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Lição 11 A Realidade Bíblica do Inferno

Lição 11 A Realidade Bíblica do Inferno

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | AULA: 16 de Junho de 2024


TEXTO ÁUREO

“Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mt 25.41)


VERDADE PRÁTICA

O Inferno é um lugar real de dor, agonia e desespero. Sua realidade é um alerta para nós ao longo de nossa jornada.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - 2 Tm 3.5; Mt 7.15

A enganosa aparência de piedade dos falsos ensinadores

Terça - 2 Tm 3.8; Êx 7.11

Um contexto de resistência à verdade

Quarta - Jó 17.13; Sl 16.10; Is 38.10

Inferno como sepultura, lugar dos mortos

Quinta - 2 Pe 2.4

Inferno como lugar de prisão dos anjos caídos

Sexta - Mt 23.33; 25.41,46

Inferno como castigo eterno, fogo eterno

Sábado - Mt 25.46; Jo 5.26

Passar a eternidade tem a ver com uma escolha


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 25.41-46

41 - Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42 - porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 - sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.

44 - Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?

45 - Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46 - E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.


Hinos Sugeridos: 48, 127, 182 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Na lição deste domingo estudaremos a respeito do Inferno. Muitos evitam falar sobre este tema, entretanto, não falar a respeito desse assunto não evita que alguns caminhem em sua direção. Um dia todos vão experimentar a morte, independente da classe social a que pertençam, religião ou títulos, e sabemos que, depois da morte, segue-se o juízo: Céu ou Inferno.  O Inferno é real e ele não foi preparado para o ser humano, por essa razão nos sentimos incomodados de falar a respeito dele. Contudo, a sua realidade é um alerta para nós ao longo de nossa carreira. Embora esse seja um assunto difícil de tratar na atualidade, o Inferno é um dos principais assuntos do Novo Testamento. Veremos que Jesus ensinou de forma enfática a realidade do Inferno nos Evangelhos. 

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Mostrar o pensamento humano a respeito do Inferno;

II) Saber como a palavra Inferno aparece na Bíblia;

III) Compreender a doutrina bíblica do Inferno.

 

B) Motivação: Converse com os alunos explicando que atualmente muitos não acreditam no Inferno. Para estes, o Inferno é uma criação humana para colocar medo nas pessoas e mantê-las presa a uma religião, ritos, dogmas etc. Procure mostrar, biblicamente, a realidade do Inferno por meio dos ensinos de Jesus. O Mestre veio salvar a humanidade de seus pecados, contudo, Ele mostrou que o Inferno é real. Tal realidade deve valorizar a tão grande salvação que Deus providenciou para nós e, por isso, devemos estar firmados em Jesus durante a nossa jornada de fé, pois sem Cristo, o ser humano passará a eternidade em um lugar de dor e sofrimento.

 

C) Sugestão de Método: Sugerimos que você escreva no quadro as palavras “Inferno” e “Céu”. Pergunte aos seus alunos o que vem à mente deles quando ouvem a palavra “Inferno”. À medida que forem falando vá anotando no quadro. Em seguida faça o mesmo com a palavra “Céu”. Conclua ressaltando que o ensino bíblico a respeito do Inferno e do Céu é simples: os que rejeitaram a Cristo receberão o castigo eterno, no Inferno (Mt 25.46); os que escolheram a Cristo receberão a vida eterna, no Céu (Jo 5.26). Portanto, a escolha de ir para o Céu ou para o Inferno é pessoal.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A lição de hoje é uma oportunidade ímpar para que os alunos reflitam a respeito do valor da nossa salvação. Mostre que sem Jesus Cristo estaríamos destinados ao Inferno, mas Ele, mediante a sua graça, nos resgatou.  Em seguida conclua lendo o Texto Áureo da Lição.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

 

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) A orientação bíblica, “Inferno”, localizada no primeiro tópico, destaca o que é o Inferno segundo os ensinos bíblicos; 2) O texto ao final do segundo tópico, traz uma reflexão a respeito dos ensinos de Jesus Cristo sobre o Inferno.

 

INTRODUÇÃO

O Inferno é um dos assuntos principais do Novo Testamento. O Senhor Jesus ensinou mais a respeito do Inferno que o Céu nas páginas dos Evangelhos. Ele também ensinou mais sobre o Inferno do que o apóstolo Paulo. Por isso, nesta lição, estudaremos a doutrina bíblica do Inferno. Situaremos a resistência atual de muitos em relação à doutrina, veremos as principais palavras que traduzem “Inferno” e mostraremos que negar essa doutrina bíblica significa negar todo o cristianismo bíblico. 


Palavra-Chave: Inferno

I – O PENSAMENTO HUMANO A RESPEITO DO INFERNO

1. Filósofos e teólogos de mente cauterizadas.

Os que vivem na incredulidade, dominados pelos poderes das trevas neste mundo, negam prontamente a realidade do Inferno. Filósofos humanistas dizem que a afirmação bíblica da existência do Inferno não é compatível com os valores éticos modernos. Teólogos modernos e pós-modernos negam a inspiração plenária da Bíblia e, por isso, agem para enfraquecer a doutrina bíblica sobre o Inferno, dizendo que se trata de um pensamento pagão que deve ser erradicado da Bíblia. Outros chegam até a admitir que certas pessoas irão para o Inferno, mas por tempo provisório. Porém, durante esse período, serão purificadas e receberão uma segunda chance para entrar no Céu.

 

2. O ensino do Universalismo.

Outro argumento muito frequente atualmente é o falso ensino de que, no final das contas, todas as pessoas irão para o Céu. Por exemplo, não haveria diferença no destino de um assassino frio e cruel para um crente que buscou ter uma vida santa, fugindo do pecado. A ideia central do Universalismo é a de que todos somos filhos de Deus e, como Ele é um Ser de amor, não pode condenar o ser humano a uma punição eterna.  

 

3. O alerta apostólico.

Esses falsos ensinos revelam a fraude que muitos intelectuais cristãos cometem a respeito do cristianismo bíblico. O que eles fazem é transformar a verdade de Deus em mentira, negar integralmente o ensinamento bíblico a respeito da realidade bíblica do Inferno como se encontra claramente exposto no Novo Testamento. Não por acaso, o apóstolo Paulo escreveu a respeito desses falsos ensinadores: eles teriam aparência de piedade, mas negariam sua eficácia (2 Tm 3.5; cf. Mt 7.15); resistiriam à verdade (2 Tm 3.8; cf. Êx 7.11); apostatariam da fé e dariam ouvido a doutrina de demônios, tendo suas consciências cauterizadas (1 Tm 4.1). Atualmente, estamos testemunhando de maneira vívida todos os alertas apostólicos quanto aos falsos ensinos e ensinadores dos últimos dias.

 

SINÓPSE I

Na atualidade muitos pensam que a existência do Inferno não é compatível com os valores éticos modernos

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

Inferno

 “Lugar onde Deus designa os perdidos para o castigo eterno tanto do corpo quanto da alma (Mt 10.28). Essa agonia de tormento eterno no Inferno é a maior de todas as tragédias possíveis. Esse tópico da vida após a morte foi revelado apenas gradualmente nas Escrituras. ‘Geena’ originalmente se referia ao vale de Hinom perto de Jerusalém, o local das notórias ofertas, feitas por Acaz, de sacrifício de crianças pelo fogo ao deus Moloque (2 Cr 28.3) e Manassés (2 Cr 33.6). Mais tarde, o significado desse termo foi estendido ao lugar do castigo de fogo em geral. Ainda mais tarde, a localização geográfica desse lugar de punição foi mudada para debaixo da terra, mas a ideia de tormento de fogo continuou. Nos tempos do NT, os fariseus criam claramente na punição dos ímpios na vida após a morte.


É principalmente nos ensinos de Jesus que a realidade de um lugar de punição eterna entra em nítido foco. Na descrição de Jesus, o Inferno envolve fogo, inextinguível (Mt 18.8,9), um lugar onde o verme não morre (Mc 4.48)” (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 255).


II – COMO A PALAVRA INFERNO APARECE NA BÍBLIA

1. No Antigo Testamento.

A primeira palavra a ser destacada no Antigo Testamento é Sheol, “mundo inferior dos mortos”, “sepultura”, “inferno”, “cova”. Ela traz a ideia do AT para “morada dos mortos”, “lugar que não tem retorno”. Essa palavra aparece 65 vezes no AT: sepultura, lugar para onde os mortos iam (Jó 17.13; Sl 16.10; Is 38.10); os fiéis seriam resgatados desse lugar (Sl 16.9-11; 49.15); os ímpios não seriam resgatados de lá (Jó 21.13; 24.19; Sl 9.17; 55.15). No AT, o ensino sobre o destino das pessoas se concentrava mais para o lugar onde os corpos das pessoas iam, não para o destino da alma após a morte.

 

Não há, portanto, um texto claro no AT a respeito da divisão do Sheol entre um lugar de castigo e outro de bênçãos. Assim, o Antigo Testamento aponta para o Novo. Neste Testamento a doutrina do destino eterno das pessoas após a morte é bem clara. Contudo, de modo geral, a palavra hebraica Sheol também é descrita como lugar de castigo (Jó 24.19).

 

2. No Novo Testamento.

Três palavras gregas que aparecem no Novo Testamento foram traduzidas pela palavra “Inferno”: hades (traduz a hebraica Sheol); tártaro, geena.

 

A palavra hades significa “lugar de castigo” (Mt 11.23; Lc 10.15; 16.23); também pode se referir ao estado de morte que o ser humano experimentará no fim da vida (Mt 16.18; At 2.27,31; Ap 1.18).

 

A palavra tártaro traz a ideia de um abismo mais profundo que a sepultura, a habitação dos ímpios mortos em que eles sofrem punição pelas suas obras más. Os anjos caídos estão presos neste lugar (2 Pe 2.4).

 

A palavra geena, que aparece 12 vezes no Novo Testamento, significa “castigo eterno”. É uma palavra que deriva de termos hebraicos atrelados ao Vale de Hinom, ao lado sul e leste de Jerusalém. Nesse lugar, os adoradores de Moloque sacrificavam bebês pelo fogo (2 Rs 16.3; 21.6). Não por acaso, o profeta Jeremias se referiu ao Vale de Hinom como de julgamento (Jr 7.32; 19.6). No tempo do NT era um lugar em que se queimava o lixo da cidade. Essa palavra recebeu todo o simbolismo de “castigo eterno”, “fogo eterno” e “julgamento final” (Mt 23.33; 25.41,46) que faz jus ao termo Inferno.

 

SINÓPSE II

A palavra Inferno aparece na Bíblia tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

Professor(a), explique que “Jesus também retrata a extrema angústia dos que sofrem o castigo final de serem ‘lançados nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes’ (Mt 8.12).

 

Os apóstolos também ensinam a ideia de um severo castigo eterno para os perdidos. Na volta de Cristo, os que vivem fora de um relacionamento adequado com o Senhor Deus experimentarão repentina destruição (1 Ts 5.3), quando os anjos vierem ‘como labaredas de fogo’ e ‘tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo’ (2 Ts 1.6-9). O autor aos Hebreus fala de ‘uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários’ (Hb 10.27). Apocalipse descreve que ‘a fumaça do seu tormento sobre para todo o sempre ‘(Ap 14.11) e que os ímpios serão lançados no ‘lago que arde com fogo e enxofre’” (Ap 21.8) (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 256).

 

III – A DOUTRINA BÍBLICA DO INFERNO

1. O conceito bíblico de Inferno.

À luz de Mateus 25.41, o Inferno é um lugar real. O Deus justo e bom jamais faria um lugar como esse para o ser humano criado à sua imagem e semelhança (Gn 1.26), mas, sim, para o Diabo e seus anjos que se rebelaram contra Ele (2 Pe 2.4; Jd 12.6; Ap 12.7). Entretanto, quando o ser humano despreza a Deus e sua Palavra, colocando-se sob o governo do deus deste século, o Diabo, será também sentenciado e destinado ao mesmo lugar que Satanás e seus demônios foram (2 Co 4. 4).

 

2. O que ensina a doutrina?

A realidade do Inferno é um ensino integralmente bíblico (Mt 10.28; 23.33; Mc 9.43; Lc 12.5), descrito como um lugar de tristeza, vergonha, dor e extrema agonia. Isso porque o ser humano irá para o Inferno de maneira integral: corpo e alma. Assim, de acordo com o vasto ensino do Novo Testamento, todas as pessoas que desprezam Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas passarão a eternidade totalmente separadas de Deus, na presença do Diabo e seus demônios (Mt 25.41).

 

3. O castigo será eterno.

Diversas passagens do Novo Testamento denotam a realidade do Inferno como lugar de castigo eterno: fogo inextinguível (Mt 3.12; Mc 9.43,48); fornalha acesa (Mt 13.42,50); trevas (Mt 8.12; 22.13); fogo eterno (Mt 25.41); Lago de Fogo (Ap 19.20; 20.10,14,15). Então, o castigo eterno se configura como uma penalidade aos que se rebelaram contra Deus e sua Palavra. Por isso, esse castigo tem relação direta com o pecado. Todos os pecadores que não se arrependeram de seus pecados serão lançados no Lago de Fogo, o Inferno, logo após o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15).

 

Contudo, precisamos observar algo importante. A ida do ser humano para o Inferno não é uma iniciativa primária de Deus, mas um fruto da escolha do ser humano em viver deliberadamente em rebelião contra o Altíssimo. O ensino bíblico é claro e simples: os que rejeitaram a Cristo receberão o castigo eterno (Mt 25.46); os que escolheram a Cristo receberão a vida eterna (Jo 5.26). Portanto, a escolha de ir para o Céu ou para o Inferno, se passará a eternidade com Cristo ou sem Ele, é pessoal.

 

SINÓPSE III

A doutrina bíblica do Inferno prova a sua realidade.

 

CONCLUSÃO

À luz da Bíblia, a possibilidade de passar a eternidade num contexto de dor e sofrimento é real. Por isso, essa realidade deve valorizar mais a tão grande salvação que Deus providenciou para as nossas vidas e, por isso, devemos estar firmados em Jesus durante a nossa jornada de fé, pois sem Cristo, o ser humano passará a eternidade longe de Deus.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Explique pelo menos um argumento apresentado na lição que nega o ensino bíblico sobre o Inferno.

Teólogos modernos e pós-modernos negam a inspiração plenária da Bíblia e, por isso, agem para enfraquecer a doutrina bíblica sobre o Inferno, dizendo que se trata de um pensamento pagão que deve ser erradicado da Bíblia.

2. O que os falsos ensinadores afirmam ao distorcerem as verdades do cristianismo bíblico?

O que eles fazem é transformar a verdade de Deus em mentira, negar integralmente o ensinamento bíblico a respeito da realidade bíblica do Inferno como se encontra claramente exposto no Novo Testamento.

 

3. Qual palavra do Novo Testamento traz o simbolismo de “castigo eterno”, “fogo eterno” e “julgamento final”?

A palavra geena recebeu todo o simbolismo de “castigo eterno”, “fogo eterno” e “julgamento final” (Mt 23.33; 25.41,46) que faz jus ao termo Inferno.

 

4. Cite ao menos três expressões que descrevem o Inferno.

Fornalha acesa (Mt 13.42,50); fogo eterno (Mt 25.41); Lago de Fogo (Ap 19.20; 20.10,14,15).

 

5. De quem é a iniciativa primária do destino do ser humano ao Inferno?

A ida do ser humano para o Inferno não é uma iniciativa primária de Deus, mas um fruto da escolha do ser humano em viver deliberadamente em rebelião contra o Altíssimo.

 

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LIÇÃO 14 Fé para Crer no Fim da História e na Condenação Eterna

🎓 Classe: JOVENS

Revista: Do professor - CPAD

Trimestre: 4° de 2023

Título: A Prova da Vossa Fé: Vencendo a Incredulidade para uma Vida Bem-Sucedida

Comentarista: Pr. Eduardo Leandro Alves


TEXTO PRINCIPAL

Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado." (Mt 12.37)

RESUMO DA LIÇÃO

Deus é justo e nos recompensa segundo nossas escolhas.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA - Ap 1.3

O tempo está próximo

TERÇA - Ap 1.9

O que virá

QUARTA - Ap 1.10,11

João escreveu sobre o fim

QUINTA - Ap 1.19

Vai acontecer

SEXTA - Jo 5 27

O Justo Juiz

SÁBADO - Jo 5.28,29

Todos os que já morreram ouvirão a sua voz


OBJETIVOS

• COMPREENDER a respeito da ideia do fim.

• EXPLICAR a respeito da condenação eterna segundo o Cristianismo.

INTERAÇÃO

Prezado (a) professor(a), sabemos que Deus criou os céus e a terra, mas a Queda maculou a criação divina e estes também serão transformados e purificados pelo Senhor. O Criador vai restaurar, mediante o seu poder, todo o universo, expurgando os efeitos do pecado. Para os crentes, Deus está preparando um lugar novo, a Nova Jerusalém.


A Cidade Santa onde vão habitar todos aqueles que foram remidos pelo Senhor. Ali não haverá mais pecado, dor ou morte. Desfrutaremos eternamente da companhia do Senhor Jesus. Nossa alegria não está neste mundo, pois aqui enfrentamos tristezas e dores, mas um dia estaremos livres de todas as intempéries deste mundo, pois o fim virá e não tardará.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor (a), reproduza o texto sugerido. Utilize-o para discutir com os alunos a respeito do julgamento divino. “As Escrituras ensinam que todos os membros da raça humana são responsáveis perante Deus (Jr 17.10; 32.19). Deus julgará tanto crentes quanto ímpios. O julgamento dos ímpios será diante do Grande Trono Branco — um evento descrito em Apocalipse 20.15, o qual ocorre após o reino milenial de Cristo. Este é o último julgamento antes da eternidade futura. Em 2 Coríntios 5.10, Paulo fala sobre o julgamento de todos os crentes: ‘Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal'. O fato de todos serem julgados demonstrará a justiça de Deus perante todas as criaturas. A salvação de alguns será a maior demonstração da graça de Deus que o mundo já viu.


O julgamento dos ímpios ratificará seu desprezo pela salvação oferecida por Deus em seu Filho, resultando em condenação eterna. O julgamento dos justos confirmará a segurança de cada um em Cristo e definirá recompensas eternas. O julgamento dos iníquos levará a um sofrimento proporcional à sua iniquidade (Mt 10.15; 11,23,24).


O julgamento dos justos levará a recompensas maiores ou menores, em proporção à fidelidade de cada um (Lc 19.11-27). Os ímpios comparecerão perante o Grande Trono Branco, os crentes comparecerão perante o Tribunal de Cristo" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 462).


TEXTO BÍBLICO

Apocalipse 1.1-7

1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo.

2 O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto,

3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono.

5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra.

6 Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!

7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!


INTRODUÇÃO

Chegamos à última lição do trimestre e falaremos a respeito do fim da história e da condenação eterna. O Apocalipse não é somente o último livro da Bíblia; ele traz também o último capítulo da história da humanidade.


I – A IDEIA DO FIM

1. João e a revelação do futuro.

No Apocalipse João não faz somente uma revelação do futuro, mas ele apresenta a Jesus Cristo, aquEle que derrotou Satanás e que abençoará os crentes com uma vida de paz e alegria ao seu lado.


João revelou detalhes da segunda vinda de Cristo que se dará em breve, Ele também fala de como os crentes devem se preparar para o dia derradeiro. O tempo do fim será marcado por acontecimentos extraordinários nos céus e na terra.


2. Pelos olhos da fé.

Você consegue, pelos olhos da fé, ter a visão de Jesus crucificado, oferecendo graça, perdão e misericórdia? Pois então não o rejeite, aceite-o e não tenha receio do fim.


As coisas "que hão de acontecer" são eventos futuros, relacionados à volta de Cristo. Elas ocupam a maior parte do Apocalipse, vão do capítulo 4 ao 22. Mas sabemos que é preciso fé para crer no Deus que criou todas as coisas no início e que tem o controle do fim da história.


SUBSÍDIO 1

Nos novos céus e terra nada nos trará medo e nada nos separará um dos outros. A única água descrita será ‘o rio puro da água da vida’ (Ap 22.1). Este rio claro como cristal desce pela rua principal do céu (Ap 22.2), Apocalipse 21.3-7 traz uma descrição das características mais marcantes dos novos céus e nova terra.


As Escrituras aqui prometem que o céu será um Reino de perfeita bem-aventurança. Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. Deus é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos. No céu, a morte estará completamente aniquilada (1 Co 15.26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas.


II - A IDEIA CRISTÃ DA CONDENAÇÃO ETERNA

1. Uma decisão pessoal.

A condenação eterna será uma recompensa para aqueles que deliberadamente rejeitaram o Pai e 0 Filho em suas vidas. Ajustiça divina está firmada no fato de que as pessoas não recebem o que elas merecem, mas o que escolheram. Sabemos que Adão e Eva pecaram e o pecado passou a todos os homens, mas as pessoas podem arrepender-se, crer e aceitar a Cristo como Salvador caso desejem (Is 55.7; Mt 254146; Mc 9.47,48; Rm 14.10, 12; 2 Co 5.10).


Não podemos nos esquecer de que a graça divina dá condições ao pecador para que se arrependa de seus pecados, quando ouve a mensagem de salvação. Ninguém nasce predestinado para ser salvo ou receber a condenação eterna; a decisão é de cada um.


2. Uma retribuição para os que rejeitaram a graça divina.

Sabemos que o ímpio pode rejeitar a graça de Deus. Entretanto, o Senhor quer que todos se salvem (1 Tm 2.4), por isso põe à disposição do pecador todos os meios para que alcance a salvação (Lc 18.23; 194142; Ef 4.30; 1Ts 5.19).


3. Estado de privação.

Judas v.6 e Mateus 8.12; 22.13; 25 30 mostram que as trevas significam um estado de privação e aflição, mas não de destruição no sentido de deixar de existir, pois somente aqueles que estão vivos, conscientes de sua condição, podem chorar e ranger seus dentes, como é dito dos que serão lançados nas trevas.


O “castigo eterno" é posto em contraste com a “vida eterna" segundo Mateus 2546. A morte é um estado e não apenas um acontecimento. O apóstolo Paulo diz que “a inclinação da carne é morte" (Rm 8.6), ou seja, ele não diz que a inclinação da carne causa a morte, mas diz que tal inclinação é a própria morte, um estado total de privação da presença de Deus.


SUBSÍDIO 2

Com o fim do reino milenial de Cristo, os mortos não salvos comparecerão perante o trono de Deus para serem julgados (Ap 20.12). Este julgamento não dá a entender que as pessoas poderão ir para o céu ou para o inferno por causa de suas obras. Todos os que são julgados perante o Grande Trono Branco estão destinados ao inferno, pois rejeitaram a Deus.


O julgamento do Grande Trono Branco determinará o grau de punição a ser enfrentado pelas pessoas que rejeitaram a Deus, com base na natureza de suas obras más. Quando o livro das obras dos homens for aberto (Ap 20.12), será determinada a severidade do castigo a que cada um foi sentenciado. Todos os sentenciados serão enviados ao 'lago de fogo' (Ap 20.14), onde sofrerão conforme o castigo que lhes foi determinado.


CONCLUSÃO

O fim virá e com ele a condenação eterna para os ímpios de todos os tempos, Todos os que morreram sem Cristo desde o princípio do mundo até o final do Milênio, vão ressuscitar para serem julgados, Os livros com o registro dos seus atos serão abertos, e eles serão julgados de acordo com suas palavras e atitudes. Todos os pecados, até mesmo os mais secretos, virão à tona. Mas os salvos não passarão por esse julgamento, por tomarem parte na primeira ressurreição e estarão para sempre com o Senhor.


HORA DA REVISÃO

1. Quem é o autor do Apocalipse?

João.

2. Segundo a lição, como será marcado o tempo do fim?

O tempo do fim será marcado por acontecimentos extraordinários nos céus e na terra.

3. O que á a condenação eterna?

A condenação eterna será uma recompensa para aqueles que deliberadamente rejeitaram o Pai e o Filho em suas vidas.

4. O que dá condições para que o pecador se arrependa?

A graça divina dá condições ao pecador para que se arrependa de seus pecados, quando ouve a mensagem de salvação.

5. O que significam as trevas segundo Judas v. 6?

Judas 6 mostra que as trevas significam um estado de privação e aflição, mas não de destruição no sentido de deixar de existir, pois somente aqueles que estão vivos, conscientes de sua condição, podem chorar e ranger seus dentes, como é dito dos que serão lançados nas trevas.

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O Inferno que Jesus ensinou não é Sepultura

 

Com base em Mateus 10:28 e Mateus 23:33, vemos que o inferno ensinado por Jesus não é uma simples sepultura, como pensam alguns religiosos.

 

1. Mateus 10:28 (NVI):

"Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno."

 

Neste versículo, Jesus está alertando seus discípulos sobre os desafios que enfrentarão ao pregar o evangelho. Ele enfatiza que eles não devem temer aqueles que podem matar o corpo físico, mas sim temer a Deus, que tem autoridade sobre a alma e o corpo, e pode destruí-los no inferno (Gehenna).

 ====333====

O termo "inferno" usado aqui é a palavra grega "Gehenna", que se refere ao lugar associado ao juízo e à punição divina. Isso implica que há um destino após a morte onde as almas podem enfrentar a punição eterna ou a separação de Deus.

 

Para falar de um lugar de sofrimento, Jesus usou a palavra ideal, Gehenna, era o nome do Vale de Hinom, uma localidade próxima a Jerusalém associada a práticas idólatras, e rituais pagãos, tornando-se um símbolo de juízo e condenação na cultura judaica!.

 

2. Mateus 23:33 (NVI):

"Serpentes! Raça de víboras! Como vocês escaparão da condenação ao inferno?"


Neste versículo, Jesus está repreendendo os escribas e fariseus por sua hipocrisia e maldade. Ele os adverte sobre a condenação ao inferno (Gehenna), enfatizando que eles não poderão escapar do juízo de Deus.

 

Mais uma vez, o termo "inferno" aqui é a palavra grega "Gehenna", que denota um lugar de punição e condenação após a morte.

 

Esses versículos sustentam a crença em um destino pós-morte onde as almas enfrentam retribuição divina.

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