Lição 12- Uma Séria Advertência aos Discípulos

                   Classe: Jovens
Trimestre: 2° de 2017
Revista: do Professor
Data da Lição: 18/06/2017
Editora: CPAD
Comentarista: César Moisés Carvalho
Reverberação: Subsídios EBD
18/06/ - DIA DA FUNDAÇÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL
TEXTO DO DIA
"E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?"(Lc 6. 46).
SÍNTESE
A obra do Senhor é uma tarefa que não deve ser feita sem que igualmente cumpramos a vontade de Deus.
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Lição 11- Os Falsos Profetas e os Seus Frutos

                   Classe: Jovens
Trimestre: 2° de 2017
Revista: do Professor
Data da Lição: 11/06/2017
Editora: CPAD
Comentarista: César Moisés Carvalho
Reverberação: Subsídios EBD
TEXTO DO DIA
"Porque se Levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos." (Mc 13.22)
SÍNTESE
Os frutos, e não a retórica, são os sinais de que alguém é, ou não, profeta de Deus.
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A expiação é universal

Porque Deus é amor (Jo 3.16; 1 Jo 4.8), e não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9), a morte expiatória de Cristo é universal; alguns de seus benefícios são automaticamente estendidos a todos (ex. a libertação da condenação do pecado adâmico) e todos os seus benefícios são para todos que os aceitem (ex. o perdão dos pecados efetivos e a imputação de retidão).
A expiação é universal. Isto não quer dizer que toda a humanidade será salva incondicionalmente, mas que a oferta sacrificial de Cristo, até certa extensão, atendeu às reivindicações da lei divina, de modo a tornar a salvação possível a todos. A redenção, portanto, é universal ou geral no sentido provisional, mas especial ou condicional em sua aplicação ao indivíduo.
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A proibição de não se fazer juramentos é relativa ou absoluta

1. A proibição absoluta.
Há os que entendem que a expressão "de maneira nenhuma" (Mt 5.34) é uma proibição de toda e qualquer forma de juramento.

Entre os que defendem essa interpretação estão os amish e os quakers, que nos Estados Unidos se recusam a jurar nos tribunais de justiça. 

Eles acreditam que o Senhor Jesus não fez declaração sob juramento diante do Sinédrio (Mt 26.63,64). De igual modo, o apóstolo Paulo evitava fazer juramentos em afirmações solenes (Rm 9.1," 1 Co 1.23).

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Lição 10- As Duas Portas e os Dois Caminhos

                    Classe: Jovens
Trimestre: 2° de 2017
Revista: do Professor
Data da Lição: 04/06/2017
Editora: CPAD
Comentarista: César Moisés Carvalho
Reverberação: Subsídios EBD
TEXTO DO DIA
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim."(Jo 14.6)
SÍNTESE
Seguir o fluxo é o comportamento normal e corriqueiro, porém, o discípulo é convidado a tomar o caminho da justiça do Reino.
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A Igreja e as Leis Brasileiras

As Igrejas Sob a Ótica da Constituição Federal de 1988 e do Novo Código Civil
A Liberdade Religiosa
A Constituição Federal de 1988 assegura, entre os direitos arrolados em suas cláusulas pétreas, total proteção à liberdade religiosa garantindo a inviolabilidade a convicção humana, inclusive de seu credo religioso. Vejamos o teor dos incisos VI e VIII, do seu artigo 5°.
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Lição: 7 - Rute, uma Mulher Digna de Confiança (Subsídio)

Obs. Este artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
A história de Rute desenrola-se durante o período dos juízes. Ela revela que durante a deplorável apostasia moral e espiritual daqueles dias (Jz 17.6; 21.25), havia um remanescente fiel que continuava a amar e obedecer a Deus. O livro salienta o fato de que Deus opera na vida daqueles que permanecem fiéis a Ele e à sua Palavra (Rute 2.12).

LEIA TAMBÉM:

  • Lição 8: Abigail, um Caráter Conciliador
  • Lição 8- Autoavaliação e Discernimento, Sim, Julgar, Não
  • Lição 6- Fui Escolhido
  • Fatos sobre Rute
    1
    Significado de seu nome
    Amizade (*)
    2
    Seu falecido esposo
    Malom – Rute 4.10
    3
    O marido do segundo casamento
    Boaz – Rute 4.8-10
    4
    Nome do filho de Rute
    Obede – Rute 4.17
    5
    A melhor amiga de Rute
    Noemi, a mãe do falecido Malom – Rute 1.1- 4; 4.13-15.
    6

    Características do Caráter de Rute
    1) Caráter amoroso;
    2) Caráter Fortalecido na Fé em Deus
    3) Caráter Decidido e Firme
    4) Coragem par enfrentar o desconhecido
    5) Mulher Trabalhadora
    7
    O bisneto famoso de Rute
    O rei Davi – Rute 4.22
    8
    O versículo-chave do livro de Rute
    Versículo 12 do capítulo 2.
    (*) Significado dado pela Bíblia de Estudo NVI
    CONTINUAÇÃO:
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    I – O CARÁTER DE RUTE
    1. Amor e Lealdade.
    O amor e lealdade de Rute, porém, eram de tal forma que ela estava preparada para deixar seus pais (Rute 2.11), seu povo, e seu deus. Possivelmente, como seu juramento (Rute 1.17) de tomar esta decisão.
    2. Coragem par enfrentar o desconhecido.
    Rute estava disposta a segui Noemi, aonde que esta fosse. A corajosa Rute não está preocupada com as possíveis dificuldades que em contraria na terra de Judá (Rute 1.7). Ela não queria afastar-se de Noemi, e estava disposta a compartilhar das durezas da vida diária de mulher estrangeira e viúva, na terra de Israel, na época dos juízes, um período extremamente conturbado para o antigo povo de Deus.
    “Por isso disse Noemi: Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses; volta tu também após tua cunhada. Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. Vendo Noemi, que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar (Rute 1.15-18)”.

    3. Mulher Trabalhadora.
    Quando Rute chegou coma sua velha sobra em Belém, ela tomou a iniciativa e foi trabalhar (Rute 1.22; 2.1-6). Noemi e Rute Chegaram a Belém no tempo da colheita. Na lei de Moisés, Deus ordenara que Israel permitisse aos pobres e necessitados recolher os grãos deixados nos campos depois da colheita (Lv 19.9; 23.22; Dt 24.19). Deus quer que aqueles que têm em abundância compartilhem com os necessitados (2 Co 8.13-15).
    Rute foi recolher os grãos, conforme o direito que assistia aos pobres, no campo plantado de Boaz, parente do falecido Elimeleque e que acolheu bondosamente à jovem moabita, por ter ouvido falar de sua lealdade para com Noemi. Boaz resolveu casar-se com Rute.

    4. Rute tinha fé em Deus.
    Noemi, certamente, conduziu Rute à fé no Senhor Deus, mediante seu exemplo e ensino (Dt 11.18,19). A fé que Rute tinha em Deus levou-a a permanecer fiel no seu amor a Noemi. Rute ilustra o princípio divino que "quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á" (Mt 10.39; Rt 4.13-17).
    “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti (Rute 1.16,17)”.

    III – MOABITAS
    CONTINUAÇÃO:
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    A história de Rute diz respeito à providência de Deus na vida dos que nEle confiam e andam nos seus caminhos. Assim como Abraão correspondeu com fé ao chamado do Senhor, assim também a confiança que Rute teve no Senhor levou-a a deixar sua pátria e parentela para cumprir sua parte no divino propósito redentor (Gn 12.1-4).

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    Lição 9- A Bondade Divina e a Regra de Ouro

                       Classe: Jovens
    Trimestre: 2° de 2017
    Revista: do Professor
    Data da Lição: 28/05/2017
    Editora: CPAD
    Comentarista: César Moisés Carvalho
    Reverberação: Subsídios EBD
    TEXTO DO DIA
    "E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei-Lhes vós também." (Lc 6.31)
    SÍNTESE
    A bondade divina é infinitamente maior que a que os homens demonstram aos seus filhos. Mesmo assim, somos ensinados a fazer aos outros àquilo que gostaríamos que fizessem a nós.
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    O que é graça preveniente?

    A graça preveniente é uma doutrina arminiana essencial, que os calvinistas também acreditam, mas os arminianos interpretam-na diferentemente. A graça preveniente é simplesmente a graça de Deus convincente, convidativa, iluminadora e capacitadora, que antecede a conversão e torna o arrependimento e a fé possíveis.

    Os calvinistas interpretam-na como irresistível e eficaz; a pessoa na qual esta graça opera irá se arrepender e crer para salvação.
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    Lição 8- Autoavaliação e Discernimento, Sim, Julgar, Não

                       Classe: Jovens
    Trimestre: 2° de 2017
    Revista: do Professor
    Data da Lição: 21/05/2017
    Editora: CPAD
    Comentarista: César Moisés Carvalho
    Reverberação: Subsídios EBD
    TEXTO DO DIA
    'Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." (Lc 6.36)
    SÍNTESE
    A nossa natural disposição em sentenciar as pessoas, coloca-nos em uma posição que não nos cabe.
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    Lidando com situações anormais durante a aula

    Como o professor da ED deve agir numa situação em que, durante a exposição da aula, ocorrem situações com uma discussão, um debate, ou mesmo exaltação por parte da turma?
    Em primeiro lugar, não necessariamente um debate é sinal de problema ou má condução da aula. Ele pode ser benéfico no desenvolvimento do senso crítico do aluno, ajudando-o a aprimorar sua capacidade de comunicação, desde que não haja exageros em quaisquer instâncias.
    VEJA TAMBÉM:
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    Lição: 6 - Jônatas, um Exemplo de Lealdade (Subsídios)

    Obs. Este artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
    Introdução.
    A bíblia fala da existência de vários homens com o nome de Jônatas. Por exemplo. Filho de Gerson e neto de Moisés (Jz 18.30); filho de Abiatar, o sacerdote (2Sm 15.27); Filho de Simei (2Sm 21.21), ou Siméia (1Cr 20.7), o irmão de Davi; filho de “Sama, o hararita” (2Sm 23.33); Jônatas tio de Davi (1Cr 27.32). Além dessas pessoas com o nome de Jônatas, podemos encontrar na bíblia mais dezesseis personagens o tal nome. Entretanto, o Jônatas de nosso estudo é o filho de Saul (1Sm 18.1).
    Leituras sugeridas – Clique e leia:
    - Subsídios Adultos: AQUI
    - Artigos: Para Professores AQUI
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    Lição 6- O Pai Nosso

                       Classe: Jovens
    Trimestre: 2° de 2017
    Revista: do Professor
    Data da Lição: 07/05/2017
    Editora: CPAD
    Comentarista: César Moisés Carvalho
    Reverberação: Subsídios EBD
    TEXTO DO DIA
    "E aconteceu que, estando ele a orar num certo Lugar, quando acabou, Lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar [...]." (Lc 11.1)
    SÍNTESE
    A oração do Pai-Nosso representa uma segurança, mas também um desafio aos discípulos do Senhor de todos os tempos.
    Leituras sugeridas – Clique e leia:
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    AGENDA DE LEITURA
    SEGUNDA - Lc 11.1: Os discípulos aprendem a orar
    TERÇA - Lc 11.2: A santidade do Senhor e a vinda do Reino
    QUARTA - Lc 11.3: O pão diário
    QUINTA - Lc 11.4: Perdoa-nos como perdoamos e não nos deixe cair
    SEXTA - Lc 11.13: O Espírito concedido pelo Pai celestial
    SÁBADO – Mc 11.25: A consciência do perdão
    OBJETIVOS
    VALORIZAR o Pai-Nosso, pois foi o próprio Filho de Deus que assim nos ensinou a orar;
    • REFLETIR acerca das sérias implicações contidas nas petições do Pai-Nosso;
    • REAFIRMAR a obrigatoriedade de reconhecermos que a glória pertence a Deus.
     
    INTERAÇÃO
    O debate em torno da natureza da oração do Pai-Nosso é um daqueles em que ha bons argumentos tanto de um lado quanto de outro. Defensores do Pai-Nosso como apenas um roteiro, e não como uma fórmula pronta, afirmam que tal ideia contraria o ensino do próprio Cristo em outras passagens. Para o outro grupo, não orar ipsis litteris tal como se encontra na passagem de Mateus 6.9-13, é um desrespeito com o texto e com Jesus que disse que devemos orar "assim". Quem se apega a tais minúcias talvez esteja esquecendo o mais importante que é justamente orar. Mas meramente orar por costume.

    A oração pode ser mecânica, inclusive com repetições diuturnas, sem necessariamente ser igual a do Pai-Nosso. De igual forma, pode ser rotineira, mesmo parecendo espontânea. O essencial na oração é que ela brote de um coração que anseia pela comunhão com o Pai, desejando manter um relacionamento real com Ele ao mesmo tempo em que vai transformando o orante em alguém melhor no plano horizontal e comunitário. Quando a nossa vontade confunde-se com a de Deus, significa que o seu Reino já iniciou seu curso em nossa vida pessoal, podendo assim ser conhecido através de nós pelas pessoas que não servem a Deus.

    ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
    O estudo do Pai-Nosso ocupa páginas e mais páginas de obras especializadas ou exclusivamente escritas sobre este único tema. Portanto, o papel de uma Lição como esta, até por uma questão física, não vai além de comentar o cerne da oração do Senhor, deixando alguns detalhes importantes, do ponto de vista exegético, sem ser considerados. A despeito disso, é interessante apresentar o paralelo de Mateus 6.9-13 que se encontra em Lucas 11.1-4, observando duas propostas principais de divisão: temática e sistemática. Para tanto, reproduza, conforme suas possibilidades, os quadros da página 40, esclarecendo que essas são apenas duas possibilidades de estudo da "Oração do Senhor".

    A ORAÇÃO DO PAI-NOSSO

    DIVISÃO TEMÁTICA
    1. Pai nosso que estás nos céus;
    2. Santificado seja o teu nome;
    3. Venha o teu reino;
    4. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
    5. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
    6. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
    7. E não nos induzas à tentação;
    8. Mas Livra-nos do mal;
    9. Porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre, Amém!

    DIVISÃO SISTEMÁTICA
    (Do 1 ao 3) Primeira Parte (Petições concernentes às coisas espirituais.)
    "Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu".
    (Do 4 ao 6) Segunda Parte (Petições concernentes às coisas materiais.)
    (Do 7 ao 9) Terceira Parte (Doxologia.)

    TEXTO BÍBLICO
    MATEUS 6.9-15
    9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
    10 Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
    11 O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
    12 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
    13 E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
    14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;
    15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.

    INTRODUÇÃO
    Embora "curta", a belíssima oração do Senhor, também conhecida como Pai-Nosso, ou oração dominical, contém farto material de instrução bíblica e teológica. Há muito se dividem as opiniões acerca de ela ser uma oração para se repetir tal como o Mestre ensinou ou se constitui apenas um roteiro, ou esboço, que os crentes devem utilizar como forma de orientação de seus devocionais particulares ou na Liturgia de um culto. O fato mais importante é que o Mestre orava e, com seu exemplo e suas palavras, ensinou seus discípulos a fazerem o mesmo, tanto na forma, quanto no conteúdo (Lc 11.1-4).

    I - FILIAÇÃO DIVINA, RECONHECIMENTO DA SANTIDADE E A VINDA DO REINO

    1. Paternidade celestial.
    O Antigo Testamento registra pouquíssimas ocorrências em que Deus é, de forma inferida ou textual, chamado de Pai (Dt 32.6; 2 Sm 714; 1Cr 17.13: SI 68.5; Is 64.8; Jr 34; 31.20; ML 1.6; 2.10).

    A novidade trazida pelo Senhor é a forma íntima como não apenas Ele se dirige ao Pai, mas também sua abertura a cada um de seus discípulos para que possam dirigir-se ao Criador da mesma forma. Ainda que reconhecendo sua grandeza e transcendência ("que estás nos céus"), o Mestre demonstra que o Pai não está Longe, pois é "nosso" (v.9).

    2. A santidade do nome divino.
    A santificação do nome do Pai, não é de alguma coisa produzida pelo suplicante, ou seja, a santidade é intrínseca ao nome do Criador (v.9). Conforme o entendia a cultura judaica, o nome de Deus era inseparável da sua Pessoa (Êx 3.13.14; 20.7). Sendo santo, o nome do Pai, cabe a quem se dirige a Ele, respeitá-lo.

    3. A vinda do Reino e a vontade divina cumprida integralmente.
    A primeira súplica é definidora e norteia todo o restante. É importante notar que ela diz respeito à realidade divina e não terrenal. Pedir ao Pai, cujo nome é santo e a quem não se deve dirigir a palavra se esta não corresponde à intenção, para que o Reino dEle venha (V. 10), não contempla apenas um desejo escatológico ou de uma vinda futurística. O complemento do que se está suplicando revela claramente que se aspira que a vontade do Eterno Deus seja feita aqui (onde os seres humanos exercem sua vontade própria), tal como ela é realizada no céu, onde a vontade do Criador é ordem vigente e situação em curso (V.10). E a prova de que o suplicante quer exatamente isso, é se em sua própria experiência de vida, no dia a dia, ele permite que a vontade divina seja prevalente (Rm 6.11; Gl 2.20).

    Pense!
    Queremos, de fato, que a vontade de Deus seja feita na Terra, assim como ela é feita no céu?
    Ponto importante
    Aspirar pelo Reino de Deus significa estar disposto s abdicar, aqui e agora, das vontades terrenas que nos prendem ao materialismo e ao consumismo.

    II- O ALIMENTO, O PERDÃO MÚTUO E O LIVRAMENTO
    1. O alimento necessário, tanto para hoje quanto para o amanhã.
    De acordo com os melhores especialistas da língua grega, a expressão epiousios ("cada dia"), contém três possibilidades de significação; pão necessário, pão diário e pão de amanhã (v.11).

    Dessa maneira, o primeiro pedido referente à realidade e necessidade terrenas tem um sentido bem mais profundo, pois Leva em conta tanto aquilo que é urgente, quanto o que é necessário e até mesmo o desejo maior do discípulo, qual seja participar da Grande Ceia daquele Dia (Lc 14.15-24 cf. Mt 26.26-29). O pão de cada dia pedido para agora é, nesse caso, um desejo escatológico de que venha a plenitude do Reino, conforme pedido na primeira súplica referente à realidade divina.

    2. Perdão divino e perdão no relacionamento interpessoal.
    As bem aventuranças precisam ser Lembradas nesse ponto (Mt 5.3-12), pois elas mostram claramente a forma, ou perspectiva, segundo a qual os filhos do Reino veem todas as coisas. Assim, o que parece ser uma condição para ser perdoado por Deus é, na verdade, uma expressão do comportamento de quem encara as ofensas, insultos e até agressões, de forma perdoadora (v.12 cf. Mt 5.11,12). Justamente por ter aprendido com o Pai é que os filhos assim se comportam e, por isso, dirigem-se ao Senhor dessa maneira d Jo 4.19).

    Uma vez que o Mestre estava ensinando os discípulos, mas considerando também uma audiência maior e, nesse caso, especificamente os fariseus, pelo fato de a piedade judaica possuir um conceito de perdão bastante restrito (tradicionalmente eram apenas três vezes que se deveria perdoar uma ofensa, Pedro "amplia" para sete tentando ser mais generoso, cf, Mt 18.21), Cristo então, depois de ensinar a oração, aí sim, considera a justiça dos fariseus e afirma ser uma condição para obter o perdão divino, exercer misericórdia e perdoaras pessoas (vv.14,15).

    3. Livramento e queda.
    A tradução Literal desse texto dá uma ideia bastante negativa (Tg 1.13-15). Todavia, especialistas da Língua grega defendem que uma tradução melhor revelaria que o que se quer dizer aqui é algo como "Não permitas que caia nas mãos do pecado" (v.13). Mas o sentido não é ser livrado da tentação em si, mas a última petição refere-se a não permitir que o suplicante caia em pecado, sucumba à provação e assim aparte-se de Deus (Lc 22.31,32 cf. Tg 1.2,3).

    Pense!
    Se a fim de obter o perdão divino devemos realmente perdoar a cada um que nos ofende, o quanto fomos perdoados desde que aceitamos o Evangelho?
    O Ponto Importante
    Nossa cultura individualista reputa como uma fraqueza alguém não revidará agressão, porem, quem se orienta pelos valores e justiça do Reino, deve ignorar o que se ensina a esse respeito.

    JESUS E A ORAÇÃO
    A amizade com Deus
    Deus sente prazer na nossa amizade: esse é o cerne da oração. Começamos a orar de fato quando consideramos a oração um privilégio, e não uma obrigação! É nisto que o Pai Nosso é tão saudável: ela começa relacionando-se com o Senhor e admirando-o ("Pai nosso, que estás nos céus") antes de pedir alguma coisa. Tomemos Mateus 6.5-18 como nosso guia para orar e jejuar.

    Você ora?
    Observe que nosso Senhor presume que oramos: é "quando" oramos, não "se" orarmos! A oração é uma parte regular e persistente de sua vida? Veja Lucas 18.1.
    Nosso Senhor Jesus segue em frente e distingue a oração crista de dois tipos equivocados de oração. Mateus 6.5,6 — ao contrário da oração do hipócrita — transforma Deus na única audiência da oração. Mateus 6.7,8 — ao contrário da oração pagã -— é uma oração simples e clara, pois depende da disposição do Pai, e não da loquacidade da oração!

    Orando com outros
    Deus é a única audiência: isso não fala de forma alguma contra orar em conjunto. Nessas instruções, Jesus alterna o uso do pronome no plural com o singular. Temos de orar sozinhos e temos de orar em conjunto. Jesus, na verdade, está presente de forma extra e nos dá poder extra para a oração conjunta dos cristãos. Veja Mateus 18.19,20. Mas quando oramos juntos, temos de orar para Deus!

    Observe o valor da exclusão: "Entra no teu aposento e, fechando a tua porta". Deixe tudo o mais de fora para estar com Deus.
    As riquezas em oferta
    Mateus 6 usa uma palavra maravilhosa para "aposento". Ela indica uma despensa, um armazém no qual é guardado a munição [...], e um tesouro do qual são tiradas riquezas. A oração traz as coisas boas que Deus guarda para nós, a munição espiritual de que precisamos contra os ataques do Diabo, as riquezas que Cristo nos oferece em nossa necessidade. Jesus também elogia a confiança semelhante à das crianças: "Vosso Pai sabe o que vos é necessário". Veja Mateus 6.8 e Hebreus 11.6.

    O Pai Nosso
    A própria oração começa com adoração: Mateus 6.9. Isso é muitíssimo importante. Ela descentraliza nosso ego e põe Deus de volta no centro de nossa atenção. O segundo passo é identificar-se com as preocupações do Senhor: sua reputação, reinado e vontade. Veja os versículos 9 e 10. O terceiro passo é que temos de levar a Deus rodas nossas preocupações pequenas ou grandes: nossa provisão, perdão e proteção (vv. 11-13). E provável que o fira tradicional da oração não tenha sido dito por Jesus nem escrito por Mateus, mas, em todas as palavras, esse final é totalmente cristão louvando o reinado, o poder e a glória de Deus.

    O jejum
    Nosso Senhor, como na oração, presume que temos de jejuar: Mateus 6.16. O jejum é abster-se de alimento a fim de nos devotarmos a Deus. Mais uma vez, ele é mais bem visto como uma oportunidade, em vez de uma obrigação. Podemos pedir que Deus nos dê o fardo das necessidades específicas que são próximas ao coração dEle para que, de preferência, estejamos negociando com Ele, em vez de estarmos comendo. Não jejue "porque o cristão deve jejuar"! Tente jejuar quando tiver de tomar decisões vitais (Lc 6.12,13) ou questões específicas a vencer para Deus (Ed 8.21-23). As questões vencidas para Deus: é disso que se trata o jejum e a oração. O tipo de amizade que é eficaz para o reinado e honra do Senhor.

    III-  A GLORIFICAÇÃO DO PAI NO FINAL DA ORAÇÃO

    1. O Reino.
    A oração termina como o reconhecimento de que o Reino é de Deus, e não propriedade dos homens (v.13). A despeito de muitos, de ontem e de hoje, pretenderam-se donos do Reino, ele continua sendo de Deus (Mt 23.13; Mt 21.31).

    2. O poder.
    Os discípulos serão felizes se, tal como o salmista, conseguirem entender a mensagem de que o poder pertence a Deus (Sl 62.11).

    3. A glória.
    A glória pertence ao Senhor (Is 42.8). Qualquer oferta que venha com essa proposta, por mais sedutora que seja, é diabólica (Mt 4.8-10). O Mestre é a expressa imagem dessa glória que pertence somente ao Pai (1Jo 1.14).
     
    SUBSÍDIO 1
    Lucas 11.1-4
    "Essa passagem transmite uma mensagem muito simples. [...] A oração é a expressão do nosso relacionamento familiar com Deus, E as respostas as orações não dependem de alguém ter ou não cometido um erro ao recitar as palavras adequadas. Na verdade, as respostas a oração representam um transbordamento daquele permanente amor que Deus tem por nos. seus filhos.

    Essa grande realidade nos da a chave para entendermos aquilo que chamamos de Oração do Senhor (Sl 11.2-4).

    • Pai. Nós nos aproximamos de Deus como de um Pai. profundamente conscientes de seu amor e compromisso conosco, e o respeitamos e amamos.

    • Santificado seja o teu nome Exaltamos a Deus e o louvamos pelo que Ele e. Saboreamos o privilegio de nos aproximar daquele que e o Senhor do Universo com nosso louvor e ações de graças.

    • Venha o teu Reino.
    Afirmamos nossa submissão a Deus como Rei de um reino universal do qual somos cidadãos. Comprometemo-nos a viver aqui e agora em obediência ao Senhor como se seu reino já tivesse sido estabelecido na terra.

    • Da-nos cada dia o nosso pão cotidiano.
    Reconhecemos nossa dependência do Senhor e alegremente colocamos nele ioda a nossa confiança Não pedimos hoje o suficiente para atender às necessidades do amanhã, pois sabemos que Deus e nosso Pai, e que podemos confiar plenamente nEle" (RICHARDS. Lawrence O. Comentário Historico-Culturaldo Novo Testamento, 1.ed. Rio de Janeiro. CPAD. 2007, pp167-68).

    SUBSÍDIO 2
    O Perdão
    "O perdão, essencial a uma vida vitoriosa, é nossa primeira e maior necessidade. Não importa com quanta diligência resistamos às tentações e quão fiéis sejamos no cumprimento de todas as nossas obrigações religiosas, ainda assim estamos aquém da justiça de Deus. Nenhum filho de Deus pode abrir mão de pedir ao Senhor que lhe perdoe os pecados. A pessoa justa aos próprios olhos não sente necessidade de pedir perdão a Deus, porém a medida que nos aproximamos mais de nosso Salvador e Senhor, mais sentimos um profundo senso de pecado e indignidade pessoal. [...]

    Pedimos o perdão de Deus, 'assim como nos perdoamos aos nossos devedores (Mt 6.12). A expressão 'assim como' não indica grau, visto que jamais poderemos perdoar com perfeição, somente Deus pode perdoar o pecado, mas podemos e devemos perdoar erros reais e imaginários cometidos contra nos. Não obstante, ha uma comparação implícita nessa passagem. Quando estamos prontos a perdoar, a despeito de nossa condição de fraqueza e pecaminosidade, Deus esta pronto, em sua santidade perfeita, a nos perdoar igualmente. Receber o perdão divino segue de mãos dadas com o ato de perdoar os outros. Só podemos receber o perdão, quando entendemos o principio que o rege. e isto implica em não levar a mal o desinteresse que os outros demonstram pelo nosso insignificante ego (Mt 18,21-35)" (BICKET, Zenas J. BRANDT. Robert L. Teologia Bíblica da Oração: O Espirito nos ajuda a orar 6 ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2013, pp.200-01).

    CONCLUSÃO
    A oração do Senhor tem uma intenção muito clara, ensinar aos discípulos a não orar como os hipócritas ou como os pagãos. A introdução no versículo nove demonstra isso: "Portanto". Os que abraçaram o Evangelho de Jesus e aceitaram sua justiça devem orar exatamente assim.

    HORA DA REVISÃO
    1. Qual a lição mais importante ensinada por Jesus na oração do Pai-Nosso?
    O fato mais importante é que o Mestre orava e, com seu exemplo e suas palavras, ensinou seus discípulos a fazerem o mesmo, tanto na forma, como no conteúdo (Lc 11.1-4).

    2. Ao dirigir-se a Deus como Pai, qual era a novidade dessa forma de Jesus tratar o Criador?
    A novidade trazida pelo Senhor é a forma íntima como não apenas Ele se dirige ao Pai, mas também sua abertura a cada um de seus discípulos para que possam dirigir-se ao Criador da mesma forma.

    3. Qual o significado de orar pela vinda do Reino e suplicar que a vontade de Deus seja feita na Terra assim como ela é feita no céu?
    Se aspira que a vontade do Eterno Deus seja feita aqui (onde os seres humanos exercem sua vontade própria), tal como ela é realizada no céu, onde a vontade do Criador é ordem vigente e situação em curso (v.10b).

    4. Como deve ser o comportamento de quem ora pedindo a Deus que o perdoe assim como perdoa as pessoas?
    O comportamento de quem encara as ofensas, insultos e até agressões, de forma perdoadora (v.12 cf. Mt 5.11,12).

    5. Comente sobre o final da oração, isto é, fale sobre Reino, poder e glória de Deus.

    Resposta pessoal.
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