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A Anunciação do Nascimento de Cristo


Autor: Orlando Spencer Boyer
Texto base: Lucas 1.26-35
Introdução
Quando nasce um príncipe, os meios de comunicação do país divulgam a notícia com muito sensacionalismo. Porém, o nascimento do Rei dos reis foi anunciado primeiramente aos humildes pastores de Belém de Judá.

I. Anunciado à Maria
1. “Bendita és tu entre as mulheres” (v.28).
O anjo Gabriel apenas a saudou, não a adorou como se ela fosse divina. A mãe de Jesus jamais reivindicou para si qualquer mérito ou adoração (vv.46-55).
2. “E pôr-lhe-ás o nome de Jesus” (v.31).
Em hebraico, salvador. Jesus veio ao mundo buscar e salvar o pecador (Lc 10.19; Jo 3.16), destruir as obras do diabo (1 Jo 3.8) e libertar os cativos e oprimidos (Lc 4.19).
3. “E será chamado Filho do Altíssimo” (v.32).
O anjo foi enfático. Jesus não seria chamado de filho de Maria, mas, sim, Filho do Altíssimo.
II. Anunciado Primeiro aos Pobres
1. Aos pastores de Belém (Lc 2.8-14).
Os humildes pastores ouviram as boas novas de Deus aos homens, enquanto seus patrões dormiam. Nunca o nascimento de uma criança fora anunciado por um coral de anjos celestiais.

2. Ao povo de Israel (Lc 2.15-18).
O povo santo esperava ansioso a vinda do Messias, o Emanuel, o Príncipe da Paz (Is 7.14; 9.6,7; Mq 5.2).

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III. Anunciado aos Ricos
1. Aos magos do Oriente.
Por meio de uma estrela que os guiou a Belém de Judá, Deus anunciou aos magos (astrônomos) o nascimento de Jesus (Mt 2.1,2,9,10).
2. Anunciado a Herodes.
Foi o último a receber a notícia, e ficou muito perturbado: temia perder o reino (Mt 2.3-8).
3. Às autoridades de Israel (Mt 2.4-6).
Deus fala antes aos humildes de coração do que aos que se julgam profundos conhecedores das Escrituras.

IV. Quem Nasceu?
Com menos de 50 palavras simples o anjo anunciou a mais importante mensagem do mundo aos pastores de Belém!
1. Um general? Roma tinha muitos generais!
2. Um estadista? Havia muitos em Roma!
3. Um filósofo? A Grécia tinha muitos, mas sem poder executar a paz na Terra.
4. Quem “vos nasceu hoje”?
“O Salvador, que é Cristo, o Senhor”!

Conclusão
Jesus veio a este mundo para salvar a todo pecador que se arrependa. Aceita-o agora e serás salvo!

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Lição 7 - O Cordeiro de Deus

Assunto: Grandes temas do apocalipse – Uma perspectiva profética impressionante dos últimos tempos
Lição: Jovens e Adultos
Trimestre: 1° de 2018
Comentarista: Pr. Joá Caitano
Editora: Central Gospel
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Apocalipse 5.8-10
8 - E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
9 - E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
10 - e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
Apocalipse 7.9-14
9 - Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
10 - e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.
11 - E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seu rosto e adoraram a Deus,
12 - dizendo: Amém! Louvor, e glória, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém!
13 - E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?
14 - E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – 1 Pedro 1.13-19: O Cordeiro incontaminado
3ª feira – Apocalipse 14.1-5: O Cordeiro e o remanescente fiel de Israel
4ª feira – Apocalipse 12.11-17: Vencedores pelo sangue do Cordeiro
5ª feira – Apocalipse 19.7-9: As bodas do Cordeiro
6ª feira – Apocalipse 21.9-27: Seu nome está no livro da vida do Cordeiro?
Sábado – Apocalipse 22.1-5: O trono e os servos do Cordeiro
 Novas Lições - Leia também:
- Lições Bíblicas de Jovens – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas de Adultos – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas Juvenis - – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Estudos Auxílios para professores da EBD – Acesse Aqui
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Lição 5 - Quem é Jesus?

- REVISTA JUVENIS PROFESSOR 1º TR. DE 2018
- Título do Trimestre: Avivamento para a Juventude
- Classe: de 15 a 17 anos – Juvenis
- Editora: CPAD
- Comentarista: Rafael Luz
- Reverberação: Subsídios EBD
LEITURA DIÁRIA
SEG. Mt 1.18-23: Jesus, o Emanuel
TER. Jo 14.6: Jesus é o caminho de volta para Deus
QUA. Lc 9.18-20: Jesus é o Messias Prometido
QUI. 1Tm 2.5: Jesus é o único mediador entre Deus e os Homens
SEX. Mt 9.2-6: Jesus Perdoa Pecados
SAB. Jo 1.1: Jesus é o verbo que se fez carne

REFLEXÃO BÍBLICA
"No principio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".
OBJETIVOS
- Conhecer a pessoa e a obra de Jesus Cristo.
- Descobrir alguns equívocos ditos sobre Jesus.
- Buscar uma comunhão pessoal com Jesus Cristo.

APROFUNDE SEU CONHECIMENTO - LEIA TAMBÉM:
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Lição 2 - O Nascimento de Jesus Segundo o Evangelho de Mateus

Este artigo é um auxílio para os professores da classe de Jovens.
Lições Bíblicas 1° Trimestre de 2018, Jovens Professor – CPAD
TÍTULO: Seu Reino não Terá Fim
Subtítulo: Vida e obra de Jesus seguindo o Evangelho de Mateus
Comentarista: Natalino das Neves
Classe: Jovens
Professor (a), a lição deste domingo tem como objetivos:

Mostrar que Maria foi somente escolhida para ser a mãe terrena de Jesus e não para ser mediadora entre Deus e os seres humanos;
Apresentar as qualidades de José como o escolhido para ser o pai terreno de Jesus;
Esclarecer a concepção virginal de Jesus Cristo.

PALAVRAS-CHAVE: Nascimento de Jesus.

LEIA ALIÇÃO COMPLETA AQUI – CLIQUE.

Para ajudá-lo (a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:

Maria, a Mulher da qual Nasceu Jesus
Desde o início da vida humana de Jesus a obra de Deus foi se manifestando. Interessante como na descrição genealógica de Jesus o termo usado para demonstrar a descendência é utilizado o verbo gerar. Fulano gerou beltrano. No entanto, quando chega em José o padrão muda. A ele não é atribuído essa ação de gerar, mas sim é citada a relação dele com Maria: José, marido de Maria, “da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”. Jesus não foi gerado por ação humana, mas divina.

Jesus nasce em um momento turbulento para o povo judeu, que estava sob o domínio do Império Romano. Desde a destruição do Templo, da cidade e dos muros de Jerusalém em 587 a.C. o povo judeu aguardava por uma libertação sobrenatural, uma ação direta de Deus em seu favor, a exemplo de seus antepassados. A cultura judaica da época do nascimento de Jesus era profundamente influenciada pela expectativa messiânica, ou seja, de que um Messias viria para libertar o povo judaico da opressão romana. As mulheres judaicas, dentro dessa cultura, almejavam ser a escolhida para tamanha honra de ser mãe da figura mais esperada de seu povo. Essa expectativa é formada por meio da literatura messiânica que surgiu bem antes da época de Jesus, a literatura apocalíptica.

Desse modo, Maria, a mulher da qual nasceu Jesus, seria a realização de uma das mais profundas promessas de Deus. Ela seria o instrumento pelo qual o Deus se faria presente, morando junto com o seu povo (Emanuel). O texto messiânico mais expressivo para demonstrar essa realidade é Isaias 7 (em especial os versículos 10 a 17), complementado pela perícope de Isaias 9.1-6. Os textos têm um significado histórico que não pode ser ignorado ao se comentar sobre eles. Referem-se ao rei de Judá chamado Acaz. Ele não tinha descendente e vivia sob a ameaça da Síria e de Samaria (Reino Norte). Esse rei recebe o sinal que demonstraria a ação de Deus em favor do reino de Judá, livrando-o de seus inimigos opressores. O sinal era o fato de uma moça bem jovem que engravidaria dele e lhe daria um filho. Esse filho prometido seria Ezequias, considerado pelos judeus como um rei justo e bom. Para cultura judaica da época, um rei justo e bom que tratasse o povoado com justiça era sinal da presença de Deus junto ao seu povo. Dessa forma, o primeiro cumprimento da promessa foi no nascimento do rei Ezequias, que não foi o Messias, mas é considerado como uma figura do Messias.

O episódio de Ezequias, mais tarde é relido pelas comunidades judaicas dando-lhe o sentido messiânico. Quando Jesus nasceu havia muitas correntes messiânicas em Israel. Nos discursos de Jesus, Mateus fez questão de se relacionar à tradição profética. Em Mateus 12.18 e no relato da paixão Ele é apresentado como “Servo do Senhor” e em outros textos recebe o título de “Filho de Davi”, dentre outros termos. Evidências da relação de Jesus com a promessa de Deus a Davi, que é tema predominante nos profetas. O próprio nome de Jesus (Ioshua), que é o mesmo de Josué, o patriarca que conduz o povo hebreu na conquista prometida, revela seu caráter messiânico, a expressão de um Deus presente e Salvador.

Na época de Acaz uma jovem moça teve o privilégio de dar à luz ao rei Ezequias, figura de liderança justa e boa que trouxe esperança em um momento difícil da história de Israel. No entanto, Maria teve ainda um privilégio maior, pois deu a luz ao menino Jesus, o verdadeiro Messias que Israel esperava. Jesus, o menino que nasce judeu e filho de judeus. Mas, “gerado” por Deus.

Uma mulher escolhida para ser agraciada
A igreja católica usa o termo “imaculada conceição” para referir-se à Maria mãe de Jesus que é confundido por algumas pessoas como se aludindo à pureza imaculada da concepção de Jesus, mas, na realidade, refere-se à concepção da própria Maria no seio de sua mãe. No entanto, não se tem a intenção de afirmar que a sua concepção foi virginal como a de Jesus. Seu nascimento é considerado normal, fruto da relação conjugal de um casal conhecido pelos católicos como São Joaquim e Santa Ana. Portanto a concepção considerada imaculada de Maria é tida pelos católicos como um dom de Deus. Isso significa que desde o início de sua existência Maria esteve livre do pecado original.
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Lição 11- A Ressurreição de Jesus Cristo

Lições Bíblicas 1° Trimestre de 2018, Jovens Professor – CPAD
TÍTULO: Seu Reino não Terá Fim
Subtítulo: Vida e obra de Jesus seguindo o Evangelho de Mateus
Comentarista: Natalino das Neves
Classe: Jovens
Aula: 18/03/2018
TEXTO DO DIA
 “Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.” (Mt 28.6)
SÍNTESE
Se Jesus Cristo não tivesse ressuscitado a nossa fé seria vã.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Mt 28.1: Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana
TERÇA – Mt 28.2: Um anjo do Senhor removeu a pedra do sepulcro
QUARTA – Mt 28.9-10: Jesus é visto pelas mulheres que foram ao sepulcro
QUINTA – Mt 28.11-15: Os chefes dos sacerdotes compram o silêncio dos soldados
SEXTA - Mt 28.16,17: Jesus aparece para os onze discípulos
SÁBADO – Mt 28.18: A Jesus é dado todo poder nos céus e na terra
OBJETIVOS
1. MOSTRAR que a ressurreição de Jesus foi acompanhada de sinais;
2. RELACIONAR algumas evidências da ressurreição de Jesus;
3. APONTAR algumas evidências históricas da ressurreição de Jesus.
INTERAÇÃO
Alguns professores utilizam, quase que todos os domingos, o método expositivo (exposição oral ou preleção) que é útil e bem conhecido. No entanto, ele nem sempre é o mais eficaz para o conteúdo que será abordado e, por isso, ele deve ser combinado com outros métodos. Você poderá utilizá-lo junto com o método de discussão ou debate. Esse método, se bem conduzido, tende a chamar a atenção dos alunos para o assunto principal e seus tópicos. Todavia, ele exige que o professor tenha um bom domínio do conteúdo, pois deverá atuar como moderador das discussões.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Sugerimos para a aula de hoje a dinâmica do júri simulado. Peça aos alunos que formem dois grupos. Um dos grupos deverá argumentar contra as evidências da ressurreição de Cristo, enquanto o outro terá que defender as evidências da ressurreição. Dê oportunidade para que cada grupo possa argumentar e depois contra-argumentar. Faça a conclusão conforme a lição. O ideal é avisar a turma sobre a atividade na aula anterior.

TEXTO BÍBLICO
Mateus 28.1-15
1 E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
2 E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.
3 E o seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve.
4 E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados e como mortos.
5 Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado.
6 Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.
7 Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.
8 E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.
9 E, indo elas, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés e o adoraram.
10 Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galileia e lá me verão.
11 E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido.
12 E, congregados eles com os anciãos e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, ordenando:
13 Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram.
14 E, se isso chegar a ser ouvido pelo governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança.
15 E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado esse dito entre os judeus, até ao dia de hoje.

INTRODUÇÃO
A maior prova da divindade de Jesus é a sua ressurreição. Os adversários do cristianismo se utilizam de vários argumentos para anular a veracidade da ressurreição de Cristo. As evidências diretas somente podem ser comprovadas por quem as presenciou. No entanto, as evidências circunstanciais podem ser constatadas pela própria história. Por isso, nesta lição estudaremos algumas dessas provas que auxiliam na constatação da ressurreição de Jesus.
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Lição 1 – A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo

Obs. Este artigo é parte do subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos. Para a continuação teste subsídio Clique Aqui
Introdução
A carta aos Hebreus renova a nossa perspectiva, apontando-nos para Cristo, e oferece luz e esclarecimento, para ajudar os cristãos em dificuldades a ver Jesus claramente.
A carta aos Hebreus foi escrita como uma resposta pastoral, enérgica e altamente habilidosa às necessidades das pessoas em dificuldades. No estilo de um sermão do século I, o autor alterna entre a exposição da pessoa e da obra de Cristo e a exortação dos ouvintes, para que reajam com obediência e persistência. Com uma detalhada exposição do Filho de Deus, e com advertências, incentivos, exemplos e lembretes da fidelidade de Deus, o autor chama seus leitores, para que persistam e continuem seguindo a Cristo.[1]
I - SÍNTESE DA CARTA AOS HEBREUS

1. Autoria.
O autor não diz quem ele é, nem para quem está escrevendo. Só no final é que aparecem umas poucas referências a pessoas (13.22-24). Ninguém sabe com certeza quem escreveu este belo sermão.
Desde a igreja primitiva, e na época dos pais da igreja, já havia uma inquietação em relação a esse assunto. Tertuliano, por volta do ano 200 d.C., chega a se referir a esse livro como “uma epístola aos hebreus com o nome de Barnabé”. Já na Reforma, foi Martinho Lutero quem primeiro, ao dedicar-se à exegese dos manuscritos gregos que dispunha, sugeriu a autoria de Apolo. Esses autores propostos são, de fato, grandes possibilidades, além de Silas, Áquila, Clemente de Roma e o casal Áquila e Priscila.

Barnabé não fazia parte do grupo de apóstolos, no sentido restrito da expressão, mas tinha plena autoridade espiritual a ele conferida pelo comitê apostólico e diretamente por Paulo e Pedro. Foi um intelectual respeitado pela Igreja e cristão hebreu profundo conhecedor do Antigo Testamento. Barnabé, portanto, cumpre bem as características necessárias como potencial autor dessa carta aos Hebreus. Era judeu, da tribo sacerdotal de Levi (At 4.36), e tornou-se discipulador e amigo de Paulo, com quem serviu por muito tempo como companheiro de ministério e missões. Foi o próprio Espírito Santo quem indicou para a Igreja, em Antioquia, que Barnabé e Paulo deveriam ser enviados para a grande obra de evangelização ocorrida durante a primeira viagem missionária (At 13.1-4).
Apolo é um candidato considerado ainda mais indicado por grande parte dos estudiosos modernos.
Lucas nos revela que “... chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, chamado Apolo, homem eloquente, e que acumulava grande experiência nas Escrituras” (At 18.24). Apolo também era judeu convertido ao Senhor Jesus, pelo batismo de João, e dotado de admirável capacidade oratória e intelectual. Paulo tinha grande respeito e amizade por Apolo, com quem realizou importante obra evangelística em Corinto (1Co 1.12; 3.4-22).

Diferentemente de muitas outras cartas do Novo Testamento, Hebreus não começa identificando seu autor e seus destinatários; muitos estudiosos acreditam, hoje, que isso se deve ao fato de que o livro foi escrito, originalmente, como um sermão. Desde os primeiros séculos da igreja, a questão da autoria de Hebreus tem sido muito discutida. O livro circulou com as cartas de Paulo, e alguns pais da igreja, na metade oriental do mundo mediterrâneo (como Orígenes e Clemente de Alexandria) afirmaram que Paulo era o autor. Outros, especialmente na região de Roma, não pensam que Paulo tenha escrito esse livro.

Hoje em dia, quase todos os estudiosos concordam que Paulo não foi o autor de Hebreus. Em primeiro lugar, em Hb 2.3, o autor declara ter recebido as boas-novas das testemunhas originais que seguiram a Cristo, e isso não parece se referir a Paulo (veja Rm 1.1; 1Co 15.8; Gl 1.11-16). Em segundo lugar, o estilo, as imagens teológicas e o vocabulário são muito diferentes dos usados por Paulo; por exemplo, Hebreus usa 169 palavras que não são encontradas em nenhuma outra passagem do Novo Testamento.

Durante os séculos, foram sugeridos muitos outros possíveis autores para o livro, tais como Filipe, Priscila, Lucas, Barnabé, Judas e Clemente de Roma. Uma das ideias mais populares, desde que Martinho Lutero a sugeriu, é a de que foi Apolo quem o escreveu. Lucas descreve Apolo em At 18.24-26 como um homem eloquente de Alexandria, que era um vigoroso orador e pregador do Antigo Testamento.
Embora não possamos identificar com certeza o autor de Hebreus, um estudo cuidadoso do livro revela muita coisa a seu respeito.

Em primeiro lugar, o excelente grego em que o livro foi escrito e as suas formas de expressão habilmente empregadas indicam uma pessoa extremamente instruída.

Em segundo lugar, o autor deve ter sido um pregador dinâmico, treinado em interpretação e exposição, que havia memorizado grandes trechos do Antigo Testamento.

Em terceiro lugar, e o mais importante, este autor era um líder cristão profundamente interessado, que se dirige aos seus leitores com urgência e paixão. Hebreus não é simplesmente um tratado teológico, mas um apelo pastoral que influencia os corações e as mentes daqueles que são incentivados em seu compromisso cristão.
Com a Reforma, entretanto, análises exegéticas mais aprofundadas começaram a ser implementadas; e com as grandiosas descobertas bíblico-arqueológicas, ocorridas especialmente nos séculos XIX e XX, convencionou-se entre os biblistas de todo o mundo que o mais correto seria manter o mistério, que os próprios originais fazem, em relação à autoria dessa obra.[2]

2. Estilo.
O autor de Hebreus era perito nos estilos literários grego e helenista, profundo conhecedor da Septuaginta[3]. O estilo literário elevado de Hebreus e o enfoque especial no sumo sacerdócio de Cristo colocam-no à parte de outros livros do Novo Testamento. Sua contribuição particular à revelação de Jesus Cristo que há no Novo Testamento é a exposição do cumprimento por Jesus Cristo do santuário, sacrifícios e sacerdócio estabelecidos na lei de Moisés.[4]

Oito características afloram neste livro aos Hebreus
Leia também:
- Lições Bíblicas de Jovens – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas de Adultos – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas Juvenis - – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
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Lição 8 - A Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém

Lições Bíblicas 1° Trimestre de 2018, Jovens Professor – CPAD
TÍTULO: Seu Reino não Terá Fim
Subtítulo: Vida e obra de Jesus seguindo o Evangelho de Mateus
Comentarista: Natalino das Neves
Classe: Jovens
Aula: 25/02/2018
TEXTO DO DIA
 “E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam,
clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” (Mt 21.9)
SÍNTESE
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém mostrou que Ele era o Messias, o Rei anunciado pelos profetas.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Mt 21.4,5: A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi predita pelos profetas
TERÇA – Mt 21.6: A obediência e disciplina dos discípulos
QUARTA - Mt 16.21: Jesus prediz que seria morto, e ressuscitaria ao terceiro dia
QUINTA – Zc 9.9: Zacarias prediz a entrada triunfal de Jesus em um jumentinho
SEXTA – 1 Rs 1.33: Era costume os reis terem sua mula
SÁBADO – Sl 118.25: “Bendito aquele que vem em nome do SENHOR”
OBJETIVOS
1. APRESENTAR a entrada do Rei dos reis em Jerusalém;
2. SABER que a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
foi um ato messiânico previsto nos profetas;
3. EXPLICAR como Jesus foi recebido como rei messiânico
em Jerusalém.
INTERAÇÃO
Professor (a), o método didático e participativo deve ser incentivado na Escola Dominical. No entanto, para que seja efetivo, o professor (a) necessita ter objetivos claros, distintos e atingíveis. Os objetivos propostos nas revistas servem como um modelo, porém eles deverão ser adaptados à realidade de sua classe. Os recursos didáticos que forem necessários para a aula deverão ser providenciados antecipadamente para que não haja surpresas durante as aulas. Faça tudo de forma planejada, pois os alunos percebem quando o professor não prepara a aula e esse é um fator desmotivador. Você foi chamado para um excelente ministério, então seja dedicado. Dê o seu melhor, pois o ensino eficaz pode transformar vidas.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A respeito da atividade mencionada na última aula, prepare algumas perguntas sobre a lição e chegue alguns minutos antes da aula começar a fim de fixá-las debaixo de algumas cadeiras da sala. Inicie a aula normalmente, se os alunos perguntarem a respeito da atividade surpresa vá adiando a revelação. Nos últimos 10 minutos de aula, peça para os jovens procurarem, debaixo da cadeira, algo que está colado. Peça aos alunos “sorteados” para lerem as perguntas e, se possível respondê-las. Se o aluno não conseguir responder, transfira para outro. Agradeça as participações e ao final, se for possível, seria interessante presentear os alunos selecionados.
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Lição 2- O Nascimento de Jesus segundo o Evangelho de Mateus

Lições Bíblicas 1° Trimestre de 2018, Jovens Professor – CPAD
TÍTULO: Seu Reino não Terá Fim
Subtítulo: Vida e obra de Jesus seguindo o Evangelho de Mateus
Comentarista: Natalino das Neves
Classe: Jovens
Aula: 04/01/2018
TEXTO DO DIA
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco).” (Mt 1.23)
SÍNTESE
A concepção de Jesus se deu por uma ação divina. Foi o resultado da ação direta do Espírito Santo sobre Maria, a serva do Senhor.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Mt 1.18: Maria concebeu Jesus pelo Espírito Santo
TERÇA – Mt 1.19: José era um homem justo
QUARTA – Mt 1.25: José só conheceu Maria após o nascimento de Jesus
QUINTA – Mt 5.21-48: Jesus fez uma releitura das tradições
SEXTA – Mt 1.21: O nome de Jesus está relacionado à sua missão
SÁBADO - Mt 1.22,23: O nascimento de Jesus ocorreu conforme o que fora predito pelos profetas

OBJETIVOS
1. MOSTRAR que Maria foi somente escolhida para ser a mãe terrena de Jesus e não para ser mediadora entre Deus e os seres humanos;
2. APRESENTAR as qualidades de José como o escolhido para ser o pai terreno de Jesus;
3. ESCLARECER a concepção virginal de Jesus Cristo.

INTERAÇÃO
Professor (a), caso ainda não possua, sugerimos que você crie um grupo no WhatsApp para os alunos de sua classe. O objetivo é facilitar a comunicação com os jovens, incentivá-los a estudar a lição ou esclarecer as dúvidas que possam surgir a respeito do estudo da lição. Provavelmente, os jovens de sua classe já utilizam
o WhatsApp, assim não há como ignorar o valor desse recurso. Caso você não tenha afinidade com o aplicativo, indique ou deixe o grupo definir o líder do grupo.

Procure colocar, no mínimo, duas pessoas na liderança do grupo para facilitar a comunicação. Você também poderá utilizar esse recurso para a divulgação do Texto do Dia, Síntese e o Texto Bíblico, comentários prévios a respeito do tema da lição, pedidos de oração, ação social, entre outras atividades.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Na próxima aula vamos abordar a respeito do batismo de Jesus. Sugerimos que solicite um(a) voluntário(a) para pesquisar a respeito das formas de batismo (infantil, adulto, imersão, entre outras formas) e apresentar nos últimos 10 minutos da próxima aula. Você deverá estar preparado(a) também com o conteúdo, no mínimo para duas situações: ausência do voluntário ou dúvidas durante sua apresentação. As aulas participativas produzem melhores resultados e comprometimentos dos participantes.

Reserve pelo menos 5 minutos antes do final desta aula para definir o voluntário e dar as orientações sobre como vai ser conduzida a próxima aula. A apresentação não tem a intenção de formar nenhum especialista, mas oportunizar desenvolvimento de habilidades.
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CURSOS BÍBLICOS PARA VOCÊ:

1) CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA Clique Aqui
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3) Formação de Professores da Escola Dominical Clique Aqui
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