O conhecimento da Lei do Senhor levou Daniel e os seus amigos a discernirem que as iguarias oferecidas no palácio do rei eram oferendas dedicadas a deuses pagãos. Logo, participar daquela dieta significaria renunciar aos ensinamentos sagrados. Deus honrou a atitude dos jovens, fazendo com que a dieta de legumes adotada por eles tornasse suas aparências mais saudáveis do que a daqueles que se alimentavam da porção do manjar real (Dn 1.13-16). O Senhor ainda os abençoou dando-lhes conhecimento, inteligência em todas as letras e sabedoria, mais do que todos os outros doutos do reino (1.17,20).

 

Quando nos tornamos tolerantes com o pecado, nos alimentando das “iguarias" mundanas, a nossa comunhão com Deus é prejudicada. Portanto, faça como Daniele seus amigos: decida em seu coração não se contaminar com este mundo.

 

2.3. Sua vida de oração

Para manterem-se firmes na fé, apenas a decisão de não se contaminar com a cultura babilônica não seria o suficiente para aqueles jovens. Eles precisariam prosseguir na busca e comunhão com Deus. Por esse motivo, Daniel é caracterizado no livro como um homem de oração (Dn 6.10). Desenvolver o hábito de orar, mesmo que em espirito, como ensina o apóstolo Paulo, é fundamental para não perdera conexão com o Senhor. Daniel e seus amigos certamente contaram com a provisão divina quando fizeram o trato com Aspenaz a respeito da dieta de legumes. Semelhantemente, diante das tentações e pressões do mundo, a contínua oração é o sustento necessário para vencermos pela fé (1 Jo 54).

 

3. FESTA NA BABILÔNIA

3.1. O orgulho humano

Nos dias de seu reinado, Nabucodonosor havia sonhado com uma grande estátua feita de vários materiais (Dn 2). Nessa ocasião, Daniel foi levado ao rei a fim de revelá-lo 0 sentido do sonho e apontou que ele era a cabeça de ouro da estátua. Isso significava que o Deus dos céus o havia entregado o domínio de toda a Terra. Por essa razão, o rei se orgulhou muito e procurava usar a religião para consolidar o seu domínio sobre todas as províncias conquistadas. O orgulho fez com que o rei ordenasse a construção de uma estátua e convocou uma grande festa para a consagração daquele monumento. Nesse ajuntamento, todos os prefeitos, presidentes, juízes e autoridades deveriam se prostrar e reverenciar a imagem do rei (3.1-6). Esse é mais um exemplo do que o orgulho pode provocar no coração das pessoas.

 

3.2. A estátua de ouro e a coragem dos jovens

A estátua que o rei mandou construir tinha dois metros e sessenta de largura, 27 metros de altura e foi levantada em um local chamado “Campo de Dura" (3,1). Essa obra colossal tornou-se um símbolo do governo de Nabucodonosor. Para cumprir esse propósito, o rei convocou todas as autoridades do Império Babilônico e, como prova de lealdade, ordenou que, ao sinal combinado e ao som da orquestra, todos se prostrassem diante da estátua (3.5), Mesmo sabendo das consequências de não obedecerem à ordem do rei, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não se curvaram diante da estátua. Atualmente, o nosso inimigo espiritual nos tenta para pecarmos contra o Senhor e nos desviarmos da sua vontade (1 Pe 5.8, 9). Entretanto, a confiança em Deus nos trará livramento de qualquer cilada.

 

3.3. A fornalha ardente superaquecida e o Quarto Homem.

A postura dos jovens hebreus chamou a atenção de certos caldeus. Insatisfeitos, comunicaram ao rei que a desobediência vinha justamente dos judeus que ocupavam cargos no reino. Depois que ficou sabendo, Nabucodonosor resolveu dar mais uma oportunidade aos jovens para que se submetessem ao decreto. Em resposta, os jovens confiaram plenamente na provisão divina. Caso não houvesse livramento, estavam dispostos a morrer submissos à vontade de Deus. Entretanto, quando foram lançados na fornalha ardente, um quarto homem com aparência diferente apareceu entre eles. Era o anjo do Senhor livrando-os da morte (3.25). O Senhor sabe livrar e honrar aqueles que são fiéis aos seus mandamentos.

 

PARA CONCLUIR

A história de Daniel e seus amigos na Babilônia nos mostra que o Senhor não abandona os seus servos nos momentos mais difíceis. Eles enfrentaram grandes desafios que surgiram para desanimá-los ou tentá-los a abandonarem a fé. A história deles nos revela que Deus é soberano e tem o controle sobre cada detalhe da vida de seus servos. Confie sua vida a Deus e seja fiel aos seus ensinamentos, Ele conhece o seu passado, presente e, com certeza, tem um futuro de bênçãos para você.

 

HORA DA REVISÃO

1. Como deveriam ser os jovens escolhidos para o treinamento no palácio do rei da Babilônia?

2. Como Deus honrou Daniel e aos seus amigos por decidirem não se contaminar com as iguarias do rei?

3. Como o profeta Daniel é caracterizado no livro bíblico?

4. O que o orgulho no coração de Nabucodonosor o levou a fazer?

5. O que aconteceu quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram lançados na fornalha ardente?

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Lição 2 - A Realidade do Deus da Bíblia (Lições Jovens)

A Realidade do Deus da Bíblia (Lições Jovens)

🎓 Lições Jovens 2° Trimestre 2024 CPAD

Revista: O Padrão Bíblico para a Vida Cristã Caminhando segundos os Ensinos das Sagradas Escrituras

Site: Subsídios Dominical

TEXTO PRINCIPAL

"Ora, sem é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam." (Hb 11.6)

RESUMO DA LIÇÃO

A Bíblia Sagrada mostra a existência de Deus para o homem moderno.


LEITURA SEMANAL

SEGUNDA- Sl 53.1

O tolo não acredita na existência de Deus

TERÇA - Jo 3.16

Deus amou a humanidade

QUARTA - Gn 1.1

Deus, o grande Criador

QUINTA - Rm 1.18

A ira de Deus sobre os que pervertem a verdade

SEXTA - Rm 2.6

Julgará a cada um segundo seus atos

SÁBADO - Ap 4.11

Deus é digno de glória e honra

 

TEXTO BÍBLICO: Salmos 19.1-4

1 Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.

3 Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes.

4 Em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol.


Romanos 1.18-20

18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.

19 Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.

20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.


INTRODUÇÃO

A existência de um único Deus em três pessoas é um dos pilares do Cristianismo. A partir dessa premissa, tudo o que veremos na sequência depende do entendimento de que Deus existe, que criou todas as coisas e se revelou a nós peta sua vontade.


É o Senhor que dá origem à vida, organiza o mundo e tudo o que nele há. Ele também é o responsável pela criação do homem e da mulher, se revela de forma específica e nos apresenta em sua Palavra 0 plano da Salvação. Estudaremos nesta lição acerca desse Deus e de sua revelação.

I - DEUS E SUA EXISTÊNCIA

1. Deus existe.

A fé cristã se baseia na certeza da existência de Deus. A Bíblia, em Gênesis 1.1, deixa claro não somente a existência dEle, mas igualmente o seu poder e a sua iniciativa por meio do ato da criação quando nem mesmo o tempo ainda era contado: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Tudo o que vemos teve um começo, e isso se deu pela vontade divina. Nada no mundo surgiu do acaso, e para que não houvesse dúvidas acerca dessa realidade, Deus se “descortinou” a todos por meio de um processo inteligente, alcançável pelo entendimento humano, chamado revelação.


2. Uma revelação geral.

O Deus Criador mostrou sua existência à humanidade por meio de sua criação, e essa revelação se baseia justamente na certeza de que os atos criativos dEle, ou seja, a sua obra, manifesta na natureza, têm a capacidade de, mesmo de forma limitada, mostrar que o homem e o mundo tiveram uma origem, que não são frutos de um acidente cósmico ou resultado de uma ação de forças impessoais. Apesar de a natureza comunicar parcialmente os planos do Criador para o homem, tal comunicação se toma Limitada por força da ingerência do pecado na mente humana, impedindo que o homem consiga enxergar a ação de Deus na Criação.


É possível que o ser humano decida negar intelectualmente a Deus e sua existência. Romanos 1.18 fala que do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça." Paulo deixa claro que há pessoas que, deliberadamente, reconhecem a existência de Deus, mas preferem negá-la e transformá-la em algo injusto. Esses homens são “indesculpáveis" por decidirem usar seus intelectos para rejeitar o Criador e sua justiça (Rm 1.20). Não se trata da aceitação de uma ideia filosófica ou de uma discussão acadêmica, pois a rejeição ao reconhecimento da existência de Deus é o primeiro passo para a prática da injustiça.


3. Uma revelação específica.

O homem comum, ainda que esteja sob efeito do pecado, não está isento de reconhecer que há um Deus que opera todas as coisas pela sua santa vontade e justiça.


É possível ilustrar tal fato observando o caso dos habitantes da Ilha de Malta, para onde Paulo e os demais prisioneiros náufragos foram levados por Deus. Para que se aquecessem do frio, os nativos da ilha, chamados por Lucas de “bárbaros", acenderam uma grande fogueira para os náufragos por causa do frio e da chuva. Paulo recolhe alguns galhos e é picado por uma cobra venenosa, motivo pelo qual os habitantes da ilha concluem: “Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a Justiça não o deixa viver" (At 284). Aqueles homens não conheciam o Deus revelado nas Escrituras, mas sabiam que há uma justiça divina que não deixa escapar dos seus atos aqueles que praticam o mal. Graças àquele evento, os habitantes da ilha de Malta puderam ouvir o Evangelho, pois Paulo foi livre por Deus da morte.


PENSE!

Qual a importância de se conhecer a origem da Bíblia?


PONTO IMPORTANTE!

O desenvolvimento histórico da Bíblia atesta ser ela a Palavra de Deus.

II - IDEIAS ACERCA DA PESSOA DE DEUS

1. Ateísmo.

Na história da humanidade, é possível ver que há uma divisão entre aqueles que creem que Deus existe e que criou todas as coisas e os que não acreditam na sua existência e nem no seu poder. A estes que não creem, denominamos de “ateus” — pessoas que discordam, em seus pensamentos e ações, da existência de um Ser poderoso e supremo, que fez todas as coisas e que intervém na história. Essa ideia de que não há Deus não é recente.


O Salmo 53.1 mostra a seguinte verdade: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus”. A negação acerca da existência do Eterno começa no íntimo do homem, de maneira velada. A ideia da ausência divina é como uma semente que está em fase de germinação. Depois, o fruto dessa negação intelectual alcança as ações da pessoa, o que é demonstrado pelo salmista no mesmo versículo: “Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade."


2. Panteísmo.

O panteísmo é a ideia que mostra Deus como sendo participante de sua obra criada. Para o panteísta, o Senhor é tudo, e tudo é ELe. A Bíblia diz que Deus fez todas as coisas. Ela também diz que o Criador se utiliza de sua criação para mostrar um pouco do seu poder: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos" (Sl 19.1). O salmista deixa claro que a criação e o seu Criador possuem uma conexão, mas não se misturam, da mesma forma que uma pintura não é o pintor, e sim uma obra deste. Diferente do ateu, o panteísta acredita que Deus se misturou com a sua criação, e dessa forma, os elementos da natureza e do universo são Deus também.


3- Deísmo.

O deísmo se baseia na perspectiva de que Deus criou todas as coisas, sendo Ele o Todo-Poderoso, Entretanto, esse Deus limitou-se a criar o mundo e os homens, mas não interfere na história, deixando, portanto, as criaturas viverem à sua própria sorte, de acordo com o seu próprio entendimento, A partir dessa visão, os homens têm liberdade para fazer o que desejarem, pois, para eles, Deus não intervirá na história nem nas ações dessas pessoas. A intervenção divina, não existe para o deísmo, pois Deus não se importa mais com a sua criação. Já bastaria ter criado o mundo e os homens. É como se Deus fosse um pai ausente, que gerou um filho, mas deixa-o viver como desejar, com autonomia para tomar suas decisões sem se importar com a eternidade.


4. Teísmo.

O teísmo é a perspectiva de que Deus existe, criou todas as coisas, e que se envolve diretamente em sua criação. Enquanto no deísmo Deus não intervém em nada, no teísmo Ele está presente, atuando de forma direta na história, revelando sua vontade e zelando pela sua criação. O teísmo rejeita o panteísmo por este tentar unir a criatura com o Criador, fazendo dos dois, um. Rejeita também o deísmo, pois Deus é presente na história intervindo nela. Também rejeita o ateísmo, pois entende que o Senhor existe e que sua existência pode ser evidenciada de diversas formas.


CONCLUSÃO

Diante das diversas opções de classificar Deus e sua existência, a Bíblia Sagrada mostra claramente que não estamos sozinhos, que o Senhor existe e que é pela fé que podemos nos achegar a Ele: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Mesmo diante das nossas limitações para compreender, de forma completa, a revelação divina, podemos crer, pela fé, no Deus Vivo e Verdadeiro.


HORA DA REVISÃO

1 Em que se baseia a fé cristã?

2. Em que se baseia a revelação geral?

3. Cite três ideias acerca da pessoa de Deus apresentadas na lição.

4. Em que se baseia o deísmo?

5. Segundo a lição, qual é a perspectiva do teísmo?

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Lição 4 A Igreja e o Reino de Deus

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Data da Aula: 28 de Janeiro de 2024

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TEXTO ÁUREO

“[...] O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.” (Mc 1.15)

VERDADE PRÁTICA

Pregar a mensagem do Reino de Deus é uma importante missão da Igreja.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 47.7

A universalidade do Reino de Deus

Terça - Is 43.15

O Reino de Deus é de natureza teocrática

Quarta - Rm 14.17

O Reino de Deus como realidade presente 

Quinta - 1 Co 6.9,10

O Reino de Deus como realidade futura

Sexta - Ef 1.10

A Igreja como manifestação do Reino de Deus

Sábado - At 19.8

A pregação do Reino como missão da Igreja


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Marcos 1.14-17

14 - E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus

15 - e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.

16 - E, andando junto ao mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.

17 -E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.


Hinos Sugeridos: 38, 410, 547 da Harpa Cristã


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PLANO DE AULA


1. INTRODUÇÃO

Professor(a), a lição desta semana tem como finalidade apresentar a natureza universal do Reino de Deus e a Igreja como parte integrante e representativa desse Reino no mundo. Nesse sentido, a Igreja faz parte da realidade presente do Reino de Deus e, por conseguinte, fará parte também da realidade vindoura.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A)    Objetivos da Lição:

I) Relacionar a natureza do Reino de Deus com a nação de Israel, bem como o seu propósito com a existência da Igreja;

II) Apontar as dimensões do Reino de Deus nas realidades presente e futura;

III) Destacar a Igreja como projeto de Deus e expressão de seu Reino na plenitude dos tempos.


B)    Motivação: Nosso Senhor afirmou que o Reino de Deus não tem aparência visível como se estivesse localizado em uma posição geográfica. Antes, o Reino de Deus, disse Jesus, está entre vocês (Lc 17.20, 21). Isso significa que a natureza do Reino é espiritual. Ele se manifesta por meio da justiça, paz e alegria do Espírito. A maior vitória do Reino de Deus é sobre 0 pecado, a morte e Satanás.


C) Sugestão de Método: Nesta lição, a classe aprenderá que há uma distinção entre Igreja e Reino de Deus. Ambos possuem características específicas que estão presentes nas Escrituras Sagradas. Para estimular a participação dos alunos, elabore na lousa duas colunas. Em cada uma delas, com a ajuda da classe, relacione as características específicas da Igreja e do Reino de Deus respectivamente. Ao final, ressalte que, nesta lição, vamos estudar com maiores detalhes que 0 Reino de Deus é mais abrangente. A Igreja, porém, está inserida no Reino de Deus.


3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A Igreja tem a responsabilidade de transmitir a mensagem do Reino de Deus ao mundo. Essa missão só pode ser alcançada a partir do testemunho vivo dos crentes, que coadune os ensinamentos da Palavra de Deus com um estilo de vida que expresse a prática de boas obras.


4.    SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B)    Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “O Reino e a Vinda do Filho do Homem”, localizado depois do primeiro tópico, destaca a qualidade invisível do Reino de Deus, porém, presente no que Jesus dizia e fazia;

2) O texto “Jesus Voltará”, ao final do terceiro tópico, destaca a importância do serviço cristão em prol do Reino de Deus enquanto nosso Senhor não retorna para buscar a sua Igreja.


PALAVRA CHAVE: Reino

INTRODUÇÃO

A Bíblia apresenta Deus como um rei (Sl 47.6; 52.7) que exerce o seu governo e domina sobre tudo o que há (Sl 22.28). Sobre o seu reino, governa soberanamente. Nesta lição, apresentaremos uma compreensão do Reino de Deus a partir de sua natureza e da sua relação com a Igreja. Nesse aspecto, mostraremos o reino divino na sua dimensão universal e soberana, bem como sua realidade presente e futura. A Igreja é vista como parte desse reino e, por isso, Deus a estabeleceu para viver, pregar e manifestar a vida do reino divino.

I - A NATUREZA DO REINO DE DEUS

1. O Reino de Deus é universal.

O salmista diz que “Deus é o Rei de toda a terra” (Sl 47.7) e, da mesma forma, Daniel afirma que Deus domina sobre o reino dos homens (Dn 4.25). Assim, as Escrituras revelam um importante aspecto da natureza do Reino de Deus: a sua universalidade. Deus é o Rei universal e, como tal, tem domínio absoluto sobre sua criação, sobre reinos e governos humanos, bem como ' sobre todas as hostes angelicais (Dn 4.35). Isso significa que nada nem ninguém está fora do seu domínio (Dn 2.21).


2. A soberania divina e os acontecimentos do mundo.

Observamos que, embora o mundo siga o seu curso, Deus não perdeu nem deixou de exercer domínio sobre ele, tampouco sobre o universo criado. Um Deus que não tivesse o controle de tudo não seria Deus. Isso não significa dizer que Ele seja a causa de tudo o que acontece no mundo. Significa que, embora os homens e, até mesmo o Diabo e seus demônios, tenham liberdade e permissão para agirem neste mundo, contudo, essas ações não se sobrepõem à soberania de Deus. Assim Deus domina sobre todos (Sl 103.19).


3. O Reino de Deus, a nação de Israel e a Igreja.

O Antigo Testamento revela que Deus escolheu um povo, Israel, para reinar sobre ele e através dele em um governo soberano e teocrático. Quando Israel estava organizado em um regime tribal, Deus reinava sobre ele (Nm 23.21), de forma soberana, exercendo o seu governo teocrático sobre seu antigo povo (Is 43-15)- Israel, por isso, era um reino sacerdotal (Êx 19-5,6). Dessa forma, quando escolheu Israel, Deus tinha 0 propósito de abençoar essa nação e, por meio dela, todos os povos (Gn 12.1-3; Is 45.21,22). Esse propósito se concretizou na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Davi, que por intermédio de sua morte e ressurreição estabeleceu a Igreja (Ef 2.14; Gl 3-14; 4-28; 1 Pe 2.9).


SINOPSE I

As Escrituras Sagradas revelam a universalidade do Reino de Deus, bem como o seu propósito específico para com Israel e a Igreja.

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AUXÍLIO TEOLÓGICO

O REINO E A VINDA DO FILHO DO HOMEM (LC 17.20-37)

Jesus explica que o Reino de Deus é distinto dos reinos com os quais os fariseus estão familiarizados. Sua vinda não corresponderá com sinais visíveis para que ninguém possa predizer o tempo exato de sua chegada. As pessoas entendem mal o caráter do Reino de Deus, quando dizem: ‘Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali!’ Tais predições são arrogantes e mostram-se falsas e decepcionantes as pessoas persuadidas por elas (cf. At 1.6, 7).


Jesus afirma que a fase inicial do Reino não vem desse jeito; de fato, já veio (Lc 17-21). Jesus usa a palavra entos para descrever sua presença — palavra que significa ‘dentro’ de vocês ou ‘entre, no meio de’ vocês. Jesus está falando a fariseus, que sem dúvida o rejeitaram. Ele não diria que o reinado de Deus está dentro dos corações deles. Contudo, o Reino é um fato histórico. Jesus quer dizer que o Reino está ‘entre vós’ — presente no que Ele faz e diz —, ainda que os fariseus permaneçam cegos diante dessa realidade (cf. Lc 11.20). Eles esperam ver sinais da vinda do Reino algum dia futuro. Mas não há necessidade de procurar sinais futuros da vinda do governo de Deus. Hoje pode-se entrar nele, embora sua consumação final venha depois” (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds). Comentário Bíblico Pentecostal - Novo Testamento. Vol. 1 - Mateus-Atos. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.432).


II - A IGREJA E AS DIMENSÕES DO REINO DE DEUS

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1. O Reino de Deus como realidade presente.

Nos Evangelhos, vemos Jesus chamando a atenção para a dimensão presente do Reino de Deus. Por exemplo, Mateus registra Jesus libertando e curando um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22). Esse fato extraordinário provocou o ciúme e a ira dos fariseus que o acusaram de fazer isso pelo poder de Belzebu (Mt 12.24).


A resposta de Jesus foi reveladora: “Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus” (Mt 12.28). Nessas palavras do Senhor, vemos um aspecto importantíssimo na compreensão da identidade do Reino de Deus: a sua realidade presente. Em outras palavras, com advento de Jesus, o Reino de Deus já estava presente entre os homens. Nosso Senhor disse que o Reino de Deus havia chegado (Mt 3.2). Logo, esse reino não é algo subjetivo, mas concreto, real.


2. Onde está o Reino de Deus?

O Reino de Deus como realidade presente não está relacionado ao espaço geográfico, mas com a presença de Jesus, pois onde a presença dEle está, o Reino de Deus se manifesta (Lc 17.20,21). Em outras palavras, toda vez que pessoas são salvas (At 8.12), curadas e libertadas do poder do Diabo (At 8.6,7), o Reino de Deus está presente (Rm 14.17; 1 Co 4.20). Ora, o Reino de Deus estava presente no ministério de Jesus, pois Ele mesmo era a manifestação do reino, estava presente no ministério apostólico na Igreja Primitiva e, finalmente, está presente por intermédio da Igreja de Cristo da presente era.


3. O Reino de Deus como realidade futura.

Assim como o Reino de Deus possui uma dimensão presente, ele também possui uma dimensão futura. Esse é 0 aspecto escatológico do Reino de Deus. Escrevendo aos coríntios, o apóstolo Paulo destaca os tipos de pessoas que ficariam de fora desse reino vindouro (1 Co 6.9,10). Embora o Reino de Deus seja uma realidade presente hoje e mesmo sendo possível já experimentá-la agora (Hb 6.5), contudo, ele se manifestará na sua plenitude na era vindoura (Mt 13.49). O Milênio, o reinado de mil anos sobre a Terra, faz parte dessa dimensão futura do Reino de Deus (Ap 20.1-5).


SINOPSE II

O Reino de Deus possui uma dimensão presente, mas ele também possui uma dimensão futura, ou seja, escatológica.

III - A IGREJA NO CONTEXTO DO REINO DE DEUS

1. A distinção entre Igreja e Reino de Deus.

Deve ser destacado que a Igreja faz parte do Reino de Deus. Contudo, ela não é o Reino de Deus em toda a sua expressão. O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus na Antiga bem como na Nova Aliança. A Igreja, mesmo inserida no contexto do reino, não existia no Antigo Testamento, todavia, o Reino de Deus já existia no Antigo Pacto. Assim como debaixo do Antigo Pacto, em que Israel era a comunidade do reino (Êx 19.5,6), a Igreja é a comunidade do reino no Novo Pacto (1 Pe 2.9).


2. A Igreja expressa o Reino de Deus.

A Igreja foi idealizada e projetada por Deus para ser a expressão de seu reino na plenitude dos tempos (Gl 4.4 cf. Ef 1.10). Ela não é um improviso de Deus nem um remendo que Ele fez na história da salvação. Ela foi projetada e planejada, é a eleita de Deus (Ef 1.4-6; 1 Pe 1.2).

Isso significa que debaixo do Novo Pacto, Deus deu à Igreja a missão de fazer conhecido o seu plano e projeto de salvação para a humanidade. É por intermédio dela que as insondáveis riquezas de Cristo se tornaram conhecidas dos principados e potestades (Ef 3.10). Por meio da Igreja que  Reino de Deus será conhecido na Terra.


3. A Igreja e a mensagem do Reino de Deus.

Pregar o Reino de Deus é a importante missão da Igreja (At 19.8). Falando aos presbíteros de Éfeso, Paulo recordou que pregou a eles o Reino de Deus (At 20.25). Quando já prisioneiro em Roma, vemos Paulo “pregando o Reino de Deus” (At 28.31). Os novos na fé eram conscientizados da realidade do Reino de Deus (At 14.22).


O Reino de Deus é a mensagem de esperança feita àqueles que o amam (Tg 2.5). Portanto, pregar a mensagem do reino é a missão da Igreja. Essa missão só é executada quando a igreja local possui uma visão de reino. Isso significa que a igreja sabe o que o Reino de Deus é e que importância ele tem. Quando esse entendimento não é claro, então, a igreja local acaba saindo da sua rota e envereda por outros caminhos que a distanciam da sua missão, que é pregar a mensagem do Reino de Deus. A esse respeito, Jesus foi bem claro em dizer que o seu “Reino não é deste mundo” (Jo 18.36).


SINOPSE III

O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus em todas as épocas. A Igreja, porém, está inserida no Reino de Deus.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

JESUS VOLTARÁ

“O ensino sobre a Segunda Vinda de Cristo também estimula o serviço cristão. Os crentes que ardentemente aguardam a volta de Cristo, reavaliam constantemente as prioridades que lhes governam a maneira de viver. Sempre colocam, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça. Não querem ser surpreendidos tendo as mãos vazias. Eles sabem que, um dia, todos teremos de comparecer ante o Tribunal de Cristo. Por isso alertam constantemente seus parentes, amigos, conhecidos e os demais pecadores, a que estejam preparados à vinda do Senhor (Mt 24.45,46; Lc 19.13 e 2 Co 5.10, 11).


Mas como Jesus voltará?

Ele voltará pessoalmente (Jo 14.3; 21.20-23; At 1.11) e de forma inesperada (Mt 24.32-51; Mc 13.33-37). Ele voltará em glória (Mt 16.27; 19-28 e Lc 19.11-27) e de maneira visível como o anunciou o anjo à multidão no monte da Ascensão: ‘Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir’ (At 1.11). O retomo real, visível e literal do Senhor Jesus Cristo a esta terra, exclui qualquer interpretação espiritualizada, como se a sua vinda tivesse ocorrido quando da descida do Espírito no Pentecoste, ou quando da conversão de alguém, ou ainda por ocasião da morte do crente” (MENZIES, Willian W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Fé Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 178).


CONCLUSÃO

Nesta lição aprendemos um pouco mais sobre o Reino de Deus. Como disse alguém, a Igreja não é idêntica ao Reino de Deus, pois este é maior do que ela; todavia, a Igreja é o instrumento presente do reino e herdará o reino (2 Pe 1.11). Assim, o Reino de Deus, em sua plenitude, ou na sua manifestação final, incluirá todos os crentes que professaram e professarão sua fé em Cristo, o Filho de Deus.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual é o importante aspecto da natureza do Reino de Deus que as Escrituras revelam?

A sua universalidade.

2. O que o Antigo Testamento revela quanto ao Reino de Deus em relação a Israel?

O Antigo Testamento revela que Deus escolheu um povo, Israel, para reinar sobre ele e através dele.

3. Qual é o aspecto importante destacado na lição, a respeito da identidade do Reino de Deus?

A sua realidade presente.

4. Além da dimensão presente do Reino de Deus, qual é a outra dimensão abordada na lição?

O Reino de Deus também possui uma dimensão futura.

5. Explique a distinção entre a Igreja e o Reino de Deus.

A Igreja faz parte do Reino de Deus. Contudo, ela não é o Reino de Deus em toda a sua expressão. O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus na Antiga bem como na Nova Aliança.

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Temas das Lições - Clique e leia

Lição 1- A origem da igreja

Lição 2 - Imagens bíblicas da igreja

Lição 3 - A natureza da igreja

Lição 4 - A igreja e o reino de Deus

Lição 5 - A missão da igreja de Cristo

Lição 6 - Igreja: organismo ou organização?

Lição 7 - O ministério da igreja

Lição 8 - A primeira ordenança da igreja: o batismo

Lição 9 - A segunda ordenança da igreja: a ceia do Senhor

Lição 10 - O poder de Deus na missão da igreja

Lição 11 - O culto da igreja cristã

Lição 12 - O papel da pregação no culto

Lição 13 - Sendo o templo do Espírito

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