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Charles Taze Russell – Síntese da história

Charles Taze Russell (1852 -1916)
Nascido em 1852, em Pittsburgo, EUA, filho de presbiterianos de linhagem escocês-irlandesa. Russell foi da Igreja Congregacional e por fim adventista. As crenças adventis­tas influenciaram grandemen­te o fundador das Testemunhas de Jeová. Ainda hoje negam a doutrina do inferno de fogo ar­dente e dão muita ênfase aos cálculos proféticos, coisas do adventismo. Russell fundou o movimento das Testemunhas de Jeová em 1872, época que ele apareceu com um evangelho estranho ao Novo Testamento, e com uma profecia propriamente sua. Veja Gálatas 1.8.


1. Russell se aliou a Nelson H. Barbour

Em 1876 Russell se aliou a Nelson H. Barbour, dissidente do movimento de William Miller, fundador do Adventismo do Sétimo Dia, e tornou-se editor assistente da revista O Arauto da Aurora.

Barbour havia profetizado que a segunda vinda de Cristo seria em 1874. A data veio e se foi e Jesus não voltou. Um assistente de Barbour, B. W. Keith, persuadiu a Barbour de que Jesus veio e que essa vinda foi invisível. Argumentava que o Emphatic Diaglott traduzia a palavra grega parousia, "vinda", por "presença", e que seria correto interpretar como "presença invisível". Essa ideia era difundida na sua revista e quando Russell descobriu o tal periódico procurou se associar com Barbour.

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2. O livro Três Mundos Ou Plano de Redenção
Juntos publicaram o livro Três Mundos Ou Plano de Redenção obra em que marcava o ano de 1914 como o fim dos tempos dos gentios, com a batalha do Armagedom. Diziam que Jeová estava dando 40 anos de chance para a raça humana se arrepender, e 40 anos a partir de 1874 seria 1914. Essa aliança com Barbour logo foi rompida por divergências doutrinárias e em 1879 Russell começou publicar Zions Watch Tower (Torre de Vigia de Sião), atualmente A Sentinela.

Nesse novo periódico Russell disseminava suas ideias sobre a segunda vinda de Cristo. Além desse periódico publicou entre 1886 e 1904 os 6 volumes da obra Millennial Dawn (Aurora do Milênio), que depois da virada do século passou a ser conhecida como Estudos das Escrituras. Em 1881 é formada a Sociedade Torre de Vigia e em 1884 ela adquiriu personalidade jurídica.

3. A autoproclamação de Russel
Russel proclamou-se a si mesmo como o "servo fiel e prudente", traduzido por "escravo fiel e discreto", na Tradução do Novo Mundo, em Mateus 24.45 e Lucas 12.42, onde se lê: "Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar sustento a seu tempo?".

Assim "descobriu" que Jesus estava falando dele, ou seja, de Russell. Arrogou para si a mesma autoridade dos profetas do Velho Testamento. Considerava seus escritos iguais em autoridade com a Bíblia. Hoje o Corpo Governante arroga para si essa mesma prerrogativa que Russell pensava possuir. Vai muito além, pois se considera acima da Bíblia.


4. O corpo governante das testemunhas de Jeová e sua falácia
O Corpo Governante afirma que o "escravo fiel e discreto" provê alimento para os cristãos. Sem a ajuda da revista A Sentinela, em outras palavras, sem o Corpo Governante ninguém jamais poderá conhecer ou entender a Bíblia e nem poderá obter a vida eterna, não importa o quanto leia a Bíblia. Essa interpretação dá ao Corpo Governante uma autoridade maior que o papa para os católicos romanos. Todas as Testemunhas de Jeová acreditam nisso e creem em tudo o que ele disser.

O catolicismo romano durante séculos arrogou para si o direito de exclusividade para interpretar as Escrituras, colocando essa interpretação com a mesma autoridade da Bíblia. A STV age da mesma maneira. O que as Testemunhas de Jeová criticam, elas mesmas fazem. A Bíblia interpreta a si mesma, o Espírito Santo é o seu maior intérprete. As igrejas estão cheias de pessoas que se converteram apenas com a leitura da Palavra de Deus. Quem ler a Bíblia com humildade, sinceridade e reverência encontra a salvação em Jesus. Veja Salmos 19.7; 119.130.

Convém lembrar que o texto sagrado acima citado, de Mateus 24.45 e Lucas 12.42, é uma parábola e não uma profecia. Isso por si só destrói completamente as pretensões do Corpo Governante e de todos os presidentes que dirigiram a entidade. O Senhor Jesus perguntou: "Quem é, pois o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a casa, para dar o sustento a seu tempo?". Russell achou que era ele e respondeu: "Sou eu!".

Agora o Corpo Governante acha que o texto sagrado está falando do próprio Corpo Governante. Isso serve para mostrar a arrogância desses homens. A história da organização, repleta de falsas profecias, somando-se a isso as constantes mudanças doutrinárias e sua heterodoxia, provam que essa gente não pode estar em sintonia com o Espírito Santo, que é o Espírito da verdade. Veja João 14.17, 26.

SOARES, Esequias. Manual de Apologética Cristã: Defendendo os Fundamentos da Autêntica Fé Bíblica. 2ª edição de 2003. CPAD. Divulgação: Subsídios EBD

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