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SUBSÍDIOS Lição 13 O Mundo de Deus no Mundo dos Homens (Pr. Douglas Baptista)

Lições Bíblicas do 3° Trimestre de 2023, Adultos - CPAD

🎓 REVISTA: A igreja de Cristo e o Império do Mal: como viver neste mundo dominado pelo Espirito da Babilônia

Ministração: Pr. Douglas Baptista

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Leia a lição 13 completa Aqui

DICAS DE LEITURAS

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Lição 9 Vamos conhecer a 1ª Carta de João

Classe adolescentes: Vamos conhecer a 1ª  Carta de João

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 3° trimestre de 2023 – CPAD

Título: Grandes Cartas para Nós

Revista: do Professor

Comentarista: Rafael Luz

LEITURA BÍBLICA

1 João 2.14-17


A MENSAGEM

Eu escrevo essas coisas a vocês que creem no Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna. 1 João 5.13

 

Devocional

Segunda » Mc 12.29-34

Terça » Mt 24.23,24

Quarta » 1 Jo 2.1,2

Quinta » 2 Ts 2.3,4

Sexta » Tg 4.4-7

Sábado » 1 Jo 5.21

 

Objetivos

MOSTRAR uma visão panorâmica da Primeira Carta do apóstolo João;

APRESENTAR as mentiras dos falsos ensinadores;

INCENTIVAR os adolescentes a amarem a Deus.

 

Ei Professor!

O autor desta carta era bem íntimo de Jesus (Jo 21.20). Ele esteve com o Mestre em momentos especiais como no monte da transfiguração (Mt 17.1-13), na casa de Jairo (Lc 8.51), no Jardim do Getsêmani (Mc 14.32,33), no julgamento e na crucificação (Jo 18.15,16; 19.26,27). Ele viu o túmulo vazio (Jo 20.1-8), o Cristo ressuscitado (Jo 20.19-28; 21.1-24) e, quando Jesus subiu aos céus, estava com os demais discípulos testemunhando também esse fato (At 1.9-11). Ele escreveu também o quarto evangelho. Em ambos os livros, há uma ênfase em temas como amor, luz, verdade, testemunho e filiação, bem como o uso de contraste entre luz e trevas, verdade e mentira, amor e ódio, vida e morte.

 

Ponto de Partida

Prezado professor, no momento da preparação da aula é importante que você selecione um recurso didático (quadro, apresentação em PowerPoint, grupos de debates, dramatização, dinâmicas etc.) para estimular o interesse, desenvolver a criatividade e prender a atenção dos seus alunos no conteúdo abordado. Pensando nisso, sugerimos uma pesquisa na internet em busca de dinâmicas que tratem do assunto estudado no tópico 3: Não amem o mundo, amem a Deus. Faça algo simples, porém objetivo e impactante, a fim de que eles extraiam uma lição importante, aplicando-a às suas vidas. Boa aula!

 

Vamos Descobrir

Você já divulgou ou recebeu uma informação e depois ficou sabendo que era notícia falsa? Que tipo de sentimento essa notícia gerou em você? Indignação ou indiferença? Preocupação ou decepção? Na aula de hoje veremos que o apóstolo João ficou indignado ao tomar ciência de que uma informação falsa sobre Jesus estava sendo propagada na Ásia. Ele ficou tão preocupado com as consequências de tal mentira que escolheu combater o falso ensino dos hereges através de uma carta.

 

Hora de Aprender


I - ABRINDO A CARTA

1. Você sabe quem escreveu essa Carta?

A Carta, a princípio, é anônima. Isto porque seu autor escolheu não se identificar diretamente. Ele fez isso, possivelmente, por ser muito conhecido entre os leitores. Embora não assine a carta, o autor afirma ser um dos que se relacionavam com Jesus (1 Jo 1.5). Com base em evidências externas e internas e tradição da igreja, o autor da epístola é João, o filho de Zebedeu e Salomé (Mt 27.56; Mc 15.40), o qual, após a morte de João Batista, seu mestre, foi chamado por Jesus para deixar as redes e se tomar seu discípulo (Mc 1.19,20). Ele é o mesmo autor do quarto evangelho, das outras duas cartas subsequentes e do Apocalipse.

 

2. Para quem a Carta foi escrita?

Não há um destinatário específico. Entretanto, considerando que os últimos anos de vida do apóstolo João foram vividos na cidade de Éfeso, é provável que seu público alvo fossem os cristãos da Ásia Menor. Sua proximidade com esses irmãos era tão grande que se dirigia a eles com expressões afetuosas como “meus filhinhos” (1 Jo 2.1,12,14; 3.7,18; 4.4; 5.21). Sabemos que os leitores da carta eram crentes de todas as idades que precisavam ser confirmados no amor, na vida e na verdade.

 

3. Afinal de contas, por que a Carta foi escrita?

Escrita possivelmente da cidade de Éfeso, entre os anos 85 e 90, antes do exílio do apóstolo na ilha de Patmos, a Carta tinha pelo menos dois propósitos fundamentais: 

• Fortalecer os verdadeiros cristãos, conduzindo-os a uma compreensão mais profunda da fé e a uma confiança naquilo que eles já possuíam (1 Jo 1.3; 5.13);

• Combater os ensinos equivocados dos falsos mestres infiltrados na igreja (1 Jo 2.18,19; 4.1). Assim, podemos perceber que seu propósito era, ao mesmo tempo, teórico e prático. Por essa razão, os ensinamentos e exortações contidos nessa carta são tão oportunos e necessários para nós hoje.

 

I - AUXÍLIO TEOLÓGICO

A importância permanente desta epístola é o fato de que ela nos retrata, idealmente, a comunidade de crentes como uma unidade de vida na comunhão com Cristo, mediada pela palavra dos apóstolos, que é a Palavra da vida, Ela descreve essa comunidade como a esfera de vida e luz, de santidade e de justiça, do amor a Deus e aos irmãos; e como a absoluta antítese para o mundo, com as suas trevas e morte, a sua contaminação e as suas injustiças, o seu ódio e as suas mentiras. Todos os que são introduzidos em tal esfera devem, necessariamente, ser santos e justos, cheios de amor, e devem evitar o mundo e as suas luxúrias e desejos. Eles devem provar os espíritos, para saber se são de Deus, e evitar qualquer erro anticristão. Assim, a epístola descreve para a igreja de todas as gerações a natureza e os critérios da comunhão celestial, e adverte os crentes para que se conservem incontaminados pelo mundo” (BERKHOF, Louis. Introdução ao Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 279-280).

 

II - EM DEFESA DE CRISTO

A pessoa e a obra de Jesus Cristo, desde os tempos do Novo Testamento até os dias atuais, têm sido alvo de muitas incompreensões e mentiras. Há fortes indícios de que as congregações a quem João se dirige estavam sendo atacadas por um falso ensinamento, que negava a humanidade de Jesus. 

Tal ideia, provavelmente, derivava de uma escola de pensamento que os estudiosos identificam como “gnosticismo”. Esse termo é derivado da palavra grega gnosis, cujo significado é “conhecimento”.

 

Os gnósticos ensinavam uma espécie de salvação através do conhecimento místico e superior. Jesus e sua obra não eram suficientes para eles, pois acreditavam que era preciso algo mais. Os seus falsos ensinamentos se baseavam na premissa de que a matéria era essencialmente má e que somente o espírito era bom — ideia que não corresponde à verdade bíblica.

 

Os gnósticos consideravam que se a matéria era má, então, o Filho de Deus não poderia ter assumido um corpo humano de verdade. Assim, para eles, Jesus era apenas um espírito com aparência de ser humano. Razão pela qual, João os chama de inimigos de Cristo (1 Jo 2.18). O apóstolo combate tais heresias de forma veemente (1 Jo 2.22,23; 4.2,3). Assim como nós devemos fazer hoje, tendo cuidado, por exemplo, ao ouvir “pregações de redes sociais”, pois muitos influenciadores digitais são “simpatizantes” de Jesus e não servos verdadeiros.

 

Semelhantes aos hereges que João combateu, eles costumam destacar apenas um aspecto da vida de Jesus ou apenas uma parte do Evangelho. Para eles, Jesus é um ser iluminado, um exemplo a ser seguido, um mestre acima da média, um espírito evoluído etc. Mas nunca se esqueça de que para nós, Jesus é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Ele é o único Salvador, o verdadeiro Deus, Senhor dos senhores.

 

II - AUXÍLIO DEVOCIONAL

“Para saber se um profeta tem o Espírito de Deus, isto é, se a sua mensagem é a verdade de Deus, nós precisamos descobrir se ele confessa que Jesus Cristo veio em carne. Um verdadeiro ensinador de Deus crê que Jesus de Nazaré, conforme revelado nos Evangelhos, é o Messias de Deus, a única e exclusiva encarnação de Deus. Um verdadeiro ensinador ou pregador deve também ensinar que Jesus tornou-se um homem com um corpo humano. Deus, o Filho, era plenamente Deus e plenamente homem. Hoje, ele tem um corpo imortal e incorruptível. Um ensinador ou pregador que negue a humanidade completa e verdadeira de Jesus estará provando que não é um servo de Deus […]. Nesse contexto, recusar-se a confessar a Jesus significa negar a verdadeira pessoa de Jesus que é tanto Deus como homem. Aqueles que fazem isso não são de Deus. Portanto, existe somente uma outra fonte: o espírito que opera nos falsos profetas é o espírito do anticristo (1 Jo 2.18), o espírito do erro (4.6).” (Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 783)

 

III - NÃO AMEM O MUNDO, AMEM A DEUS

João faz uma advertência aos seus leitores: “não amem o mundo, nem as coisas que há nele” (1 Jo 2.15). Que mundo é esse que o apóstolo diz que não devemos amar? Certamente não é o mundo criado por Deus, no qual habitamos (Sl 24.1,2; At 17.24); muito menos a humanidade, que devemos amar e evangelizar (Jo 3.16; Mc 16.15). 

O mundo aqui referido é o sistema maligno e pecaminoso, sob a regência de Satanás (2 Co 4.4; 1 Jo 5.19), que se manifesta em valores, ideologias e comportamentos opostos à vontade de Deus; um modelo de vida marcado por um sistema moralmente corrupto que apoia o aborto, as drogas, as múltiplas formas de violência, a discriminação, a ganância, o uso irresponsável dos recursos naturais, a mentira e o prazer a qualquer custo (1 Jo 3.10). Esse sistema mundial de oposição à Deus se utiliza de três armadilhas para nos seduzir e derrubar:

 

Os maus desejos da natureza humana: um apelo para a vida e o prazer imediato, sem medir as consequências. Tais desejos impuros fluem de dentro para fora e se manifestam em pensamentos, palavras e ações (Mt 15.19,20);

 

A vontade de ter o que agrada aos olhos: trata-se do desejo intenso de adquirir bens materiais, que nasce da crença que a felicidade é encontrada nas coisas que se pode comprar com o dinheiro. Tal tentação começa a partir da cobiça do olhar humano (Gn 3.6; Sl 101.3);

 

O orgulho pelas coisas da vida: quando confiamos em nosso próprio poder e recursos e desprezamos a lei de Deus e a sua justiça (Pv 16.18; Lc 12.17-21). Deus nos livre dessas seduções! Nós, adolescentes cristãos, não podemos nos esquecer de que embora estejamos no mundo, não somos do mundo (Jo 17.13-16).

 

Como o navio está na água, mas a água não está dentro dele, caso contrário ele afundaria, assim também somos nós, pois vivemos nessa sociedade pecaminosa, mas o pecado não pode habitar em nosso coração.

 

As Escrituras nos ensinam a não sermos amigos do mundo (Tg 4.4) e a não nos conformarmos com o mundo (Rm 12.2), pois o amor ao mundo compromete o nosso amor a Deus. Não podemos servir a dois senhores (Mt 6.24). Como cristãos, devemos viver na luz (1 Jo 1.5-7), amar a Deus (1 Jo 2.5) e a nossos irmãos (1 Jo 2.10), bem como nos afastar do pecado (1 Jo 5.18).

 

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO

“O terceiro uso principal da palavra [MUNDO] é o que envolve a dimensão ética; e ele não apenas é o uso mais comum como também o mais significativo nos escritos de João. A ideia aqui é do mundo dos homens em rebelião contra Deus. Isso é o que poderíamos chamar de ‘o sistema do mundo’. Ele envolve os valores do mundo, seus prazeres, suas atividades e aspirações. João diz sobre esse mundo que ele está no maligno (1 Jo 5.19, que rejeitou a Jesus quando Ele veio (Jo 1.10), que não o conhece (1 Jo 3.1) e, consequentemente, que não conhece e assim odeia seus seguidores (Jo 15.18-21; 17.14) […]. Quando João diz que os cristãos não devem amar o mundo ou nada que está no mundo’, não está pensando tanto a respeito do materialismo (coisas, mas das atitudes que estão por trás do materialismo […]. Na verdade, João está pensando a respeito da ambição egoísta, do orgulho, do amor pelo sucesso ou o luxo e de outras características parecidas” (BOICE, Jam es Montgomery. As epístolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 74).

 

CONCLUSÃO

Hoje, vimos que Jesus não é um ser humano qualquer. Ele é o Deus que encarnou como ser humano para nos salvar. Qualquer tentativa de reduzi-lo a um aspecto da sua identidade é uma heresia, que deve ser combatida por nós. Jesus viveu aqui na Terra sendo plenamente Deus e plenamente homem. Amá-lo, servi-lo, obedecê-lo e adorá-lo são nossas mais inteligentes e espirituais escolhas.

 

VAMOS PRATICAR

1. Quem é o autor da Carta que estudamos nessa lição? João, discípulo de Jesus e apóstolo.

2. De onde, possivelmente, João escreveu essa Carta?

Ela provavelmente foi escrita na cidade de Éfeso.

3. Há fortes indícios de que as congregações a quem João se dirige estavam sendo atacadas por um falso ensinamento. O que esse falso ensinamento negava?

O falso ensinamento negava a humanidade de Jesus.

4. Como era conhecido o grupo que considerava a matéria má e Jesus apenas um espírito?

Eles eram chamados de gnósticos.

5. Como João chamou em sua Carta as pessoas que negavam a humanidade de Jesus?

João os chama de inimigos de Cristo

 

Pense Nisso

Esteja atento às inúmeras informações que você tem recebido, examinando-as à luz das Escrituras, tal como faziam os crentes de Beréia (Cf. At 17.11). Afinal, nem tudo o que dizem sobre Jesus e a fé cristã é verdadeiro. Infelizmente, muitos mentem e difamam por preconceito ou interesses inescrupulosos. Jamais se esqueça de que o seu coração tem um I dono: o único e verdadeiro Deus, que entregou seu Filho para morrer na cruz pelos nossos pecados.

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Lição 13 O Mundo de Deus no Mundo dos Homens

🕛 Data: 24 de setembro de2023

Lições Bíblicas do 3° Trimestre de 2023, Adultos - CPAD

🎓 Revista: A igreja de Cristo e o Império do Mal: como viver neste mundo dominado pelo Espirito da Babilônia

✍COMENTARISTA: Pr. Douglas Baptista


📚  TEXTO ÁUREO

“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).” (Mt 1.23)

💡  VERDADE PRÁTICA

Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os valores do Reino de Deus no mundo.

 LEITURA DIÁRIA

Segunda - Rm 5.12,18,19

O pecado entrou no mundo por Adão, mas pela pessoa de Cristo veio a salvação

Terça - Mt 3.2; 9.13

A mensagem do Reino de Deus tem um forte apelo ao arrependimento

Quarta - Ef 5.8

Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no dia a dia

Quinta - Gl 3.13; Cl 1.13

A expiação de Cristo libertou o homem da maldição da lei

Sexta - Ef 1.6,12,14

A remissão de pecados para o louvor e glória de Deus

Sábado - 2 Pe 2.12-14

Os que não obedecem ao Evangelho estão debaixo de maldição

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

MATEUS 1.21-23; GÁLATAS 4.3-7

MATEUS 1

21 - E ela dará à luz  um  filho,  e lhe porás o nome de  Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 

22 - Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: 

23 - Eis que  a virgem conceberá e dará à luz  um  filho, e ele será chamado pelo nome de  Emanuel. (Emanuel  traduzido é: Deus conosco). 

 

Gálatas 4

3 - Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão  debaixo dos primeiros rudimentos do mundo; 

4 - mas,  vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, 

5 - para remir  os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. 

6 - E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho,  que clama: Aba, Pai. 

7 - Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho,  és também herdeiro de Deus por Cristo.

 

Hinos Sugeridos:  147, 248, 407 DA HARPA CRISTÃ

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A Igreja de Cristo é a expressão visível do Reino de Deus no mundo. Nesse sentido, há um contraste entre os que representam os valores do Reino e os que representam os valores do Mundo. Por isso, nesta lição, temos a oportunidade de refletir a respeito do nosso papel diante de um mundo dominado pelo "espírito" da Babilônia. Ainda assim, Deus permanece agindo no mundo por meio da Igreja de Cristo, a expressão visível do Reino de Deus.  

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Esclarecer a respeito do Reino de Deus no mundo;

II) Pontuar as bênçãos de uma vida no Reino;

III) Assinalar os males de uma vida no Mundo.

 

B) Motivação: Os valores do Reino de Deus são opostos ao do Mundo. Nesse sentido, o domínio próprio, a honestidade, a sinceridade, o compromisso conjugal, dentre outros, são valores que manifestam a ética do Reino de Deus.

C) Sugestão de Método: Após iniciar o primeiro tópico, antes de entrar no assunto dos "valores do Reino", peça à classe o seguinte: "Cite algumas palavras que representem os valores do Reino de Deus". Se for possível, à medida que os alunos forem falando, anote as palavras na lousa. Em seguida, mostre à classe o conjunto de palavras que se formou a respeito dos valores do Reino de Deus. Então, a partir dessas anotações, exponha os valores do Reino de Deus de acordo com a lição, reforçando o ensino ou aparando as arestas devidas.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Estimule a sua classe a viver de acordo com os valores do Reino de Deus, dizendo que a melhor a forma de resistir ao "espírito" desse tempo é viver sob a direção do Espírito Santo, manifestando assim a ética e os valores do Reino de Deus, que estão expressos no desenvolvimento do Fruto do Espírito.

 

4. SUBSÍDIOS AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Reino de Deus Está entre Vós", que aprofunda o primeiro tópico, destacando as características do Reino de Deus; 2) O texto "O Papel dos Seguidores de Cristo no Reino de Deus" aprofunda o segundo tópico,  enfatizando os benefícios do Reino de Deus na vida dos fiéis.

 

INTRODUÇÃO

As Escrituras revelam que haverá um futuro reino literal, porém, na presente dispensação da graça, esse reino é espiritual: “o Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21). Nesta lição, que encerra o atual trimestre, estudaremos a respeito da implantação do Reino de Deus no mundo, do contraste entre quem vive sob a égide desse reino e os que vivem de acordo com os valores do mundo. Assim, o propósito é lembrar como Deus age para habitar conosco e reforçar que, embora vivamos grandes desafios, o Reino de Deus permanece agindo no mundo por meio da Igreja (Mt 5.16).

PALAVRA-CHAVE

Reino

 

I – O REINO DE DEUS NO MUNDO

1. A encarnação de Cristo.

Mateus assevera que a profecia messiânica se cumpriu no nascimento de Jesus (Mt 1.21,22; Is 7.14). Esse evento se deu pela concepção de nosso Senhor pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos ratificam que Ele é “filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14), ou seja, nosso Senhor é o Emanuel, o Deus conosco (Mt 1.23). Assim, no tempo determinado, Cristo se fez homem (Gl 4.4), de modo que Ele participou da nossa natureza para expiar os nossos pecados (Hb 2.14-18).

 

2. A mensagem do Reino.

Após a tentação no deserto, nosso Senhor deu início ao seu ministério: “desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17). Aqui, fica claro que a mensagem do Reino de Deus contém um apelo ao arrependimento (Mt 3.2), em que o termo grego para arrependimento  é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).

 

Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Cristo podem restaurar o pecador diante de Deus (At 3.19; Rm 3.23-25; 2 Co 7.10). Por conseguinte, é papel da Igreja proclamar a mensagem do Reino em todo o mundo (Mt 24.14).

 

3. Os valores do Reino.

No Sermão do Monte, Cristo revela a ética e a moral do Reino, onde destacam-se: o necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); o casamento indissolúvel (Mt 5.31,32); a honestidade no falar (Mt 5.33-37); o não revidar as ofensas (Mt 5.38-44); a esmola, a oração e a jejum a partir de um coração sincero (Mt 6.1,5,16); o não julgar os outros (Mt 7.1,2); o alerta sobre os dois caminhos (Mt 7.13,14); a advertência contra os falsos profetas (Mt 7.15-23); e a exortação para a prática desses valores (Mt 7.24-35). Nesse sentido, o sermão nos chama para uma vida de perfeição em Cristo (Mt 5.48) e nos convida a priorizar o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33). Assim, os filhos do Reino devem expressar esses valores em seu viver diário (Ef 5.8).

 

SINÓPSE I

O Reino de Deus no mundo se caracteriza pela encarnação de Jesus Cristo, além da propagação de sua mensagem e valores.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS

De acordo com Jesus, a natureza do reino de Deus é espiritual, não material ou política. Muitas pessoas perdem os propósitos de Deus para suas vidas porque não estão dispostas a deixá-lo mudá-las de dentro para fora. O fato de que ‘o Reino de Deus não vem com aparência exterior” (v. 20) significa que ele não vem como um poder terreno político, e não podemos ganhar um lugar nele pelos nossos próprios bons esforços. Tornar-se parte do reino de Deus exige uma transformação do coração e da mente que somente Deus pode produzir à medida que confiamos a nossa vida a Ele. Assim que os propósitos do reino de Deus começam a se desenvolver dentro de uma pessoa, ela começa a desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo, que inclui ‘justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo’ (Rm 14.17).

 

Através do poder do Espírito, podemos demonstrar o poder do reino de Deus ao vencermos as forças do pecado, as doenças e Satanás, e não por vencermos reis e conquistarmos nações (veja o artigo O REINO DE DEUS, p. 1638). Quando Jesus vier à terra pela segunda vez, o reino de Deus será revelado em seu pleno poder e glória (v. 24; cf. Mt 24.30), triunfando sobre reis, nações e todo o mal (Ap 11.15-18; 19.11-21)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global.  Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806-07).

II – AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO

1. Remissão dos pecados.

Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em Cristo. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3). Isso quer dizer que, antes do Evangelho do Reino, a percepção espiritual tanto de judeus quanto de gregos era limitada, legalista e supersticiosa.

 

Entretanto, no tempo assinalado, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4) para remir a humanidade da escravidão do pecado (Gl 4.5a). Desse modo, a morte expiatória de Cristo libertou o homem da maldição da lei e da potestade das trevas (Gl 3.13; Cl 1.13). Assim, como pecadores, outrora escravos, e agora perdoados, fomos elevados à condição de filhos por adoção e herdeiros de Cristo (Gl 5.4,5b).

 

2. Adotados e Herdeiros de Cristo.

Noutro tempo, éramos estranhos e inimigos, mas agora somos filhos reconciliados em Cristo (Cl 1.21). Deus concedeu aos filhos a dádiva de um novo nome e uma nova imagem: a imagem de Cristo (Rm 8.29; Ap 2.17). Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de Deus por Cristo” (Gl 4.7). Nessa herança estão inclusas as promessas à Abraão (Gl 3.29) e a vida eterna (Tt 3.7; Ef 3.6). Ao ser aceitos, fomos transformados em filhos para o seu louvor e glória (Ef 1.6). O propósito da remissão de pecados, a filiação e a herança, não tem outro alvo senão louvar e glorificar a Deus (Ef 1.6,12,14). Portanto, a Igreja nunca terá glória em si mesma; toda a glória é exclusivamente tributada para Deus por intermédio da obra de Cristo (Sl 115.1, Jo 13.31,32). Assim, a Igreja é o campo onde se exterioriza o Reino de Deus aqui no mundo (Ef 3.10-12).

SINÓPSE II

A remissão do pecado, adoção e o tornar-se herdeiros de Cristo são bênçãos de uma vida no Reino. 

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“O PAPEL DOS SEGUIDORES DE CRISTO NO REINO DE DEUS

O Novo Testamento tem muito a dizer a respeito do papel do povo fiel de Deus no seu reino.

 

(1) Os seguidores de Cristo têm o privilégio e a responsabilidade de buscar constantemente os propósitos e o modo de vida que agrada a Deus em tudo o que fazem, para que a sua presença e o seu poder sejam evidentes às pessoas que estiverem à sua volta. Isto requer fome e sede espiritual profundas pela presença e pelo poder de Deus, tanto em suas próprias vidas como na comunidade cristã (veja Mt 5.10, notas; 6.33, nota).

 

(2) Em Mt 11.12 Jesus transmite informações adicionais sobre a natureza e o caráter daqueles que se tornam parte do seu reino. Ali, Ele indica que “pela força” as pessoas se apoderam do reino dos céus. Isto se refere às pessoas que estão corajosamente comprometidas a romper com os costumes do mundo, que são pecaminosos e desafiam a Deus, e que buscam intensamente um conhecimento mais profundo de Cristo, da sua Palavra e dos seus perfeitos propósitos. Não importa o custo ou a dificuldade, essas pessoas buscam intensamente o reino, com todo o seu poder. Tudo isto quer dizer que vivenciar o reino dos céus e todos os seus benefícios exige um esforço sincero e persistente para crescer na fé e para resistir às más influências de Satanás, do pecado e de uma sociedade corrupta.

 

(3) Os benefícios supremos do reino de Deus não se destinam aos que têm pouca fome espiritual – aos que raramente oram, que negligenciam a Palavra de Deus, ou que fazem concessões aos comportamentos ímpios e aos modos de vida do mundo. O reino é para homens como José (Gn 39.9), Natã (2Sm 12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4-5), Pedro e João (At 4.19- 20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13-14); é para mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14-15,40)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global.  Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1639)

 

III – OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO

1. A escravidão do pecado.

A Bíblia assevera que aquele que comete pecado é servo do pecado (Jo 8.34). Isso significa que o ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna o homem incapaz de aceitar a Palavra de Deus (Jo 8.43). Além disso, a soberba o impede de reconhecer a própria escravidão (Jo 9.41). Subjugado pela carne, o pecador se entrega à desonestidade, injustiças, glutonarias, álcool, nicotina e demais vícios (Rm 13.13). É o retrato de uma vida miserável, sem paz de espírito, que trilha o caminho das trevas e necessita de urgente libertação (Jo 8.36).

 

2. Filhos da ira e condenação eterna.

As Escrituras enfatizam que os homens escravizados pelos desejos e pensamentos da carne são “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3). Refere-se à inclinação em satisfazer as paixões e praticar o mal inerente ao homem não-regenerado (Gn 6.5). As inclinações carnais, a impureza, a avareza, e a idolatria, entre outros, resultam na “ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.3-6).

 

Por isso, nosso Senhor ensinou que aquele que “não crê já está condenado” (Jo 3.18b). Quem não entrega sua vida ao Salvador é condenado porque se recusa a crer “no nome do Unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18c). Assim, o pecado da incredulidade é o clímax da rebeldia que resiste a salvação ofertada em Cristo (Lc 7.30; At 7.51). Assim sendo, somos exortados: “aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24.13 - ARA).

 

SINÓPSE III

A escravidão do pecado, a ira e a condenação eterna são elementos dos males de uma vida no mundo.

 

CONCLUSÃO

Os judeus aguardavam um reino literal para libertá-los da opressão política, social e econômica. Cristo os corrigiu e afirmou que o “Reino de Deus não vem com aparência exterior” (Lc 17.20), isto é, não seria terreno, mas espiritual. O reino literal ainda será implantado. Nesse aspecto, Cristo veio para resgatar o homem do pecado. Isso requer arrependimento e fé no sacrifício da cruz. Os que recusam a ética e a moral do Reino são condenados à morte eterna. Assim, os valores cristãos devem ser observados pela Igreja, cuja missão é anunciar o Reino de Deus num mundo dominado pelo Império do Mal.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que podemos afirmar a respeito do arrependimento?

O termo grego para arrependimento é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).

 

2. Cite pelo menos três elementos de destaques da ética e da moral do Reino de Deus.

Necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); a honestidade no falar (Mt 5.33-37).

 

3. O que o apóstolo Paulo retrata em Gálatas?

Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em Cristo. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3).

 

4. Como resultado da nossa adoção, o que também somos como filhos de Deus?

Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de Deus por Cristo” (Gl 4.7).

 

5. O que a Bíblia diz a respeito dos homens escravizados pelos desejos e pensamentos da carne?

O ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna o homem incapaz de aceitar a Palavra de Deus (Jo 8.43).

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✍ Comentarista: WANER GABY

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