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O Anjo Miguel em ISRAEL Agora ?

Na Bíblia, Miguel é referido como um dos arcanjos e é mencionado em livros como Daniel, Judas e Apocalipse. No livro de Daniel, por exemplo, Miguel é descrito como o protetor de Israel, envolvido em lutas espirituais que afetam o destino da nação.

Alguns veem o Arcanjo Miguel como um protetor celestial designado por Deus para cuidar de Israel, enquanto outros interpretam seu papel de maneira mais simbólica.

Assista o Vídeo


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Os Judeus e a sua Nação

Na perspectiva histórica, a Bíblia descreve a promessa de Deus a Abraão de dar a terra de Canaã à sua descendência, como mencionado em Gênesis 15:18-21. De acordo com as narrativas bíblicas, os israelitas, liderados por Josué, conquistaram parte da terra de Canaã.


Historicamente, esses eventos ocorreram cerca de 3.500 anos atrás, e a região em questão abrangia o que é hoje Israel, a Cisjordânia, partes da Jordânia, Líbano e Síria.

Com base na história bíblica, pode-se argumentar que a promessa de Deus de dar Canaã aos descendentes de Abraão estaria associada principalmente à região de Israel e à Cisjordânia na atualidade.

️ Países que fazem parte da região de Canaã

Geograficamente, a antiga região de Canaã se estendia por uma área que incluía partes do que são agora os seguintes países e territórios:

1) Israel: A maior parte da terra de Canaã histórica está agora dentro das fronteiras de Israel.

2) Cisjordânia: Partes da Cisjordânia também faziam parte da antiga Canaã.

3) Faixa de Gaza: Uma pequena parte da região sul da Faixa de Gaza estava dentro dos limites da antiga Canaã.

4) Líbano: Partes do atual Líbano estavam dentro dos territórios da antiga Canaã.

5) Jordânia: Algumas áreas no norte da Jordânia faziam parte da antiga Canaã.

6) Síria: Partes do sul da Síria também faziam parte da região histórica de Canaã.


️ A promessa feita a Israel

Deus prometeu dar a terra de Canaã a Israel nos tempos antigos de acordo com Gênesis 15:18-21:"No mesmo dia fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates: o queneu, o quenezeu, o cadmoneu, o heteu, o perizeu, o rafeu, o amorreu, o cananeu, o girgaseu e o jebuseu."

Neste versículo, Deus faz uma aliança com Abraão prometendo a ele e à sua descendência a terra que se estende do rio do Egito até o rio Eufrates, o que inclui a região de Canaã.

A Bíblia menciona Canaã e a promessa de Deus a Israel, em Gênesis 17:8, onde Deus diz a Abraão:

"Também te darei a terra de Canaã, a terra de tua peregrinação, em possessão perpétua, e serei o seu Deus."

Esta passagem faz parte da promessa de Deus a Abraão de dar a terra de Canaã como herança a seus descendentes, que incluem a nação de Israel.

️ O Surgimento dos Palestinos Muçulmanos na Região da Palestina

A presença dos palestinos muçulmanos na região que agora é conhecida como Palestina tem uma longa história que remonta a séculos.


Após a expansão muçulmana no século VII, a Palestina tornou-se parte do mundo islâmico, e Jerusalém tornou-se um local sagrado para os muçulmanos. Os árabes muçulmanos habitaram a região ao longo dos séculos, assim como outras comunidades étnicas e religiosas.


No final do século XIX e início do século XX, a imigração judaica para a Palestina aumentou como parte do movimento sionista, que buscava a criação de um estado judeu na região. Esse movimento contribuiu para a crescente tensão entre a população judaica e a população árabe, que incluía muçulmanos e cristãos.

Em 1948, com a fundação do Estado de Israel, ocorreu a Guerra de 1948, que levou ao êxodo de muitos árabes palestinos, incluindo muçulmanos. Essa população tornou-se conhecida como palestinos refugiados.


O conflito israelense-palestino se intensificou ao longo das décadas, com lutas por território, direitos e autodeterminação. Os palestinos muçulmanos, juntamente com cristãos e outras comunidades, continuaram a habitar a região.

️ O conceito de "Palestina"

A região que a Bíblia chama de Canaã é, na atualidade, conhecida como "Palestina".

O termo "Palestina" é frequentemente usado para se referir à região que historicamente inclui a terra de Canaã, abrangendo partes de Israel, da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, entre outros territórios.

Quando me refiro à "Palestina", estou falando da região do Oriente Médio historicamente associada ao território situado entre o Mar Mediterrâneo e o rio Jordão. Esta área inclui partes do que atualmente é Israel, da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, bem como partes da Jordânia e do sul do Líbano.


Porém, a palavra "Palestina" também pode se referir a entidades políticas, como a Autoridade Palestina, que administra partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

️ Restauração escatológica

A restauração escatológica de Israel como nação é um tema frequentemente discutido em contextos teológicos e bíblicos, especialmente dentro do Cristianismo e do Judaísmo.


️ Alguns textos do Antigo Testamento que são frequentemente associados a essa ideia incluem:

👍Jeremias 31:31-34 - Este texto fala sobre uma nova aliança que Deus fará com Israel, onde Ele escreverá Sua lei nos corações do povo.

👍Ezequiel 36:24-28 - Este trecho profético descreve como Deus restaurará Israel, purificará seu povo e dará a eles um novo coração.

👍Zacarias 12:10 - Este versículo menciona um momento em que o povo de Israel olhará para Aquele a quem eles traspassaram e chorarão por Ele.

👍Romanos 11:26 - No Novo Testamento, Paulo menciona que "E assim todo o Israel será salvo", indicando uma restauração futura de Israel.

️ Conclusão

De acordo com as escrituras bíblicas, a promessa divina de que toda a região de Canaã pertenceria a Israel foi cumprida apenas de maneira parcial, uma vez que, nos tempos atuais, Israel não exerce controle sobre toda a região da Palestina.


No entanto, nas interpretações escatológicas das profecias bíblicas, a completa realização dessa promessa está associada ao período do Milênio. Ezequiel 47:13-14 é um trecho que descreve a divisão da terra entre as tribos de Israel, e essa divisão inclui a região de Canaã.


Além disso, Apocalipse 20:4 faz menção a um reinado de mil anos de Cristo na Terra, um período de grande importância na escatologia, durante o qual a promessa de herdar toda a terra de Canaã pode se concretizar de acordo com as crenças escatológicas.

NOVAS LIÇÕES

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Lição 3 Missões Transculturais Antigo Testamento

EBD Adultos - Lição 3 Missões Transculturais no Antigo Testamento

Escola Bíblica Dominical | Data da Aula: 15 de Outubro de 2023|Classe: Adultos

No vasto panorama das Escrituras do Antigo Testamento, encontramos um tema central que ressoa através das páginas da história bíblica - a missão de Israel como um povo escolhido por Deus. Esta missão transcultural, profundamente enraizada nas páginas da Bíblia, é o foco desta terceira lição.

Nesta Lição 3, exploraremos três elementos cruciais que nos permitem entender o propósito divino por trás da jornada de Israel. Primeiramente, mergulharemos na noção de Israel como um povo escolhido com um propósito missionário específico, destacando sua chamada singular.

Em seguida, examinaremos o amor compassivo de Deus por todas as nações, revelado através das ações de Israel.

Por fim, mergulharemos nas alianças estabelecidas entre Deus e a humanidade no Antigo Testamento, que moldaram o curso da história e nos oferecem valiosas lições espirituais.

Veja AQUI a lição 3


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Lição 4 A conquista da Terra Prometida (Adolescentes)

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

Josué 1.1-9

MENSAGEM

O meu servo Moisés está morto. Agora você e todo o povo de Israel se preparem para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que vou dar a vocês. Josué 1.2

DEVOCIONAL

Segunda » Js 1.9

Terça » Js 10.12-14

Quarta » Js 14.6-15

Quinta » Js 20.1,2,9

Sexta » Hb 11.30,31

Sábado » Js 24.14-16

Vamos Descobrir

Promessas são cumpridas por Deus, todavia devemos fazer a nossa parte para conquistá-las. E qual é a nossa parte? Nesta lição, veremos que Deus deixou bem claro para Josué que ele deveria ser forte e corajoso e meditar na Lei que aprendera com Moisés, para ser bem-sucedido em toda a sua jornada rumo à conquista de Canaã (Js 1.7).

Hora de Aprender

 

I – A PASSAGEM PELO JORDÃO

Após a morte de Moisés, Josué assumiu a liderança do povo de Israel. Quando o povo estava próximo ao rio Jordão, Deus apareceu a Josué e não só o encorajou a seguir em frente, mas também prometeu que estaria com ele, assim como foi com Moisés (Js 1.2,5,6). Josué encheu-se de fé e reuniu o povo, conclamando todos a se prepararem para atravessar o rio Jordão (Js 1.10,11).

 

Após alguns dias, o povo saiu do acampamento rumo à travessia do rio Jordão (Js 3.1). Era o período da colheita e, por isso, o rio estava cheio, com as margens cobertas de águas — o que tornava o desafio de atravessá-lo ainda maior (Js 3.14,15). No momento da travessia, os sacerdotes foram à frente carregando a Arca da Aliança, de acordo com a orientação divina.

 

Quando os sacerdotes pisaram no rio, as águas pararam de correr, interrompendo o fluxo natural, formando uma grande parede. Assim, o povo passou no meio do rio Jordão com os pés enxutos (Js 3.14-16). Os sacerdotes permaneceram no meio do rio enquanto o povo passava. Após a passagem de todos, doze pedras foram retiradas do meio do rio para servirem de memorial (Js 4.2,3). Esse grande milagre marcou a entrada de Israel à Terra Prometida.

 

II- GRANDES BATALHAS

1. A conquista de Jericó.

Após a travessia do rio Jordão, o povo de Israel precisava conquistar as cidades de Canaã. Jericó, uma grande cidade fortificada, com muros altos, era a primeira delas. Josué enviou dois espiões até Jericó para colher informações, antes mesmo do povo atravessar o Jordão. Eles encontraram abrigo na casa de Raabe, uma prostituta (Js 2.1,2).

 

O rei de Jericó soube da presença de espiões e quis que Raabe entregasse os espias, mas ela os desobedeceu e os escondeu (Js 2.3-7). A conquista dessa cidade foi realizada assim: Deus ordenou que o povo rodeasse a cidade uma vez por dia, durante seis dias e no sétimo dia deveriam rodear a cidade sete vezes.

 

Durante o percurso, os sacerdotes foram à frente da Arca, tocando as cornetas (Js 6.3-5). Assim que todas as voltas foram dadas, Josué ordenou que o povo gritasse e o povo gritou com toda a força, e a muralha de Jericó caiu no chão, destruindo toda a força e segurança da cidade (Js 6.15,20).

 

Em seguida todos entraram na cidade e a conquistaram (Js 6.20). Entretanto, Raabe e toda a sua família foram salvos, pois abrigaram os espias israelitas e eles prometeram esse livramento (Js 6.17).

 

2. A batalha em Gibeão.

Após o povo de Israel conquistar a cidade de Jericó e a cidade de Ai, muitos reis passaram a temer os hebreus e outros se organizaram para batalhar contra Israel (Js 9.1). Os moradores de Gibeão decidiram que queriam fazer um acordo de paz com Josué. Imaginando, porém, que ele não faria uma aliança, eles resolveram enganá-lo.

 

Os gibeonitas formaram uma comitiva e enviaram até Josué, fingindo serem moradores de uma terra muito distante (Js 9.3,4). Eles conseguiram fazer um acordo de paz com Israel, pois os líderes hebreus não consultaram ao Senhor no momento da decisão (Js 9.14). Mesmo quando souberam que tinham sido enganados, não podiam mais quebrar a aliança, porque juraram em nome do Senhor, o Deus de Israel (Js 9.16-18).

 

Algum tempo depois, 5 reis amorreus uniram forças e com os seus exércitos cercaram e atacaram a cidade de Gibeão (Js 10.5). Josué estava em Gilgal e soube da notícia por meio de mensageiros gibeonitas. Devido à aliança que tinha feito, Josué saiu em socorro de Gibeão (Js 10.6,7). O exército de Israel atacou esses cinco reis de surpresa (Js 10.9). Os inimigos fugiram assustados e, enquanto eles fugiam, Deus fez cair do céu grandes pedras de gelo, as quais atingiram e mataram os inimigos (Js 10.11).

 

Nessa batalha, Josué orou ao Senhor e ordenou que o sol ficasse parado sobre Gibeão e a lua sobre o vale de Aijalom. E assim Deus fez. O tempo parou e o sol e a lua não saíram mais do lugar, até que o povo de Israel derrotou todos os inimigos (Js 10.12,13).

III- A ORGANIZAÇÃO DA TERRA

Depois de muitas batalhas, Josué conquistou diversas cidades (Js 11.16,17). Ele também distribuiu a terra entre as tribos do povo de Israel e procurou fazer isso de forma justa: tribos grandes ficaram com porções maiores e tribos pequenas com porções menores (Js 14.2-5). Neste processo, a história de um homem se destaca: Calebe, o príncipe de Judá. Ele tinha 45 anos quando Hebrom foi prometida a ele, ainda no deserto, na época em que foi espiar Canaã (Js 14.6-8).

 

Passados 40 anos, Calebe estava com 85 anos. Sua determinação foi tão grande que afirmou ter a mesma força e disposição da época em que recebeu a promessa (Js 14.10,11). Calebe foi extremamente confiante na promessa de Deus e tinha certeza de que seus inimigos seriam derrotados (Js 14.12,13). Assim, ele recebeu sua herança e conquistou a região que lhe foi entregue.

 

CONCLUSÃO

Deus foi com Josué durante todos os dias de sua vida: desde quando era apenas um aprendiz de Moisés até à ocasião em que assumiu o lugar de seu mentor e também quando liderou o povo na conquista de Canaã. As vitórias de Josué nas batalhas contra os inimigos vieram das mãos de Deus.

 

Pense Nisso

Leia Josué 1.7 e reflita: o conselho de Deus para Josué é importante? Se sim, por que não o colocamos em prática hoje? Devemos ter fé em Deus para desenvolver uma atitude corajosa diante das dificuldades. Não tenha medo! Deus está com você!

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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Lição 13 Um exílio e uma esperança [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

2 Reis 17.9-23 2 Crônicas 36.11-21

MENSAGEM

[...] Povo de Israel, não fique assustado! Eu os libertarei dessa terra distante, da terra onde vocês são prisioneiros. Os descendentes de Jacó voltarão e viverão em paz [...]. Jeremias 30.10

DEVOCIONAL

Segunda » 2Rs 1 7.5,

Terça » Jr 25.1,2,9

Quarta » 2 Rs 25.21

Quinta » Ez 1.1-3

Sexta » Hc 2.1-4

Sábado » Sl 126.1-6

Vamos Descobrir

Aprendemos que Israel foi dividido em dois reinos, Reino do Norte (Israel) e Reino do Sul (Judá). Após a divisão, ambos os reinos desobedeceram a Deus e se entregaram à idolatria. Israel não teve nenhum rei temente a Deus. Judá teve alguns. Todavia, pelas desobediências constantes, Deus exerceu juízo contra eles e os permitiu serem expulsos de suas terras. Eles foram levados cativos. Porém, esse não poderia ser o fim da história do povo escolhido. Vamos aprender mais?!

Hora de Aprender

I - O JUÍZO DE DEUS SOBRE ISRAEL

O Reino de Norte se manteve por um pouco mais de dois séculos. Nesse período 20 reis governaram Israel. Ao longo dos anos, os reis e o povo pecaram contra Deus, que enviou seus profetas.

 

Os profetas anunciaram que o juízo viria sobre a nação, exatamente como descrito por Moisés (Dt 28.45,63-65). Elias, Eliseu, Amós, entre outros, profetizaram contra Israel, alertando sobre os seus pecados. Era uma oportunidade de arrependimento que Senhor estava oferecendo. Entretanto, eles rejeitaram a mensagem dos profetas fiéis a Deus (2 Rs 17.13,14).

 

O Reino do Norte tornou-se uma nação de idólatras, que edificava imagens e altares a Baal e outras divindades pagãs da época (2 Rs 17.10).

O povo chegou ao ponto de queimar os seus filhos em altares pagãos, além de crer em adivinhações (2 Rs 17.17).

 

Então, no governo do rei Oseias, a nação foi tomada pela Assíria. Oseias não temia ao Senhor e seus pecados contaminaram toda a nação que, inclusive, vinha em uma sequência de reis maus (2 Rs 17.2). Portanto, foi o declínio espiritual e moral de Israel que gerou o juízo. Deus levantou a Assíria para punir Israel pelos seus pecados (Is 10.5). Os motivos da queda de Samaria foram, sobretudo, espirituais (2 Rs 17.16,18).

 

A Assíria atacou Israel e, em 722 a.C., o povo se rendeu. Esse ano marca o fim do Reino do Norte. Os judeus foram levados cativos e os que ficaram no território tiveram que pagar tributos. Eles perderam a autonomia e a liberdade quando se tornaram servos da Assíria. O cativeiro trouxe ao povo dor, sofrimento, perdas, mortes e consciência de pecado.

 

II - O JUÍZO DE DEUS SOBRE JUDÁ

A queda de Samaria, ou seja, o cativeiro de Israel, ocorreu durante o 6o ano de reinado de Ezequias em Judá (2 Rs 18.9-11). Após esse advento, em Judá, ainda governaram sete reis, em um intervalo de pouco mais de 100 anos. Durante esse período, o povo de Judá também abandonou o Senhor, praticou a idolatria, profanou o culto e desobedeceu aos mandamentos.

 

O juízo de Deus sobre seus irmãos, não despertou nos hebreus do sul o arrependimento, exceto durante o governo de reis que decidiram instruir o povo no caminho justo, tais como Ezequias e Josias. Então, Deus também levantou uma nação estrangeira e inimiga para instrumentalizar seu juízo sobre Judá (Jr 27.1,6).

 

Após grandes conquistas, a Assíria perdeu força e deixou de ser a grande potência da época. A Babilônia, aproveitando-se desse enfraquecimento, atacou e conquistou o Império Assírio.

Em um esforço para expandir o império, a Babilônia começou a tentar conquistar o território de Judá. Nabucodonosor conseguiu o controle sobre Jerusalém pela primeira vez em 605 a.C. e levou para a Babilônia um pequeno grupo de cativos, entre eles estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias (Dn 1.3,6).

 

Em 597 a.C., Nabucodonosor cercou novamente Judá. O rei Joaquim se rendeu ao invasor, que levou outra parte dos utensílios do Templo para a Babilônia, além de um grupo de cativos de 10 mil pessoas (2 Rs 24.11-15), dentre elas, o profeta Ezequiel (Ez 1.3).

 

Mais tarde, a fim de enfrentar uma séria revolta liderada pelo rei de Judá, Zedequias, Nabucodonosor cercou novamente Jerusalém. Em 586 a.C., após um prolongado cerco, o imperador babilônico destruiu a cidade de Jerusalém (2 Rs 25.1,2). Nessa ocasião, o Templo foi destruído e a maior parte dos habitantes de Judá foi levada cativa, deixando em Jerusalém apenas os mais pobres, em uma situação de miséria e destruição (2 Rs 25.9).

 

A destruição da cidade, do Templo e o cativeiro do povo de Judá ocorreram devido aos pecados, a prática de idolatria, a falta de temor a Deus e a decadência moral e espiritual dos hebreus. O juízo de Deus trouxe grande tristeza sobre o povo, que sofreu profundamente nas mãos das nações inimigas. A devastação gerada em Jerusalém está registrada em detalhes no livro Lamentações, escrito pelo profeta Jeremias.

 

III - DEUS NÃO DESAMPAROU O SEU POVO

A Bíblia mostra que Deus não desamparou o seu povo. Ao longo da história, antes, durante e depois do exílio, Deus continuou falando, através dos seus profetas. Habacuque, Jeremias e Ezequiel viveram nesse período. O ministério deles marcou o povo hebreu.

 

1. Habacuque

O profeta Habacuque viveu em Judá. Na sua época, a Babilônia crescia e tinha domínio sobre muitas nações. Judá seria dominada em breve por esse império. O profeta sabia que os últimos reis de Judd foram homens que não temiam ao Senhor e que oprimiram seu próprio povo.

 

Habacuque viveu em um tempo de grandes dilemas morais e espirituais. Ele questionava a Deus por, aparentemente, não punir a iniquidade na sociedade (Hc 1.2-4). Mas Deus mostrou ao profeta que os babilônios eram o instrumento do seu juízo sobre Judá (Hc 1.5-7). Habacuque foi confrontado pelo Senhor, que lhe disse que o justo viveria pela fé (Hc 2.4). Por fim, o profeta entendeu que deveria ter fé em Deus, e se alegrar na presença dele, independente das circunstâncias (Hc 3.17-19).

 

2. Jeremias

Jeremias era filho de sacerdote (Jr 1.1), todavia, Deus o chamou para ser profeta, desde o ventre de sua mãe (Jr 1.5). Ele enfrentou muitas dificuldades por ser um profeta fiel a Deus: foi proibido de se casar e ter filhos (Jr 16.2); foi lançado num poço (Jr 38.6); lutou contra falsos profetas (Jr 28.10);foi desacreditado (Jr 43.1,2); foi ameaçado de morte (Jr 26.7,8); viu a fome, o luto, a miséria e a guerra destruírem o povo hebreu e assistiu a cidade de Jerusalém ser queimada (Lm 1.1-5).

Jeremias anunciou, diversas vezes, o cativeiro babilônico. Todavia, falsos profetas anunciavam que em dois anos a nação retornaria do cativeiro (Jr 28.11). Isso confundiu o povo, mas Jeremias, por ser um verdadeiro profeta, tinha certeza de que o cativeiro duraria 70 anos, conforme anunciado por Deus (Jr 25.11).

 

A história, o ministério e mensagem desse profeta estão registrados no livro de Jeremias e no livro Lamentações de Jeremias.

 

3. Ezequiel

Ezequiel, assim como Jeremias, também era filho de sacerdote e foi chamado para ser profeta (Ez 1.1).

 

Ezequiel viveu no mesmo período de Jeremias, todavia era mais jovem. Ele foi levado prisioneiro pela Babilônia e passou a viver às margens do rio Quebar. Foi nesse lugar que Ezequiel teve visões e viu a glória de Deus (Ez 1.3).

 

Ali mesmo, na Babilônia, o profeta foi instrumento de Deus anunciando juízo a muitas nações ímpias (Ez 25.11) e esperança para Judá (Ez 37.14).

 

Ezequiel foi usado por Deus para instruir os judeus que estavam no cativeiro. Através dele, Deus anunciou promessas ao povo escolhido, especialmente, sobre um tempo de restauração após o cativeiro (Ez 36.24-28) e sobre a vinda do Messias (Ez 34.15,23; Jo 10.11).

 

O ministério de Ezequiel era um sinal vivo da presença e do cuidado de Deus para com o seu povo (Ez 3.16,17)

 

Durante o cativeiro uma nova geração de hebreus foi formada. Ali eles reaprenderam a adorar somente ao Senhor. O pecado da idolatria foi destituído do meio do povo.

 

Após o período de 70 anos, Deus começou a cumprir sua promessa de restauração. Um novo império se estabeleceu: a Pérsia passou a dominar a antiga Babilônia. O novo imperador, sendo usado por Deus, permitiu, por meio de decreto, o retorno dos judeus para Jerusalém (2 Cr 36.22,23).

 

Assim, centenas de judeus começaram a retornar para a região de Judá, a fim de reconstruir o Templo e a cidade de Jerusalém e, o que de fato foi realizado mediante a liderança de Zorobabel, Esdras e Neemias (Ed 2.1,2,64,65; Ne 7.1,8.1-3).

 

Alguns séculos depois, nessa mesma região, Deus cumpriu a sua grande promessa: o Messias, Jesus Cristo, nasceu em Belém, na região de Judá (Mt 1.1,2.1).

 

CONCLUSÃO

O mesmo Deus que puniu o seu povo com o exílio, por constantes desobediências e intensa idolatria, os trouxe de volta, por sua imensa misericórdia. Deus anunciou o juízo e a esperança e cumpriu toda a sua Palavra.

 

Pense Nisso

No passado, Deus levantou profetas para alertar seu povo. Da mesma forma, hoje em dia, Deus usa a Escritura para instruir, repreender, direcionar, bem como os dons espirituais para edificar os crentes.

Será que estamos dando ouvidos a tudo aquilo que o Senhor tem falado? Precisamos estar atentos à voz de Deus.

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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Lição 12 O reino do Sul: Judá [Adolescentes]

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 2° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

1 Reis 14.21-24,30,31; 15.8-15

MENSAGEM

Logo que Roboão firmou o seu poder como rei de Judá, ele e todo o seu povo deixaram de obedecer à Lei de Deus, o SENHOR.  2 Crônicas 12.1

DEVOCIONAL

Segunda » 2 Cr 12.14

Terça » 1 Rs 15.11-15

Quarta » 1 Rs 22.43

Quinta » Na 1.1-7

Sexta » 2Rs 23.1-3

Sábado » Sf 3.9-14

Vamos Descobrir

Na lição de hoje teremos uma visão panorâmica do Reino do Sul. Veremos a importância dos reis que temeram ao Senhor e dos profetas que falavam a verdadeira mensagem de Deus.

 

Também veremos que, infelizmente, o Reino de Judá também pecou contra o Senhor e entenderemos como a idolatria atrapalhou o relacionamento do povo com Deus. A Bíblia deixa claro que o povo que é escolhido por Deus precisa andar nos seus caminhos e estatutos.

Hora de Aprender 

I – O TRONO DE DAVI

Após a divisão de Israel em dois reinos, a região de Judá ficou conhecida como o Reino do Sul. Lá estava a cidade-capital Jerusalém e o templo construído no reinado de Salomão (2 Cr 11.5,17). Ao reino de Judá agregou-se a tribo de Benjamim e os sacerdotes e levitas. Portanto, o Reino do Sul ficou com a responsabilidade de administrar o sistema legal de sacrifícios, estabelecido de acordo com a Lei de Moisés (2 Cr 11.1,13,14,16).

 

Roboão, neto de Davi, reinou em Judá por 17 anos. Nesse período, ele construiu muitas cidades fortificadas por medo de invasões, e fortaleceu a economia (2 Cr 11.5-12). Porém, ele foi temente ao Senhor apenas nos três primeiros anos (2 Cr 11.17). Em seguida, abandonou os mandamentos do Senhor e se entregou ao pecado da idolatria, conduzindo o povo no mesmo caminho (1 Rs 14.21-24).

 

O reino de Judá prosseguiu por mais de três séculos. Lá houve apenas uma dinastia, a de Davi, diferente do Reino do Norte, que teve várias famílias ocupando o trono ao longo dos anos. Houve apenas uma exceção: por um período de seis anos, quando a rainha Atalia (filha de Acabe) tomou o trono de Judá (2 Cr 22.10-12). Todavia, o sacerdote Joiada destronou a rainha ilegítima e fez com que Joás, descendente de Davi, reinasse em Judá (2 Cr 23.16,20,21).

Houve muitos reis em Judá, alguns bons e tementes a Deus e outros que foram infiéis. Entretanto, desde o início, com Roboão, o povo aderiu a idolatria (2 Cr 12.1).

 

II - REIS QUE ARCARAM A HISTÓRIA

Vinte pessoas se sentaram no trono de Davi em um período de três séculos. Alguns reis foram infiéis a Deus e outros cumpriram seus mandamentos. Nesta lição queremos destacar três importantes reis que fizeram a diferença na história do povo escolhido:

 

1 - Asa

Asa, neto de Roboão, reinou durante 41 anos em Judá (1 Rs 15.9,10). Ele foi um rei temente ao Senhor (1 Rs 15.11). Asa proibiu sacrifícios aos deuses estrangeiros, destruiu altares a Baal e Aserá (2 Cr 14.2,3) e restaurou a adoração ao Senhor (1 Rs 15.15). Ele construiu cidades fortificadas e o Senhor proporcionou um tempo de paz em Judá durante o seu reinado (2 Cr 14.6).

 

Asa conduziu o povo a adorar somente a Deus e obedeceu aos mandamentos do Senhor (2 Cr 14.4). Ele foi fiel a Deus durante toda a sua vida. Entretanto, um ponto negativo em seu reinado é que Asa não destruiu todos os altares que foram erguidos aos deuses pagãos (1 Rs 15.14).

 

2 - Josafé

Josafá era filho do rei Asa. Ele ficou no trono após a morte do seu pai (1 Rs 15.24) e reinou por 25 anos (1 Rs 22.42). Assim como seu pai, Josafá fez o que era correto aos olhos do Senhor (1 Rs 22.43). Ele adorou ao Senhor, destruiu ídolos e fez com que o povo retornasse ao verdadeiro culto a Deus (2 Cr 19.3,4).

Ele foi muito bem-sucedido em seu reinado: os filisteus e os árabes lhe pagavam tributos (2 Cr 17.10,11), havia prosperidade, cidades em Judá foram fortificadas (2 Cr 17.12,13). Além disso, Josafd estabeleceu melhorias na educação, nomeando príncipes e levitas para ensinarem a Lei do Senhor (2 Cr 17.7-9). Também nomeou juízes e estabeleceu tribunais (2 Cr 19.5,8).

 

Entretanto, assim como seu pai, Josafá não destruiu todos os altares pagãos de adoração, de forma que o povo continuou queimando incenso a essas falsas divindades (1 Rs 22.44). Além disso, Josafá casou seu filho com Atalia, filha de Acabe, um dos piores reis de Israel (Reino do Norte) e isso lhe causou problemas mais tarde.

 

Porém Josafá continuou buscando a Deus. Ao final do seu reinado, três povos se uniram para invadir Judá: os amonitas, os edomitas e os moabitas (2 Cr 20.1). Josafá clamou ao Senhor, que respondeu por meio do profeta Jaaziel (2 Cr 20.3,4,14,15).

Josafá, confiando na mensagem de Deus (2 Cr 20.17), colocou os levitas na frente dos soldados armados e saiu à peleja louvando o nome do Senhor (2 Cr 20.18-20). Enquanto o povo adorava, Deus colocou emboscadas no meio do exército inimigo. Assim, os próprios soldados se destruíram e Deus garantiu a vitória ao povo de Judá (1 Cr 20.22-25).

 

Depois, Josafá faleceu e foi sepultado na Cidade de Davi, junto ao túmulo de seus pais (1 Rs 22.51).

 

3 - Josias

Josias foi sucessor de Amom, um rei que não temeu ao Senhor (2 Rs 21.19-22). Ele começou a reinar em Judá ainda muito criança e reinou por 31 anos (2 Rs 22.1).

 

Ele amou a Deus com toda a sua força, mente e coração (2 Rs 23.25).

 

Josias promoveu uma reforma do Templo de Jerusalém (2 Rs 22.3-6). Nesta reforma, o Livro da Lei foi encontrado (2 Rs 22.8). Diante do conhecimento da Palavra de Deus, Josias prometeu obedecer à Lei do Senhor. Esse compromisso foi tão grande que Deus adiou a destruição de Jerusalém para depois da morte do rei (2 Rs 22.18-20).

 

Josias reuniu todo o povo de Judá para ouvir a leitura do Livro da Lei (2 Rs 23.1,2). Ele também purificou o templo e restabeleceu os sacerdotes de Deus (2 Rs 23.4,5). Josias celebrou a Páscoa com todo o povo de uma maneira que não era vista desde a época dos juízes, de modo que nenhum outro rei de Israel e Judá haviam celebrado antes dele (2 Rs 23.21-23).

Em obediência ao Livro da Lei, o rei ordenou a saída de médiuns e adivinhos, além da destruição de ídolos e objetos de adoração pagã (2 Rs 23.24). Josias foi o 16° rei de Judá e morreu em batalha contra o Egito. Ele foi sepultado em Jerusalém (2 Rs 23.29,30).

 

III - DEUS FALAVA EM JUDÁ

Deus não abandonou o seu povo, Ele continuou falando através dos seus profetas, a fim de instruir e despertar o arrependimento (Jr 26.1-3). Muitos profetas eram nativos e/ou atuaram no reino de Judá, tais como Joel, Isaías, Jeremias, entre muitos outros.

 

Os profetas entregaram a mensagem de Deus para os hebreus de Judá, de Israel (reino do Norte) e para outras nações. Aqui destacamos a atuação de dois profetas:

 

1 - Naum

Naum foi um profeta da região de Judá. Ele pode ter sido contemporâneo dos reis Manassés e Amom, que foram infiéis a Deus. Naum teve uma visão de Deus e anunciou a destruição de Nínive. Essa é a mesma cidade que recebeu a mensagem de Jonas e se arrependeu dos seus pecados, cerca de 100 anos antes (Jn 3.1,2,5,10). Dessa vez, uma nova geração surgiu e voltou a pecar, por isso Deus reafirmou o juízo contra essa cidade, que praticava diversas perversidades (Na 1.1,11,12).

 

O juízo contra Nínive está presente em todo o livro de Naum (2.8-13; 3.7-12). Ele também profetizou um livramento para Judá, que nesse momento da história se cumpriu, pois o reino do Sul foi poupado e não foi invadido pela Assíria (Na 1.15).

Entretanto, mesmo o Senhor anunciando juízo contra uma nação estrangeira poderosa, Judá continuou a pecar e isso teve consequências no futuro (2 Rs 25.8-10).

 

2 - Sofonias

Sofonias foi um profeta contemporâneo do rei Josias, de Judá (Sf 1.1). Ele anunciou o juízo divino contra os moradores do Reino do Sul, em especial, os de Jerusalém (Sf 1.4).

 

O profeta condenou a adoração aos astros celestes (Sf 1.4,5). Também condenou àqueles que adoravam a Moloque (Sf 1.5). E profetizou contra os que se afastavam de Deus e que se recusavam a obedecer a Lei do Senhor (Sf 1.6).

 

Sofonias profetizou o juízo também em relação a outras nações: contra os filisteus e suas cidades (Sf 2.4), contra os moabitas e amonitas, por zombarem da derrota do povo de Deus (Sf 2.8-11) e contra a Etiópia e Assíria (Sf 2.12,13). Por fim, o profeta anunciou salvação e livramento para o remanescente de Israel (Sf 3.13).

 

CONCLUSÃO

O reino de Judá cresceu e prosperou ao longo dos anos. Cada rei marcou a história e a Bíblia destaca claramente aqueles que foram fiéis a Deus e aqueles que desprezaram o Senhor. Independente do rei e do comportamento do povo, Deus continuou cuidando deles e falando através dos seus profetas.

 

Pense Nisso

Quando o Livro da Lei do Senhor foi encontrado, todos perceberam que estavam vivendo em pecado e se arrependeram. Portanto, para não vivermos uma vida mergulhada no pecado, precisamos não só temer ao Senhor, como também conhecer a sua Palavra.

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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