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Deus realmente Criou o Mal?

A passagem do profeta Isaías que menciona Deus criando o mal é frequentemente encontrada em Isaías 45:7.

"Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas."

 

Essa declaração pode parecer paradoxal à primeira vista, especialmente quando consideramos a natureza benevolente de Deus. No entanto, é essencial abordar o contexto e entender o significado original das palavras.

1. Contexto Histórico e Cultural

Isaías estava profetizando durante um período em que Israel estava no exílio babilônico. As palavras eram direcionadas não apenas a Israel, mas também a Ciro, o rei persa escolhido por Deus para libertar Israel e permitir que eles retornassem à sua terra.


2. Hebraico Original

A palavra hebraica traduzida como "mal" em Isaías 45:7 é "ra", que pode ser entendida como adversidade, calamidade ou desastre. Não necessariamente implica a ideia moral do mal, como a transgressão.


3. Oposição à Idolatria

Isaías estava desafiando a crença dos babilônios em deuses opostos, associando o criador de luz e trevas, paz e adversidade, ao Deus de Israel. Isso destaca a soberania absoluta de Deus sobre todos os aspectos da criação.


4. O Mal como Consequência

Deus, em Sua soberania, pode permitir a adversidade como uma consequência das escolhas humanas. Ele não é o autor do mal moral, mas pode permitir que as consequências adversas ocorram como parte do livre arbítrio humano.


Portanto, a declaração de Isaías 45:7 não sugere que Deus seja o autor do mal moral, mas enfatiza Sua soberania e controle sobre todos os aspectos da criação, incluindo a capacidade de permitir que adversidades ocorram como parte de Seu plano soberano.

Saiba mais em: Fé para crer que Deus não criou o Mal

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Subsídio JOVENS lição 8: Fé para crer que Deus não criou o Mal

Subsídios lição 8 do 3° trimestre de 2023.

Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe Jovens.

Em meio às reflexões filosóficas e teológicas sobre o mal e o sofrimento, a visão cristã encontra nas Escrituras fontes ricas de entendimento. Ao abordar a aparente contradição entre a presença do mal e a bondade de Deus, é fundamental mergulhar na narrativa bíblica para extrair discernimentos mais profundos.


1. Mal Moral - Mal Físico – Definição

 

Tipo de Mal

Definição

Explicação

 

Mal Moral

Desobediência às normas divinas; pecado.

O mal moral é caracterizado pela transgressão das leis e normas estabelecidas por Deus. Encontra sua origem na desobediência de Adão e Eva, introduzindo o pecado como uma condição inerente à natureza humana.

 

Mal Físico

Sofrimento, dor e morte resultantes da Queda

O mal físico refere-se aos efeitos tangíveis da Queda, como dor, sofrimento, doença e mortalidade. Deus pronunciou maldições sobre a criação como consequência da rebelião de Adão e Eva, introduzindo assim o sofrimento físico no mundo.

1. Deus não criou o Mal

1.1. Base nas Escrituras

A história de Jó é um exemplo eloquente que ressoa com a humanidade através dos séculos. Ao permitir que Satanás teste a fé de Jó, Deus não apenas revela a realidade do sofrimento humano, mas também demonstra que a Sua soberania transcende as adversidades. O sofrimento de Jó não foi em vão; revelou a integridade de sua fé e a magnitude do plano divino.


Referências adicionais como Romanos 8:28 fortalecem a perspectiva cristã, afirmando que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". Essa promessa bíblica sugere que, mesmo no meio do mal e do sofrimento, Deus está trabalhando para o bem daqueles que O buscam.

1.2. Teologia da Redenção

A teologia da redenção é uma peça essencial nesse quebra-cabeça teológico. A crucificação e ressurreição de Jesus Cristo não apenas redimem a humanidade, mas também revelam a resposta divina ao mal. Cristo, como a expressão máxima do amor de Deus, enfrentou o sofrimento e a morte para oferecer redenção e restauração.


Ao considerar o sofrimento, a teologia da redenção convida a uma visão mais ampla, lembrando-nos de que Deus não permanece indiferente diante do mal. Ele age de maneira transformadora, usando até mesmo as situações mais difíceis para cumprir Seu plano redentor.


1.3. Livre Arbítrio

O dilema do mal também está intrinsecamente ligado ao conceito do livre arbítrio. A liberdade dada por Deus às Suas criaturas permite escolhas que podem resultar em sofrimento. No entanto, essa concessão de liberdade é uma expressão do amor divino, permitindo relacionamentos genuínos e não coagidos.


Gênesis 2:16-17 destaca a dádiva do livre arbítrio quando Deus diz a Adão: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás." Aqui, vemos a clareza divina ao estabelecer escolhas, enquanto a responsabilidade recai sobre a humanidade.


1.4. Discernindo Bem e Mal em Cristo

Reconsiderando a afirmação sobre a relatividade de mal e bem, emerge a compreensão fundamental de que, enquanto as percepções humanas podem oscilar, a Palavra de Deus permanece como um farol inabalável, proporcionando um fundamento absoluto para discernir a verdadeira natureza do bem e do mal. Nesse contexto, Provérbios 3:5-6 ressoa como uma direção sábia, instruindo a confiar no Senhor acima de qualquer confiança no entendimento humano.


A instrução divina oferecida em Provérbios 3:5-6 não é meramente um conselho, mas uma guia para a busca de uma compreensão que transcenda os limites da sabedoria humana. A chamada para confiar no Senhor implica uma entrega completa, reconhecendo a limitação inerente ao entendimento humano diante da complexidade do mal e do bem. Afinal, em nossa busca por discernimento, a dependência exclusiva na própria sabedoria pode resultar em equívocos.


É em Cristo que encontramos não apenas uma referência subjetiva, mas um padrão objetivo para discernir entre o bem e o mal. Sua vida, ensinamentos e sacrifício na cruz estabelecem um alicerce sólido, uma bússola moral que transcende as subjetividades individuais. O Evangelho não apenas revela a verdade divina, mas também oferece um critério eterno pelo qual avaliar as complexidades éticas da vida.


O padrão objetivo encontrado em Cristo não é moldado por influências culturais, opiniões pessoais ou tendências temporais. Ele permanece imutável e atemporal, proporcionando uma âncora segura em meio às marés cambiantes das percepções humanas. Ao olhar para Cristo, somos chamados a contemplar a essência pura do bem e a rejeitar o mal, não com base em meras convenções sociais, mas em conformidade com a natureza intrínseca de Deus revelada em Seu Filho.

CONCLUSÃO

A natureza benevolente de Deus, conforme afirmada na Bíblia, sugere que Ele é intrinsecamente bom. Textos como Tiago 1:17 afirmam que "toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação". Isso implica que o mal não pode ter origem em Deus.

Por Subsídios Dominical

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Foi Deus quem criou o mal?

Se Deus é luz e não suporta o mal e as trevas. Como, então, explicar o mal?

Se Deus é bom, por que existe o mal no mundo?
Este é um dos questionamentos mais sérios da criatura humana.

Deus não é, e nunca foi o autor do pecado, porque Deus é amor. Através desse Seu atributo, Ele deseja relação pessoal com aqueles que possuem Sua imagem e semelhança - o homem. E a bondade de Deus "é o atributo em razão do qual Ele concede a vida e outras bênçãos às suas criaturas" (SI 25.8; Rm 2.4).

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Quem Criou o Mal?

A existência do mal no mundo talvez seja a mais forte objeção que os descrentes tenham contra o cristianismo bíblico. As argumentações podem ser assim formuladas: Se Deus é Todo-Poderoso, Ele deveria ter sido capaz de impedir a presença do mal; e se Ele fosse essencialmente bom, Ele teria a vontade de impedir o mal. Assim, a conclusão lógica é que se Deus tivesse todo o poder e toda à bondade, o mal não existiria. Contudo, o mal é uma realidade, Ele existe, e isto leva muitos à afirmação de que não existe um Deus Todo-Poderoso e essencialmente bom.
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