A organização e administração da Escola Dominical

Organização é ordem. É método no trabalho, no viver, no agir e em tudo mais. A organização permeia toda a criação de Deus, bem como todas as suas coisas. A desorganização e a desordem destroem a vida de qualquer pessoa, igreja ou organização secular. Por seu turno, o crescimento sem ordem é aparente e infrutífero. Sim, porque toda energia sem controle é prejudicial e perigosa.
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Lição 6 - As Cortinas do Tabernáculo

Lições Bíblicas do 2° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 12 de Maio 2019.
TEXTO ÁUREO
“Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.” (1 Co 10.11)
Verdade Prática
Comparando as coisas simples do Tabernáculo com as celestiais, aprendemos as verdades que nos levam ao crescimento espiritual.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 36.8,14: Na obra de Deus, devemos fazer o melhor
Terça - Rm 15.4: Aprendendo com toda a Escritura
Quarta - Sl 32.1,2: A justificação do pecador
Quinta - Rm 4.6-8: Justiça mediante a fé
Sexta - Êx 38.9-13: Uma obra executada conforme o modelo divino
Sábado - Jo 1.14; 14.9,10: O visível transparecendo o espiritual
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Lição 5 - Dízimos e ofertas como disciplina para uma vida bem-sucedida

Obs. Subsídio para a classe de Jovens. Lição 5 – 2° trimestre de 2019.
OBJETIVOS
• COMPREENDER o significado de Abrão ter entregado o dízimo a Melquisedeque;
• CONSCIENTIZAR de que aqueles que são fiéis em seus dízimos tem uma vida equilibrada e abençoada.
Veja também:
O que o crente precisa saber sobre o Dízimo – Clique Aqui

Para falar sobre o tema desta lição, analisaremos, em primeiro lugar, uma narrativa bem conhecida de Gênesis sobre a entrega do dízimo por Abrão a Melquisedeque, rei de Salém, após a vitória surpreendente de Abrão sobre quatro grandes reis orientais. No segundo tópico, a pesquisa será sobre a tratativa com relação à entrega do dízimo no Novo Testamento. Para tal, será analisado um texto bastante usado para falar sobre o assunto (2 Co 9.9,10), além de dois textos que mostram como Jesus também lidou com o tema. Ao final, a intenção é refletir como os estudos desses textos auxiliarão no equilíbrio entre as contribuições e a vida financeira do cristão.
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Lição 5: A Pia de Bronze Lugar de Purificação (Subsídio)

Introdução
O próximo objeto que encontramos no Tabernáculo após o altar de bronze é a bacia de bronze. Moisés foi instruído a fazer uma bacia que deveria ser colocada na área do pátio, ela ficava entre a entrada da tenda da congregação e o altar de bronze (Êxodo 40.7,30). A Bíblia não fornece muitos detalhes dessa peça, chamada de:
Bacia de bronze (Êxodo 30.18; 38.8 - NAA),
Bacia (Êxodo 30.28; 31.9; 35.16; 39.39; 40.7, 11, 30 - NAA).

Sobre a peça do tabernáculo que vamos estudar nesta aula de hoje, está registrado:
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A relação do Espírito Santo com os professores

A educação cristã é um processo cooperativo, uma aventura que
envolve o humano e o divino. Os professores comunicam e exemplificam a verdade; o Espirito Santo procura dar direção, poder, iluminação e discernimento aos professores.

PROFESSORES DEPENDENTES DO ESPÍRITO SANTO

Os professores tem de depender do Espirito Santo para que Ele
atue por meio deles, usá-los para alcançar seus alunos com a verdade, e o Espirito Santo deseja encher e controlar os instrumentos humanos.
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O superintendente da Escola Dominical

DEFININDO O TERMO “SUPERINTENDENTE”
A palavra vem do latim e significa "aquele que superintende" e em outros sinônimos da palavra encontramos também aquele que administra, dirige, gerencia, preside, supervisiona, inspeciona, fiscaliza, lidera, gerencia etc.

Anos atrás, ainda sem o conhecimento preciso sobre a etimologia da palavra, tive a oportunidade de exercer esse cargo por uma necessidade urgente da igreja onde congregava. Até então, eu era a líder do Departamento Infantil atuando nas possíveis faltas das professoras de qualquer das classes independente da faixa etária.
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Qualidades Fundamentais para o Professor da Escola Dominical

Quais são as expectativas da igreja em relação às qualidades do professor de Escola Dominical?
Que perfil os alunos e irmãos em Cristo anseiam de seu professor da classe de lições bíblicas?
Que características são essenciais para a atividade docente na Igreja do Senhor?
Neste artigo, selecionamos, dentre outras, três qualidades fundamentais para o ministério da docência cristã, as quais são abordadas na seguinte ordem: a vocação, o amor e a responsabilidade.
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10 Passos para um Casamento Feliz

Passo 1 - Nunca deixe Deus de fora.

É um triste engano achar que se pode ser feliz na vida conjugal sem Deus e sem os princípios estabelecidos por Ele. Se seu casamento está bom, ele pode ficar ainda melhor se você convidar Jesus para dentro dele. Se seu casamento não está bem, Deus tem a solução, a bênção, o renovo que ele precisa.

A Bíblia nos diz: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem."(Salmo 127:1,2)

VEJA TAMBÉM:
1) Ética Cristã e Planejamento Familiar -  Acesse Aqui
2) Como ser feliz no Casamento? Acesse Aqui
3) Dicas para recém-casados evitarem problemas - Acesse Aqui
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Lição 4: O Altar do Holocausto (Subsídio)

Subsídio bíblico para a Escola Dominical - classe dos Adultos. Subsídio para a Lição: 4 | Revista do 2° trimestre de 2019 | Fonte: E-book Subsídios EBD Vol. 16

Introdução
O “altar’” palavra ilustra um lugar de sacrifício e é derivada do verbo que significa abater em sacrifício (Êx 20.24; Dt 16.2). Os altares eram o lugar dos sacrifícios de adoração (Gn 8.20) e podiam ser feitos de terra (Êx 20.24), pedras (Js 8.31; Jz 13.19) e até mesmo de bronze (Êx 38.17). Quais eram as dimensões do altar do Tabernáculo? Qual é o seu significado para nós cristãos? Qual é o altar dos crentes em Jesus? No estudo de hoje buscaremos respostas para essas perguntas.

I - O ALTAR DO HOLOCAUSTO (Êx 27.1-7; 38.1-7)
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Lição 4 - O Uso Virtuoso dos Bens Materiais

Obs. Subsídio para a classe de Jovens. Lição 4 – 2° trimestre de 2019.

I. O Cristão Deve Viver de seu Próprio Dinheiro Fruto do Trabalho
Neste tópico, discorreremos sobre o exemplo de Paulo e a advertência sobre o compromisso do cristão em viver do próprio trabalho.

1. O problema do abandono do trabalho pelos tessalonicenses

No primeiro século, nos tempos do império romano, o trabalho era realizado primordialmente pelos escravos. A mão de obra escrava era a base da economia do mundo greco-romano. Os cidadãos livres dedicavam-se às atividades intelectuais, artísticas e políticas e consideravam os trabalhos manuais vulgares, desonrosos e indignos. A cidade de Tessalônica já era respeitável e uma das maiores em extensão e população. Ali, encontrava-se um grande porto no mar Egeu, que produzia o acúmulo de riquezas e fazia daquele lugar o destino de muitos comerciantes e de outras pessoas com bom poder aquisitivo. Devido à característica da cidade, dois terços da população eram constituídos de escravos, e o restante era formado por um seleto grupo de cidadãos pertencentes às demais classes. Assim, para os trabalhadores braçais, a vida era reduzida a um simples meio de sobrevivência. Para a maioria dos trabalhadores do império, o trabalho não trazia satisfação e era uma forma de lutar pela subsistência. O trabalho, portanto, não era algo visto de forma positiva, tido mais como uma forma impositiva e de castigo. A comunidade cristã em Tessalônica era composta somente de trabalhadores.

Paulo dá um sentido maior ao trabalho e promove um novo propósito ao trabalhador, como algo digno. O ensino sobre o comportamento do cristão em relação ao trabalho encontra-se principalmente nas epístolas aos Gaiatas, aos Efésios, aos Colossenses, a 1 Timóteo, a Filemom e a Tito.
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Lição 3 - O Dinheiro e seus Perigos (Subsídio)

I. O Perigo de Tentar Compensar o Amor ao Dinheiro com Obras e Religiosidade

1. O Jovem rico vai até Jesus, mas sem disposição de renunciar riquezas

O texto original de Mateus, em sua forma gramatical, afirma que um alguém (um homem) se aproxima de Jesus. De início, não passa de um anônimo e somente no versículo 22 é que ele será identificado como um jovem que possuía muitas propriedades (Mt 19.16-22). Carter (2002, p. 487) afirma que ele era “alguém da elite social, de posição privilegiada com poder econômico, social e político”. Tudo demonstra que o jovem rico realmente era uma pessoa proeminente na sociedade, a ponto de todos os evangelistas sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) falarem de seu status social e poder econômico.
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Lição 2 – A Salvação na Páscoa Judaica (Subsídio)

Obs. Este artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
A páscoa é uma das mais importantes celebrações do povo hebreu, a qual acontece no mês de abibe (significa "espigas verdes") que corresponde a Março-Abril em nosso calendário. Esta celebração tem um significado para os egípcios, os israelitas e para os cristãos. Para os egípcios significa o juízo divino sobre o Egito. Para os israelitas a passagem para a liberdade. E para os cristãos é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.
OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DA PÁSCOA
O significado do termo páscoa
A palavra “Páscoa” provém do hebraico pasach, que significa “passar por cima” ou “saltar por cima”, isto é, o Senhor passou por cima das casas marcadas com sangue (Êx 12.11, 23 – NVI).



Mês da celebração
14 de Abibe (significa "espigas verdes"), Março-Abril.
Abibe (vem de aviv = primavera), uma referência a essa estação do ano, bem como o nome do mês em que esse evento começava; mais tarde esse mês chamou-se Nisã. Esse tornou-se o primeiro dos meses do calendário judaico, em honra àquele momentoso acontecimento, o começo da nação de Israel.








ELEMENTOS:
1) Um cordeiro para cada família – Êx 12.3. A idade do cordeiro era de um ano.

2) O sangue do cordeiro – Êx 12.7,13. O fato de o cordeiro pascal ser uma imagem de Jesus Cristo é afirmado no Novo Testamento pelo evangelista Filipe (At 8.32-35; Is 53.7-8), bem como pelo apóstolo Paulo (1 Co 5.7), por Pedro (1 Pe 1.18-20) e por João (Ap 5.5, 6; 13.8).

3) Pães asmos – Pães sem fermento - Símbolo de sua purificação e libertação do fermento do mundo (ÊX 12.8).
Os falsos ensinamentos são comparados ao fermento (Mt 16.6-12; Mc 8.15; Gl 5.1-9). Ele é símbolo do pecado.

4) Ervas amargosas – Há quem diga que a escarola, chicória, serpentária, hortelã e dente-de-leão são as ervas amargas.
Ao provar as ervas amargas, os hebreus deviam se lembrar de seus anos de escravidão amarga no Egito.
O Horário da celebração
Era entre o começo da tarde até o pôr-do-sol, aproximadamente das 3 às 5 h.(Êx 12.6; Dt 16.6)

A PÁSCOA DO SENHOR E A CEIA DO SENHOR
1. A páscoa do Senhor.
Normalmente, chamamos esse acontecimento de "páscoa dos judeus", mas a Bíblia a chama de "Páscoa do (ao) Senhor" (Êx 12.11, 27; Lv 23:5; Nm 28:1 6). A observação dessa data era mais do que a comemoração do "Dia da Independência", pois a festa era celebrada em nome "do Senhor" (Êx 12.48; Nm 9.10, 14). "É o sacrifício da Páscoa ao Senhor" (Êx 12.27). O enfoque todo é sobre o Senhor, pois o que aconteceu de especial naquela noite foi por causa dele. Em Êxodo 12, "o Senhor" é mencionado pelo menos dezenove vezes, pois era ele quem estava no controle de tudo.

2. A ceia do Senhor.
Jesus instituiu a Ceia do Senhor depois de ter dirigido seus discípulos na celebração da Páscoa (Mt 26.17-30), pois ele é o cumprimento da Páscoa como o Cordeiro de Deus que morreu pelos pecados do mundo. Cada vez que participamos da Ceia do Senhor, olhamos para o passado e nos lembramos da morte de Cristo, mas também olhamos para o futuro e esperamos sua volta. Que maravilhoso êxodo será quando Jesus voltar! Os que morreram em Cristo serão ressuscitados, e os cristãos, ainda vivos, serão arrebatados para encontrar com o Senhor no céu (1Ts 4.13-18). Aleluia, que Salvador maravilhoso!

III- A ÚLTIMA CEIA: A PÁSCOA CRISTÃ
Um acontecimento tão importante como àquele que deu origem à nação de Israel não poderia ser ignorado pelo Novo Testamento. Isso pode ser comprovado nos cinco pontos a baixo:

1. A morte de Cristo, que ocorreu exatamente no período da páscoa, sempre foi considerada um evento capital para os primeiros cristãos, e daí por diante, durante todo o cristianismo. Jesus é chamado de nosso “Cordeiro pascal” (1 Co 5.7). Isso é associado pelos cristãos à ideia de expiação e livramento, que nos liberta dos inimigos da alma.

2. A ordem de não ser partido nenhum osso do cordeiro pascal foi aplicada por João às circunstâncias da morte de Jesus Cristo (Êx 12.46 e João 19.36), pelo que foi estabelecido um vínculo entre os dois eventos, fazendo o primeiro ser símbolo do segundo.

3. O cristão (tal como os antigos israelitas) deve pôr de lado o antigo fermento do pecado, da corrupção, da malícia e da desobediência, substituindo-o pelos pães asmos da sinceridade e da verdade. A santificação faz parte necessária da experiência cristã.

4. A Última Ceia é exposta nos evangelhos sinóticos como uma refeição pascal. O ensino paulino sobre a última ceia (1Co 11.23-26) faz com que a mesma seja um memorial tanto da morte libertadora de Cristo quanto da expiação.

5. O êxodo cristão. Não nos deveríamos esquecer desse aspecto. A páscoa do Antigo Testamento marcava o começo de uma saída da escravidão. Assim também, em Cristo, encontramos um êxodo (saída) que nos liberta da velha vida com sua escravização ao pecado.
O êxodo cristão oferece a todos os homens a libertação do pecado, bem como a outorga do Reino da Luz, onde impera perfeita liberdade. Em Cristo, pois, os homens podem tornar-se filhos de Deus (Gl 4.4-6), transformados segundo a imagem do Filho (Rm 8.29), participantes da natureza divina (2Pe 1.4; Cl 2.10).


A CONTINUAÇÃO aqui
A páscoa não era apenas uma ordem a ser obedecida (Êx 12.14, 17, 24, 43), mas também um "memorial" a ser celebrado para manter viva em Israel a história do êxodo (12. 14; 13.8-10). Depois que Israel tivesse entrado em Canaã e conquistado a terra prometida, seria fácil para o povo acomodar-se e esquecer os grandes feitos de Deus em favor deles. A comemoração anual da Páscoa daria aos pais israelitas a oportunidade de ensinar a seus filhos sobre o significado de sua liberdade e sobre o que Deus havia feito por eles.
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A páscoa Bíblica

Êx 12.11 “Assim, pois, o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos  nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa  do Senhor.”

I. CONTEXTO HISTÓRICO.
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Lição 3: Entrando no Tabernáculo: o Pátio (Subsídio)

Subsídio bíblico para a Escola Dominical - classe dos Adultos. Subsídio para a Lição: 3 | Revista do 2° trimestre de 2019 | Fonte: E-book Subsídios EBD Vol. 16
Introdução.
O Pátio do Tabernáculo (chamado também de “Átrio” Êx 27.9 - NAA) era fechado por uma cerca feita de cortinas de “linho fino torcido” e presas por ganchos e pinos em pilares de madeira de acácia (Êx 27.9,18 - ACF). Em nosso estudo de hoje abordaremos sobre o Pátio.
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I – O PÁTIO (átrio) SAGRADO
O átrio era uma área sagrada, mas as áreas mais sagradas ainda eram o Lugar Santo e o Santo dos Santos, na segunda metade posterior do átrio.

1. Cerca feita de cortinas
Havia uma cerca exterior de linho, sustentada por vinte colunas no lado sul, vinte colunas no lado norte e dez colunas no lado oeste, e nas quais ficava pendurada. Essas colunas ficavam apoiadas sobre bases de bronze, e as colunas tinham ganchos onde as cortinas ficavam penduradas (Êx 27.10,11,17).

2. Tamanho da cerca
A extensão total da cerca era de aproximadamente 132 m por 2.20 m de altura. A porta do átrio (com entrada pelo leste) tinha cerca de 9 m de largura e era formada por cortinas fabricadas em tecido semelhante ao das coberturas do tabernáculo. Exceto quando especificado de outra forma.

3. O Simbolismo das cortinas usadas para a cerca do pátio (átrio)
Essas cortinas eram fabricadas em linho fino branco, simbolizando a perfeição da justiça de Deus. A cerca construída com essas altas cortinas formava uma barreira que impedia as pessoas de olhar para dentro do átrio, sugerindo o fracasso do ser humano em alcançar os padrões de justiça de Deus (Rm 3.23) e a incapacidade do pecador de ver e entender as coisas divinas (1 Co 2.14). As cortinas eram suspensas em 56 colunas de bronze por meio de vergas e ganchos de prata.
 
4. A porta do átrio e a cores das cortinas
Para entrar no átrio, o indivíduo deveria se dirigir à única porta (assim como Cristo é o único caminho para o Pai; Jo 14.6; At 4.12). Essa entrada, como já falamos, possuía cerca de 9m de largura, representando a suficiência de Cristo para toda a humanidade (Jo 6.37; Hb 7.25).
Ø    As cores das cortinas

As cortinas que formavam a entrada eram fabricadas em linho branco ornamentado de azul, púrpura e carmesim. Essas cores tipificam Jesus conforme representado nos quatro evangelhos:

Púrpura [1]
Mateus
O Rei (Mt 2.2)

Carmesim[2]

Marcos
O servo humilde que sofre pelos pecados (simbolizados pela cor vermelha em Is 1.18)
Branco
Lucas
O homem perfeito (Lc 3.22)
Azul
João
Aquele que desceu do céu (Jo 3.13)

Azul é a cor do céu e lembra nosso lar celestial e o Deus do céu. Púrpura é a cor da realeza e refere-se ao Rei, e o carmesim lembra o sangue e o sacrifício do Salvador.

Azul, púrpura e carmesim são cores encontradas juntas vinte e quatro vezes no Livro de Êxodo. Nas vestes sacerdotais, aparecem o ouro, o azul e a púrpura (Êx 28.6, 15; 39.2, 5, 8).

II – DEUS NO MEIO DE SEU POVO


1. Deus no meio de seu povo no Antigo Testamento
Era propósito de Deus morar no meio do seu povo (Êxodo 25.8); para tanto, Ele ordenou que fosse organizado um modo de ter cada tribo próxima ao Tabernáculo.

O desejo de Deus habitar no meio do seu povo foi realizado com a construção do Tabernáculo, que foi montado no centro do acampamento de frente para o Oriente, isto é, para o nascer do Sol.

A ORGANIZAÇÃO DO EXÉRCITO DE CADA TRIBO DE ISRAEL



01

De frente para a porta principal de acesso ao Tabernáculo
Três tribos de Israel foram organizadas para guardarem a Porta: Judá, Issacar e Zebulom, e essas três tribos tinham “cento e oitenta e seis mil e quatrocentos” homens (Nm 2.1-9).

02

Ao Sul, na outra lateral do Tabernáculo
Estabeleceram-se as tribos de Ruben, Simeão e Gade, com “cento e cinquenta e um mil e quatrocentos e cinquenta” homens (Nm 2.10-16).
03
Aos fundos, a oeste para o Ocidente, na retaguarda do Tabernáculo
Três tribos foram estabelecidas: Efraim, Manassés e Benjamim, com “cento e oito mil e cem” homens (Nm 2. 18-23).


04

Ao Norte, na lateral do Tabernáculo
As tribos de Dã, Aser e Naftali, com “cento e cinquenta e sete mil e seiscentos” homens (Nm 2. 25-31). O total de homens acima de 20 anos de idade era de “seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta” homens (v. 32).


2. Jesus no meio de Seu Povo
ü    “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20).
ü    “[...] eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém”! (Mt 28.20).

Ø    De que maneira Jesus está conosco?
Jesus estava fisicamente com os discípulos até ascender aos céus; a partir de então, está presente por intermédio do Espírito Santo (At 1.4). O Espirito foi enviado em cumprimento à promessa de Jesus, que disse que jamais deixaria órfãos os seus discípulos (Jo 14.26). Portanto. Jesus permanece espiritualmente conosco.[3]

Jesus ressurgiu, está vivo, e pessoalmente tem cuidado de cada filho seu. Ele está contigo na pessoa do Espírito Santo (Jo 14.16,26), e através da sua Palavra (Jo 14.23). Não importa a tua condição - fraco, pobre, humilde, sem importância, Ele cuida de ti e vê com solicitude cada detalhe das lutas e provações da vida e concede a graça suficiente (2 Co 12.9), bem como a sua presença para te dar vitória até o fim (Mt 28;20, At 18.10). [4]



Vídeo Aula 3
3. A sua presença nos garante segurança
ü    Em At 18.9-10, o Senhor Jesus confirmou a sua promessa na vida de Paulo, dizendo: “Não temas, mas fala e não te cales; porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.”
ü    Em At 27.24, o Senhor Jesus mais uma vez garantiu a sua presença e proteção a Paulo em meio à tempestade, dizendo: “Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.”

ü    Em Mc 16.20, a Bíblia afirma que: Os discípulos “pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram.” O Senhor confirma a sua constante presença com os seus discípulos por meio de sinais.[5]
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[1] O termo púrpura (ou roxo) atribui-se a um leque de tons entre o vermelho e o azul. Obtém-se misturando as cores primárias vermelho e azul.
[2]Carmesim é um tom de vermelho forte.
[3] Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal - CPAD
[4] Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD
[5] Bíblia do Pregador Pentecostal - SBB
 Fonte: E-book Subsídios EBD Vol. 16
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