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Lição 6 As nossas Armas Espirituais

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula 12 de Maio de 2024

TEXTO ÁUREO

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4)


VERDADE PRÁTICA

Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 6.1,2

As armas do crente são espirituais e devem ser usadas na jornada

Terça - 1 Pe 5.8

O Inimigo apresenta diversas estratégias contra nós

Quarta - Mt 4.4; 1 Pe 2.2

A Palavra de Deus, uma poderosa arma espiritual

Quinta - Sl 55.17; Ef 6.18

A Oração, uma arma espiritual indispensável

Sexta - Mt 4.1-4; At 13.2,3

O Jejum, um instrumento espiritual indispensável na caminhada

Sábado -  2 Tm 3.16; Jo 17.9,20-22; At 14.23

Estudando a Palavra, orando e jejuando

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 4.1-4, 16-20

Lucas 4

1 - E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.

2 - E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.

3 - E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. 4 - E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.

 

Lucas 4.16-20

16 - E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.

17 - E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

18 - O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,

19 - a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

20 - E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.


HINOS SUGERIDOS:  212, 225, 305 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Travamos uma grande Batalha Espiritual. Essa batalha não é contra pessoas, mas contra principados e potestades no mundo espiritual. Por isso, nossas armas não podem ser humanas nem carnais. Na Batalha Espiritual lutamos com armas espirituais. Por isso, nesta lição estudaremos sobre a realidade dessa batalha, mostraremos a três grandes armas espirituais que o crente tem a sua disposição e o maior modelo que temos em Jesus no uso dessas "armas celestiais".


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Enfatizar o sentido que as armas do crente recebem nas Escrituras;

II) Esclarecer a respeito das três principais armas espirituais do crente;

III) Mostrar Jesus Cristo como o nosso maior modelo de quem usou as armas espirituais.  


B) Motivação: A Batalha Espiritual é real. Por isso, para lutarmos essa batalha, devemos usar as armas espirituais. Nesse caso, o crente em Jesus vence as suas lutas com o uso da Palavra de Deus, do Jejum e da Oração. Essas são as armas legítimas de todo salvo em Cristo. Que armas você tem usado na Batalha Espiritual?

 

C) Sugestão de Método: Inicie a exposição do segundo tópico, dizendo à classe que na história do Cristianismo três disciplinas sempre estiveram em destaque: a meditação na Palavra de Deus, a prática da oração e a prática do jejum. Essas disciplinas sempre acompanharam o ministério pastores, evangelistas e avivalistas ao longo do tempo. Por isso, peça aos alunos que digam o que eles pensam a respeito do valor dessas disciplinas para as suas vidas. Dê um tempo para eles se expressarem e os ouça com atenção. Em seguida, enfatize que essas disciplinas espirituais estão presentes como prática na Bíblia e confirmadas ao longo da história. Assim, informe que o propósito de estudarmos sobre elas é para que essas disciplinas estejam presentes em nossa vida como estavam no ministério de Jesus, da Igreja Primitiva e dos grandes líderes de nossa história.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Conclua a lição desta semana, afirmando que precisamos meditar na Palavra de Deus, jejuar e orar. Por meio dessas disciplinas espirituais temos experiências gloriosas com Deus. Assim, nossa vida com Cristo nunca mais é a mesma.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

 

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Contra as astutas ciladas do Diabo", localizado depois do primeiro tópico, destaca a batalha espiritual do crente para aprofundar o tópico; 2) O texto "Jejuando quarenta dias", ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da prática piedosa do Senhor Jesus.


INTRODUÇÃO

Na lição anterior, estudamos a respeito de três opositores que se mostram como obstáculos de nossa jornada: o Diabo, a Carne e o Mundo. Nesta lição, enfatizaremos três armas, isto é, recursos espirituais em que todo crente precisa lançar mão diante dos obstáculos da jornada: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Desde o início de nosso andar com Cristo, estamos diante de uma batalha espiritual que só terá fim com o Arrebatamento da Igreja para o céu.


PALAVRA-CHAVE: ARMAS

I – AS ARMAS DO CRENTE

1. As armas.

De modo geral, podemos classificar as armas como instrumentos de ataque e de defesa. Nas Escrituras, os principais instrumentos de ataque são: espada (1 Sm 17.45); vara (Sl 23.4); funda (1 Sm 17.40); arco e flecha (2 Rs 13.15); lança (Js 8.18); e dardo (2 Sm 18.14). Os de defesa são: escudo (Ef 6.16), capacete (1Sm 17.5), couraça (1 Sm 17.5) e caneleiras (1 Sm 17.6). Essas armas eram usadas pelos exércitos antigos, bem como pelo exército de Israel, com a diferença de que este era instado a colocar a sua confiança no Senhor (Sl 20.7). Entretanto, para os cristãos, “armas” aqui tem um sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.

 

2. As estratégias do Inimigo.

Não podemos desprezar o conhecimento a respeito da força do Inimigo de nossas almas. O Novo Testamento revela o que o Diabo é capaz de fazer para ludibriar as pessoas: arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4); escravizar (2 Tm 2.26); enfraquecer a fé do crente (Lc 22.32); enganar com doutrinas demoníacas (1 Tm 4.1). Não por acaso, o apóstolo Pedro nos alertou a respeito da sagacidade do Inimigo: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8).

 

3. O chefe de toda força do mal.

O apóstolo Paulo escreve claramente que o Diabo é o chefe de todos os poderes das trevas que batalham contra nós (Ef 6.11; Rm 13.12). Até mesmo o apóstolo dos gentios foi por vezes impedido pelo Inimigo por meio de instrumentos humanos (1 Ts 2.18). Essa é uma das razões que o apóstolo cunha Satanás como o “príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2). Destacando ainda sua força e autoridade na hierarquia do mal, o Diabo é denominado de “o deus deste século” (2 Co 4.4). Portanto, não podemos ignorar que o Inimigo tem um reino organizado com seus servos, emissários, principados e potestades (Lc 11.17-22).


SINÓPSE I

As armas do crente devem ser usadas contra as estratégias do Inimigo, o chefe de toda força do mal.


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“[Efésios] 6.11 Contra as astutas ciladas do Diabo. Os cristãos estão envolvidos em um conflito espiritual com o maligno. Este conflito é descrito como uma guerra de fé (2 Co 10.4; 1 Tm 1.18-19; 6.12) que continua até que eles passam da vida presente e entram na vida porvir (2 Tm 4.7-8; veja Gl 5.17, nota). Satanás é um mestre estrategista que visa nos ferir e destruir por meio de suas várias ciladas. Instigar a divisão da igreja e a descrença nas promessas de Deus está entre ‘as ciladas do diabo’.


As estratégias de Satanás incluem o desânimo, a tentação, a falta de perdão, o medo, a acusação, a atitude de agradarmos os nossos desejos pecaminosos (especialmente em relação às coisas que repetidamente tiram o melhor de nós), preguiça espiritual e assim por diante. Ele fará o que for preciso para seduzir os crentes a comprometerem a sua consciência e distraí-los da devoção a Jesus. Paulo instrui os seguidores de Cristo a permanecerem firmes em sua posição contra as ciladas do diabo” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.2191-92).

 

II – AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

1. A Palavra de Deus.

O Senhor Jesus disse que não vivemos apenas de pão, mas de toda a Palavra de Deus (Mt 4.4). Dessa maneira, o apóstolo Pedro aconselha que “desejemos afetuosamente” o “leite racional” para o desenvolvimento da nossa salvação, isto é, o estudo perseverante da Palavra de Deus para o nosso crescimento espiritual (1 Pe 2.2). Uma vez nutrido e solidificado com a Palavra, estamos firmados em Deus para resistir às influências malignas, às armadilhas de Satanás e demais estratégias (Mt 7.24,25). Logo, quem se rende à Palavra de Deus experimenta a influência frutífera da verdade divina (Jo 17.17).

 

2. A Oração.

Aliada ao estudo da Palavra, a oração é uma das mais importantes armas espirituais que o crente tem ao longo de sua jornada para o Céu (Sl 55.17). Prestemos atenção para a seguinte declaração: “orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18). Note que o apóstolo Paulo não insere a oração como uma peça da armadura, pois na verdade, é como se ela trouxesse um ajuste ou alinhamento para a armadura toda. Nesse aspecto, essa imagem traz uma ideia de que a oração fortalece todas as esferas da nossa vida.

3. O Jejum.

Aliado à Palavra de Deus e à oração, a prática do jejum é uma terceira arma espiritual do crente durante a jornada para o Céu. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o jejum é uma prática presente. Esse ato é usado no contexto de busca de uma orientação divina (Êx 34.28; Dt 9.9; 2 Sm 12.16-23). No Novo Testamento, o Senhor Jesus jejuou (Mt 4.1-4) e disse que seus discípulos também o fariam (Mt 9.14-17; Lc 5.33-39). A Igreja Primitiva observava a prática do jejum, buscando orientação divina para o envio de obreiros (At 13.2,3; 14.23). O apóstolo Paulo também jejuava por ocasião de seu ministério (2 Co 6.5; 11.27). Logo, o jejum tem um valor glorioso para a vida do crente, pois é um ato que nos auxilia a ter mais intimidade com Deus.

 

SINÓPSE II

As três armas espirituais que o cristão tem a sua disposição são a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.

 

III – JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

1. Vencendo o Diabo com a Palavra.

Há dois episódios importantes que relatam o destaque especial que o Senhor Jesus deu à Palavra em Lucas 4. O primeiro enfatiza que o Senhor Jesus venceu o Tentador com a Palavra de Deus (Lc 4.4; cf. Dt 8.3). No segundo, Ele leu uma passagem do profeta Isaías na sinagoga em Nazaré e tomou para si o cumprimento do texto lido (Lc 4.16-20; cf. Is 61.1,2). Nosso Senhor deixou claro nesses episódios que os princípios da Palavra de Deus devem estar presentes em nossa vida na batalha contra o Maligno. Por isso, nessa contenda, o apóstolo Paulo aconselha-nos a tomar a espada do Espírito, ou seja, a Palavra de Deus, a única arma de ataque na armadura do crente (Ef 6.17), uma arma poderosa e eficaz que provém do Espírito Santo de Deus (2 Tm 3.16).

 

2. Vivendo em oração.

O evangelista Lucas mostra que Jesus se retirava para os lugares desertos para orar (Lc 5.16; 6.12; 9.28). Ele orava pelos apóstolos e pela Igreja (Jo 17.9,20-22), pelos seus algozes (Lc 23.34), por Simão (Lc 22.31,32), pelos que se encontravam junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11.41,42). Ele sabia bem do valor da oração e, por isso, gastava muito tempo falando com Deus. Nesse sentido, nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas (Mt 6.6).

 

3. Vivendo em jejum.

Além de meditar na Palavra e perseverar em oração, o Senhor Jesus jejuava (Lc 4.2). Ora, Ele também espera que o imitemos, jejuando. Infelizmente, há quem ensine que não precisamos jejuar. Exceto os que têm problemas de saúde, por isso é muito importante estarmos sob orientação médica, todo seguidor de Cristo é estimulado pela Bíblia a jejuar. Ademais, quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz, conforme acontecia com a liderança e os membros da igreja antiga que jejuavam como o Senhor Jesus (At 9.9; 13.2,3).


Nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas.”


SINÓPSE III

Jesus Cristo é o nosso maior modelo de quem usou estas três armas espirituais: a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.


AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Jejuando quarenta dias.

Depois de jejuar (isto é, passar um período sem comida a fim de dar maior atenção aos assuntos espirituais) ‘quarenta dias e quarenta noites’, Jesus ‘teve fome’, de forma que a primeira tentação da parte de Satanás foi simplesmente comer. Isso parece indicar que Cristo se absteve de comida, mas não de água (veja Lc 4.2). Abster-se de água por quarenta dias teria exigido um milagre. Visto que a fome é um dos impulsos humanos mais básicos e intensos, esta foi certamente uma legítima tentação à qual deve ter sido muito difícil resistir.

 

No entanto, a fim de se relacionar com as nossas lutas humanas (cf. Hb 2.17; 4.15) e para vencer a tentação da mesma maneira que devemos, Jesus teve que confiar no mesmo poder que está disponível a qualquer cristão cheio do Espírito [...]. Durante o jejum de quarenta dias, é razoável presumir que Jesus estivesse se fortalecendo e se preparando através da oração e da meditação na Palavra de Deus para a obra que o Pai o enviou para fazer” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1607).

 

CONCLUSÃO

O nosso Inimigo é ardiloso e perverso. Por isso, não podemos ignorar suas estratégias. Contra ele, lutaremos com armas espirituais: Palavra, Oração e Jejum. Essas armas promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual. Assim, segundo o modelo de vida do nosso Senhor Jesus, que fez uso dessas armas, podemos vencer as estratégias do Maligno.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. De acordo com a lição, qual é o sentido que devemos considerar a palavra “arma”?

O sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.


2. Cite ao menos três estratégias do Inimigo para ludibriar as pessoas.

Arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4).


3. Cite as três armas espirituais do crente.

Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.


4. O que acontece quando aliamos estudo da Palavra, Oração e Jejum?

Quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz.


5. O que a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração promovem em nossa jornada espiritual?

A Palavra de Deus, a Oração e o Jejum promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual.

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Lição 7 - POSSO JEJUAR E ORAR (Classe: Juvenis)

Lições Bíblicas Juvenis 2º Trimestre 2023 – CPAD

Revista: O que Cristo fez por nós e o que podemos fazer pelo Reino de Deus

★SEG. Mt 4.2  Jesus jejuou quarenta dias

★TER. Mc 2.18 Os discípulos de João jejuavam

★QUA. Mt 17.21 O jejum e a oração contra o mal

★QUI. Mt 6.9-13 Jesus ensina a respeito da oração

★SEX. Mt 26.36 Jesus ora no Getsêmani

★SÁB. Mt 9.28 Jesus subiu ao monte para orar

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 6.5-8,16-18

5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.

7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.

8 Não vos assemelheis, pois, a eles. porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.

16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

17 Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto.

18 Para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.

 

CONECTADO COM DEUS

Oração e jejum: Estes são os temas da lição deste domingo, Nas Escrituras Sagradas, tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos várias referências ao jejum e à oração como uma prática do povo de Deus. Mas o que é o jejum e a oração? Acreditamos que a oração é o nosso diálogo com Deus e que o jejum é a abstinência de alimentos por um período para uma maior consagração a Deus. Sua oração não é um monólogo, mas um diálogo com o Pai. Nós temos um Deus que ouve e responde todas as nossas orações (Jr 33.3). Por meio da oração e do jejum, expressamos nossa gratidão ao Eterno, além das nossas necessidades e anseios.

 

OBJETIVOS

1. MOSTRAR que Jesus é nosso exemplo de oração;

2. EXPLICAR que precisamos orar sem cessar;

3. COMPREENDER a importância do jejum.

 

1. JESUS, NOSSO EXEMPLO DE ORAÇÃO

1.1. Jesus ora e jejua

Ao fazermos a leitura dos Evangelhos, veremos que Jesus, o Filho de Deus, orou e jejuou em diversas ocasiões durante o seu ministério terreno. Distintas vezes Ele se afastou para lugares desertos a fim de orar e buscar uma maior comunhão com o Pai. Antes de enfrentar a cruz, a missão para a qual veio ao mundo, o Mestre orou no jardim do Getsêmani com tamanha intensidade “que o seu suor tornou-se grandes gotas de sangue” (Lc 22.44). O Salvador também jejuou e disse que chegaria o dia em que seus discípulos teriam que jejuar, A prática do jejum e da oração não foi revogada pelo Mestre e deve ser observada por todos os seus seguidores em todos os tempos.

 

1.2. Jesus ensina os discípulos a orar

Depois de verem o Mestre orando, os primeiros discípulos manifestaram o desejo de aprenderem com Jesus a orar. Tal fato nos mostra o quanto eles foram influenciados pelos momentos em que Jesus Cristo passava junto ao Pai em oração. Certa vez, os discípulos disseram: “Senhor, ensina-nos a orar [...]" (Lc 11.1).

 

Então, Jesus lhes ensinou uma oração breve, diferente das que faziam os fariseus, porém belíssima e rica de instruções. O Mestre ensina a tão conhecida oração do Pai-Nosso ou Oração Dominical. Muitos acreditam que essa oração deva ser decorada, repetida de forma mecânica e vazia por todos os seguidores de Cristo. Entretanto, este nunca foi o propósito do Salvador. Podemos afirmar que Jesus apenas apresentou um roteiro, um modelo, que seus seguidores poderiam utilizar se assim desejassem. Nesta lição, desejamos enfatizar o fato de que o Mestre orava e jejuava. Seu exemplo conduziu os seus discípulos a fazerem o mesmo.

2. ORAR SEM CESSAR

2.1. Tem protocolo para oração

Qual a melhor posição para a oração e o melhor horário? Podemos afirmar que não existe um "protocolo” específico para a oração, embora muitos crentes na atualidade prefiram fazer suas orações de joelhos. Os judeus, nos tempos bíblicos, tinham o costume de orar de pé. Essa era a postura de oração aceita por eles. No entanto, no jardim do Getsêmani, Lucas diz que Jesus se colocou de joelhos para orar (Lc 22.41). Que fique claro que não é a posição do nosso corpo, no momento da oração, que vai determinar se nossas orações serão respondidas pelo Pai Celeste. Lembre-se: o importante é orar sem cessar (1 Ts 5.17).

 

2.2. É preciso orar

Jesus orava e as Escrituras Sagradas nos adverte a orarmos sem cessar (1 Ts 5.17) a fim de que não venhamos a cair em tentação. O apóstolo Paulo, como um seguidor de Jesus, também orava e, em sua Primeira Carta aos Tessalonicenses, ele revela o quanto orou em favor daqueles irmãos (1.3; 3.10; 2 Ts 1.11). Quando Paulo diz “orai sem cessar” (1 Ts 5.17) ele está mostrando que podemos orar em todo o tempo, em qualquer lugar e a qualquer hora, sem protocolos. Por intermédio de nosso Sumo Sacerdote, hoje temos acesso, a qualquer momento, ao trono do Eterno. O véu do Templo se rasgou, pois o sacrifício de Jesus Cristo abriu o caminho para Deus (Mt 27.51).

 

2.3. Um tempo especial com Deus

Para o crente, o momento da oração é sempre prazeroso e jamais deve ser visto como uma obrigação ou um fardo, pois é o nosso tempo, o nosso momento de comunhão e intimidade com o Pai.

 

Afinal queremos estar junto daqueles que amamos. Mas, na atualidade, alguns crentes já não se sentem mais à vontade e confortáveis para adentrarem na presença do Pai em oração. Talvez essa seja a razão de vermos tantas pessoas desanimadas, apáticas e insatisfeitas, mesmo sendo membros de uma igreja. Não se engane, sem oração não há intimidade com Deus e nosso relacionamento com Ele se torna superficial. Sem um relacionamento mais íntimo e pessoal com Deus nos tornamos como os crentes de Laodiceia: mornos espiritualmente (Ap 3.16).

 

Mornidão significa letargia e apatia por tudo que diz respeito ao Reino de Deus. Como você está? Morno, frio ou cheio do Espírito Santo? Aqueça sua alma e seu espírito por intermédio da oração! É tempo de buscarmos a Deus: "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas (Ap 3.22).

3. O JEJUM

3.1. Definição de jejum

Como podemos definir o jejum? A definição é breve e simples: “É a abstinência seja para receber o perdão por alguma falta, seja para alcançar uma graça ou uma resposta. Muitos só alcançaram vitória e o livramento porque jejuaram e oraram. O profeta Joel, que exerceu seu ministério no Reino do Sul(Judá), ao falar a respeito do iminente castigo de Deus afirma: “Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto" (Jl 2.12). O povo precisava se voltar para o Senhor enquanto havia tempo, pois em breve a destruição sobreviria a todos. O profeta Joel fala de uma conversão genuína marcada pelo jejum e a contrição.

 

Vemos também o exemplo de Acabe, um dos piores reis do Reino do Norte; quando confrontado peto profeta Elias a respeito de sua adoração aos ídolos e da morte de Nabote, buscou ao Senhor com jejum e pano de saco (1 Rs 21,27), Vestir-se de pano de saco era uma prática que demonstrava humilhação, Todavia essa atitude do rei não mudou o posicionamento de Deus, mas apenas adiou o juízo divino que viria sobre a casa de Acabe. Este texto bíblico também nos revela a misericórdia e a bondade de Deus para com aqueles que se arrependem, verdadeiramente, dos seus pecados e buscam a Deus com contrição e quebrantamento. Nunca é tarde demais para se humilhar e buscar o perdão divino.

 

SUBSIDIO PARA CONCLUIR

"Não há instruções sobre a oração mais significativa e esclarecedoras que as feitas por aquEle que orava com tanta eficácia e com uma certeza tal, que podia dizer: 'Pai... eu bem sei que sempre me ouves' (Jo 114142). Contudo, é muito importante aprender a orar do que aprender sobre esse assunto. Aprender sobre a oração só terá sentido, se nos permitir orar melhor. Em seus ensinamentos sobre o Céu, Jesus disse aos seus discípulos que eles sabiam como chegar, onde Ele estava indo. Tomé, entretanto, disse que não sabia para onde Jesus estava indo, quanto menos o caminho para chegar lá. Então Jesus lhe respondeu: 'Eu sou o caminho... Ninguém vem ao Pai, senão por mim' (Jo 14.6).

 

Nos ensinos de Jesus, não há declaração mais direta sobre o acesso a Deus. Isso aplica-se não só à salvação, mas também à oração, visto que Jesus é o 'novo e vivo caminho' por meio do qual entramos no Santo dos Santos, Essa verdade é absoluta. Ninguém pode aproximar-se de Deus através de outro nome ou por qualquer outro meio. Os teólogos liberais (que não acreditam no sobrenatural) e os filósofos do nosso mundo gostariam de nos fazer crer que tal ponto de vista é por demais estreito e beato. Mas devemos curvar-nos diante do tribunal de apelação de última instância — a Bíblia" (BRABDT, Robert L; BICKET, Zenas J. Teologia da Oração: O Espírito nos ajuda a orar. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 40).

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PARA CONCLUIR

O Filho de Deus deu a sua vida em nosso favor. Não existe nada que possamos fazer que seja suficiente para pagá-lo. Contudo, podemos buscar uma vida de maior comunhão e intimidade com Deus através da oração e do jejum. Estamos vivendo tempos trabalhosos: enfrentamos diferentes crises, contudo, o Senhor nos garante que ”e se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, [...] perdoarei os seus pecados, [...]" (2 Cr 714). Que venhamos a jejuar e orar constantemente até que Jesus volte para buscar a sua Igreja.

 

HORA DA REVISÃO

1. Quem é o nosso modelo de oração? Jesus Cristo.

2. Qual o nome da Oração ensinada por Jesus?

3. Existe uma posição e um horário que seja melhor para a oração?

4. Como podemos definir o jejum?

5. Qual o real propósito do jejum?

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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Lição 10 - A Oração e o Jejum na Perspectiva Pentecostal

Classe: Jovens – 4°Trimestre de 2018 | Data da Aula: 09/12/2018
Atenção! DIA DA BÍBLIA
TEXTO DO DIA
E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza (Dn 9.3).
SÍNTESE
A oração, o jejum e a vigilância são sempre necessários a todos
os cristãos.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA- Jo 14.14 Orar ao Pai em nome de Jesus
TERÇA - Mt 6.5 Não ore para ser recompensado pelos homens
QUARTA - At 19.6 Oração com imposição de mãos
QUINTA - Mt 6.16 Não jejue para ser recompensado pelos homens
SEXTA-2 Cr 33.13 Deus ouve a oração de um pecador arrependido
SÁBADO - Ef 6.18 Vigiar também é necessário
OBJETIVOS
• APRESENTAR o que a Bíblia diz a respeito da oração;
• SABER o que a Bíblia trata a respeito do jejum;
• COMPREENDER a importância da oração e da vigilância.

Veja também:
1- O Jejum na BíbliaAcesse Aqui
2- As Exigências Básicas de Justiça sob a Ótica de Jesus – Acesse aqui
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Lição 10 - A Oração e o Jejum na Perspectiva Pentecostal

Subsídios para a classe de Jovens. Lição 10 – 4° trimestre de 2018
Com Texto e Vídeo Aula.
De que forma, efetivamente, a oração e o jejum podem fazer diferença na vida de um cristão? O Senhor Deus espera que, além de orar e jejuar, estejamos atentos às coisas que nos cercam? E isso que veremos neste capítulo.

I - O que a Bíblia fala sobre a Oração

A oração é o ato de falar com Deus, manifestando gratidão, temor, pedindo auxílio para nós mesmos ou para outras pessoas. Ela também é uma forma de estreitarmos os laços com o nosso Deus por meio da comunhão.

1. No Antigo Testamento
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Lição 5- As Exigências Básicas de Justiça sob a Ótica de Jesus

                                                     
                  Classe: Jovens
Trimestre: 2° de 2017
Revista: do Professor
Data da Lição: 30/04/2017
Editora: CPAD
Comentarista: César Moisés Carvalho
Reverberação: Subsídios EBD
TEXTO DO DIA
"Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer."(Lc 17.10)
SÍNTESE
O bem deve ser feito peto simples fato de isso ser correto e recomendável, e não para proporcionar status ou visibilidade social.
Leituras sugeridas – Clique e leia:
- Adolescentes: Lição 2: Fui Injustiçado
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