Professor desnecessário à igreja: o Leigo que é desleixado

Não haverá uma nova safra de crentes se não houver uma nova classe de professores da Escola Dominical! Não se pode imaginar um futuro para a igreja sem educadores. Muitos acreditam que o professor da Escola Dominical é dispensável. E de fato o é, mas de qual docente estamos falando?

Certos professores são dispensáveis, assim como certos pregadores também o são. E claro que assim como não posso generalizar o último também não devo fazê-lo em relação ao primeiro. A falácia de que os professores dominicais são desnecessários à igreja é uma tentativa malsã de, parafraseando Paulo Freire, "retirar a boniteza do sonho de ser professor de tantos jovens cristãos nesse Brasil". Em um país que ideologicamente aprendeu a escamotear e a desvalorizar o professor, não ignoro que muitos líderes cristãos também desprezem esse importante e insubstituível ofício na igreja. Nalgumas vezes, eles parecem ter razão.

Veja também:
Compartilhar:

Lição 11 - A Lâmpada Arderá Continuamente

Subsídio para a classe de Adultos - 3°Trimestre de 2018|Aula 9 de Setembro. Por Ev. Jair Alves
O nosso assunto de hoje é sobre a peça mais linda dentre todas que encontramos no Tabernáculo, o “candelabro”. Ele era feito de ouro fino e é mencionado vinte e uma vezes na Bíblia. O candelabro de ouro era confeccionado em uma única peça de ouro. O candelabro fornecia luz para o Lugar Santo e é também (não somente) uma figura de Jesus.

I- O CANDELABRO COMO FIGURA
No lado esquerdo de quem entra no Santuário está o Candelabro de Ouro, feito com ouro batido e pesando 34 (trinta e quatro) quilos[1]. Era uma bela obra de arte com seis hastes decoradas com cálices em forma de amêndoas e ornado com flores. As seis hastes e o pedestal central totalizavam sete lâmpadas a óleo, mantidas acesas continuamente (Êx 27.20, 21; Lv 24.1-4). Essa peça de rara beleza nos ensina valiosas lições espirituais.
Compartilhar:

A Parábola do Trigo e do Joio

A parábola que estudamos nesta lição só foi registrada pelo evangelista Mateus. Ela é de caráter profético, pois inclui-se entre as que se referem à consumação dos séculos. Após discorrer sobre a Parábola do Semeador, no mesmo Capítulo, Jesus aproveitou o impacto de seu ensino, continuou na mesma linha de pensamento, tomou a figura da atividade agrária, tão comum aos seus ouvintes, e propôs-lhes a Parábola do Trigo e do Joio (Texto base: MATEUS 13.24-30).

I. O REINO DOS CÉUS
Há certas discussões exegéticas sobre o que vem a ser o “reino dos céus”. Uns, dizem que esta expressão se refere ao domínio de Cristo, trazido por Ele à Terra, e difere da frase “reino de Deus”, que seria a manifestação final de Deus sobre todas as coisas. Em Mateus 4.17, Jesus diz: “...arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”, e refere-se a sua missão para aqueles que estavam em trevas; no capítulo 5.19, o Senhor alude ao que guarda os mandamentos, e diz que este “será chamado grande no reino dos céus”, e indica um sentido futuro. Já no capítulo 12.28, Ele afirma: “Mas, se eu expulso os demônios pelo Espirito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o reino de Deus”.
Saiba mais – Veja:
II - O TRIGO E O JOIO
1. O trigo.
No sentido natural, trata-se de uma planta herbácea, cultivada em terras de clima temperado, cuja semente serve para fazer pão, por conter diversas proteínas. Na parábola em estudo, chamado de “boa semente”, refere-se, de modo muito claro, aos “filhos do reino” (Mt 13.38b). Quando Jesus proferiu este ensino, Ele ainda não havia instituído a sua Igreja, no sentido estrito. Para nós, hoje, após o Pentecoste, entendemos que o trigo é uma figura dos crentes fiéis (Mt 24.45; 25.21; Ap 2.10; 17.14), salvos (Jo 5.24), santos (1 Pe 1.15; Hb 12.14), cheios de amor, a marca registrada do verdadeiro discípulo de Jesus (Jo 13.34,35), e purificados pelo seu sangue (Ap 7.14), através da lavagem regeneradora do Espírito Santo (Tt 3.5), os quais estão reservados para a grande colheita, na vinda de Jesus. Os comparados ao trigo fazem parte da “lavoura de Deus” (1 Co 3.9a). Não se perderão, mas serão recolhidos ao celeiro do Senhor. Deus nos ajude a ter as características da “boa semente”, e não apenas de crentes nominais, mas servos de verdade, semente sem mistura, de qualidade superior, em comunhão com a “massa especial” de que é formado o “pão vivo que desceu do céu” (Jo 6.51), o “verdadeiro pão do céu” (Jo 6.32)!

2. O joio.
Esta planta significa: “ervaanual da família das gramíneas (Lolium temulentum). Ela cresce caracteristicamente nas plantações de trigo...e tem um princípio tóxico...; coisa daninha, ruim, que surge entre as boas e as corrompe”. É chamado, também de “trigo bastardo”. Esta planta não difere do trigo, a não ser quando está próxima a ceifa. No sentido bíblico, dado pelo próprio autor da parábola, nosso Senhor Jesus Cristo, “o joio são os filhos do maligno” (Jo 13.38b). Sabemos que, no meio dos filhos do reino, da boa semente, dos crentes fiéis, há “filhos do maligno”. Estas plantas (trigo c joio) podem conviver juntas, mas jamais devem se misturar. Existem pessoas, nas igrejas, que se parecem muito com os crentes fiéis, mas não o são. Elas crescem, ou seja, assumem posições, e até no ministério, mas não são percebidas, visto que, exteriormente, assemelham-se aos crentes verdadeiros. Daí, porque, nos dias de hoje, muito necessário se faz o dom de discernimento dos espíritos (1 Co 12.10c), para que os mesmos sejam revelados (1 Jo 4.1).

3.O campo.
Após explicar o que significam o trigo e o joio, o Senhor Jesus esclareceu aos discípulos o que era o campo, ao dizer-lhes: “O campo é o mundo” (Mt 13.38a). Esta é uma afirmação interessante. O mundo, quando significa o planeta Terra, não pertence ao Diabo, mas a Deus. Diz o salmista: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (SI 24.1). Desse modo, temos uma outra visão do ambiente em que se encontram o trigo e o joio, ou seja, no mundo, em que estão os salvos (dentro da Igreja) e os perdidos, disseminados pelo Inimigo, o qual faz que eles se infiltrem entre os crentes.

III. A PROIBIÇÃO DE SE ARRANCAR O JOIO
1. A inquietude dos servos
(v.28). “E os servos lhe disseram: queres pois que vamos arrancá-lo?” À primeira vista, vemos um zelo natural dos servos do dono da seara, do pai de família, quando, ao perceberem a presença do perigoso cereal, semeado, não por eles, mas por um inimigo, desejavam erradicá-lo no momento em que constataram o fato desagradável, perpetrado de modo covarde, às caladas da noite. Antes, já haviam demonstrado seu espanto, quando indagaram: “Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem então o joio?” (v. 27).

Ainda hoje, no meio dos servos do Senhor Jesus, há uma inquietação e indagação aparentemente sem resposta para muitos. Por que Deus permite, no mundo e até no meio de seu povo, que haja o mal? Há crentes que gostariam de ver a mão do Senhor descarregar-se sem piedade sobre os ímpios, lá fora, e sobre os que são joio, dentro da Igreja. É o zelo de Jonas, o qual preferia morrer do que viver, quando, após pregar, viu Deus demonstrar misericórdia aos pecadores de Nínive (Jn 4.3). É o zelo dos judeus, anotado por Paulo, quando diz: “Porque dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento’* (Rm 10.2).

2. A resposta do dono do campo (v.29).
“Não, para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele”. Os servos do pai de família demonstravam zelo, ao desejarem adotar uma medida radical, sem atentarem para as consequências. O dono do campo não queria o joio, sabia que seu inimigo fizera a má semeadura, estava consciente do problema, mas via mais longe: observava os prejuízos causados por uma colheita precipitada do joio. Ele demonstrava prudência, paciência para com o mal, e não desejava prejudicar a boa safra. Assim, o senhor Jesus explicou essa paciência do dono da terra:

a) Não queria perder o trigo (v.30).
Ele sabia que o joio estava tão enraizado com o trigo que, ao arrancá-lo, prematuramente, prejudicaria o bom cereal.
Clique e acesse
b) O aguardar da ceifa (v. 30).
“Deixai crescer ambos juntos até a ceifa”. O Senhor, na parábola e na sua explicação (vv. 39-41), ensina que a ceifa é o fim do mundo, quando os anjos, no papel de ceifeiros, colherão o joio, ou seja, “tudo o que causa escândalo e os que cometem iniquidade; e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes”. Aí está a resposta sábia. Deus não tem pressa. Os ímpios, no juízo final, comparecerão perante o Trono Branco, para serem julgados, bem como os que, parecendo-se com os salvos, viveram no meio da Igreja, e causaram males, escândalos e decepções. Aqui, cabe uma explicação: isso não quer dizer que, hoje, os homens de Deus, os seus ungidos, os “anjos das igrejas”, não tenham autoridade para excluir os que cometem pecados e transgressões evidentes nas igrejas. Destes, devemos se- parar-nos, senão se arrependerem (1 Co 5.9-13).

Divulgação: www.subsidiosebd.com | Fonte: Lições Bíblicas Jovens e Adultos, 4° trimestre de 1994 - CPAD

Compartilhar:

O que tem feito o cristianismo pelo mundo?

O cristianismo transforma a vida do indivíduo. Em 1 Coríntios 6.9-10, Paulo reúne uma lista do tipo mais terrível, desagradável e odioso de pecadores e no versículo seguinte faz uma afirmação aterradora: "Tais fostes alguns de vós." Como dizia Denney, nunca devemos esquecer que a função e o poder de Cristo é converter os homens maus em bons. A transformação do cristianismo começa na vida individual, porque por meio de Cristo, a vítima da tentação pode vencê-la.
Há quatro grandes aspectos sociais nos quais o cristianismo transformou a vida. Vejamos.

1. O cristianismo transformou a vida para as mulheres.
Em sua oração pela manhã o judeu agradecia a Deus por não tê-lo feito nascer gentio, escravo ou mulher. Na civilização grega, a mulher levava uma vida de reclusão total, na qual não tinha nada a fazer além das tarefas da casa. Referindo-se ao menino ou jovem grego, J. K. Freeman escreve sobre Atenas, até em sua época melhor; "Quando o moço voltava para sua casa, não havia nenhum tipo de vida de lar. Seu pai quase nunca estava em casa. Sua mãe era um ser sem importância que vivia nos quartos das mulheres. É muito provável que a visse muito pouco."
VEJA TAMBÉM:
Compartilhar:

Lição 11 - Sinais e prodígios confirmam a pregação do evangelho

Classe: Jovens – 4°Trimestre de 2018 | Data da Aula: 16/12/2018
TEXTO DO DIA
Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis (At 2.22)
SÍNTESE
Sinais e prodígios são para os nossos dias, tanto para confirmar a pregação do evangelho como para ajudar e abençoar necessitados.
Compartilhar:

Lição 12 - A prioridade missionária dos pentecostais

Classe: Jovens – 4°Trimestre de 2018 | Data da Aula: 23/12/2018
TEXTO DO DIA
E como pregarão, se não forem enviados? [...] (Rm 10.15)

SÍNTESE
Somos chamados por Deus para fazer missões na era do Espírito Santo até os confins da Terra.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Rm 11.32 Deus usa de misericórdia para com todos 
TERÇA- Rm 10.15 É preciso enviar pregadores
QUARTA-At 19.2 Falando sobre o batismo com o Espírito Santo 
QUINTA- At 8.1 A perseguição como instrumento de Deus
SEXTA- 2 Co 5.19 Deus, em Jesus, reconcilia o mundo
SÁBADO - Tt 2.11 A graça de Deus é para todos
Compartilhar:

Lição 6- O Dom de Línguas

Classe: Jovens – 4°Trimestre de 2018 | Data da Aula: 11/11/2018
TEXTO DO DIA
Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar (1Co 14.13)
SÍNTESE
A manifestação do dom de Línguas, tanto na Igreja quanto na devoção pessoal, é plano de Deus para os crentes em nossos dias.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - 1 Co 14.2 Quem fala em línguas estranhas fala com Deus
TERÇA - 1Co 14.5 Busquemos falar em línguas e profetizar QUARTA - 1 Co 14.27 Falando em línguas e interpretando
QUINTA -1 Co 14.22 As línguas são um sinal para os infiéis
SEXTA - 1Co 13.8 Profecias, o dom de Línguas e de ciência um dia acabarão
SÁBADO - 1 Co 14.39 Não proibais falar em línguas estranhas
Compartilhar:

Lição 8- A Profecia na Experiência Pentecostal

Classe: Jovens – 4°Trimestre de 2018 | Data da Aula: 25/11/2018
TEXTO DO DIA
Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.  (1Co 14.26)
SÍNTESE
O dom de profecia é concedido pelo Espírito Santo. Ele continua sendo necessário para a Igreja em nossos dias.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Hb 1.1 Deus falou por meio de profetas aos pais
TERÇA - Am 3.7 Deus revela seus planos aos profetas
QUARTA - 1 Co 14.31 Profetas também devem aprender
QUINTA - 1 Co 13.8 Profecia, línguas e ciência vão desaparecer
SEXTA – Am 3.8,9 Quando Deus manda profetizar
SÁBADO - Mt 7.15 O cuidado com os falsos profetas
SAIBA MAIS – VEJA:

Compartilhar:

Lição 5- A contemporaneidade dos dons Espirituais

Classe: Jovens – 4°Trimestre de 2018 | Data da Aula: 04/11/2018
TEXTO DO DIA
Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil (1Co 12.7)
SÍNTESE
Os dons espirituais, conforme relatados em 1 Coríntios, não ficaram perdidos na história, nem devem ser desprezados, pois o propósito é a edificação da Igreja.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - 1 Co 12.1 Não podemos ser ignorantes para com os dons
TERÇA -1 Co 12.4 O mesmo Espírito opera todos os dons
QUARTA - 1 Co 12.1 O Espírito reparte os dons como quer
QUINTA -1 Co 14.1 Devemos buscar o dom de profetizar
SEXTA - 1 Co 12.30 Nem todos têm os mesmos dons
SÁBADO - 1 Co 14.39 O falar em línguas não deve ser proibido
Compartilhar:

Lição 4- O Batismo com o Espírito Santo

Classe: Jovens – 4°Trimestre de 2018 | Data da Aula: 28/10/2018
TEXTO DO DIA
Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar (Atos 2.39).
SÍNTESE
O batismo com o Espírito Santo é uma experiência dada por Deus para o revestimento de poder.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - At 4.31 Cheios do Espírito Santo após a oração
TERÇA- At 1.5 O batismo com o Espírito Santo é diferente do batismo de João
QUARTA - At 19.6 O batismo com o Espírito Santo dado por imposição de mãos
QUINTA - Mt 3.11 Jesus é quem batiza com o Espírito Santo
SEXTA - At 10.47,48 O batismo com o Espírito Santo é para todos
SÁBADO - Lc 1113 O Espírito Santo será dado a quem pedir
OBJETIVOS
• DEFINIR o batismo com o Espírito Santo;
• MOSTRAR o que não é o batismo com o Espírito Santo;
• CONSCIENTIZAR de que o falar em Línguas é uma evidência do batismo com o Espírito Santo.
Compartilhar:

Lição 3- Os livros de Lucas e Atos - A base da Doutrina Pentecostal

Classe: Jovens – 4°Trimestre de 2018 | Data da Aula: 21/10/2018
TEXTO DO DIA
Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. (Lucas 4.21)

SÍNTESE
O Movimento Pentecostal está alicerçado nas Escrituras Sagradas, especificamente no Evangelho de Lucas e no livro de Atos, obras que mostram de forma contundente a atuação irrestrita do Espírito Santo.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Lc 1.3: Um estudo feito de forma minuciosa
TERÇA - Lc 4.1: O Espírito Santo conduz Jesus
QUARTA - Lc 4.18: O Espírito Santo em Jesus
QUINTA – At 2.4: O Espírito Santo é derramado sobre os discípulos SEXTA - At 13.2: O Espírito Santo escolhe obreiros
SÁBADO - At 19.6: O Espírito Santo nas línguas e na profecia

VEJA A VÍDEO AULA

OBJETIVOS
• COMPREENDER porque Lucas é considerado um autor pentecostal;
• MOSTRAR pontos relevantes do Evangelho de Lucas para o Movimento Pentecostal;
• REFLETIR a respeito de pontos importantes do livro de Atos.
INTERAÇÃO


Professor (a), você crê que o Movimento Pentecostal tem a sua base doutrinária na Palavra de Deus? Se sua resposta foi afirmativa, com certeza você não terá dificuldades em trabalhar o conteúdo dessa lição com seus alunos. Infelizmente muitos crentes, até mesmos os que se dizem pentecostais têm um conceito errado a respeito da Terceira Pessoa da Trindade e desconhecem a origem do Movimento Pentecostal. Segundo Stanley Horton o “Espírito Santo tem sido negligenciado no decurso dos séculos”. O Consolador não é uma força ou uma influência, Ele é Deus e tem revelado à humanidade o Deus Pai e o Deus Filho mediante os dons espirituais. Nesta lição estudaremos a respeito de dois importantes livros das Sagradas Escrituras que são tidos como a base do Movimento Pentecostal. Não se esqueça de que você pode e deve contar com o Espírito Santo para o preparo e a execução dessa aula.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a), na lição de hoje estudaremos, ainda que de forma resumida, o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Lucas, o autor desses livros, apresenta as bases doutrinárias do Movimento Pentecostal e para facilitar a abordagem do tema, sugerimos que reproduza o quadro da página 20. Esses quadros vão permitir que os alunos tenham uma visão panorâmica desses livros e do trabalho de Lucas.
EVANGELHO DE LUCAS
LIVRO DE ATOS
AUTOR: Lucas
AUTOR: Lucas
TEMA: Jesus, 0 Salvador Divino-Humano
TEMA: A propagação do Evangelho pelo poder do Espírito Santo
PROPÓSITO: Lucas escreveu este Evangelho aos gentios para proporcionar-lhes um registro completo e exato de "tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia que foi recebido em cima" (At 1.1).
PROPÓSITOS: (1) Demonstrar que o evangelho avançou triunfalmente das ronteiras do judaísmo para 0 mundo gentio, apesar da oposição e perseguição. (2) Revela a missão do Espírito Santo na vida e no papel da Igreja e enfatizar 0 batismo no Espirito Santo como a provisão de Deus para capacitar a Igreja a proclamar 0 Evangelho e a dar continuidade ao ministério de Jesus.
ESBOÇO TEOLÓGICO DE LUCAS
ESBOÇO TEOLÓGICO
DE ATOS
A história dos nascimentos 1-2
A igreja em Jerusalém 1-7
A preparação 3
A expansão para Samaria 8-9
Na Galileia 4-9
A inclusão dos gentios 10-15
A viagem a Jerusalém 10-19
A evangelização do mundo 16-19
Jerusalém 20-21
A prisão de Paulo 20-28
A paixão 22-24

TEXTO BÍBLICO
Lucas 1.1-3
1 Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram,
2 segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o principio e foram ministros da palavra,
3 pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio,
Atos 1.1-9
1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
2 até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera:
3 aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus.
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós: e ser-me- -eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
INTRODUÇÃO
Nesta Lição, destacaremos os escritos de Lucas, considerado o autor pentecostal por excelência do Novo Testamento.

I - LUCAS, O ESCRITOR PENTECOSTAL

1. Quem foi Lucas?
Lucas foi um médico grego convertido ao cristianismo, e que se tornou depois companheiro de Paulo em suas viagens missionárias. De suas mãos saíram dois documentos que representa praticamente 25% do texto do Novo Testamento. Esses dois documentos, o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos, foram dirigidos inicialmente a um homem chamado Teófilo, possivelmente um convertido interessado na história de Jesus e dos apóstolos e que possivelmente financiou o projeto literário de Lucas.

Pelo conteúdo do seu texto, Lucas demonstra que teve uma educação diferenciada, pois seus escritos trazem em torno de 800 palavras que não ocorrem nos demais textos do Novo Testamento, em um grego refinado. E sua narrativa, como ele mesmo expõe, foi feita de forma ordenada, tendo sido investigados os fatos de acordo com a ordem em que ocorreram: “[...] por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio” (Lc 1.3). Lucas é o único que traz o relato da vida de Jesus de forma cronológica, procurando registrar todos os acontecimentos na ordem em que ocorreram. De acordo com a tradição da Igreja, Lucas teria morrido com mais de oitenta anos.

2. A produção literária de Lucas.
Lucas é o autor que descreve a vida de Jesus de forma mais ampla em seu primeiro livro, o Evangelho de Lucas, e que por meio de um segundo livro, Atos dos Apóstolos, mostra a forma com que os discípulos de Jesus deram prosseguimento às obras do Mestre. Por ser médico, relata com detalhes certas doenças e registra suas curas, como nos casos da sogra de Pedro (Lc 4.37-39). do homem que tinha uma das mãos mirrada (Lc 6.6-11) e do servo do centurião (Lc 7.1-10). Por ser gentio, apresenta Jesus falando do reino de Deus a pessoas que a sociedade judaica não prezava, como Zaqueu (Lc 19), e recebendo crianças para abençoar (Lc 18.15-17)- Sua narrativa se inicia com os relatos de antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo. No seu Evangelho, vemos um farto material de parábolas, histórias que Jesus contou para ilustrar verdades do Reino de Deus, como também um relato a respeito das aparições de Jesus ressurreto aos seus discípulos. Em Atos, Lucas dá prosseguimento à narrativa evangélica, desta vez mostrando o que os discípulos de Cristo fizeram após o Senhor retornar aos céus.

3. Fontes dos escritos de Lucas.
Lucas, no seu Evangelho, mostra o relato de testemunhas oculares dos fatos narrados. ELe buscou pessoas que haviam convivido com Jesus, visto seus milagres, ouvido seus ensinos e que foram libertas de doenças e espíritos imundos pelo poder do Salvador. No livro de Atos, Lucas chega a participar de acontecimentos que ele mesmo descreve, deixando de ser um mero ouvinte de relatos para ser um dos protagonistas da própria narrativa. Isso pode ser visto nas vezes em que ele usa o pronome pessoal "nós", indicando ser um protagonista dos relatos, como na volta de Paulo para a Ásia (At 20.13), na viagem de volta a Jerusalém (At 21.7) e na viagem de navio de Paulo a Roma (At 27.2). Sua ênfase recai na atuação do Espírito Santo tanto na vida e ministério de Jesus como nas obras que os discípulos desenvolveram nos primeiros anos da Igreja, chegando a mostrar Paulo antes de seu martírio.
SAIBA MAIS – VEJA:

II- O EVANGELHO DE LUCAS

1. Um livro que prima pela oração.
O Evangelho de Lucas é iniciado, mostrando uma resposta de oração. Zacarias, futuro pai de João Batista, tem a oportunidade de oferecer incenso por ocasião de seu ofício sacerdotal, quando recebe a visita do anjo Gabriel e junto com ele a informação de que seria pai (Lc 1.13). A Bíblia não registra a oração de Zacarias, mas deixa claro que ele orava ao Senhor, e que sua oração foi respondida, concedendo-lhe Deus a paternidade do precursor do Messias.

Lucas mostra Jesus orando quando foi batizado e o Espírito Santo desceu sobre Ele (Lc 3.21,22). Jesus ungido pelo Espírito Santo, se retira, depois de seu batismo, para o deserto a fim de orar e, posteriormente, ser tentado pelo Diabo (Lc 4-1; 5.16). Jesus ora uma noite inteira na ocasião em que está prestes a escolher seus discípulos (Lc 6.12). E somente Lucas registra que Jesus, na cruz, orou para que os seus crucificadores fossem alcançados pelo perdão de Deus.

2. O Espírito de Deus enchendo e orientando pessoas.
Lucas tem um cuidado especial ao registrar a ação direta do Espírito Santo na vida das pessoas que conviveram com Jesus, o ouviram e creram nEle, e isso antes mesmo do ministério de Jesus começar. É dito por ele que Maria, mesmo sendo virgem, seria mãe de Jesus por obra do Espírito Santo (Lc 1.35), e que por essa ação Jesus seria chamado "Filho do Altíssimo" (Lc 1.32). A prima da mãe do Salvador, Isabel, ao receber a saudação de Maria, é cheia do Espírito Santo e João Batista salta ainda no ventre de sua mãe (Lc 141). Este mesmo Espírito Santo estava sobre Simeão, um homem justo e temente a Deus, que foi levado ao Templo pelo Espírito para ver a salvação de Israel, o próprio menino Jesus, por ocasião da apresentação deste no Templo (Lc 2.25-27). É o Espírito Santo que capacita tais pessoas a falarem de forma profética, revelando-lhes informações sobre Jesus.

Lucas registra a ordem de Jesus aos discípulos, que ficassem em Jerusalém para serem revestidos de poder e ser testemunhas do Senhor, completando assim, seu evangelho (Lc 24.49).

3. O Espírito de Deus agindo em Jesus.
Jesus, já adulto, é batizado por João, e nesse momento o Espírito Santo veio sobre Ele em "forma corpórea, como uma pomba” (Lc 3.22). Pela virtude do Espírito volta para sua terra, a Galileia, para ensinar nas sinagogas, e tendo chegado a Nazaré, leu o texto de Isaias que dizia: "O Espírito do Senhor é sobre mim [...]" (Lc 4.18). É neste Evangelho que nos é dito que a "a virtude do Senhor estava com ele para curar" (Lc 5.17).

Jesus, como relatado por Lucas, deu poder aos seus discípulos para expulsarem demônios e curarem os enfermos (Lc 9.1,2), virtude que só poderia ser dada peto Espírito Santo, que estava em Jesus, o que é dito posteriormente peto mesmo Lucas, desta vez em Atos.

III - OS ATOS DOS APÓSTOLOS

1. A vinda do Espírito Santo.
Lucas registra a descida do Espírito Santo não apenas como uma promessa feita pelo Senhor Jesus Cristo, mas também as palavras do apóstolo Pedro, associando o evento, no Pentecostes, à profecia de Joel. Esse é o registro da primeira interpretação da profecia de Joel se cumprindo naqueles dias.

Da mesma forma que Lucas prioriza os relatos de oração no Evangelho, ele o faz no livro de Atos. Os discípulos de Jesus, no Dia de Pentecostes, não estavam comemorando a festa, como era de costume, mas estavam orando no cenáculo, até que receberam a virtude do Espírito. Os discípulos oraram quando ameaçados, e pediram que Deus estendesse sua mão para curar e manifestar sinais e prodígios (At 4.30).

2. O poder do Espírito Santo.
Lucas registra a descida do Espírito Santo e a conversão de quase três mil pessoas no Dia de Pentecostes. Pedro, cheio do Espírito Santo, respondeu aos principais da sinagoga a respeito da cura do coxo, na Porta Formosa, que foi realizada em nome de Jesus (At 4.1-11). O mesmo Espírito Santo enche outros discípulos de Jesus quando, ameaçados pelas autoridades, oravam pedindo ousadia para testemunhar, e pediam que Deus fizesse sinais e prodígios (At 4.24-31). O Espírito de Deus, de forma poderosa, encheu Estêvão diante de seus inimigos, de tal forma que não podiam resistir "à sabedoria e ao Espírito com que falava" (At 6.10), e lhe permitiu ver o próprio Senhor Jesus em pé à direita de Deus momentos antes de encontrar com seu Salvador (At 755,56). Percebemos que o Espírito agia tanto para trazer a palavra adequada de testemunho a respeito de Jesus quanto para operar milagres, numa atuação diversificada.

Lucas registra em Atos que na segunda viagem missionária, por duas vezes seguidas, Paulo, Silas e Timóteo tentaram entrarem duas regiões, e foram impedidos pelo Espírito (At 16.6,7), uma referência clara de que Ele estava diretamente Ligado à expansão missionária da igreja. O Espírito Santo é responsável por realizar sinais e maravilhas, e direcionar os caminhos pelos quais a sua obra vai se desenvolver.

3. Os Atos do Espírito Santo.
Mais que registrar atos dos discípulos de Jesus, Lucas registra os atos do Espírito Santo. Seus escritos mostram que Deus está no controle da história, guia seus discípulos, opera milagres e fala diretamente com seus servos.

Lucas mostra que tanto judeus como gentios foram cheios do Espírito Santo, falaram em línguas e receberam poder para serem testemunhas de Cristo (At 10.44-48). É Lucas quem narra que um homem chamado Barnabé, cheio do Espírito Santo (At 11.22-24), foi mandado para Antioquia, e lá viu a graça de Deus entre os crentes gentios. É nessa mesma igreja que o Espírito Santo de Deus, tempos depois, disse que separassem a Saulo e Barnabé para uma obra específica (At 13.1-3).
Pense!
Existe fundamentação bíblica para o cessacionismo?
Ponto Importante
Somos pentecostais e não temos dúvidas quanto à atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais.

SUBSÍDIO
A estrutura de Lucas-Atos
Todo estudioso do Novo Testamento que se preze dirá que Lucas 4.16-30, o impressionante sermão de Jesus em Nazaré, é paradigmático para o Evangelho de Lucas. Todos os principais temas que serão mostrados no Evangelho são prenunciados aqui: a obra do Espírito Santo; a universalidade do evangelho; a graça de Deus; a rejeição de Jesus.
E este é o ponto significativo em que a cronologia do Evangelho de Lucas é diferente do Evangelho de Marcos. Aqui, Lucas toma um evento do meio do ministério de Jesus e o coloca bem lá na frente para inaugurar o ministério de Jesus. Lucas faz isso porque entende que esse evento — em especial a recitação de Jesus de Isaías 61.1,2 e sua declaração de que essa profecia está agora sendo cumprida em seu ministério — fornece insights importantes sobre a natureza de Jesus e sua missão. Essa passagem, então, fornece um modelo para o ministério posterior de Jesus.

É interessante observar que Lucas fornece um tipo semelhante de introdução paradigmática ao segundo volume, o livro de Atos. Depois da vinda do Espírito no dia de Pentecostes, Pedro faz um sermão (At 2.14-41) que, em muitos aspectos, se assemelha ao de Jesus em Lucas 4. No sermão, Pedro também se refere a uma profecia do Antigo Testamento sobre a vinda do Espírito, desta vez Joel 2.28-32, e declara que essa profecia agora também está se cumprindo (At 2.17-21). A mensagem é clara. Assim como Jesus foi ungido pelo Espírito para cumprir sua chamada profética, assim também os discípulos de Jesus foram ungidos como profetas do fim dos tempos para proclamara Palavra de Deus. O texto de Joel 2.28-32 que é citado aqui, como também a passagem paradigmática em Lucas 4, mostra sinais de edição cuidadosa por parte de Lucas” (MENZIES, Robert. Pentecostes: Essa História é a Nossa História. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p.26).

CONCLUSÃO
A Bíblia é rica em detalhes de como o Espirito Santo veio habitar naqueles gentios e judeus que aceitaram a Jesus. Essa habitação traz consigo santidade, poder para resistirão mal e testemunhar de Jesus. Não há um verso nas Sagradas Escrituras que nos permita inferir que o batismo com o Espírito Santo, seguido do falar em outras línguas, ficou restrito ao tempo dos apóstolos. Lucas registra o início da obra do Santo Espírito, e sabiamente, não descreveu um encerramento dessa atividade, pois o Espírito de Deus continua a mover pessoas com seu poder, acima de tudo, para testemunhar de Cristo com autoridade.

Lucas é efetivamente um escritor que dá ênfase à presença do Espírito Santo em seus dois livros e suas obras são fontes primárias da doutrina pentecostal.

HORA DA REVISÃO

1- Faça um pequeno resumo a respeito de Lucas.
Lucas foi um médico grego convertido ao cristianismo, e que se tornou depois companheiro de Paulo em suas viagens missionárias, De suas mãos saíram dois documentos que representa praticamente 25% do texto do Novo Testamento.

2- Quais eram as fontes dos escritos de Lucas?
Lucas, no seu Evangelho, mostra o relato de testemunhas oculares dos fatos narrados, Ele buscou pessoas que haviam convivido com Jesus, visto seus milagres, ouvido seus ensinos e que foram libertas de doenças e espíritos imundos pelo poder do Salvador, No Livro de Atos, Lucas chega a participar de acontecimentos que ele mesmo descreve.

3- Cite, de acordo com a lição, um dos enfoques do Evangelho de Lucas.
Sua ênfase recai na atuação do Espírito Santo tanto na vida e ministério de Jesus como nas obras que os discípulos desenvolveram nos primeiros anos da igreja, chegando a mostrar Paulo antes de seu martírio.

4- O Espírito Santo agiu, atuou na vida de Jesus? Fale a esse respeito.
Jesus, já adulto, é batizado por João, e nesse momento o Espirito Santo veio sobre Ele em "forma corpórea, como uma pomba” (Lc 3.22). Pela virtude do Espírito volta para sua terra, a Galileia, para ensinar nas sinagogas, e tendo chegado a Nazaré, leu o texto de Isaias que dizia; “O Espírito do Senhor é sobre mim (Lc 4.18).

5- Segundo a lição, o que mostram os escritos de Lucas?
Seus escritos mostram que Deus está no controle da história, guia seus discípulos, opera milagres e fala diretamente com seus servos.


Compartilhar:

CURSOS BÍBLICOS PARA VOCÊ:

1) CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA Clique Aqui
2) CURSO MÉDIO EM TEOLOGIAClique Aqui
3) Formação de Professores da Escola Dominical Clique Aqui
5) CURSO OBREIRO APROVADO - Clique Aqui


Matricule-se já !